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Caldeirão da Bolsa

BES - Tópico Geral

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Nyk » 28/5/2007 6:44

BES e BCP têm 14 mil milhões na lista negra do BCE
O Banco Espírito Santo (BES) e o Banco Comercial Português (BCP) emitiram, a partir das Ilhas Caimão, 13,7 mil milhões de euros em obrigações consideradas ilegais à luz das novas regras do Banco Central Europeu (BCE).

Luís Reis Ribeiro e Ricardo Domingos

Os dois bancos saem mal na fotografia: os títulos com timbre nacional representam quase metade do valor total em lista negra (avaliado em 28,1 mil milhões de euros) emitido por instituições bancárias da zona euro. Oito das maiores tranches obrigacionistas são portuguesas.

De acordo com o novo enquadramento do BCE, em vigor desde início deste ano, as obrigações em causa não cumprem os critérios de segurança, transparência, rigor e eficiência operacional que asseguram a resiliência e a eficiência do Eurosistema, o sistema bancário europeu como um todo, rede que é composta pelo BCE e pelos bancos nacionais da área do euro.

O quadro legal diz que “os activos subjacentes a operações de política monetária têm de satisfazer certos critérios de modo a serem elegíveis para as operações de política monetária” de forma a proteger o sistema “de incorrer em perdas” e a assegurar “o tratamento equitativo das contrapartes [BCE e bancos]”.

A autoridade monetária europeia deixará, assim, de aceitar aquelas obrigações como garantia (colateral) do dinheiro que regularmente empresta aos bancos comerciais para estes poderem, por exemplo, cumprir os requisitos de rácios de capital em caixa ao final de cada dia, e conceder crédito às famílias, empresas e Estado.

O critério principal é que todas essas obrigações têm de passar a ser emitidas no Espaço Económico Europeu (27 países da UE mais Islândia, Liechtenstein e Noruega) ou no Canadá, Japão, Suíça e Estados Unidos. Fora destas regiões (nas Caimão, por exemplo) as colocações de dívida não têm a qualidade necessária para serem uma garantia do dinheiro que o BCE empresta aos bancos.

Segundo Paulo Pinho, economista especializado em assuntos bancários, os bancos “tem recorrido a estes instrumentos por causa dos benefícios fiscais” implícitos nas operações a partir de territórios ‘off shore’. Doravante, os bancos são empurrados para zonas económicas menos ‘paradisíacas’, onde passam a pagar impostos sobre as referidas emissões.

Em todo o caso, o BCE terá negociado uma solução que suaviza os impactos negativos que uma mudança de regras desta natureza teria sobre o passivo dos bancos, já de si elevado (ver texto em baixo). Por isso, todas as obrigações portuguesas emitidas antes de 1 de Janeiro 2007 serão aceites até dia 31 de Dezembro 2011.

É o caso das 48 emissões do BES e BCP, ainda que parte delas já caia fora do prazo definido. O Jornal de Negócios, que avançou na semana passada com a notícia de que o BCE iria por activos nacionais na “lista negra”, referia que, ao todo, a banca portuguesa tem 39 mil milhões de euros em obrigações emitidas nas Caimão, quase 70% da sua dívida internacional.

Para além do BES e BCP, também o Montepio Geral, BPI, Banif e CGD recorreram de forma abundante a este tipo de financiamento. Contactados, BES e BCP preferiram não comentar este assunto
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por maquiavel » 25/5/2007 8:27

muito obrigado doji...

parece que está com optimo aspecto. :shock:
Espero ainda ter grandes alegrias com ela.

Por este gráfico parece que estará para breve outra arrancada.
Pode ser que seja no inicio da próxinma semana, já que esta semana esteve a "marinar".

Como é que tem andado de volume?


abraço
 
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por doji » 25/5/2007 5:36

Aqui fica conforme solicitado ..... espero que ajude.
Eu estou longo em cfd's a 14,233€.
Anexos
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por maquiavel » 25/5/2007 1:55

ilustres forenses, será que há alguém poderia colocar o gráfico.

já agora aproveito para saber se há mais algém dentro? Eu estou dentro desde 14,69 e gostaria de espreitar o gráfico e ouvir as vosss opiniões.

abraço
 
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por maquiavel » 23/5/2007 8:37

Olá,

será que alguém poderia fazer o favor de colocar um gráfico desta menina?

obgd e bons negócios
 
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por Resina » 23/5/2007 1:06

ZEX2006 Escreveu:então hoje que saíram os PT's é que a acção começa a corrigir? não deveria ser ao contrário?

Quantos dias não subiu ela sem corrigir, estava na altura...
Se todos os dias fosse lançado um novo Pt subia todos os dias!?
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Porquê ir contra o mercado? Perdemos sempre!
És fraco, junta-te aos fortes!
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por maquiavel » 23/5/2007 0:48

ZEX2006
MensagemColocada: 22/5/2007 19:42 Assunto:
então hoje que saíram os PT's é que a acção começa a corrigir? não deveria ser ao contrário?

Viva,

também estava com esperança que tivesse comportamento contrário ao demonstrado nesta sessão.

Alguém consegue encontrar uma explicação lógica? ainda por cima com os PT apresentado.

Será que existe algum dos nossos maiorais a seguir este tópico?
 
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por ZEX2006 » 22/5/2007 20:42

então hoje que saíram os PT's é que a acção começa a corrigir? não deveria ser ao contrário?
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por ZiLeão » 22/5/2007 9:58

UBS aumenta preço-alvo do BES em 11,7%
22-05-2007 10:40 por Canal de Negócios

A UBS aumentou o preço-alvo do BES em 11,7% para 19 euros por acção. A casa de investimento prevê que o banco liderado por Ricardo Salgado registe um crescimento médio anual dos lucros de 24% entre 2006 e 2010.

O novo "target" da UBS para o BES atribui um potencial de valorização de 10,08% das acções face à cotação de fecho de ontem (17,26 euros).

A casa de investimento aumentou a avaliação de 17,00 euros para 19,00 euros por acção e manteve a recomendação de "comprar".

A UBS reviu em alta as previsões de lucros do BES até 2010, depois do banco ter apresentado resultados acima das suas previsões no primeiro trimestre.

"Entre os financeiros portugueses também recomendamos a ESFG (Espírito Santo Financial Group) como uma forma de comprar BES com um desconto de 40%", refere a nota da UBS.

As acções do BES [besnn] seguem a perder 0,29% para os 17,21 euros.
 
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por Nyk » 22/5/2007 6:52

Citigroup aumenta preço-alvo do BES para 19,30 euros
O Citigroup reviu em alta a sua avaliação para as acções do Banco Espírito Santo, passando a atribuir aos títulos do banco liderado por Ricardo Salgado um “target” de 19,30 euros.

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Paulo Moutinho
paulomoutinho@mediafin.pt


O Citigroup reviu em alta a sua avaliação para as acções do Banco Espírito Santo, passando a atribuir aos títulos do banco liderado por Ricardo Salgado um "target" de 19,30 euros.

O novo preço-alvo compara com a anterior avaliação de 17,30 euros por acção. O "target" de 19,30 euros representa um potencial de subida de 11,8% para os títulos do BES que ontem fecharam a sessão a cotar nos 17,26 euros.

Os títulos do BES [Cot] avançaram mais de 1,5% na sessão de ontem, tendo somado um máximo de 2,41% durante a negociação, fixando um novo máximo histórico nos 17,40 euros.
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por Nyk » 21/5/2007 6:45

BES gostaria de ter 8 pct PT Multimédia pós-spin off-CEO BES


21/05/2007


Por Sérgio Gonçalves

LISBOA, 21 Mar (Reuters) - O Banco Espírito Santo (BES) gostaria de ter uma participação de cerca de oito pct na PT Multimédia (PTM) pós-spin off, idêntica à que o BES tem no grupo Portugal Telecom (PT) , disse Ricardo Espírito Santo Salgado, Chief Executive Officer (CEO) do BES.

A PT detém 58,43 pct da PTM e os accionistas do incumbente de telecoms aprovaram em Assembleia Geral (AG) o 'spin off' desta, que tem o maior operador de cabo de Portugal.

O 'spin off' está previsto ocorrer em 2007 e, após aquela separação, o BES passaria a ser o segundo maior accionista da PTM com uma posição de 13 pct, atrás da estatal Caixa Geral de Depósitos (CGD) com mais de 15 pct.

"Eu gostaria de manter uma posição financeira na PTM, mas será certamente mais pequena do que aquela que nos vier a ser atribuída pelo spin-off das acções e a distribuição das acções", disse Ricardo Espírito Santo Salgado.

"Não sei, pela posição que temos na PT, acredito que uma participação financeira poderá rondar isso mesmo: nós temos 7,7 pct, oito pct (da PT). Sim, talvez", disse, quando interrogado se quer ter a mesma posição na PTM que tem actualmente na PT.

Este 'spin off' vai resultar na separação entre a rede de telecoms fixas de cobre e de cabo, uma operação pretendida pelo Governo que quer aumentar a concorrência neste sector e que tem sido defendida pelos reguladores.

Após esta separação a PTM deverá ser o grande concorrente directo da PT, referindo os analistas que as duas redes deverão oferecer o triple-play -- voz, dados e Internet.

Os accionistas da PTM têm os seus direitos de voto limitados a um máximo de cinco pct.

"O BES está à espera que os reguladores indiquem qual é a visão que têm para as componentes accionistas dos dois lados -- PT e PTM -- para tomarmos uma posição, mas será sempre uma posição financeira minoritária (na PTM)", afirmou.

O BES tem 7,77 pct do grupo PT e Ricardo Espírito Santo Salgado adiantou: "a participação da PT continuará intacta, nós somos um dos pilares accionistas da PT, em Portugal".

Recentemente, a CGD adquiriu 10,6 pct da PTM que eram detidos pelo Barclays Bank , reforço que o CEO do BES acha "que é salutar porque, pelo menos, garante alguma estabilidade (accionista) à PTM".

"Até agora, tem havido referências, mas não há ainda nenhuma posição estratégica que a Caixa tenha definido (sobre a PTM), que eu saiba", disse, adiantando: "gostaria de ouvir primeiro uma posição da Caixa sobre esse ponto".

BES QUER OUTROS GRUPOS MEDIA ENTRAR CAPITAL PT MULTIMEDIA

Frisou que "é essencial" que apareçam outros grupos de media, que estão ligados à PTM, a entrar no capital desta mas, até agora, o único que o fez foi o de Joaquim Oliveira, que controla a Controlinveste.

O CEO do BES não quis comentar se se referia especificamente ao grupo Impresa e ao Grupo Cofina .

"É importante que os grupos de media, que estejam interessados na PTM, dêem o passo em frente porque a PTM vai ter uma participação activa desses grupos, na gestão, assim eles (grupos) desejem", afirmou Ricardo Espírito Santo Salgado.

"Mas, eu ainda não vi os outros, já vi muitas conversas, muitas pretensões, mas, até agora, ninguém se manifestou a não ser o grupo de Joaquim Oliveira",

Joaquim Oliveira, a 17 de Maio, aumentou a sua posição na PTM para 3,77 pct.

Desde o início de 2007, as acções da PTM já subiram cerca de 23 pct para os actuais 11,98 euros, equivalentes a um 'market cap' de 3.709 milhões de euros (ME).
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por Nyk » 18/5/2007 16:29

BES quer 750 balcões em 2010
O Banco Espírito Santo quer abrir mais 100 agências em Portugal nos próximos três anos.

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Maria João Babo
mbabo@mediafin.pt


O Banco Espírito Santo quer abrir mais 100 agências em Portugal nos próximos três anos.

O objectivo da instituição liderada por Ricardo Salgado, que no próximo mês de Junho pretende contar com 650 balcões, é de atingir em 2010 as 750 agências.

O presidente da comissão executiva do BES, que hoje teve o seu Dia do Investidor, lembrou que a estratégia da instituição tem sido a abertura de balcões pequenos, com dois colaboradores, e de postos avançados. O banco tem já 22 postos avançados, localizados em zonas onde não se justifica a abertura de uma agência.

Já em Angola, onde o grupo tem actualmente 19 agências, a intenção, como afirmou Ricardo Salgado, é chegar a 2010 com 50 balcões.

Em Espanha o banco pretende manter as actuais 25 agências.
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por Broker_Invest » 18/5/2007 8:05

O Sr. Ricardo Salgado está cada vez mais a ganhar terreno face ao BCP, está com uma estrategia muito dinamica/agreciva, o BES já esteve a cotar 16.55€, o BCP que se cuide que ainda este ano passa de 1º para 2º maior banco privado português.
Esperar na bolsa é uma grande Virtude.
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por Nyk » 18/5/2007 6:56

BES quer lucro crescer taxa média anual 20 pct 2006-2010


18/05/2007


LISBOA, 18 Mai (Reuters) - O Banco Espírito Santo (BES) fixou novas metas estratégicas para entre 2006 e 2010, prevendo que o seu lucro cresça à taxa média anual composta (CAGR) de 20 pct no período, anunciou o BES.

O número dois da banca privada em Portugal tem como objectivo atingir uma quota média de 22 pct em 2010, visando alcançar um Return-on-Equity (ROE) de 19 pct no final do período.

O BES estabeleceu ainda como 'target' descer o cost-to-income para um nível inferior a 45 pct em 2010 e quer um core TIER1 mínimo de seis pct entre 2006 e 2010.

Adianta que estes novos objectivos estratégicos decorrem da "performance operacional registada desde a concretização da operação de aumento de capital em Maio de 2006 e da recuperação da economia portuguesa, para níveis superiores ao expectável".
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por Nyk » 14/5/2007 6:06

BES lança produto financeiro que aposta nas energias renováveis
Maio é o mês das energias renováveis no Banco Espírito Santo (BES). O banco liderado por Ricardo Salgado lançou um novo produto financeiro que investe em energias amigas do ambiente indexado ao DAX Global Alternative Energy.

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Ana Luísa Marques
anamarques@mediafin.pt



Maio é o mês das energias renováveis no Banco Espírito Santo (BES). O banco liderado por Ricardo Salgado lançou um novo produto financeiro que investe em energias amigas do ambiente indexado ao DAX Global Alternative Energy.

As obrigações de Caixa BES Energias Alternativas Maio 2007 compreendem a emissão de 200 mil títulos em montante nominal global de até dez milhões de euros. De acordo com um comunicado da instituição bancária "este empréstimo, como um valor nominal e preço de subscrição de 50 euros por obrigação, terá um prazo de três anos".

Este produto financeiro está indexado o índice alemão DAX Global Alternative Energy que integra as acções das 15 empresas com maior capitalização bolsista e liquidez da industria de energias renováveis. A indústria é dividida em cinco sectores: eólico, etanol, gás natural, solar e geotérmico.

No final do mês de Abril, o DAX Global Alternative Energy era composto por empresas como a Gamesa, a Nordex, a Novozymes, a Solarworld e a Tokuyama.
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por Nyk » 10/5/2007 17:18

Banca 2007-05-10 17:36
BES confirma contactos exploratórios com WestLB
O Banco Espírito Santo (BES) e o BES Investimento confirmaram ter mantido contactos exploratórios com algumas entidades, entre as quais o WestLB, para o desenvolvimento de negócios conjuntos na América Latina.

Tiago Silva

Em comunicado hoje emitido pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o BES e o BES Investimento comunicam que "no âmbito da avaliação contínua das oportunidades de expansão internacional nos mercados em que actuam, e concretamente no contexto de reforço do negócio de banca de investimento na América Latina, o BES Investimento tem mantido contactos exploratórios com algumas entidades, entre as quais o WestLB, para desenvolvimento de negócios conjuntos na região".

"Enquadrado nos objectivos de expansão internacional, o Grupo BES tem vindo a considerar a hipótese não vinculativa de crescimento por via não orgânica, tendo por base os mesmo critérios de criação de valor para os accionistas que sempre guiaram a sua estratégia desde a privatização
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por Nyk » 10/5/2007 6:50

Banco Espírito Santo 2007-05-10 00:05
BES negoceia banco nos Estados Unidos
O BESI quer controlar a maioria do capital do West LB Americas. O memorando de entendimento ainda não foi assinado.

André Macedo e Tiago Freire

Vinte anos depois, o BES quer voltar às compras. O alvo é a divisão americana do banco alemão West LB, num negócio que poderá ultrapassar os mil milhões de dólares e que está à ser finalizado. Ricardo Salgado já tinha dito que estava a analisar oportunidades e promete conseguir, com este negócio, uma plataforma importante na América do Norte e do Sul para a sua banca de investimento.

Ao que o Diário Económico apurou, as negociações para a compra do West LB Latin America, nome por que é conhecida no mercado a instituição, já duram há alguns meses e têm tido por base uma série de reuniões, algumas das quais em Lisboa, para fazer avançar a operação. Em causa está, segundo fontes contactadas pelo DE, a maioria do capital das actividades desta divisão, no mínimo 51%. A compra, que poderá ultrapassar os mil milhões de dólares - aproxidamente 740 milhões de euros, pretende reforçar o papel do BES Investimento, área central dos negócios que serão adquiridos. O principal segmento de negócio é a cessão de créditos a empresas.

Os alemães do West LB manterão, por agora, uma participação minoritária. É do próprio interesse do BESI, a entidade compradora, preservar durante algum tempo o ‘know-how’ acumulado pelos vendedores. Há ainda a hipótese de o BESI vir a alterar a denominação no mercado brasileiro.

Os responsáveis do BES haviam já admitido o grande foco na sua banca de investimento sendo que, com esta aquisição, o banco consegue, sobretudo, uma grande presença neste segmento no mercado brasileiro. O Brasil é apontado com um dos grandes eixos da estratégia do BES, num triângulo que tem os restantes dois vértices na Península Ibérica e em África.

Apesar de não estar fechado, o negócio está preso por detalhes. José Maria Ricciardi, do lado do BES, e Moses Dodo, que lidera a representação em Nova Iorque do West LB, têm sido os negociadores das duas partes. Moses Dodo esteve mesmo em Lisboa no final de Abril, reunindo-se com o próprio Ricardo Salgado. Após meses de negociação, o memorando de entendimento pode ser assinado até ao final do mês.

A divisão em causa tem presença física em Nova Iorque, no Canadá, no México, no Brasil, no Chile e na Argentina, fazendo negócios noutros países vizinhos, com um grande foco na banca de investimento. A sede da instituição é em Nova Iorque, mas é o Brasil que concentra a maior parte dos activos e da força comercial da West LB Latin America, e o mercado mais apetecível para o BES, que poderá impulsionar a sua crescente presença.

Luís Luna Vaz, administrador do BES Investimento, tinha afirmado, em Fevereiro, que decorriam negociações tendentes a uma aquisição nos EUA, sem avançar pormenores mas admitindo que o desfecho estaria para breve. Quanto ao Brasil, a meta do BESI é entrar para o ‘top ten’ na corretagem de acções na bolsa de São Paulo. O objectivo seria atingir esse lugar até 2009, prazo que poderá agora ser encurtado com esta aquisição. “É possível [concretizar o objectivo] com um aumento da equipa e da base de clientes”, afirmou esse responsável num encontro com jornalistas.

A informação da compra do West LB Americas por parte do BES já circula há algum tempo no seio da banca de investimento brasileira, que apenas aguarda o anúncio da oficialização do negócio.

Com esta compra, o BES rompe com uma tradição de muitos anos de centrar o crescimento na via orgânica. A última aquisição data de 1986, quando comprou o Banco Internacional de Crédito, que acabou por ser fundido no BES já em 2005.

Depois disso, já em 2006, Ricardo Salgado entrou na corrida pelo banco espanhol Urquijo, que pertencia ao grupo belga KBC. O BES terá oferecido cerca de 600 milhões de euros, mas foi ultrapassado, já no final do processo, pelo Sabadell, que colocou em cima da mesa uma proposta vencedora de 760 milhões de euros. A explicação dada para essa derrota foi simples: o BES não cometeria loucuras para fazer uma aquisição a qualquer preço, apesar de Espanha ser um dos mercados prioritários.

Resta saber se o BES ficará por aqui. Este investimento poderá ser feito sem recurso a uma dívida extraordinária, uma vez que o dinheiro do recente aumento de capital continua “em caixa”. Sabendo-se do desejo de crescer em Espanha, o plano de expansão do BES poderá mesmo prosseguir, embora a margem de investimento fique diminuída, depois desta entrada, decidida, no continente americano.

Contactado pelos canais oficiais, o BES não fez qualquer comentário à operação.


BES em máximos
A bolsa tem sido generosa para com o BES, já que, após a apresentação de bons resultados para o primeiro trimestre, várias casas de investimento subiram a recomendação e preços-alvo para o título. Desde o início do ano, os títulos do BES já ganham mais de 18%, negociando próximo do máximo histórico, que data de 1998. Quanto a capitalização bolsista, o banco vale pouco mais de 8 mil milhões de euros, uma subida de 1,2 mil milhões face ao último dia de 2006. Ainda assim, as acções não deverão ser demasiado penalizadas, já que era conhecida a intenção de “ir às compras”.


WEST LB VAI SER A PLANTAFORMA PARA O BRASIL

O segmento da banca de investimento no Brasil é uma das áreas com maior potencial de crescimento. Desenvolvimento macroeconómico sustentado, estabilidade governativa, taxas de juro a descer e mercado de capitais exuberante são os motivos que explicam o optimismo dos investidores internacionais. “Os dois factores que têm jogado favoravelmente para o mercado brasileiro nesta fase têm sido o crescimento do mercado de capitais e a redução dos juros”, afirmou ao DE o analista Carlos Macedo, da Unibanco Corretora, em São Paulo. Para este especialista em banca, “tem havido um ciclo de cada vez mais empresas na bolsa, gerando mais liquidez e mais valor para o próprio mercado”. Ao mesmo tempo, o ambiente empresarial, ligado à bolsa, está também efervescente, abrindo a porta a vários negócios na órbita da banca de investimento.

O Brasil é ainda visto como uma plataforma para o continente sul-americano, uma vez que tem dimensão suficiente para que os negócios nos mercados envolventes possam fazer-se a partir daquele país. Apesar de existir uma cultura diferente em cada mercado da América Latina, “para os investidores estrangeiros o Brasil pode ser visto como um mercado natural para atingir os mercados vizinhos”, defende o mesmo analista.

Com a expectativa de continuação da descida das taxas de juro, deverá acelerar também o fluxo de entrada de investimento estrangeiro, com a criação de empresas e, sobretudo, através de parcerias ou
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por Nyk » 8/5/2007 17:21

BES conclui processo de fusão por incorporação da sua filial espanhola
O Banco Espírito Santo (BES) concluiu hoje o processo de fusão por incorporação da sua filial em Espanha, passando assim a ser uma sucursal.

Tiago Silva

Em comunicado hoje emitido pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o BES adianta ainda que a abertura de uma sucursal em Espanha "visa alcançar uma maior eficiência operativa, através da utilização de estruturas comuns, e também potenciar o aumento da actividade junto do segmento de empresas".

As acções do BES encerraram hoje a perder 0,86% para os 16,06€.
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por Nyk » 7/5/2007 18:56

BES regista entrada mais de 20 institucionais desde 26 Abril
O Banco Espírito Santo (BES) registou a entrada de mais de 20 institucionais no seu capital após 26 de Abril, dia em que apresentou os seus resultados, disse fonte de um intermediário financeiro.

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Jornal de Negócios com Reuters



O Banco Espírito Santo (BES) registou a entrada de mais de 20 institucionais no seu capital após 26 de Abril, dia em que apresentou os seus resultados, disse fonte de um intermediário financeiro.

Adiantou que estes investidores, "tipicamente de médio prazo, compraram participações inferiores a participações qualificadas -- entre 600 e 800 mil acções". Fonte oficial do BES recusou-se a comentar.

"Desde a apresentação de resultados entraram no capital (do BES) mais de duas dezenas de investidores institucionais com características muito homogéneas. São fundamentalmente originários de dois mercados: Reino Unido e EUA", disse aquela fonte do intermediário financeiro.

A 26 de Abril, o BES anunciou que o seu lucro do primeiro trimestre de 2007 subiu 33% para 139,8 milhões de euros , acima das estimativas de uma sondagem que apontava para um valor médio de 124,3 milhões.

Nesse dia, o BES anunciou que, a 18 de Maio, no "Investors Day", irá rever os seus objectivos estratégicos e que o banco pode passar a quota média de mercado de 20%, prevista para 2009, já em 2007.

Após estes resultados, o BES recebeu várias recomendações e revisões em alta do seu preço-alvo, tendo o ING hoje aumentado o preço alvo do banco para 18 euros contra 16 euros.

As acções do BES subiram hoje 2,21% para 16,20 euros e desde o início do ano já ganharam 16,37 %.
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Realmente...

por O.Próprio » 7/5/2007 14:38

Realmente... nunca pensei que o BES desatasse a subir desta forma, apesar do claro sinal dado em 26Abr.

Acho agora que está um bocado para o esticado.

É de ficar atento a uma possível correcção deste movimento, desde que venha até próximo dos 15.
 
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COMPLETAMENTE BULL

por Luka! » 7/5/2007 12:27


ING sobe preço-alvo do BES para 18,00 euros
Os analistas do ING subiram a estimativa de preço-alvo do Banco Espírito Santo (BES) de 16,00 euros para 18,00 euros por acção. A recomendação continua a ser de "compra".

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José Pedro Luís
jpluis@mediafin.pt


Os analistas do ING subiram a estimativa de preço-alvo do Banco Espírito Santo (BES) de 16,00 euros para 18,00 euros por acção. A recomendação continua a ser de "compra".

Esta é a quinta recomendação positiva para o banco liderado por Ricardo Salgado em cerca de uma semana, com os analistas a estarem bastante positivos para as novidades que poderão sair do "investor day" do banco e a aplaudirem os bons resultados trimestrais.

Na passada semana, o Citigroup aumentou o preço-alvo do BES [Cot] dos 16,80 euros para os 17,30 euros, a casa de investimento italiana Euromobiliare subiu de 17,50 euros para os 19,10 euros, o Millennium bcp reviu em alta o preço-alvo em 14% para 17,20 euros e a Keefe, Bruyette & Woods (KBW) atribuiu um preço-alvo de 16,00 euros às acções do banco liderado por Ricardo Salgado.
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Re: BES........

por pedras11 » 7/5/2007 8:37

Iniciado Escreveu:bes suspenso...? Alguem sabe de alguma coisa ou é só o meu streamer que esta avariado?


Tá tudo suspenso! :P
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BES........

por Iniciado » 7/5/2007 8:24

bes suspenso...? Alguem sabe de alguma coisa ou é só o meu streamer que esta avariado?
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por Nyk » 2/5/2007 16:13

BES em máximos de 1998 com recomendações e aproximação do “Strategy Day”
O Banco Espírito Santo (BES) chegou hoje a negociar em alta de 4,62%, o que avalia o banco de Ricardo Salgado em 7,65 mil milhões de euros. As recomendações favoráveis dos analistas e a aproximação do “Strategy Day”, onde o banco deverá rever em alta os objectivos estratégicos, têm impulsionado o valor das acções.

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Pedro Carvalho
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O Banco Espírito Santo (BES) chegou hoje a negociar em alta de 4,62%, o que avalia o banco de Ricardo Salgado em 7,65 mil milhões de euros. As recomendações favoráveis dos analistas e a aproximação do "Strategy Day", onde o banco deverá rever em alta os objectivos estratégicos, têm impulsionado o valor das acções.

As acções do Banco Espírito Santo (BES) [Cot] terminaram o dia em alta de 1,49% para os 14,94 euros, mas ao longo da tarde o papel chegou a disparar 4,62% para um novo máximo nos 15,40 euros.

Pedro Santos, do Millennium bcp, disse ao Jornal de Negócios que a as acções "estão a reflectir as últimas recomendações favoráveis por parte de algumas casas de investimento", nomeadamente a do Millennium bcp investimento.

Na segunda-feira, já após o fecho da bolsa, o Millennium bcp reviu em alta o preço-alvo das acções do BES em 14% para 17,20 euros, depois do banco ter apresentado "excelentes" resultados no primeiro trimestre.

Já ontem, com o mercado fechado, a Keefe, Bruyette & Woods (KBW) melhorou a recomendação de "market perform" para "outperform", atribuindo um preço-alvo de 16,00 euros às acções do banco liderado por Ricardo Salgado.

A aproximação do "Strategy Day" "também tem ajudado ao desempenho das acções, já que nesse dia o BES deverá rever em alta as metas para o seu negócio", disse um outro operador contactado pelo Jornal de Negócios. O "Strategy Day" está agendado para o próximo dia 18 de Maio.

Aquando da apresentação das contas trimestrais, Ricardo Salgado levantou a ponta do véu em relação ao "Strategy Day". O presidente disse acreditar que o objectivo fixado para 2009 de atingir uma quota de mercado média de 20% poderia ser atingido já em 2007.
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por bullsista » 2/5/2007 14:58

Com as últimas recomendações, o BES lá vai subindo. O problema é que eu desenhei um triângulo há cerca de 2 semanas que salvoerro projecta o BES para os 15,67. Como sou muito "tenrinho" nestas coisas não liguei muito às minhas previsões. Agora o que eu gostaria de vos perguntar é se o triângulo tem razão de ser ou se saiu da minha cabeça? Já li noutro tópico que a quebra do triângulo só é válida nos primeiros 2/3.


Obrigado desde já pela ajuda! :wink:
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