Impresa - Tópico Geral
Saiu hoje uma noticia que o Pais do Amaral vai comprar 10% da TVI, podendo comprar até 30% por 100 milhões de Euros.
Esta transacção recente deve ser a melhor forma de determinar o valor de mercado da SIC actualmente.
Deste modo temos:
1) 30% da TVI por 100 milhões de Euros, avalia os 100% da TVI em cerca de 333 milhões de euros;
2) Pegando nas ultimas audiências do mês de Novembro de 2010, temos: TVI 27,3% de share; RTP 25,4% e SIC 23,1% de share.
3) Deste modo, esta operação está a preçar por 333 milhões de Euros uma televisão que tem 27,3% de share, o que significa um multiplo de 12,21 face às suas audiências.
4) Aplicando esse multiplo de 12,21 aos 23,1% de share da SIC em novembro, dá um valor de avaliação de 282 milhões de Euros, o que dividindo por 168 milhões de acções, dá um valor de mercado por acção actual da Impresa de 1,68 eur. Como cota hoje a 1,37, isso significa um desconto de 23% face ao seu justo valor actual.
Esta transacção recente deve ser a melhor forma de determinar o valor de mercado da SIC actualmente.
Deste modo temos:
1) 30% da TVI por 100 milhões de Euros, avalia os 100% da TVI em cerca de 333 milhões de euros;
2) Pegando nas ultimas audiências do mês de Novembro de 2010, temos: TVI 27,3% de share; RTP 25,4% e SIC 23,1% de share.
3) Deste modo, esta operação está a preçar por 333 milhões de Euros uma televisão que tem 27,3% de share, o que significa um multiplo de 12,21 face às suas audiências.
4) Aplicando esse multiplo de 12,21 aos 23,1% de share da SIC em novembro, dá um valor de avaliação de 282 milhões de Euros, o que dividindo por 168 milhões de acções, dá um valor de mercado por acção actual da Impresa de 1,68 eur. Como cota hoje a 1,37, isso significa um desconto de 23% face ao seu justo valor actual.
Parabolic Escreveu:Grande fecho e grande sessão!!
O teu comentário no fim de Outubro (subida de 10%) parece que achou a razão agora. Há sempre alguém que sabe mais...ou mais cedo, sacanas.
Claro, com este cenário negro, quem comprou a 1.49 está a levar na tola,...bem feito.
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Esta acção subiu hoje 1,5% com um volume muito acima do normal e em contraciclo com o mercado, devido a uma especulação que eu acho que até pode ter a sua probabilidade de acontecer.
E a especulação prende-se pelo facto de hoje a SIC ter contratado a Manuela Moura Guedes e o seu esposo, o José Eduardo Moniz ser actualmente Administrador da Ongoing que tem 25% da Impresa, dona da SIC.
E o mercado especula que, como a mulher agora está na SIC, o José Eduardo venha a ser alocado pela Ongoing na Impresa e consiga fazer o mesmo trabalho na SIC que fez na TVI, que foi colocá-la como lider de audiências.
Penso que não é nada tolo este cenário.
E a especulação prende-se pelo facto de hoje a SIC ter contratado a Manuela Moura Guedes e o seu esposo, o José Eduardo Moniz ser actualmente Administrador da Ongoing que tem 25% da Impresa, dona da SIC.
E o mercado especula que, como a mulher agora está na SIC, o José Eduardo venha a ser alocado pela Ongoing na Impresa e consiga fazer o mesmo trabalho na SIC que fez na TVI, que foi colocá-la como lider de audiências.
Penso que não é nada tolo este cenário.
Impresa propõe 1,25 meses de salário para travar despedimento colectivo
12 Novembro 2010
Se pelo menos cinco trabalhadores do "Expresso" não aceitarem a proposta, a administração avança para despedimento.
A Sojornal (empresa da Impresa Publishing que é dona do "Expresso") vai - caso pelo menos cinco dos 18 trabalhadores com os quais a administração está a negociar não aceitem a proposta de rescisão - avançar com um processo de despedimento colectivo.
Os critérios que presidiram à escolha dos 18 funcionários em causa prendem-se com vários factores, apurou o Negócios: historial de conflito com as chefias; remunerações elevadas e relação do valor salarial com a produtividade; assim como a dificuldade de adaptação aos níveis de exigência do "Expresso". A vontade transmitida por dois funcionários em negociarem a saída foi outro dos pontos a pesar na decisão, que foi comunicada pela direcção à redacção.
12 Novembro 2010
Se pelo menos cinco trabalhadores do "Expresso" não aceitarem a proposta, a administração avança para despedimento.
A Sojornal (empresa da Impresa Publishing que é dona do "Expresso") vai - caso pelo menos cinco dos 18 trabalhadores com os quais a administração está a negociar não aceitem a proposta de rescisão - avançar com um processo de despedimento colectivo.
Os critérios que presidiram à escolha dos 18 funcionários em causa prendem-se com vários factores, apurou o Negócios: historial de conflito com as chefias; remunerações elevadas e relação do valor salarial com a produtividade; assim como a dificuldade de adaptação aos níveis de exigência do "Expresso". A vontade transmitida por dois funcionários em negociarem a saída foi outro dos pontos a pesar na decisão, que foi comunicada pela direcção à redacção.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Ulisses Pereira Escreveu:Small, a tendência dos últimos anos é claramente uma redução do número de jornais vendidos.
Um abraço,
Ulisses
Isso é evidente.
Mas podem existir "dead cat jump" ou lá o que é
Mas a IPR é sobretudo televisão.
disclosure: Não tenho títulos da IPR
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Elias Escreveu:SMALL1969 Escreveu:Apesar da possibilidade da publicidade estar em baixa, o facto é que o clima é propício a ver-se mais TV, e a comprar mais jornais.
Small,
O que entendes por "clima propício a comprar mais jornais"?
Além do Inverno real, teremos o Inverno económico, político, social, etc.
Os leitores do Expresso e afins penso que podem comprar mais. E se fizermos menos férias, vão comprar-se mais jornais e ver-se (ainda) mais TV
Além disso, a pujança dos brasileiros não vai ficar só pelo Cimento. Temos a Galp, a Brisa, a Impresa e outras que ando a colocar numa folhinha de possibilidades, para não deixar passar possíveis sinais.
Estou só a ponderar oportunidades, nada mais, atenção.
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Qual a opinião actual de quem normalmente segue este título?
Apesar da possibilidade da publicidade estar em baixa, o facto é que o clima é propício a ver-se mais TV, e a comprar mais jornais.
Isto fora o facto de qualquer dia algum estrangeiro comprar o grupo todo ao Balsemão.
Opiniões?
Apesar da possibilidade da publicidade estar em baixa, o facto é que o clima é propício a ver-se mais TV, e a comprar mais jornais.
Isto fora o facto de qualquer dia algum estrangeiro comprar o grupo todo ao Balsemão.
Opiniões?
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LoganBull Escreveu:Elias Escreveu:Ainda há 3 anos a liquidez deste título escrevia-se com seis dígitos e por vezes com sete.
Hoje em dia escreve-se com apenas cinco dígitos e em certos dias, como foi o caso de hoje, quatro dígitos chegam...
são ciclos.... já faltou mais para voltar à liquidez de 6 ou 7 digitos.
Eu pelo menos tenho confiança na acção.
por enquanto vamos aguardar....
infelizmente são relativamente raros os casos de acções que passam de liquidez baixa a liquidez elevada (excepto se forem colocadas mais acções no mercado).
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Elias Escreveu:Ainda há 3 anos a liquidez deste título escrevia-se com seis dígitos e por vezes com sete.
Hoje em dia escreve-se com apenas cinco dígitos e em certos dias, como foi o caso de hoje, quatro dígitos chegam...
são ciclos.... já faltou mais para voltar à liquidez de 6 ou 7 digitos.
Eu pelo menos tenho confiança na acção.
por enquanto vamos aguardar....
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Relatório
Alguém pode comentar p.favor os resultados do 1º trimestre?
http://www.impresa.pt/NR/rdonlyres/FBC4 ... ar2010.pdf
http://www.impresa.pt/NR/rdonlyres/FBC4 ... ar2010.pdf
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Boas Noticias para a nosso baby....
O Banif IB aumentou o seu “target” para as acções da Impresa para 1,86 euros, 19,4% acima do anterior preço-alvo de 1,55 euros, para incorporar os resultados acima das expectativas divulgadas pela empresa e o ‘outlook’ robusto para 2010. A recomendação subiu para “comprar”.
Numa nota de “research” hoje divulgada, a analista Teresa Martinho adianta que, “dadas as expectativas em termos de crescimento das receitas, há espaço para uma expansão das margens significativa e maior desalavancagem, à medida que a empresa beneficia com uma maior alavancagem operacional”.
De acordo com a casa de investimento, a Impresa espera que as receitas e os lucros aumentem durante o ano, a beneficiarem com as melhorias no mercado publicitário. Além disso, a empresa de media continua focada na eficiência de custos.
“Apesar da recente performance da Impresa (uma subida de 11% no último mês), identificamos vários catalisadores que devem suportar” a acção, nomeadamente notícias em torno da audiência de novos programas e o poder de preços, bem como o momento dos resultados.
A analista Teresa Martinho refere que os resultados do primeiro trimestre de 2010 podem fornecer sinais encorajadores em relação às tendências no mercado da publicidade.
“Esperamos que as receitas atinjam os 58,7 milhões de euroa, mais 6% que no período homólogo, e um EBITDA de 2,6 milhões de euros, face a prejuízos de 1,4 milhões de euros no primeiro trimestre de 2009”, escreve o banco de investimento, que antecipa perdas de 1,7 milhões de euros, o que compara com prejuízos de 6,1 milhões de euros nos primeiros três meses de 2009.
IN jORNAL NEGOCIOS
O Banif IB aumentou o seu “target” para as acções da Impresa para 1,86 euros, 19,4% acima do anterior preço-alvo de 1,55 euros, para incorporar os resultados acima das expectativas divulgadas pela empresa e o ‘outlook’ robusto para 2010. A recomendação subiu para “comprar”.
Numa nota de “research” hoje divulgada, a analista Teresa Martinho adianta que, “dadas as expectativas em termos de crescimento das receitas, há espaço para uma expansão das margens significativa e maior desalavancagem, à medida que a empresa beneficia com uma maior alavancagem operacional”.
De acordo com a casa de investimento, a Impresa espera que as receitas e os lucros aumentem durante o ano, a beneficiarem com as melhorias no mercado publicitário. Além disso, a empresa de media continua focada na eficiência de custos.
“Apesar da recente performance da Impresa (uma subida de 11% no último mês), identificamos vários catalisadores que devem suportar” a acção, nomeadamente notícias em torno da audiência de novos programas e o poder de preços, bem como o momento dos resultados.
A analista Teresa Martinho refere que os resultados do primeiro trimestre de 2010 podem fornecer sinais encorajadores em relação às tendências no mercado da publicidade.
“Esperamos que as receitas atinjam os 58,7 milhões de euroa, mais 6% que no período homólogo, e um EBITDA de 2,6 milhões de euros, face a prejuízos de 1,4 milhões de euros no primeiro trimestre de 2009”, escreve o banco de investimento, que antecipa perdas de 1,7 milhões de euros, o que compara com prejuízos de 6,1 milhões de euros nos primeiros três meses de 2009.
IN jORNAL NEGOCIOS
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- Registado: 29/11/2007 10:57
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impresa
depois do último rebound á linha inferior do canal onde está a transaccionar,zona de suporte dos 1.42€, veio testar a resistência que possui nos 1.64-1.65€ e á linha superior do mesmo canal.
como a estes níveis se encontra sobrecomprada, hoje corrigiu e é possível que tal volte a acontecer levando ao alívio dos seus indicadores, antes de atacar a próxima resistência na proximidade dos 1.72-1.74 e á saída do canal ascendente.
rilha.
como a estes níveis se encontra sobrecomprada, hoje corrigiu e é possível que tal volte a acontecer levando ao alívio dos seus indicadores, antes de atacar a próxima resistência na proximidade dos 1.72-1.74 e á saída do canal ascendente.
rilha.
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