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Caldeirão da Bolsa

Impresa - Tópico Geral

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por dimitrius » 24/8/2009 20:20

Algum apontamento em forma de conselho?:)
 
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por AC Investor Blog » 24/8/2009 20:17

papel muito volátil em congestão entre os valores de 1.39 e 1.49
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por dimitrius » 24/8/2009 20:14

Alguem pode por um grafico aqui?Obrigado
 
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por dimitrius » 24/8/2009 18:55

Isto está mau....desce e dese...algum comentário sobre esta acção?
 
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por Bruno_Xavier » 18/8/2009 11:41

Boas,
Podemos estar a assistir a alguns movimentos de posicionamento relativo a tomadas de poder dentro da empresa.

Os vendedores efectuaram mais valias apos aquela subida vertiginosa e agora o titulo caminha novamente para cima.

Cumps
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por Razao_Pura » 18/8/2009 10:24

Realmente parece que estão a secar a Impresa.
Lutas de poder ou especulação? ou ambas...

R.P.
Trade the trend.
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por Bruno_Xavier » 17/8/2009 11:35

Bom dia,
No cenário actual a "dona" da SIC está a munir-se de novas armas para destronar a concorrência directa.

A saida do Moniz da TVI deverá gerar impacto no share da estação até ao final do ano.

Tecnicamente a acção parece estar a reunir força para uma nova investida aos 2€.

Cumps
Xavier
 
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por maximo_ » 17/8/2009 11:29

O X-Peculador incluio a impresa no seu portfolio Lisboa 5, vou deixar aqui as razões dele:

The X-Peculator Escreveu:Penso que a Impresa atingirá os €2 por acção nos próximos 4 a 5 meses, por motivos de ordem fundamental e técnica, que passo a enunciar:

1 - A forma de avaliar a Impresa não é tanto através dos seus lucros e do múltiplo desses lucros, a Impresa é uma asset play, ou seja, deve ser avaliada pelos seus activos e passivos. O exemplo talvez não seja o melhor, mas para explicar isto, pensemos num terreno bem localizado. Ora, o terreno não dá lucro nenhum, não gera cash flow, no entanto é indiscutível que tem valor. O mesmo se passa na Impresa, não dá lucro (deu um prejuízo de €6 M no 1ºT 2009), mas os seus activos têm muito valor, aliás, o valor dos activos intangíveis no balanço atinge os €339 M.

2 - A Impresa comprou 40% do Canal SIC Notícias à ZON por €20 M. Isso significa que a própria Impresa avalia o SIC Notícias em €50 M (a Impresa toda nos mínimos teve uma capitalização bolsista pouco superior a isto, eu ainda olhei para ela com interesse, mas deixei passar :-[). Se só a SIC notícias vale €50 M, quanto é que vale a Impresa toda, dona da SIC generalista, da SIC notícias, SIC mulher, SIC radical, jornal Expresso, revista Visão, AutoSport, Activa e mais uns quantos sites na internet cujo tráfego aumentou 70%? Bom, a capitalização bolsista actual da Impresa é €217 M, mas eu penso que pode ser avaliada em mais.

3 - Ainda não se percebeu bem se foi por influência política (eu acredito que não foi) ou se foi por uma decisão racional de negócios (podia ter sido por uma decisão de negócios, porém errada, mas isso só o tempo o poderia dizer), mas segundo me lembro, a PT quis comprar 30% da Media Capital por €150 M. Ou seja, se 30% são €150 M, o total são €500 M. Se a TVI vale €500 M, quanto é que vale a SIC? Eu não sei, mas para mim, vale mais que a TVI, uma vez que tem mais e melhores canais por Cabo, e no generalista, embora sejam ambos maus, mal por mal acho que a SIC acrescenta mais valor numa óptica de longo prazo.

4 - Há uns dias foi divulgado que alguém (eu agora não tenho tempo de ir ver quem), comprou 500 mil acções da Impresa, o que fez disparar a cotação 44% numa única sessão. Os da Ongoing, que têm apenas €50 M de capital próprio (isso não interessa muito, se os bancos quiserem apoiar mais uma aquisição) e detém 23% da Impresa, dizem que estão interessados em comprar os 30% da Prisa na Media Capital, ou que podem reforçar na Impresa, ou, quiçá, adquiri-la por completo. Não se sabe, mas se calhar o Pinto Balsemão está cansado das quezílias da SIC (deve ser aborrecido lidar com tantas pseudo-vedetas, ainda por cima quando se tem de lhes cortar o ordenado para metade :P) e está já a pensar na reforma (também já tem idade para isso), e é capaz mesmo de alienar a sua posição dominante de 51%, claro, pelo preço justo.

5 - Tecnicamente, deixem-me que lhes diga que, naquele dia em que a cotação foi a €2, não me parece que tenha havido qualquer engano. Já vi este filme várias vezes, é o modus operandi de um especulador, ou de alguém que quer arrebatar muitas acções. No fundo, o que o indivíduo que fez isso quis, foi chamar a atenção, dos potenciais vendedores: "eh pá, foi a €2, se tivésse lá deixado uma ordem de venda" ...

Imagem

Essencialmente por estas 5 razões, comprarei 20% do Portfolio Lisboa 5 (apenas €2.000) em acções da Impresa, com o seguinte Plano de Trading:

- Comprar Impresa. Vender com mais-valia de 50% ou se estiver para fechar abaixo de €1,12 (potencial menos valia de 14%).
The answer to 1984 is 1776
 
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Impresa acumula queda de 17% esta semana

por MercúrioH » 12/8/2009 10:11

Pedro Duarte
12/08/09 09:50

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A Impresa, de Francisco Pinto Balsemão, desce 17% esta semana depois de ter subido 44% na semana anterior.

Impresa têm registado fortes quedas em todas as sessões desta semana, depois de na passada sexta-feira terem disparado 38%, na melhor sessão de sempre.

Às 9h27, a Impresa descia 4,65% para um mínimo da sessão nos 1,23 euros, com 41 mil acções negociadas. Desde segunda-feira, os títulos da empresa de Francisco Balsemão acumulam já perdas de 16,89%, mas estão a ganhar 47,62% desde o início do ano.

Na semana passada, os títulos da Impresa acumularam uma subida de 43,6%,em particular na sexta-feira, onde o título avançou 38% depois do Grupo Madre, liderado por António Parente, ter comprado 500 mil acções da empresa, reforçando para 2% a sua participação no capital social da empresa.

Nos dias anteriores, a Impresa havia subido após ter sido anunciada a saída de José Eduardo Moniz do cargo de director-geral da TVI, principal rival da SIC, e ainda com a especulação de que a 'holding' Ongoing Media estaria interessada em aumentar a sua participação de 23,5% no capital da empresa.

Durante a apresentação de Eduardo Moniz como vice-presidente da Ongoing, o presidente da empresa, Nuno Vasconcellos, disse que é prioridade manter a presença na Impresa, mas admitiu voltar a conversar com a Media Capital, dona da TVI.
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por Elias » 11/8/2009 19:48

Aqui fica um gráfico de curto prazo da Impresa. Hoje a acção fechou a 1,29 - este valor corresponde exactamente ao midpoint da grande vela branca de sexta-feira passada. Há quem diga que os midpoints destas velas grandes funcionam como suportes. Será?
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por Batmax » 11/8/2009 13:38

Boas

Penso que o exemplo da Porsche a comprar as acções da VW assentam aqui que nem uma luva ;)
 
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Mercado aplaude instabilidade na Media Capital

por MercúrioH » 11/8/2009 12:07

Jornal de Negócios

As últimas três sessões foram frenéticas para a Impresa que, neste período, subiu mais de 46%. Só na sexta-feira, o título chegou a disparar 44,86% com o reforço de posição do accionista Madre. As atenções dos investidores desviaram-se das audiências da SIC. A saída de José Eduardo Moniz, director-geral da TVI, o eventual interesse da Ongoing (segundo maior accionista da dona da SIC) na Media Capital, e o posicionamento de alguns accionistas constituem o principal debate em torno desta empresa.

Após os acontecimentos da semana passada, aguardam-se desenvolvimentos em torno do eventual interesse da Ongoing (que detém uma posição superior a 20% na Impresa e se encontra no seu conselho de adminstração) pela Media Capital. A empresa liderada por Nuno Vasconcellos já manifestou a intenção de não abdicar da sua posição no capital da companhia de media. Contudo, Tiago Veiga Anjos, analista do BPI, sublinhou numa nota de investimento que a possível aquisição de 30% da Media Capital por parte da Ongoing pode criar riscos de instabilidade sobre a Impresa, até que fique esclarecido se mantém a posição ou se encontra um interessado.

Certa é para já a saída de José Eduardo Moniz da TVI, principal concorrente da SIC. Este anúncio está a ser recebido com entusiasmo pelo mercado. Antes mesmo da confirmação, o analista do BPI referia que, para a Impresa, esta saída pode "gerar uma oportunidade para melhorar a sua quota de audiência". "José Eduardo Moniz é o rosto visível do sucesso que é a TVI, era um verdadeiro activo", explicou ao Negócios um analista que preferiu não ser identificado. O mesmo especialista acredita que as alterações na gestão da TVI "criam alguma instabilidade, o que é positivo para a SIC". Ainda assim, não se prevêem para já alterações significativas na liderança das audiências nacionais.

Em Julho, a SIC consolidou o segundo lugar alcançado no mês anterior, diminuindo uma distância, que continua a ser relevante, face à TVI. No mês passado, a estação de Carnaxide obteve 24,3% de audiência, enquanto o canal de Queluz obteve um resultado de 28%. "Apesar das ligeiras melhorias verificadas nas audiências, estas podem decorrer de um efeito sazonal", considera outro analista contactado. "É ainda necessário avaliar a sustentabilidade desta recuperação nos próximos meses", frisou aquele analista.

A recuperação na actividade económica, e consequentemente na sector dos media, que é esperada para o próximo ano melhora as perspectivas desta companhia. "A Impresa tem a seu favor a diversificação em termos de portfólio, o que a torna menos dependente das receitas da televisão do que a concorrente directa", avançou um analista do sector. O mesmo responsável destaca, ainda, a "reconhecida capacidade de gestão do grupo".

Contudo, outros factores surgem com impacto negativo na Impresa. A principal preocupação dos analistas que acompanham a companhia é a sua situação financeira. No final do primeiro semestre, a empresa liderada por Francisco Pinto Balsemão anunciou que a sua dívida líquida se situava nos 257,6 milhões de euros. Um valor que os especialistas que seguem a empresa consideram "elevado" comparado com os pares. A dona da TVI fechou os primeiros seis meses deste ano com a dívida líquida a totalizar os 142,3 milhões de euros.
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Ongoing diz aberta estudar Media Capital, prioridade Impresa

por MercúrioH » 10/8/2009 15:11

Origem Reuters
Data 10-08-2009 12:23


LISBOA, 10 Ago (Reuters) - A Ongoing Strategy Investments mantém como prioridade o desenvolvimento da sua posição na Impresa mas está aberta a estudar a entrada no capital da Media Capital (MC) , disse Nuno Vasconcellos, presidente da Ongoing.
Acrescentou que a Ongoing não tem tido contactos com a espanhola Prisa , detentora de mais de 90 pct da Media Capital, mas irá estudar qualquer oportunidade, estando disponível para adquirir a totalidade da Media Capital.
"Não estamos em conversações com a Prisa, mas estamos sempre abertos a estudar oportunidades. Todas as oportunidades que possam surgir, temos obrigação de estudar", afirmou Nuno Vasconcellos.
"A prioridade será sempre as posições onde já estamos", acrescentou o presidente da Ongoing, numa conferência de imprensa de apresentação de José Eduardo Moniz, ex-director da Media Capital, como vice-presidente da Ongoing.
Nuno Vasconcellos acrescentou que, na eventualidade de adquirir a totalidade da Media Capital, a Ongoing "teria de rever a posição na Impresa".
A empresa de investimentos detém uma participação superior a 20 pct na Impresa, dona da estação de televisão SIC, tendo também posições accionistas na Zon e na Portugal Telecom.
A imprensa tem referido que a Ongoing poderá vir a comprar 30 pct da MC depois da PT não ter chegado a acordo com a Prisa, no final de Junho passado, para a eventual aquisição de uma posição accionista na MC.
Nuno Vasconcellos adiantou, quanto à possibilidade da Portugal Telecom poder, futuramente, adquirir uma posição na Media Capital, que os operadores de telecoms não têm sido bem
sucedidos na gestão de conteúdos.
"Não acredito que os grupos de telecoms consigam gerir conteúdos e tecnologia, a história tem-no demonstrado. Mas estamos a falar de cenários hipotéticos", adiantou.
Negociaram-se 528.213 acções da Impresa a caírem 6,08 pct para 1,39 euros. Não foram negociadas acções da Media Capital, que encerraram a 5,0 euros a 6 de Agosto, última sessão em que o título foi transaccionado.

(Por Ruben Bicho; Editado por Elisabete Tavares)
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CMVM investiga sessão de luxo da Impresa

por MercúrioH » 10/8/2009 9:43

Eudora Ribeiro
07/08/09 18:40


--------------------------------------------------------------------------------
A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) está a investigar o que terá estado na origem da subida de mais de 40% das acções da dona da SIC na sessão de hoje.

Os títulos da Impresa viveram hoje (07-08-2009) a sua melhor sessão de sempre ao fecharem com ganhos de 38,32% para 1,48 euros, um máximo de Julho do ano passado.

Desde que entrou em bolsa em Junho de 2000 que a Impresa nunca tinha fechado com um desempenho tão positivo.

"Estamos a investigar" o caso, afirmou ao Económico fonte da CMVM, sem querer adiantar mais pormenores.

Os especialistas contactados consideram que a 'performance' de hoje está relacionada com a saída de Eduardo Moniz da TVI com o interesse da Ongoing na Impresa.

"Não há nenhuma notícia em concreto para justificar esta subida repentina de hoje. A saída de Moniz da TVI está a impulsionar o papel e como a Ongoing já detém 20% do grupo, pode querer comprar mais", afirmou Nuno Melheiro da Dif Broker ao Económico.

Hoje foram negociadas mais de 789 mil títulos da Impresa, um volume que está muito acima da média diária dos últimos seis meses, que se situa nos 121 mil papéis.
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Impresa afunda 15% após sessão recorde

por MercúrioH » 10/8/2009 9:41

Pedro Duarte
10/08/09 09:20

-----------------------------------------------------
Às 9h23, a Impresa perdia 13,51% para 1,28 euros, depois de ter estado já a cair 15,5% para 1,25 euros, com 175 mil acções negociadas.

Na sexta-feira passada, os títulos da Impresa subiram 38%, uma valorização atribuída à saída de José Eduardo Moniz da TVI, canal concorrente da SIC, bem como o eventual interesse da Onging no grupo.

Na edição de hoje do jornal “i”, contudo, o presidente da Ongoing, Nuno Vasconcellos, admite que, caso Balsemão o quiser, está disposto a vender-lhe a participação de 20% que detém na firma.
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Presidente da Ongoing, Nuno Vasconcellos,

por MercúrioH » 10/8/2009 9:07

Jornal de Negócios Online
negocios@negocios.pt


O presidente da Ongoing, Nuno Vasconcellos, garante que se Pinto Balsemão quiser a sua participação no capital da Impresa, ele vende. E admite que gostaria de comprar 100% da Media Capital. Mas adianta que entradas hostis em empresas não fazem parte dos planos.

Em entrevista ao jornal “i”, Nuno Vasconcellos afirma que as relações com Balsemão não se deterioraram e que se o presidente da Impresa quiser que a Ongoing venda a sua posição, então será alienada. E adianta que só estará numa empresa se for “bem-vindo”, caso contrário sairá do capital da companhia, seja ela qual for,

“Temos perto de 25% da Impresa. Gosto e admiro muito o Dr. Balsemão. Sou uma pessoa alinhada. Tenho falado várias vezes no último mês e meio com o Dr. Balsemão e não notei que algo se tenha deteriorado”, afirmou.

“Não quero destruir ou fazer mal, muito pelo contrário. Gostaria que amanhã a Impresa fosse um dos maiores grupos de comunicação em Portugal e fora, uma obra que ultrapasse o próprio criador”, adiantou em entrevista ao “i”.

“Queremos caminhar sem pisar ninguém”

Nuno Vasconcellos acrescenta que a Ongoing quer caminhar “sem pisar ninguém, mas a defender os nossos interesses”, salientando que “só investimos onde somos bem-vindos. Veja o BCP. Comprámos e quando vimos que não éramos bem-vindos, saímos”.

“Não gostamos de criar incómodos e não estamos onde não somos bem-vindos. Se o Dr. Balsemão quiser comprar a nossa participação, vendo. Com certeza que sim. Se ele amanhã me pedir para comprar os meus 23%, eu vendo, apesar de não estar vendedor. Agora, se o Dr. Balsemão quiser que eu compre mais 5%, também avanço”, reitera.

Quanto ao negócio com a Prisa, para a compra da Media Capital, Nuno Vasconcellos diz que “neste momento não há contactos, desde há 15 dias pelo menos” e que os contactos que foram realizados forem “sempre com alguma informalidade”.

Questionado se o negócio morreu, Vasconcellos diz que “não, se os negócios tiverem razão de existir, acabarão por ser feitos. Pela nossa parte há vontade de fazer negócios nesta área num determinado molde e condições. Se der, deu. Não temos de nos flagelar por não se ter feito”.

Se venderem 100% da Media Capital “compramos”

Vasconcellos acrescenta que “gostaria” de comprar 50,1% da Media Capital, de forma a ficar com a maioria do capital, mas “se for 100% também compramos”. Quanto a ficar com 49,9%, o responsável não descarta essa possibilidade mas “depende do acordo de gestão”, salientando que “não somos parceiros financeiros” pelo que quer “maioria [do capital] ou partilha de gestão”.

Questionado sobre qual das duas empresas é a prioridade, Media Capital ou Impresa, Nuno Vasconcellos garante que “sempre foi o sítio onde já estamos, a Impresa não é uma posição nova” e garante que não está a fazer o negócio que a Portugal Telecom não conseguiu, depois de ter recebido o veto do Governo quando demonstrou interesse em comprar parte da Media Capital.

“Não é para a PT fazer, é para nós fazermos. Achamos que os distribuidores ainda não sabem fazer conteúdos, talvez venham a saber, mas agora não”, adiantou.

Questionado sobre se a Ongoing tem ligações com Angola, uma vez que se tem falado de que Nuno Vasconcellos possa ser “testa-de-ferro” de capitais angolanos, o responsável garante que a empresa não tem capitais angolanos, “nem directa nem indirectamente, nem sobre nenhum veículo ou estrutura. Nada. Zero”.

Quanto a José Eduardo Moniz, Nuno Vasconcellos não adianta se o responsável vai para a Ongoing, mas garante que a saída do responsável da TVI nada teve haver com poderes políticos.

“Somos um grupo privado, não fazemos favores políticos à esquerda ou à direita. Temos convicções mas nesta casa fazem-se negócios, não política. As nossas decisões tomam-se porque queremos sempre ter as melhores pessoas para os nossos projectos. As pessoas não se compram, atraem-se. A Ongoing vai lançar um canal televisivo e ponderamos lançar mais três ou quatro... Óbvio que queremos o melhor activo para esses conteúdos”.
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por jabreu3 » 9/8/2009 8:56

Deixem-na andar... estou cheio delas...

adoro guerrinhas pelo poder nas empresas.

Desde o inicio que aquela ordem por engano me cheirou a esturro...
 
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por money greedy » 7/8/2009 23:40

Destes movimentos da Impresa, do Bes também, tira-se uma lição, ter sempre ordens stop, nem que seja assim a uns valores malucos... Um dia pode vir um destes pais natais dar um bónus. Ainda gostava de saber o que anda por trás disto tudo.

Na Impresa da 1ª vez, tive vontade de entrar mesmo por pura especulação, desta vez a mesma coisa, mas em ambos os casos isto é tão estranho, que o medo se sobrepõe.
 
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por Pata-Hari » 7/8/2009 23:23

Exacto. Não faz sentido.
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por money greedy » 7/8/2009 23:15

JASUS! Mas que é isto? Tenho uma pergunta para os mais entendidos. Não seria possível no caso dos 2 movimentos super desta acção, ter comprado o mesmo número de acções a um preço mais baixo? Imagino que pelo menos no dia 16 de Junho, haveriam muitos investidores que até estariam dispostos a vender a menos de 2,00€, mas que como nem sequer imaginavam algo assim, nem tivessem ordens metidas...
 
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por Garfield » 7/8/2009 22:47

A falta de liquidez num titulo dá neste tipo de movimento, onde alguem consegue numa unica sessao realizar mais de 60% do volume da mesma.

Tudo indica que se inicia uma guerra entre accionistas dentro da IPR, primeiro entre os principais, Balsemao e OnGoing que agora começam a afiar as unhas e recrutar reforços.

A OnGoing surge com a contratação do Moniz e agora o Balsemao surge com o Grupo Madre.

As intenções existem porque senão ninguem se dava ao trabalho de esperar pela ultima hora e fazer "All In". É que isto não é poker mas tem um pouco dele.

Ainda alguem se lembra daquela sessao "louca" do passado 16 de Junho? É que nesse dia o volume foi superior e todos diziam que tinha sido uma ordem por engano. Será que foi um engano ou alguem a antecipar-se?

Os proximos dias poderao ser interessantes e a CMVM tem a obrigação de prestar uma particular atenção aos desenvolvimentos na IPR.

Para bem do mercado, para bem dos pequenos accionistas.

Disclosure : possuo uma posição de vários anos na IPR.


BN
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por Pata-Hari » 7/8/2009 21:57

Não me parece fazer nenhum sentido alguém comprar não se importando com o preço de compra. Alguém consegue estimar o preço médio de compra do lote...? claro está que se tiver comprado apenas quantidades marginais aos preços de 40% acima do mercado, será menos "esquisito".
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por Nyk » 7/8/2009 18:57

Reforço de António Parente faz disparar Impresa na Bolsa (act)
O reforço da participação do grupo Madre SGPS levou as acções da Impresa a disparar mais de 44% perto do final da sessão. O grupo liderado por António Parente, que já detém 2% do capital social da dona da SIC, adquiriu cerca de 500 mil acções, soube o Negócios.

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Sara Antunes
saraantunes@negocios.pt
Ana Luísa Marques
anamarques@negocios.pt


(actualiza com mais informação)

O reforço da participação do grupo Madre SGPS levou as acções da Impresa a disparar mais de 44% perto do final da sessão. O grupo liderado por António Parente, que já detém 2% do capital social da dona da SIC, adquiriu cerca de 500 mil acções, soube o Negócios.

As acções da Impresa subiram um máximo de 44% perto do final da sessão, tendo chegado a negociar nos 1,55 euros. As acções fecharam a subir 38,32% para 1,48 euros.

Na base desta valorização está o reforço accionista realizado pelo Grupo Madre, que já detém uma participação qualificada acima de 2% na dona da SIC desde Março do ano passado.

O grupo liderado por António Parente adquiriu cerca de 500 mil acções da Impresa, sendo que antes desta operação detinha uma posição de cerca de 3% na empresa. Segundo apurou o Negócios, a Madre SGPS continua a deter uma posição abaixo dos 5%, nível a partir do qual teria que informar o mercado.

António Parente é parceiro da SIC, sendo responsável pela produção de várias novelas transmitidas pela estação de televisão de Pinto Balsemão. Em Março deste ano, a SP Televisão, de António Parente, comprou à SIC a Terra do Nunca Produções (empresa fundada por Teresa Guilherme), por 1,7 milhões de euros.



Na altura foi celebrado um acordo de três anos entre a SIC e a SP Televisão para produção de obras audiovisuais de ficção nacional a serem exibidas pela televisão da Impresa.

Entre os conteúdos produzidos para a SIC, conta-se a telenovela “Podia acabar o mundo”. A empresa liderada por António Parente produz também conteúdos para outras televisões, como a novela "Vila Faia" e série "Conta-me como foi", ambas transmitidas pela RTP.

Este reforço surge numa altura em que o segundo maior accionista da empresa, a Ongoing, está em negociações para comprar uma posição de 30% na Media Capital e, de acordo com a imprensa, está com conflito com Pinto Balsemão, que controla 51% do capital da Impresa.



No total, a Impresa transaccionou um total de 799 mil acções, contra a média diária de 122 mil títulos nos últimos seis meses. Este montante é o mais elevado desde o dia 17 de Junho, altura em que foram negociadas mais de 1,5 milhões de acções.

Do total de volume negociado na sessão de hoje, 80% foi negociado na altura em que os títulos começaram a subir, de acordo com os cálculos do Negócios. Mais de 635 mil acções foram transaccionadas na última hora. Estas operações movimentaram um total de 876 mil euros.

Com a subida de hoje a Impresa passou a estar avaliada em bolsa em 248,64 milhões de euros e a acumular uma subida anual de 76,19%. A subida de hoje representa uma subida de 69 milhões de euros na capitalização bolsista.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
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CMVM pediu identificação dos autores das ordens na Impresa

por MercúrioH » 7/8/2009 17:59

André Veríssimo
averissimo@negocios.pt


Na sequência da forte valorização das acções da Impresa perto do fecho da sessão, a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários pediu a identificação dos autores das ordens aos intermediários financeiros e à Euronext Lisbon.

“Foi pedido ao intermediário financeiro e à Euronext Lisbon a identificação dos comitentes finais da operação”, informou fonte oficial da CMVM. A operação em causa envolve uma ordem de compra de 700 mil acções, dada perto do final da sessão.

Pelas 15h30 as acções da Impresa iniciaram um movimento de forte subida, que as levou a valorizar perto de 45%. Fecharam a subir 38,3%, a valer 1,48 euros.

Em menos de dois meses esta é a segunda vez que as acções da Impresa registam uma forte valorização durante a sessão. A 16 de Junho chegaram a subir mais de 140% durante alguns minutos. A CMVM já tem a identificação dos autores das ordens.
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Títulos subiram perto de 40%

por MercúrioH » 7/8/2009 17:58

Sara Antunes
saraantunes@negocios.pt
Ana Luísa Marques
anamarques@negocios.pt


O reforço da participação do grupo Madre SGPS levou as acções da Impresa a disparar mais de 44% perto do final da sessão. O grupo liderado por António Parente, que já detém 2% do capital social da dona da SIC, adquiriu cerca de 500 mil acções, soube o Negócios.

As acções da Impresa subiram um máximo de 44% perto do final da sessão, tendo chegado a negociar nos 1,55 euros. Na base desta valorização está o reforço accionista realizado pelo Grupo Madre, que já detém uma participação qualificada de 2% na dona da SIC.

O grupo liderado por António Parente adquiriu cerca de 500 mil acções da Impresa.

Este reforço surge numa altura em que o segundo maior accionista da empresa, a Ongoing, está em negociações para comprar uma posição de 30% na media capital.

No total, a Impresa transaccionou um total de 799 mil acções, contra a média diária de 122 mil títulos nos últimos seis meses. Este montante é o mais elevado desde o dia 17 de Junho, altura em que foram negociadas mais de 1,5 milhões de acções.

Do total de volume negociado na sessão de hoje, 80% foi negociado na altura em que os títulos começaram a subir, de acordo com os cálculos do Negócios. Mais de 635 mil acções foram transaccionadas na última hora. Estas operações movimentaram um total de 876 mil euros.

Com a subida de hoje a Impresa passou a estar avaliada em bolsa em 248,64 milhões de euros e a acumular uma subida anual de 76,19%. A subida de hoje representa uma subida de 69 milhões de euros na capitalização bolsista.
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