CALDEIRÃO DE BOLSA

A casa de investimento JB Capital Markets iniciou a cobertura das ações da Cofina com um intervalo de preço-alvo entre 0,50 e 0,67 euros por ação. O cenário mais otimista confere um potencial de subida de 43,46%.

NirSup Escreveu:Por que razão a Cofina não me atrai

Tradicionalmente, habituámo-nos a ver os Meios de Comunicação Social nas mãos de uns poucos. Isto é, poucos emissores de informação e conteúdos e muitos recetores. É óbvio que, nesta situação, quem emite tem poder e tem oportunidade de ganhar dinheiro.
Mas este paradigma está a mudar. E está a mudar muito rapidamente. Há cada vez mais emissores de informação e de conteúdos, sendo que os recetores terão de fazer as suas escolhas perante esta parafernália de informação e conteúdos.
Os detentores dos Meios de Comunicação Social, tradicionais, irão perder grande parte do seu estatuto/poder anterior. Com reflexos na rentabilidade do negócio.
Ó Paulo Fernandes, não precisas de me agradecer.
Vendo e bem muitos dos pareceres que dou. Mas este é de borla.
By Nirvana

É a tua opinião, vale o que vale.Já agora o Mário Ferreira parece não pensar como tú e pelos vistos vai lá metar uns milhões largos, é isto o mundo dos negócios.
O azar dele será não ser utilizador do Caldeirão e assim evitava meter-se em maus lençois

Por que razão a Cofina não me atrai

Tradicionalmente, habituámo-nos a ver os Meios de Comunicação Social nas mãos de uns poucos. Isto é, poucos emissores de informação e conteúdos e muitos recetores. É óbvio que, nesta situação, quem emite tem poder e tem oportunidade de ganhar dinheiro.
Mas este paradigma está a mudar. E está a mudar muito rapidamente. Há cada vez mais emissores de informação e de conteúdos, sendo que os recetores terão de fazer as suas escolhas perante esta parafernália de informação e conteúdos.
Os detentores dos Meios de Comunicação Social, tradicionais, irão perder grande parte do seu estatuto/poder anterior. Com reflexos na rentabilidade do negócio.
Ó Paulo Fernandes, não precisas de me agradecer.
Vendo e bem muitos dos pareceres que dou. Mas este é de borla.
By Nirvana

Boas.
espaço para ir até aos 0.52/0.56.

abraços

A ganhar força compradora novamente, repetir o período da manhã e terminar em máximos era o ideal

sumi, Não se trata de gostar, trata-se de tentar perceber, repara no gráfico e perceberás melhor para onde vai. Em relação à concorrência, há duas coisas que não me preocupam: cotação e resultados do último trimestre de 2019. E o 1.º de 2020 ainda menos.

Àlvaro Escreveu:Manel, faz sentido, há que animar a malta antes do aumento de capital.

Ó Alvaro mas quem achas tú que está interessado em animar a malta? Os administradores da Cofina? São eles que andam a comprar? Tú bem sabes que não, eles não podem comprar antes de ser público as condições do AC.
Tú não podes ver a Cofina subir e a Impresa queda e muda

Manel, faz sentido, há que animar a malta antes do aumento de capital.

Muito interessante a recuperação da Cofina. Só reforça o que disse atrás.

Pelo que foi dito, nem todos os do grupo dos três (os principais accionistas) vão ao aumento de capital. Sendo assim, é natural que esses só tenham aceitado o negócio a um valor bem superior à cotação actual.
Recordo que Pedro Borges de Oliveira reforçou até aos 10% há pouco mais de uma ano a um valor por acção de 0.66, mais ou menos. Estará na disposição de ´perder dinheiro? Não acredito!
Até ao fim do mês devemos ter a resposta...

vieirah, explica por favor porque dizes isso .

Abraço,
Ulisses

Só sei que em termos gráficos, no mensal e no semanal está a ficar bem interessante e para muito tempo.

Àlvaro Escreveu:trend, não faço essa avaliação. Para haver de facto interesse teríamos de assistir a uma real compensação dos 50 milhões. Repara que a Cofina comunica ao mercado que poupa uma Impresa e meia e a cotação sobe 3 cêntimos. Seria lógico que recuperasse mais. E acredito que se o aumento de capital não estivesse em cima da mesa subiria muito mais.

Como dizes, a poupança foi surreal e dava para levar a Impresa no cesto (se não existissem aí óbvias questões de concorrência).

Quando se anunciam AC diferidos, o que normalmente é uma asneira (veja-se o que se passou com a Ren há cerca de 2 anos), a cotação resvala bastante com a incerteza do preço etc, mas aqui não havia outra hipótese dada a natureza da operação...). Esta resvalou cerca de 50% dos 60 aos 32 cêntimos, convém não esquecer.

E a zona dos 35/40 cêntimos começou a ser apercebida como interessante para acumular porque foi defendida e, em última análise, com o destaque dos direitos, acreditou-se que as novas Acções não seriam emitidas talvez abaixo de 20... se agora regressar aos 50 antes do anúncio, com o ajustamento pode regressar à tal zona que foi defendida dos 35/40. Mas tudo suposições... não dou 1 cêntimo por este meu próprio raciocínio.

Só mesmo que aos outros acionistas core ninguém passa a perna e farão o reforço que quiserem, sem diluição que não queiram sofrer ou estejam preparados para aceitar. Até a redução de 50m lhes dá essa margem para recusar novos parceiros que não queiram.

trend, não faço essa avaliação. Para haver de facto interesse teríamos de assistir a uma real compensação dos 50 milhões. Repara que a Cofina comunica ao mercado que poupa uma Impresa e meia e a cotação sobe 3 cêntimos. Seria lógico que recuperasse mais. E acredito que se o aumento de capital não estivesse em cima da mesa subiria muito mais.

maturidade Escreveu:Boas.
pode ser impressão minha mas dá-me impressor que à interesse em puxar a ação para valores em torno dos 0.50€, para depois anunciar o aumento de capital.
Pode muito vêm ser para que a ação não venha para valores muito baixos.
isto sou eu a pensar com os meus botões.

abraços

O volume para já não é extraordinário, mas acho que os teus botões fazem sentido. Especialmente pensando na posição dos outros acionistas “core” que não acorrerão ao AC, segundo as notícias em paridade, mas que têm uma relação tão intrincada com o Paulo Fernandes até noutros negócios, que não sairão prejudicados disto... até porque teriam de votar uma eventual perda da preferência...

Boas.
pode ser impressão minha mas dá-me impressor que à interesse em puxar a ação para valores em torno dos 0.50€, para depois anunciar o aumento de capital.
Pode muito vêm ser para que a ação não venha para valores muito baixos.
isto sou eu a pensar com os meus botões.

abraços

media, não percebo a incoerência, a empresa cortou 50 milhões nos custos de aquisição e consideras que subiu. Que raio de contas são essas?
Se há pessoas interessadas em subscrever acções no aumento de capital isso é um facto que é independente da minha opinião. Quando é um facto, posso não estar de acordo, mas é um facto sem mais.

Ok, mas esse ajuste para o valor teórico ou próximo dá-se quando e em sintonia com o destaque dos direitos (basicamente ocorre entre um fecho de uma sessão e a abertura da seguinte. Esse ajuste, que é inevitável, acontece sempre mas neste contexto muito preciso sem representar nada de significativo em termos do valor da acção para quem as detém, é um ajuste técnico e era isto o que eu pretendia que ficasse claro para quem eventualmente acompanha o AC (este ou outro). Não deve ser descrito como uma descida do valor da acção (em termos reais, ninguém perde nada).


Naturalmente, fora isto, as acções podem subir ou descer ao longo do tempo mas isso já terá que ver com as expectativas do mercado, a procura do AC e por aí fora...

MarcoAntonio Escreveu:

mediafc Escreveu:(...) porque ambos sabemos que se a 29 de Janeiro for anunciado que o preço do AC será, por exemplo, de 0,25€ a cotação tenderá inevitavelmente para esse valor (...)

mediafc, em condições normais* a cotação não vai "inevitavelmente" para esse valor hipotético; o valor para que a cotação tenderá a ir só pode ser calculado próximo do acontecimento e detendo todos os detalhes da operação e acontece essencialmente (outras variações do mercado à parte) no ajuste que ocorre no momento em que se dá o destaque dos direitos. Assumindo, claro está, que é um aumento de capital com atribuição de direitos.

Se as novas acções forem vendidas a 0.25, a cotação expectavelmente não converge para 0.25 (mas para outro valor). Nem isso acontece de forma natural à medida que nos vamos aproximando da data, como se poderá inferir do teu texto, mas numa data específica não representando uma desvalorização real do valor da acção.



(* digo sempre isto porque os detalhes do AC não existem, muito menos um prospecto aprovado pela CMVM que detalhe a operação)

Olá MarcoAntonio,

Obrigado pela resposta, e realmente do meu texto pode-se interpretar dessa forma. Mas o meu ponto é que o facto de nos últimos dias a acção ter subido não pode ser atribuído a pessoas que querem ir ao AC, parece-me um risco demasiado grande para quem está fora da acção entrar agora sem sabermos os detalhes do AC.

Quanto aos detalhes do AC, eu estou familiarizado com o TERP e o meu exemplo foi demasiado simplista.
Imaginemos então que o AC se faz por 0.259€ para os tais 85M€, segundo as minhas contas à cotação atual isto quer dizer um TERP (theoretical ex-rights price) de 0.30€ por acção, e o valor por direito nos 0.1227€. Mas se o AC se fizer por esse valor acho que será inevitável uma descida da acção para perto do TERP.

Obrigado.

mediafc Escreveu:(...) porque ambos sabemos que se a 29 de Janeiro for anunciado que o preço do AC será, por exemplo, de 0,25€ a cotação tenderá inevitavelmente para esse valor (...)

mediafc, em condições normais* a cotação não vai "inevitavelmente" para esse valor hipotético; o valor para que a cotação tenderá a ir só pode ser calculado próximo do acontecimento e detendo todos os detalhes da operação e acontece essencialmente (outras variações do mercado à parte) no ajuste que ocorre no momento em que se dá o destaque dos direitos. Assumindo, claro está, que é um aumento de capital com atribuição de direitos.

Se as novas acções forem vendidas a 0.25, a cotação expectavelmente não converge para 0.25 (mas para outro valor). Nem isso acontece de forma natural à medida que nos vamos aproximando da data, como se poderá inferir do teu texto, mas numa data específica não representando uma desvalorização real do valor da acção.



(* digo sempre isto porque os detalhes do AC não existem, muito menos um prospecto aprovado pela CMVM que detalhe a operação)

Àlvaro Escreveu:Manuel, o interesse nesta fase do campeonato deverá ser de quem está interessado em ir ao aumento de capital. Repara que a Cofina cortou mais que uma Impresa nos gastos da compra da Tvi e a cotação quase não mexeu.

Caro Álvaro,

Tanta incoerência. Primeiro, há uns tempos atrás dizias que não percebes como é que a cotação tinha descido tão pouco apesar do "brutal" aumento de capital. Agora dizes que ela sobe, ainda por cima com volume, porque há quem queira ir ao aumento de capital. Em que ficamos?
Geralmente o que acontece quando há aumentos de capital é a cotação descer (o que acabou por acontecer num primeiro momento).
Agora que estamos mais perto de finalmente sabermos os detalhes do AC não faz muito sentido entrar na acção, porque ambos sabemos que se a 29 de Janeiro for anunciado que o preço do AC será, por exemplo, de 0,25€ a cotação tenderá inevitavelmente para esse valor, por isso porquê entrar agora?
É no mínimo curioso, e a justificação não pode ser: porque alguém está interessado em ir ao AC...

Boas.
deve estar para breve o anuncio dos termos do aumento de capital.
Pelos movimentos na cotação alguém já se está a antecipar ao que ai vêm.

Abraços

Manuel, o interesse nesta fase do campeonato deverá ser de quem está interessado em ir ao aumento de capital. Repara que a Cofina cortou mais que uma Impresa nos gastos da compra da Tvi e a cotação quase não mexeu.

E impressão minha ou a Cofina começa a mostra algum interesse comprador?

No espaço de cerca de 1 ano a desvalorização já foi brutal.
Não haverá grandes dúvidas que a prisa tem que estar mesmo à rasca para ter que aceitar estes valores e o desconto adicional de 50 milhões.
Também não haverá grandes duvidas de que a entrada (da TVI) para o grupo cofina vai pressionar a impresa e à mínima inversao do quadro actual (em que a impresa lidera as audiências), teremos o caminho traçado para a nova cofina.
Estamos a 3 semanas das assembleias gerais mas o negócio é já inevitável e a entrada no psi virá logo depois.
Também tem sido curioso que as subidas se facam com negociação de centenas de milhares de acções e as descidas com dezenas. Quem estará a acumular (já sabemos que não são os administradores que pelos vistos, até dia 29, não podem).

De reforço em reforço se faz com que mais de 80% do capital esteja em mãos firmes (conhecidas), mas é provável que haja ainda uma percentagem considerável (dos 20% não conhecidos) que estejam em mãos de quem está firme mas ainda não tem posição qualificada - 2.000.000 de acções para ter 2%.

Aguardemos os próximos ataques...