É de admirar a decisão, coragem e magnitude (percentual) do Aumento de capital de Paulo Fernandes!
Por toda a Europa, face a paletes de cash emitidos a todo o minuto pelo BCE (o dinheiro está a valer quase zero), face a serviços da dívida corporativa BB de 3,3%, a tentação normal ( e que eu faria),
seria comprar a MediaCapital com um adicional de dívida de 260 milhões de euros, que teriam um custo anual de apenas 9,5 milhões de euros (nada face a um EBitda MediaCapital de 40 milhões - a Cofina paga a MediaCapital rapidamente apenas com "o pelo do cão" e com a "racionalização" dos recursos humanos e financeiros pós fusão.
O
mercado não tem a menor preocupação com aumentos do passivo quando se trata de investimento produtivo (do Bom).
A contrario, todos sabemos como reage o mercado a aumentos de capital, e todos percepcionamos como se agrava a questão quando o mesmo AC assume uma diluição de 3X o actual capital.
O que é que esta decisão permite? 1 - Um gearing baixíssimo, 2 - Passivo acumulado Cof+MC (215M) não chegará ao dobro da capitalização bolsista pós-AC (85M+50M=135M), 3 - Teria em 2020 um Ebitda de 55M para um serviço de dívida de 8,5M (fora amortizações).
Que lucros em perspectiva!!!!
nota - se a ação cair mais 20% face ao contundente AC (85M para 50M CB actual mas em queda), que poderá nessa altura triplicar a capitalização bolsista, depois deverá valer a pena entrar na Cofina/Media Capital, porque estariamos a falar num pós-AC, já em
2020, de um forward PE de 4,5/5.
- Cofina na base do canal SF 0,417 será o barómetro pré-AC.gif (28.14 KiB) Visualizado 7811 vezes