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Caldeirão da Bolsa

Mota Engil - Tópico Geral

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Nyk » 8/12/2008 18:34

Mota Engil representa Angola pela segunda vez no concurso Global Management Challenge
A Mota Engil venceu pela segunda vez consecutiva em Angola um concurso de simulação de gestão de empresas, o que lhe permitirá participar numa competição internacional que terá lugar em Abril de 2009, em Portugal

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A simulação, realizada em 30 países, consiste na gestão de uma empresa em que os participantes têm a missão de gerir essa empresa, tomando todo o tipo de decisões, nomeadamente a produção de um ou mais produtos e comercializá-los em vários mercados.

O vencedor da simulação é o que obtém a melhor cotação numa bolsa de valores virtual, permitindo-lhe participar na competição internacional denominada "Global Management Challenge".

Em declarações à Agência Lusa, Rui Silva, coordenador da equipa vencedora, disse que a competição teve lugar na quinta-feira e contou com a participação de oito equipas, tendo a Mota Engil sagrado-se vencedora.

"Estavam inscritas 64 equipas e foram apuradas apenas oito, que disputaram a final na quinta-feira", disse Rui Silva à Lusa, que também é director de produção da Mota Engil.

Quatro das equipas participantes eram compostas por funcionários da Mota Engil, patrocinadora das oito equipas, sendo as restantes de estudantes universitários.

O concurso "Global Management Challenge", cuja última edição ocorreu em Bucareste, Roménia, em 2007, onde Angola esteve também representada pela Mota Engil, está aberto a qualquer pessoa ou empresa, com competência de gestão.

O "Global Management Challenge", que começou em Portugal, em 1980, é a maior competição internacional de estratégia e gestão e visa testar habilidades e conhecimentos em diferentes cenários através da simulação do mundo empresarial.
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por Nyk » 5/12/2008 19:37

Família Mota detém mais de 35% do capital da Mota-Engil
A Mota Gestão e Participações, da família Mota, reforçou a participação no capital social da Mota-Engil, tendo adquirido mais de 180 mil acções por cerca de 411,5 mil euros.

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Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt


A Mota Gestão e Participações, da família Mota, reforçou a participação no capital social da Mota-Engil, tendo adquirido mais de 180 mil acções por cerca de 411,5 mil euros.

A informação foi divulgada através de um comunicado emitido para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), que revela que nos dias 2 e 4 de Dezembro a Mota Gestão e Participações adquiriu um total de 184.235 acções por um total de 411.504,05 euros.

“Após estas transacções, a Mota Gestão e Participações passou a ser titular de 73.271.424 acções representativas do capital social da Mota-Engil, correspondentes a 35,81% do capital social”, de acordo com a mesma fonte.
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por luiz22 » 5/12/2008 8:51

Publicado 05 Dezembro 2008 00:01
Mota-Engil admite encerrar subsidiária na Hungria

O presidente executivo da Mota-Engil, Jorge Coelho, admitiu ao Negócios a possibilidade de encerrar a subsidiária do grupo na Hungria, a Mota-Engil Magyarorszag. A decisão está dependente da auditoria externa contratada pelo grupo, e poderá efectivar-se se se concluir pela existência de uma maior gravidade das irregularidades até agora detectadas, envolvendo, por exemplo, mais pessoas.

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Maria João Babo
mbabo@mediafin.pt


O presidente executivo da Mota-Engil, Jorge Coelho, admitiu ao Negócios a possibilidade de encerrar a subsidiária do grupo na Hungria, a Mota-Engil Magyarorszag. A decisão está dependente da auditoria externa contratada pelo grupo, e poderá efectivar-se se se concluir pela existência de uma maior gravidade das irregularidades até agora detectadas, envolvendo, por exemplo, mais pessoas.

O grupo avançou quarta-feira à noite, em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), que uma análise interna à situação patrimonial daquela sociedade por parte do gabinete de auditoria e risco do grupo "permitiu já concluir pela existência de irregularidades nas demonstrações financeiras". O impacto negativo estimado na situação patrimonial da subsidiária da Mota-Engil Engenharia e Construção é de 15 milhões de euros.



http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=245564
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por luiz22 » 4/12/2008 8:58

Impacto negativo de 15 milhões de euros 2008-12-04 06:00

Mota-Engil detecta irregularidade nas contas da subsidiária na Hungria
A Mota-Engil, liderada por Jorge Coelho, anunciou ontem que encontrou irregularidades na gestão das contas da sua subsidiária na Hungria. Uma situação que terá lesado a empresa em 15 milhões de euros.

Mafalda Aguilar

As irregularidades foram descobertas no âmbito de uma análise à situação patrimonial da Mota-Engil Magyarorszag, depois de um dos administradores da empresa ter apresentado a demissão do cargo de director da Sucursal da Hungria, em reacção à circular interna que dava conta do alargamento àquele país do projecto de homogeneização dos processos e sistemas de informação do Grupo, que estava previsto para a segunda metade de Novembro, explica a Mota-Engil em comunicado enviado ontem à noite à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

"Essa análise, embora sem o carácter de uma auditoria completa, permitiu já concluir pela existência de irregularidades nas demonstrações financeiras da referida sociedade relativas ao exercício corrente e exercícios anteriores, originadas por gestão danosa e fraudulenta do quadro demissionário, e fortes indícios de omissão do dever de diligência dos demais administradores da sociedade", pode ler-se no mesmo documento.

As irregularidades na gestão da subsidiária na Hungria terão prejudicado a empresa em 15 milhões de euros, estima a Mota-Engil, sublinhando que os dados recolhidos têm "carácter preliminar."

Face às irregularidades encontradas, a construtora decidiu exonerar toda a administração da Mota-Engil Magyarorszag, bem como levar a cabo a instauração de um processo-crime contra o administrador demissionário e ordenar a realização de uma auditoria externa com vista ao apuramento rigoroso e definitivo dos prejuízos patrimoniais da referida actuação, acrescenta.




http://diarioeconomico.com/edicion/diar ... 89475.html
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por luiz22 » 3/12/2008 6:40

Concessões 2008-12-03 00:05

Brisa, Mota e Soares da Costa qualificadas para auto-estrada na Bósnia.
Concessão exige investimento de 2,5 a 3 mil milhões de euros e vai ligar a capital Sarajevo ao norte e sul do país, num total de 170 quilómetros.

Nuno Miguel Silva, em Sarajevo

A Bósnia-Herzegovina é um novo mercado potencial para a internacionalização das empresas portuguesas. Ontem, no âmbito da visita oficial que Ana Paula Vitorino, secretária de Estado dos Transportes, realizava a este país dos Balcãs, o ministro bósnio dos Transportes, Nail Seckanovic, anunciou um programa de infraestruturas que o país está a lançar e para o qual pretende a participação de empresas portuguesas.

O primeiro exemplo concreto deste estreitar da cooperação empresarial é o concurso para a concepção, construção e exploração da auto-estrada entre Sarajevo, capital da Bósnia, e Zenica, a Norte, e Mostar, a Sul, com cerca de 170 quilómetros de extensão.
Entre os 10 a 12 grupos ou empresas pré-seleccionados pelo governo bósnio estão os consórcios formados pela Mota-Engil e Soares da Costa, e pela Brisa associada a uma outra empresa europeia não especificada. O prazo desta concessão ainda não está definido.

As autoridades federais da República da Bósnia-Herzegovina estão agora a ultimar a preparação dos documentos que irão permitir entrar na fase de entrega de propostas finais para este concurso, que deverá estar em andamento já em 2009. Trata-se de um projecto de cujo investimento deverá oscilar entre 2,5 e três mil milhões de euros, um custo elevado que se deve às dificuldades do terreno, já que 70% do percurso a construir deverá consistir em túneis e viadutos. Esta auto-estrada será parcialmente financiada por diversas instituições bancárias e financeiras europeias.

Além da grande necessidade de auto-estradas – a rede da Bósnia conta com apenas 30 quilómetros –, este país balcânico, que ainda está a recuperar da violenta guerra que o assolou em parte significativa da década de 90, sofre de uma enorme carência ao nível das infraestruturas, sendo aqui que existem mais hipóteses para as empresas portuguesas poderem participar e ganharem quota neste mercado.

Por isso, o governo bósnio vai lançar um ambicioso programa de investimentos, desde infraestruturas de transportes até à energia (parques eólicos, centrais térmicas e barragens), onde a Bósnia tem grande potencial de crescimento porque parte praticamente do zero.

O convite para a participação das empresas portuguesas partiu dos responsáveis bósnios e Ana Paula Vitorino, que concluiu ontem uma visita oficial à Bósnia, irá agora transmitir o programa às diversas empresas e sectores de actividade que em Portugal demonstrem interesse em explorar estas oportunidades.
____

O jornalista viajou a convite da Secretaria de Estado dos Transportes



http://diarioeconomico.com/edicion/diar ... 89092.html
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por luiz22 » 28/11/2008 19:09

Bolsa 2008-11-28 16:05

Mota-Engil chega a subir mais de 4% com 'research' do Santander.

As acções da Mota-Engil subiram 4,4% para o máximo de uma semana nos 2,37 euros, suportadas num 'research' do Santander e a recuperarem das quedas acentuadas da última semana, disseram operadores.

Rita Paz

Negociaram-se 295 656 acções da Mota-Engil a subirem 4,36% para os 2,36 euros, contra uma queda de 1,3% do sector a nível europeu. Apesar da subida de hoje, a Mota-Engil incorpora uma queda de 10,45% nos últimos cinco dias.

"A Mota está a reagir positivamente à nota de research do Santander e também ao facto do mercado considerar que o BPP terá apoios de liquidez que acabarão por salvar o banco", referiu um operador, citado pela Reuters, acrescentando que o título foi pressionado nos últimos dias pelo facto do Banco Privado Português, que se receava puder entrar em colapso, ter cinco por cento da Mota-Engil.

O Santander publicou hoje um 'research' a reiterar a recomendação de 'Compra' para a Mota-Engil e o preço-alvo de 4,6 euros, afirmando que a acção esteve a "reagir em excesso às notícias negativas recentes".



http://diarioeconomico.com/edicion/diar ... 88221.html
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por tiagopt2 » 25/11/2008 23:55

rate Escreveu:as quedas continuam e já testou mínimos hoje de 2,12
tiagopt entramos em queda livre até ao suporte 1,50 ?
cc


Rate, para já continuo a apontar para a projecção do triângulo. Abaixo dele, existe um suporte já muito antigo mas como estamos em mínimos pode servir como referência. Mas famosa, não está...
Fica a actualização gráfica
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por rate » 25/11/2008 23:31

as quedas continuam e já testou mínimos hoje de 2,12
tiagopt entramos em queda livre até ao suporte 1,50 ?
cc
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por Nyk » 25/11/2008 20:38

MGP reforça para 35,69% na Mota-Engil
A Mota Gestão e Participações (MGP) adquiriu 38.259 acções da Mota-Engil, passando a deter 35,69% do seu capital social, anunciou em comunicado à CMVM a empresa liderada por Jorge Coelho.

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Carla Pedro
cpedro@mediafin.pt


A Mota Gestão e Participações (MGP) adquiriu 38.259 acções da Mota-Engil, passando a deter 35,69% do seu capital social, anunciou em comunicado à CMVM a empresa liderada por Jorge Coelho.

A Mota Engil fez esta comunicação porque a Mota Gestão e Participações é uma sociedade considerada estreitamente relacionada com os administradores da Mota-Engil SGPS António Queirós Vasconcelos da Mota, Maria Manuela Queirós Vasconcelos Mota dos Santos, Maria Teresa Queirós Vasconcelos Mota Neves da Costa e Maria Paula Queirós Vasconcelos Mota de Meireles, pelo facto de estes também exercerem funções de administração naquela sociedade.

Após estas transacções, a MGP passou a ser titular de 73.034.730 acções representativas do capital social da Mota-Engil, correspondentes a 35,69% do capital social.

A Mota-Engil fechou a sessão de hoje em baixa de 3,07%, para 2,18 euros.
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por excentrico » 24/11/2008 18:19

Depois de um longo período 100% líquido estou agora comprador.
Hoje, por acreditar no potencial de crescimento deste título, principalmente pela sua presença em Angola e respectivo volume de encomendas em carteira, acabei por entrar a 2,30

Fiquem bem,
excentrico
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por tiagopt2 » 18/11/2008 0:46

Navete Escreveu:Tiago, porque é que já não se pode shortar?

Pelo menos em CFD's, o shortselling foi desactivado. Não sei se ainda há algum put disponível, mas tenho algumas dúvidas. Neste momento, só dá para shortar em CFD's Galp, PTC, EDP e JMT...
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por Navete » 18/11/2008 0:00

Tiago, porque é que já não se pode shortar?
Como diz o cego, a ver vamos...
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por tiagopt2 » 17/11/2008 21:11

Finalmente quebrou o triângulo, e como era mais previsivel foi em baixa. Fica o gráfico actualizado
Infelizmente já não é possível shortar :evil:
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por Nyk » 17/11/2008 20:20

MGP reforça posição na Mota-Engil para 35,67%


A Mota Gestão e Participações (MGP) reforçou a sua participação no capital da Mota-Engil para 35,67%, anunciou esta segunda-feira a construtora.
A MGP adquiriu, a 12 de Novembro, 8.860 acções da construtora, a um preço unitário de 2,63 euros.

«Após esta transacção, a MGP passou a ser titular de 72 996 471 acções representativas do capital social da Mota-Engil, correspondentes a 35,67% do capital social», indica o comunicado.
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por luiz22 » 16/11/2008 18:53

Construtora está presente no mercado angolano há mais de 60 anos
2008-11-16 14:55

Mota-Engil aposta na formação de quadros para crescer em Angola.
A Mota-Engil, liderada por Jorge Coelho, quer crescer em Angola, e para isso está a postar fortemente na formação profissional de quadros angolanos para integrar as empresas da construtora portuguesa naquele país.

Diário Económico Online com Lusa

Jorge Coelho afirmou, em declarações à Lusa, em Luanda, que que a Mota-Engil "já tem tudo preparado" para a criação de um Centro de Formação Profissional que, na sua primeira fase, vai arrancar com três cursos, envolvendo uma centena de pessoas.

Paralelamente a este centro de formação, cujo inicio de actividade Jorge Coelho não adiantou, a Mota-Engil vai dar início já em Fevereiro de 2009 a um curso para "quadros de alto nível", portugueses e angolanos, em parceria com a Universidade Católica de Portugal, tendo como professores Roberto Carneiro e António Borges.

Jorge Coelho adiantou ainda que o objectivo da aposta na formação de quadros angolanos pressupõe a substituição gradual dos mais de 600 expatriados portugueses que o grupo tem em Angola num universo de 5000 trabalhadores.

"Esta realidade permite verificar que estamos a apostar muito forte neste mercado. O país está a dar um salto muito forte no seu desenvolvimento, na qualificação dos seus recursos humanos, e uma empresa como a Mota-Engil tem que acompanhar os desafios que o país nos coloca", apontou.

O CEO da Mota-Engil sublinhou ainda que o mercado angolano "tem um peso muito importante para o grupo", cuja presença em Angola já tem mais de 60 anos na área da engenharia e construção civil, embora se tenha escusado a revelar qual o volume de negócios em Angola.

Há pouco tempo este grupo português iniciou actividade noutra área, a do Ambiente e Serviços, em parceria com o Banco Privado Atlântico (capitais angolanos), com a criação da empresa Vista, que já iniciou a sua actividade de recolha e tratamento de resíduos.

"Isto significa que estamos a cumprir o objectivo de replicar todas as áreas de negócio do mercado português em todos os mercados em que estamos presentes, como é o caso de Angola, que é de grande importância para nós a todos os níveis", afirmou. Angola, Malawi, Moçambique, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe são os países onde o grupo está presente. "Mas pretendemos ter presença noutros países africanos", garantiu.

"O nosso objectivo, nos mercados em que nos encontramos, é sermos lideres. Ainda não o somos em Angola, mas estamos a trabalhar, a encontrar novas formas de organização: formar quadros, integrar quadros angolanos na nossa empresa - é esse o nosso desafio", disse.

No entanto, Jorge Coelho defendeu ser importante "ter em atenção a crise internacional. "Temos que ter em atenção os efeitos que essa crise está a ter nos preços do petróleo nos mercados internacionais, o que pode ter alguns efeitos na economia angolana", alertou. "Uma gestão responsável tem de ser sustentável e isso reflecte-se no esforço cada vez maior de diversificação, implicando novas parcerias noutras áreas, como a energia ou o desenvolvimento industrial", referiu.

Jorge Coelho acrescentou que os sinais políticos que existem no país "apontam no sentido de colaboração com empresas angolanas" para que surjam empresas nacionais fortes.




http://diarioeconomico.com/edicion/diar ... 84613.html
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por Nyk » 13/11/2008 8:53

Mota bate recorde de encomendas com 2,2 mil milhões
Obras angariadas permitem a António Mota enfrentar os próximos tempos com tranquilidade.

Nuno Miguel Silva

Há grupos empresariais para quem a crise financeira internacional parece não ser um problema. É o caso da Mota-Engil, que ao apresentar ontem os resultados dos primeiros nove meses do ano se pode gabar de ter atingido no fim de Setembro um valor recorde da carteira de encomendas, com 2.200 milhões de euros. É o valor mais alto obtido pelo grupo liderado por António Mota desde 2002, em que chegou aos 2.100 milhões de euros, e muito acima do mínimo dos últimos seis anos, verificado ao longo de quatro trimestres consecutivos, no patamar dos 1.500 milhões de euros.
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por Nyk » 12/11/2008 12:00

Resultados da Mota-Engil superam previsões dos analistas
Os resultados dos primeiros nove meses do ano apresentados esta manhã pela Mota-Engil ficaram acima das previsões dos analistas do BPI, do Caixa BI e do Millennium Investment Banking (IB), que frisam o forte crescimento da unidade de construção. O BPI considera que estes números deverão ter um impacto "positivo" no título.

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Raquel Godinho
rgodinho@mediafin.pt


Os resultados dos primeiros nove meses do ano apresentados esta manhã pela Mota-Engil ficaram acima das previsões dos analistas do BPI, do Caixa BI e do Millennium Investment Banking (IB), que frisam o forte crescimento da unidade de construção. O BPI considera que estes números deverão ter um impacto “positivo” no título.

A empresa liderada por Jorge Coelho anunciou hoje, antes da abertura do mercado, que os seus lucros, entre Janeiro e Setembro, caíram 84,5% para os 14,2 milhões de euros. A companhia sublinhou que, excluindo os efeitos relativos às perdas por imparidade nas acções detidas pela Martifer na EDP o resultado líquido teria sido de 24,8 milhões de euros.

Os lucros dos primeiros nove meses do ano passado foram impulsionadas pelo ganho não recorrente com o IPO da Martifer.

O EBITDA cresceu 13,9% para os 208,248 milhões de euros enquanto o volume de negócios subiu 39% para os 1,361 mil milhões de euros.

A equipa de “research” do BPI acredita que estes números deverão ter um impacto “positivo” no título, frisando que “os resultados ficaram acima das nossas expectativas e do consenso ao nível das receitas e do EBITDA”.

O banco de investimento sublinha que a unidade de construção registou “um forte crescimento ao nível das receitas e uma recuperação trimestral na margem EBITDA” devido ao forte crescimento das operações em Angola e na Europa de Leste.

O BPI considera que o principal ponto negativos dos resultados da empresa foi “uma deterioração da rentabilidade no negócio de concessões”.

O BPI atribui à construtora uma recomendação de “comprar” e um preço-alvo de 6,65 euros.

Já o Millennium IB frisa as “fortes” receitas que ficaram acima das suas estimativas sobretudo devido à divisão de engenharia e construção, nomeadamente em Portugal, Europa Central e Angola. As restantes divisões ficaram em linha com as suas previsões.

O analista António Seladas avalia as acções da empresa liderada por Jorge Coelho em 4,95 euros, concedendo às mesmas um “rating” de “comprar”.

“Os resultados da empresa foram melhores do que as nossas expectativas em termos de volume de negócios, com os remanescentes indicadores a estarem em linha com o estimado”, refere a analista Teresa Caldeira, analista do Caixa BI.

O banco de investimento recomenda “comprar” as acções da construtora. O seu preço-alvo é de 6,95 euros.

As acções da Mota-Engil seguiam a cair 0,76% para os 2,62 euros.
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por Nyk » 12/11/2008 9:34

Imparidades na EDP pressionam
Lucros da Mota-Engil caem 84,5% para 14,2 milhões de euros
Os lucros da Mota-Engil caíram 84,5% para os 14,2 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, informou a empresa em comunicado à CMVM, sublinhando que, excluindo os efeitos relativos às perdas por imparidade nas acções detidas pela Martifer na EDP o resultado líquido teria sido de 24,8 milhões de euros.

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Ana Filipa Rego
arego@mediafin.pt


Os lucros da Mota-Engil caíram 84,5% para os 14,2 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, informou a empresa em comunicado à CMVM, sublinhando que, excluindo os efeitos relativos às perdas por imparidade nas acções detidas pela Martifer na EDP o resultado líquido teria sido de 24,8 milhões de euros.

O lucro, excluindo as imparidades registada pela Martifer na EDP, ficou em linha com o esperado pelos analistas que estimavam que a Mota-Engil tivesse terminado os primeiros nove meses do ano com resultados líquidos entre os 21 e os 24 milhões de euros.

Os lucros dos primeiros nove meses do ano passado foram impulsionadas pelo ganho não recorrente com o IPO da Martifer.

Segundo a mesma fonte, o EBITDA cresceu 13,9% para os 208,248 milhões de euros, contra 182,8 milhões de euros do período homólogo enquanto o volume de negócios subiu 39% para os 1,361 mil milhões de euros.

A empresa sublinha que, tal como no primeiro semestre, “todas as áreas registaram um forte crescimento, com destaque para a área de Engenharia e Construção que cresceu 47% face aos primeiros nove meses de 2007”.

A área de Ambiente e Serviços viu o seu volume de negócios crescer 19%, “em parte devido à inclusão de novas sociedades e negócios”. Por fim, a área de Concessões de transportes teve um crescimento de 7%, “apesar da forte pressão para a redução do tráfego induzida pela conjuntura macro-económica desfavorável e pelo aumento dos preços dos combustíveis”, explica a empresa.

O EBITDA ascendeu a cerca de 208,2 milhões de euros (2007: 182,8 milhões de euros) e tendo a margem EBITDA decrescido para 15,3 % (2007: 18,7%). “Esta redução na margem esteve ligada ao aumento do peso relativo da Engenharia e Construção no volume de negócios a par de uma redução da respectiva margem”, explica a Mota.

A carteira de encomendas em Setembro ascendia a cerca de 2.200 milhões de euros, registando um aumento face a Dezembro de 2007 de cerca de 310 milhões de euros. “Apesar do forte crescimento do volume de negócios, é nossa expectativa que a carteira de encomendas deverá manter a evolução positiva registada nos trimestres recentes, fruto da forte procura em alguns dos mercados em que o Grupo se encontra a operar e nos quais aposta agora numa estratégia de diversificação que replica, na medida do possível, o modelo prosseguido em Portugal”, adianta a empresa liderada por Jorge Coelho.


Os ganhos relativos a empresas consolidadas pelo método da equivalência patrimonial foram de 7,2 milhões de euros face a 14,1 milhões de euros em 2007, fruto da redução dos resultados do Grupo Martifer (que em 2007 continham um resultado extraordinário), explica a Mota-Engil.
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por Nyk » 11/11/2008 16:38

Mota Gestão e Participações detém 35,67% do capital da Mota-Engil
A Mota Gestão e Participações, participada da Mota-Engil comprou 39.859 acções da construtora passando a deter 35,67% do seu capital, informou a empresa em comunicado à CMVM.

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Jornal de Negócios Online
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A Mota Gestão e Participações, participada da Mota-Engil comprou 39.859 acções da construtora passando a deter 35,67% do seu capital, informou a empresa em comunicado à CMVM.

Segundo a mesma fonte, a Mota Gestão e Participações, “sociedade considerada estreitamente relacionada” com os administradores da Mota-Engil, António Queiroz Vasconcelos da Mota, Maria Manuela Queiroz Vasconcelos Mota dos Santos, a Teresa Queiroz Vasconcelos Mota Neves da Costa e Maria Paula Queiroz Vasconcelos Mota de Meireles, pelo facto de estes também exercerem funções de administração nessa sociedade”, comprou 39.859 acções.

“Após estas transacções, a Mota Gestão e Participações passou a ser titular de 72.987.611 acções representativas do capital social da Mota-Engil, correspondentes a 35,67% do capital social”, conclui o comunicado.
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por Nyk » 11/11/2008 11:58

Analistas esperam lucros entre os 21 e os 24 milhões de euros da Mota-Engil
Os analistas estimam que a Mota-Engil tenha terminado os primeiros nove meses do ano com resultados líquidos entre os 21 e os 24 milhões de euros, o que representa uma queda acentuada face aos 92 milhões de euros obtidos no mesmo período do ano passado, que incluem a mais-valia relacionada com o IPO da Martifer.

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Raquel Godinho
rgodinho@mediafin.pt


Os analistas estimam que a Mota-Engil tenha terminado os primeiros nove meses do ano com resultados líquidos entre os 21 e os 24 milhões de euros, o que representa uma queda acentuada face aos 92 milhões de euros obtidos no mesmo período do ano passado, que incluem a mais-valia relacionada com o IPO da Martifer.

A empresa liderada por Jorge Coelho deverá apresentar os seus resultados relativos ao período entre Janeiro e Setembro amanhã, antes da abertura do mercado.

“Antecipamos um crescimento muito expressivo ao nível do volume de negócios, suportado, à semelhança do que aconteceu no semestre, por um crescimento expressivo

do volume de negócios ao nível da construção e da divisão de ambiente e serviços”, avança a analista do Caixa BI.

A mesma responsável frisa que prevê receitas totais de 1271 milhões de euros, o que significa um crescimento de 19.5%.

A analista Teresa Caldeira do Caixa BI antecipa um resultado líquido de 21 milhões de euros, uma descida de 77,3% face aos primeiros três trimestres do ano passado. Já o EBITDA deverá ter alcançado os 197 milhões de euros, subindo 3,6% comparativamente ao mesmo período do ano passado.

“A Mota-Engil deverá continuar a apresentar uma forte performance operacional, suportada por um crescimento expressivo das receitas nas principais divisões”, conclui Teresa Caldeira.

O Caixa BI atribui uma avaliação de 6,95 euros às acções da Mota-Engil, as quais recomenda “comprar”

A equipa de “research” da Espírito Santo Research (ESR) espera que a construtora anuncie uma queda de 74% no seu resultado líquido para os 24 milhões de euros. As receitas deverão atingir os 1.323 milhões de euros, avançando 24% face ao período homólogo, enquanto o EBITDA deverá subir 6% para os 202 milhões de euros.

“Não esperamos grandes surpresas no anúncio dos resultados dos primeiros nove meses de 2008. Os segmentos de construção e ambiente e serviços devem continuar a comportar-se muito bem, todas as atenções estarão concentradas na ‘performance’ das unidades polaca e angolana para ver se as margens nestes mercados continuam a melhorar”, afirma o ESR.

Os mesmos responsáveis antecipam um desempenho estável do segmento de concessões de transportes e como ponto negativo destacam os fortes gastos financeiros fruto do elevado custo de dívida.

O ESR avalia as acções da empresa em 5,10 euros por acção e atribui um “rating” de “comprar”

O BPI estima que a empresa apresente receitas de 1.258 milhões de euros, uma subida de 18,2% face ao valor obtido no período homólogo do ano passado, enquanto o EBITDA deverá alcançar os 198 milhões de euros, crescendo 4,2% face ao período homólogo. Já o resultado líquido deverá totalizar os 21,2 milhões de euros.

“A construção deve continuar a beneficiar da exposição a Angola enquanto que Portugal deve continuar a apresentar uma ‘performance’ triste”, refere a equipa de “research” do BPI.

O BPI que tem uma recomendação de “comprar” e um preço-alvo de 6,65 euros.

As acções da empresa seguiam a ceder 1,30% para os 2,65 euros.
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por Nyk » 11/11/2008 8:53

Mota-Engil com investimentos de 320 milhões de euros em portos
A construtora está a reforçar nos terminais que gere actualmente, enquanto aguarda decisão do concurso para o terminal de cereais da Silopor, em Lisboa, e estuda mercados externos como a Índia ou o Perú.

Ana Baptista

Depois da clara aposta nas concessões de auto-estradas, a Mota-Engil reforça a sua posição na área portuária e de transporte de mercadorias. “Estamos a promover um programa de investimentos fortíssimo”, disse, em entrevista ao Diário Económico, Gonçalo Moura Martins, o responsável pela área na Mota-Engil.

No total, a empresa está a investir 320 milhões de euros nesta área de negócio, com a maior fatia a ser destinada à ampliação do terminal de contentores de Alcântara, um projecto recentemente envolto em polémica e que está avaliado em 227 milhões de euros. O restante investimento está distribuído pelas obras de ampliação do terminal de granéis alimentares do porto de Aveiro e pelo terminal que está concessionado à Mota no porto de Leixões. Parte da verba será ainda aplicada no desenvolvimento da Takargo, empresa de transporte ferroviário de mercadorias, para melhor escoamento dos produtos dos portos. Projectos essenciais para a estratégia da Mota-Engil nesta área de negócio.

O objectivo é, segundo Gonçalo Moura Martins, “ter um crescimento orgânico com algum significado, mas também por via da aquisição em vários mercados, em Portugal e no estrangeiro”.


Aposta na Silopor e na internacionalização
Por cá, a empresa foi, recentemente, readmitida na corrida à concessão da Silopor de Lisboa, da qual tinha sido excluída por relações accionistas com outra empresa a concurso. O processo já estava na fase de pré-qualificação, com duas empresas à frente: a ETE, de António Figueiredo, e a Sogestão, uma parceria entre o BES e Manuel Champalimaud, que já tem a concessão da Silopor de Leixões.

“É uma concessão que nos parece interessante e agora somos um concorrente como outro qualquer. A nossa proposta é muito válida e geraria um aval que seria o segundo melhor para o Estado”, explicou Gonçalo Moura Martins que aguarda agora novos desenvolvimentos no concurso. Aliás, ao que o Diário Económico apurou, o Estado ficará sempre a ganhar com este negócio, porque a dívida da Silopor tem vindo a ser abatida ao longo dos mais de sete anos em que se arrasta o concurso, de tal forma que os privados que ficarem com a concessão pagarão sempre um valor acima do passivo.

A nível internacional, a Mota-Engil está a estudar mercados como Angola, México ou Perú, países onde já estão presentes com outras áreas de negócio. “Estabelecemos uma parceria com o grupo Cosmos e estamos a preparamo-nos para concorrer às concessões de terminais portuários que vão ser lançadas no Perú”, contou Gonçalo Moura Martins. Além disso, estão pré-qualificados entre os seis primeiros concorrentes para gerir um terminal de contentores na Índia, cuja capacidade é de 1,5 milhões de TEU. Neste projecto estão em parceria com a Eurogate, a mesma empresa com quem partilham a concessão da Liscont, em Lisboa e com quem poderão entrar noutros mercados internacionais.


Serviços

- Presença em quatro áreas: portos, transporte de carga, águas e recolha de resíduos. Nos portos, a empresa gere terminais em Lisboa, Setúbal, Leixões e Aveiro.

- Na carga, a Mota-Engil é responsável pela Takargo, a primeira operadora privada de transporte ferroviário de mercadorias. A operação já arrancou em Portugal, e em Espanha começa no final deste ano.

- Nas águas, é um dos principais accionistas da Indáqua, onde estão também a Soares da Costa e a Monte Adriano.
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Análise Semanal - Mota Engil

por tiagopt2 » 7/11/2008 20:01

A umas horas do término do tempo permitido para votar na sondagem, antecipei-me e declaro como vencedora a Mota Engil, com apenas um voto a mais do que a Portugal Telecom. Fi-lo porque vou trabalhar durante o fim de semana e se não o fizesse agora só poderia fazer a análise na segunda.

A Mota Engil mantém a mesma tendência descendente que apresentava da última vez que foi analisada há mais de um mês. Tenho visto os Engilistas mais animados com as subidas desde os anteriores mínimos, no entanto a minha animação mantém-se refreada.
Tecnicamente encontra-se pouco apelativa, a formar um triângulo simétrico semelhante ao que a Sonae SGPS e a SONAE Indústria estavam a formar na altura em que as analisei.
Já o referi anteriormente, mas nunca é demais salientar que embora os triângulos simétricos possam quebrar em ambas as direcções, normalmente quebram no sentido da tendência dominante.
Neste caso, a haver quebra, a projecção rondaria os 2€. Ou seja, uma queda de cerca de 25%. A dar-se este cenário, seria um sinal muito mau para para a Mota-Engil pois só poderiamos falar de suportes com alguma consistência lá para os 1,5€ (e mesmo assim, já antigos, o que lhes retira validade).
A diminuição dos volumes é um dos sinais que costuma antever uma quebra do triângulo.
Se a quebra for em alta (embora menos provável, é possível), a projecção aponta para a resistência dos 3,5. Apenas a quebra com volume dessa resistência seria um sinal efectivo de força para o médio/longo prazo, podendo tudo o resto ser considerado como reacções secundárias às fortes perdas que se vêm a acumular.
Anexos
MOTA ENGIL.png
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por luiz22 » 5/11/2008 16:39

COMUNICADO DE INFORMAÇÃO PRIVILEGIADA.

MOTA-ENGIL, SGPS, S.A. EDIFÍCIO MOTA TEL: 351 22 5190300
SOCIEDADE ABERTA RUA DO REGO LAMEIRO, Nº 38 FAX: 351 22 5190303
CAPITAL SOCIAL: 204 635 695 EUROS 4300-454 PORTO WWW.MOTA-ENGIL.PT
MATRICULADA NA CONSERVATÓRIA DO REGISTO
COMERCIAL DO PORTO COM O Nº 502 399 694 RUA MÁRIO DIONÍSIO, Nº 2 TEL: 351 21 4158200
NIPC: 502 399 694 2796-957 LINDA-A-VELHA FAX: 351 21 4158688

MOTA-ENGIL comenta notícia na comunicação social
No seguimento de solicitação da CMVM e na sequência da notícia publicada hoje na imprensa,
a MOTA-ENGIL SGPS, S.A. confirma as perspectivas de crescimento da actividade do grupo no
mercado polaco, sendo que prevê atingir em 2008 um volume de negócios de
aproximadamente 200 milhões de euros.



http://web3.cmvm.pt/sdi2004/emitentes/docs/FR20862.pdf
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por luiz22 » 30/10/2008 12:24

Lisbon Brokers recomenda "comprar" Mota-Engil

A Lisbon Brokers subiu a recomendação para as acções da Mota-Engil, de "manter" para "comprar" depois de ter sido anunciado que a sua participada Ascendi ficou posicionada em primeiro lugar no concurso para a concessão de uma auto-estrada no Brasil. A Lisbon Brokers subiu a recomendação para a Mota-Engil para «comprar» mantendo inalterado o preço-alvo de 3,80 euros, que corresponde a um potencial de valorização de 55% face à cotação das acções no fecho de ontem.A casa de investimento refere que «apesar da deterioração das perspectivas para a economia, nem tudo são más notícias» e destaca como exemplo o facto da Ascendi, empresa detida em 60% pela Mota-Engil e 40% pelo BES, ter ficado posicionada em primeiro lugar no concurso para a concessão de uma auto-estrada no Brasil, que representa um investimento de 1.300 milhões de reais (470 milhões de euros).Para a Lisbon Brokers «este é obviamente um importante passo no movimento de internacionalização da Mota-Engil uma vez que o Brasil continua a ser um dos mercados com crescimento mais atractivo, além de também servir como um pé na porta da América do Sul».A analista Sara Amaral refere que apesar do sector da construção ser um dos primeiros a sofrer com o abrandamento do crescimento económico, o Governo português tem mantido a intenção de avançar com os investimentos no novo aeroporto de Lisboa, no TGV e na terceira ponte sobre o Tejo.As acções da Mota-Engil seguem a subir 2,86% para 2,52 euros.

2008/10/30 - 11:10
Fonte: Jornal de Negócios
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por luiz22 » 30/10/2008 10:05

Empresa da Mota e BES ganha concurso de 470 milhões no Brasil


30/10/2008


A Ascendi, empresa detida em 60% pela Mota-Engil e 40% pelo BES, ficou posicionada em primeiro lugar no concurso para a concessão de uma auto-estrada no Brasil, que representa um investimento de 1.300 milhões de reais (470 milhões de euros).

Em comunicado a Ascendi refere que alcançou o primeiro lugar no concurso para a concessão Marechal Rondon Leste, Auto-Estrada SP300 no Estado de São Paulo. A concessão tem uma extensão de 415 quilómetros e envolve um investimento de 1300 milhões de reais (470 milhões de euros).

A empresa liderada por Jorge Coelho assinala que “esta é a primeira operação com sucesso no mercado brasileiro” concretizando “o anúncio do interesse estratégico do Grupo no mercado brasileiro”.

A Mota-Engil, que concorreu através da Opway, apresento uma proposta com desconto de 13% sobre o valor do concurso.

O consórcio vencedor é detido a 50% pelo Grupo CIBE (empresa de investimento do Grupo Bertin e Grupo Equipave, que gere 1.700 Km de Auto-Estrada no Brasil), 40% pela ASCENDI e 10% pelo Grupo Leão & Leão.

As acções da Mota-Engil subiam 0,41% para 2,46 euros.



http://www.bpionline.pt/comum/Com_Notic ... vegaScroll
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