Manuel_13 Escreveu:ZéManuel Escreveu:Talha,
Pá não compres mais, apesar da tua experiência não sabes de certeza o que poderá acontecer, comprar em queda é má tática, sempre ouvi dizer que em queda nunca comprar.
Ouviste dizer a quem? Essa nunca é uma estratégia de investimento.
A decisão de comprar ou vender tem a ver com o valor intrínseco da empresa e aquilo que penso que poderá valer no futuro. Para mim, claro, que apenas me guio por critérios de análise fundamental.
Estão ambos certos mas não estão a discernir o porquê. O horizonte temporal é a peça chave para saber o porquê.
A um investidor que se guia pela análise fundamental e que acha que o título tem, considerando a situação fundamental da empresa, condições para subir posiciona-se e aguarda pacientemente 1, 2 ou 3 anos. Se estiver certo, lá virá 40, 70 ou 100% de retorno.
Compra quando acha o preço atractivo, independentemente de ter descido nas últimas sessões 10% ou subido 20% e vende quando acha que a cotação está equilibrada quanto aos fundamentais. Mas pode estar a perder 40 ou 50% e isso não é motivo de preocupação maior já que os fundamentais trarão o título para o preço justo, aquele que considera para venda, demore o tempo que demorar.
A um investidor que se guia pela análise técnica importa muito mais os movimentos das ultimas sessões, a tendência, os suportes e as resistências mas, em qualquer caso, são os movimentos da ultima semana, ultimo mês, quanto muito nos ultimos poucos meses que importam, isto é são os movimentos de curto prazo.
Claro que ambiciona ganhar no trade 5 ou 10% ou, se estiver a correr mal, cortar e não ir para baixo desses 5%. Mas tudo isto num horizonte temporal curto ( dias, semanas ou poucos meses ).
Para quem se rege pela AT é impensável manter um título em carteira por 3 anos, a não ser que esteja a deixar correr os ganhos ( e há vários casos que são exemplo disso ).
Em AT é um erro crasso ( e normalmente muito custoso ) procurar adivinhar fundos ou, como se diz na gíria, apanhar facas a cair. Por isso, há que comprar títulos com força, com volume e que já estão a subir mesmo que sejam lixo.
Portanto, a peça chave é o horizonte temporal do investimento.
Cumprimentos,