Re: Impresa - Tópico Geral
Enviado: 30/8/2019 12:16
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Àlvaro Escreveu:Algaca, apesar do ambiente pesado na bolsa portuguesa segurou-se. Mas, apesar das audiências continuarem a subir, ainda escorregou mais um pouco. Parece haver vontade de as levar mais abaixo, embora se note que assim que escorrega um pouco surgem logo umas comprinhas, coisa fraca... a bolsa continua perigosa.
Àlvaro Escreveu:Embora com pouco volume, a Impresa lá vai cedendo e parece agora encaminhar-se para as proximidades de 22. Veremos se aí lhe pegam ou se ainda as querem mais abaixo.
Àlvaro Escreveu:godinho, duvido que por agora a Tvi venha muito mais abaixo que isto: http://www.zapping-tv.com/audiencias-to ... 2019-live/
O ponto está no depois, como é que a Cofina vale o que vale quando terá de arranjar muito mais dinheiro que aquele que constitui a dívida da Impresa? Porque é que a Cofina vale muito mais que a Impresa de acordo com o mercado é o ponto! Esse é que é o enigma.
Em relação à Impresa enquanto houver a convicção de que é possível comprar mais barato o melhor é esperar por um preço abaixo.
mediafc Escreveu:Àlvaro Escreveu:Ifa, aceito essa opinião, mas tenho lido informação em sentido contrário e não foi nas redes sociais. Os argumentos são vários e com fundamento.
Lê aqui um texto que saiu num jornal:
"O antigo responsável da AdC assume que esta operação “vai colocar desafios em termos de análise”. O primeiro passo será a identificação das sobreposições de atividade entre a Cofina e a Media Capital. O caso mais flagrante será no serviço de televisão: as duas empresas têm canais de televisão de grande relevância no panorama nacional.
Em primeiro lugar, explica Pedro Marques Bom, é necessário entender que existem dois mercados separados em termos de televisão: o free-to-air (ou seja, os canais em sinal aberto, que dependem essencialmente dos anunciantes); e o pay-TV (os canais que apenas são acessíveis através de assinaturas de serviços de televisão por cabo ou satélite). Se o prisma da análise for o dos mercados separados, então existe uma concorrência clara entre a CMTV e a TVI24, dois canais portugueses com grande enfoque na informação disponíveis nos serviços pagos de televisão.
Porém, alerta Pedro Marques Bom, a taxa de penetração dos serviços de televisão paga é muito elevada em Portugal. De acordo com dados da ANACOM, no final do ano passado, 85,9 em cada 100 famílias clássicas portuguesas tinham serviços de televisão por subscrição nas suas casas — e isto introduz na equação a TVI generalista. Para a maioria dos utilizadores, os canais generalistas são concorrentes com os do cabo e estão à distância de uma “fração de segundo”. Para grande parte dos portugueses, basta um clique no comando para alternar entre os clássicos RTP1, SIC e TVI e a CMTV".
Olá, parece-me que outro dado que faz com que seja bastante diferente do negócio Altice, é que a TVI está efectivamente a morrer, com audiências quase ao nível da RTP1, e com a Prisa também em dificuldades a TVI corre sérios riscos de desaparecer. A Autoridade da Concorrência não vai ignorar esta conjuntura que é bastante diferente de há 2 anos.
Àlvaro Escreveu:Ifa, aceito essa opinião, mas tenho lido informação em sentido contrário e não foi nas redes sociais. Os argumentos são vários e com fundamento.
Lê aqui um texto que saiu num jornal:
"O antigo responsável da AdC assume que esta operação “vai colocar desafios em termos de análise”. O primeiro passo será a identificação das sobreposições de atividade entre a Cofina e a Media Capital. O caso mais flagrante será no serviço de televisão: as duas empresas têm canais de televisão de grande relevância no panorama nacional.
Em primeiro lugar, explica Pedro Marques Bom, é necessário entender que existem dois mercados separados em termos de televisão: o free-to-air (ou seja, os canais em sinal aberto, que dependem essencialmente dos anunciantes); e o pay-TV (os canais que apenas são acessíveis através de assinaturas de serviços de televisão por cabo ou satélite). Se o prisma da análise for o dos mercados separados, então existe uma concorrência clara entre a CMTV e a TVI24, dois canais portugueses com grande enfoque na informação disponíveis nos serviços pagos de televisão.
Porém, alerta Pedro Marques Bom, a taxa de penetração dos serviços de televisão paga é muito elevada em Portugal. De acordo com dados da ANACOM, no final do ano passado, 85,9 em cada 100 famílias clássicas portuguesas tinham serviços de televisão por subscrição nas suas casas — e isto introduz na equação a TVI generalista. Para a maioria dos utilizadores, os canais generalistas são concorrentes com os do cabo e estão à distância de uma “fração de segundo”. Para grande parte dos portugueses, basta um clique no comando para alternar entre os clássicos RTP1, SIC e TVI e a CMTV".
ativo Escreveu:lfa Escreveu:CandelstickCandelstick Escreveu:120 acções a 0,23€ para -4.96%.... 27,60€.... enfim.
Caro Candelstick,
Isto é manipulação que falo.
Quem vende por sistema 120 acções ou menos?
Abraço
Por exemplo, uma máquina de negociação programada de determinada forma ...
Àlvaro Escreveu:ativo, não há essa elaboração. O que provavelmente acontece é aproveitarem para forçar a desvalorização. É que caso o negócio da Cofina tenha mais alguém lá dentro tb haverá quem queira entrar na Impresa e para isso acontecer convirá ter o preço baixo.
ativo Escreveu:lfa Escreveu:CandelstickCandelstick Escreveu:120 acções a 0,23€ para -4.96%.... 27,60€.... enfim.
Caro Candelstick,
Isto é manipulação que falo.
Quem vende por sistema 120 acções ou menos?
Abraço
Por exemplo, uma máquina de negociação programada de determinada forma ...
lfa Escreveu:CandelstickCandelstick Escreveu:120 acções a 0,23€ para -4.96%.... 27,60€.... enfim.
Caro Candelstick,
Isto é manipulação que falo.
Quem vende por sistema 120 acções ou menos?
Abraço
CandelstickCandelstick Escreveu:120 acções a 0,23€ para -4.96%.... 27,60€.... enfim.
Àlvaro Escreveu:Ifa, aceito essa opinião, mas tenho lido informação em sentido contrário e não foi nas redes sociais. Os argumentos são vários e com fundamento.
Lê aqui um texto que saiu num jornal:
"O antigo responsável da AdC assume que esta operação “vai colocar desafios em termos de análise”. O primeiro passo será a identificação das sobreposições de atividade entre a Cofina e a Media Capital. O caso mais flagrante será no serviço de televisão: as duas empresas têm canais de televisão de grande relevância no panorama nacional.
Em primeiro lugar, explica Pedro Marques Bom, é necessário entender que existem dois mercados separados em termos de televisão: o free-to-air (ou seja, os canais em sinal aberto, que dependem essencialmente dos anunciantes); e o pay-TV (os canais que apenas são acessíveis através de assinaturas de serviços de televisão por cabo ou satélite). Se o prisma da análise for o dos mercados separados, então existe uma concorrência clara entre a CMTV e a TVI24, dois canais portugueses com grande enfoque na informação disponíveis nos serviços pagos de televisão.
Porém, alerta Pedro Marques Bom, a taxa de penetração dos serviços de televisão paga é muito elevada em Portugal. De acordo com dados da ANACOM, no final do ano passado, 85,9 em cada 100 famílias clássicas portuguesas tinham serviços de televisão por subscrição nas suas casas — e isto introduz na equação a TVI generalista. Para a maioria dos utilizadores, os canais generalistas são concorrentes com os do cabo e estão à distância de uma “fração de segundo”. Para grande parte dos portugueses, basta um clique no comando para alternar entre os clássicos RTP1, SIC e TVI e a CMTV".
optimiza Escreveu:HFCA Escreveu:Dificilmente vejo existir algum problema por parte da entidade reguladora de um grupo média adquirir outro, este negocio nada tem a ver com o da Altice é completamente diferente.
Vamos sempre partir do princípio que esta aquisição/fusão entre Grupos de Media (Media Capital+Cofina) terá sempre subjacente uma aliança (parceria/acordo de cavalheiros/aquisição prospectiva), com um Grupo de telecomunicações/distribuidor.
Media: emissão,conteúdos, publicidade e audiências, e Telecomunicações: Distribuição e Clientes (Internet/4G/ 5G/Inter e Social Media), são as partes estruturantes, simbióticas e integrantes do mesmo sector Global (em termos humanos, financeiros, clientelares+targets+segmentos estratificados , de difusão e de expansão).
Key-Words (próximos 2 anos): Convergência/Sinergias/Aquisição
Não faz sentido em termos de mass market estarem separados (financeiro+humano+clientelar). Brevemente, nem será sustentável (capitalização de audiências/new markets) ou sequer viável (financeiramente) essa separação. E a Anacom+ADC são sensíveis à inexorável mudança (não são entidades Anacrónicas porque que conseguem supervisionar actividades post-fusões e não pretendem proibir/destruir centros de produção nacionais).
Caro Optimiza,
Análise como sempre profissional serena e objectiva.
Na minha opinião este objectivo da Cofina tem pernas para andar e não pode ser comparada ao negócio que a Altice não concretizou.
Acho mesmo que não há condições para um chumbo pois isso a acontecer será uma luta contra o futuro.
Abraço
Face a essa realidade, as capitalizações MC (apesar da falida Prisa precisar mesmo do dinheiro da venda e vender por metade dos 440 milhões que ofereceu a Altice há 2 anos), Cof e muito mais a IPR, estão extremamente sub-avaliadas (ainda por cima ambas têm equipas de gestão bem acima da média).
Em todo o Globo, a fusão macro-sectorial (Media, Streamers, Telecom operators, Internet e Social Media) é inexorável. Da Coreia, China, ao Japão passando pelos USA (5), França, UK, México....e estamos apenas no princípio.
HFCA Escreveu:Dificilmente vejo existir algum problema por parte da entidade reguladora de um grupo média adquirir outro, este negocio nada tem a ver com o da Altice é completamente diferente.