PARECE ESTAR A AQUECER A IMPRESA,,,,,
ECONOMIA
Entrevista de Miguel Almeida ao Expresso enfurece Altice: É apenas uma "prova de vida"
24.03.2018 às 18h19
Google+
Linkedin
Pinterest
http://expresso.sapo.pt/economia/2018-0 ... va-de-vida Miguel Almeida, presidente executivo da Nos
ANTÓNIO PEDRO FERREIRA
Altice passa ao ataque acusando Miguel Almeida, presidente executivo da Nos, de ter "vergonha" de assumir que está na imprensa e de não estar à vontade com o "futuro". E ironiza em relação à compra da TVI
Pedro Santos Guerreiro
PEDRO SANTOS GUERREIRO
Joana Madeira Pereira
JOANA MADEIRA PEREIRA
A Altice Portugal, dona da Meo, reagiu duramente à entrevista de Miguel Almeida, publicada este sábado no Expresso (e que pode ler na íntegra aqui). Embora a Altice refira que "não irá reagir formalmente à entrevista", acaba por fazê-lo através de um comunicado enviado às redações, dizendo ter sido "questionada", embora não diga por quem. Em quatro pontos, a Altice reage às declarações do presidente executivo da Nos.
A operadora dona da Meo, liderada por Alexandre Fonseca, usa a ironia ao longo do comunicado, em que ataca frontalmente Miguel Almeida.
A Altice "saúda o facto de a Nos ter recuado na sua posição" quanto à operação de compra da Media Capital pela Altice, "dizendo que havendo remédios até não é contra a operação". Na verdade, na entrevista, Miguel Almeida mantém a sua posição anterior: "Quero acreditar que a operação não vai acontecer porque é muito negativa para os consumidores, para os cidadãos, e, no limite, para a democracia, uma vez que envolve a comunicação social. Se for aprovada, a nossa expectativa — absolutamente legítima atendendo às questões levantadas pela AdC [Autoridade da Concorrência] — é que terá de ser com os remédios adequados para precaver os riscos identificados."
Recorde-se que, em dezembro de 2016, quando a Altice anunciou que estava na corrida pela Media Capital, dona da TVI, Miguel Almeida havia dito ao Expresso que, se os reguladores nada fizessem, "haveria guerra". Agora, defende a mesma posição: "Se isso não acontecer, mantenho o que disse, haverá ‘guerra’", diz na entrevista publicada este sábado. O presidente da Nos acredita que, caso a operação avance, "vai-se abrir uma caixa de Pandora com consequências dificilmente positivas para a sociedade".