Impresa - Tópico Geral
Re: Impresa - Tópico Geral
morinni Escreveu:Artigo do Página Um, que se diz reger pelas boas práticas do jornalismo de investigação imparcial, rigoroso e isento, deixa a desejar neste "escrutínio" à Impresa/SIC.
Em lado algum referiu que a grande parte da dívida da Impresa se deve à aquisição total da SIC, a qual já foi reduzindo para metade desde então.
Caso contrário a Impresa não seria dona da totalidade da SIC.
Isto faz parecer que se foi endividando ao longo dos tempos...
Com todos esses gráficos comparativos, falta o principal, o da redução sistemática da dívida desde 2005.
Bons negócios,
morinni
O problema da Impresa não é apenas a dívida (o passivo tem aumentado), é muito mais do que isso ...
Re: Impresa - Tópico Geral
Artigo do Página Um, que se diz reger pelas boas práticas do jornalismo de investigação imparcial, rigoroso e isento, deixa a desejar neste "escrutínio" à Impresa/SIC.
Em lado algum referiu que a grande parte da dívida da Impresa se deve à aquisição total da SIC, a qual já foi reduzindo para metade desde então.
Caso contrário a Impresa não seria dona da totalidade da SIC.
Isto faz parecer que se foi endividando ao longo dos tempos...
Com todos esses gráficos comparativos, falta o principal, o da redução sistemática da dívida desde 2005.
Bons negócios,
morinni
Em lado algum referiu que a grande parte da dívida da Impresa se deve à aquisição total da SIC, a qual já foi reduzindo para metade desde então.
Caso contrário a Impresa não seria dona da totalidade da SIC.
Isto faz parecer que se foi endividando ao longo dos tempos...
Com todos esses gráficos comparativos, falta o principal, o da redução sistemática da dívida desde 2005.
Bons negócios,
morinni
- Mensagens: 102
- Registado: 27/12/2006 9:44
- Localização: CEC 2012
Re: Impresa - Tópico Geral
Impresa à beira do precipício e a arrastar a SIC
Foi a galinha de ovos de ouro, depois passou a ser a vaca que dava leite; agora mostra mais ser uma ***** vampirizada até à última gota de sangue – este pode bem ser um possível retrato alegórico da SIC, a empresa televisiva da Impresa, e a história de uma ‘mãe’ que está a matar a ‘filha’.
Na semana passada, na divulgação dos resultados da Impresa, a holding controlada pela família Balsemão – embora com uma parte distribuída em bolsa – revelou que “face à evolução de determinadas actividades nos segmentos de Televisão e da Infoportugal” tinham revisto os valores dos activos, na componente do ‘goodwill’, implicando uma imparidade da ordem dos 60,7 milhões de euros. O impacte contabilístico foi brutal, adicionado a provisões de 5,3 milhões de euros: um prejuízo anual de 66,2 milhões de euros. De um ano para o outro, os capitais próprios da Impresa terão caído de valor cerca de 40%.
Porém, mais grave do que isso, para além dos sinais para o mercado de uma holding endividada, são os reflexos desta desvalorização. Em abono da verdade, a redução do goodwill da Impresa é uma diminuição de um valor que efectivamente nunca existir; era artificial. Isto porque o goodwill da holding Impresa – que antes desta revisão estava definido como valendo 251 milhões de euros – tinha sido ‘fabricado’.
De facto, a origem deste goodwill registado no balanço consolidado da Impresa não resultou de aquisições externas, nem de operações de expansão que tivessem trazido valor acrescentado ao grupo. Aquilo que a holding fez, ao longo dos anos, foi reavaliar internamente as suas próprias subsidiárias, em particular a SIC, atribuindo-lhes um valor superior ao seu valor contabilístico líquido e registando essa diferença como goodwill.
Para financiar estas operações internas de reestruturação e ‘compra’ das participadas, a Impresa recorreu a dívida bancária. Ou seja, criou-se um activo intangível assente em expectativas futuras, enquanto se aumentava o passivo financeiro com empréstimos que suportaram esta operação meramente contabilística. Agora, a imparidade de 60 milhões de euros reconhecida sobre esse goodwill revela aquilo que o mercado já pressentia: o grupo vale menos do que anunciava, e a principal fonte de valor, a SIC, está fragilizada, sem margem para sustentar por muito mais tempo uma holding que vive da sua exploração.
Durante anos, este goodwill’ da Impresa – completamente separado do valor dos activos intangíveis da SIC, que são de apenas cerca de 17 milhões – justificava-se pela capacidade dos canais televisivos fazerem dinheiro. E fizeram muito. Considerando os resultados da empresa SIC em 2024, os seus lucros acumulados desde 2019 são bastante expressivos: cerca de 69 milhões de euros. Porém, toda esta verba tem integralmente canalizada, como dividendos para a ‘casa-mãe’ Impresa, limitando a capacidade de novos investimentos ou mesmo a redução da própria dívida da SIC. Pior: apesar deste fluxo lucrativo, em forte queda nos últimos anos (em 2024, os lucros foram apenas de cerca de 25% dos de 2021), tem-se assistido ao aumento do passivo da SIC em mais de 50 milhões de euros, porque a ‘filha’ também empresta dinheiro ‘mãe’ e até lhe serve de ‘fiadora’.
O paradoxo é evidente. A SIC lucra, mas não capitaliza. Os lucros são integralmente drenados pela Impresa e, não restando liquidez na operadora de televisão, recorre-se à dívida bancária para manter a actividade corrente e financiar investimentos e sustentar a holding Impresa. A SIC faz dívida para pagar dividendos e ainda faz dívida para emprestar à sua própria accionista. O que deveria ser um ciclo virtuoso de criação e retenção de valor, transformou-se num círculo vicioso de endividamento crescente e dependência financeira, resultando na fragilização estrutural da SIC.
Esta é a realidade que os números expõem de forma clara e inequívoca. Ao longo dos últimos anos, a SIC foi sucessivamente espoliada dos seus resultados operacionais positivos para garantir a sobrevivência financeira da Impresa. A holding, esvaziada de actividade produtiva própria, não tem tido qualquer capacidade de gerar fluxos de caixa que não resultem da exploração directa da sua subsidiária.
A SIC é o pulmão e o coração financeiro da Impresa. Sem ela, a holding não viveria, até porque as portas dos bancos se fecharam desde 2017 – a partir desse ano praticamente não se registam fluxos de caixa provenientes de empréstimos bancários directos à Impresa. E assim, como qualquer organismo parasitário, a Impresa tem vindo a alimentar-se dos recursos da SIC sem nada devolver que reforce a vitalidade da sua operadora.
Excluindo ainda os lucros de 2024, note-se que os dividendos entregues à Impresa pela SIC – controlada pela família Balsemão – totalizam, entre 2019 e 2023, um total de 64,9 milhões de euros, uma soma considerável num sector pressionado pela quebra da publicidade televisiva tradicional e pela concorrência das plataformas de streaming. Ou seja, em vez de servir para reforçar o capital próprio da SIC, ou para amortizar a dívida bancária que, em Junho de 2024, atingiu 94,5 milhões de euros, esse valor foi integralmente entregue à ‘casa-mãe’, também controlada pela família Balsemão.
Como se não bastasse, uma vez que a própria SIC foi ainda forçada a conceder sucessivos empréstimos à Impresa (85 milhões de euros), com maturidade de dez anos e com reembolso apenas em 2029, isto significa que, no curto e médio prazo, tem imobilizados recursos significativos em favor de uma holding cuja única estratégia parece ser sugar o que resta do activo que detém. Além disso, não existem garantias de que o empréstimo de 85 milhões de euros seja devolvido à SIC.
Observando as demonstrações dos fluxos de caixa dos últimos anos, observa-se que a SIC tem sido o ‘banco’ da Impresa, à medida que os verdadeiros bancos fecham a porta pelo risco de incumprimento. Em 2017, a SIC emprestou à ‘mãe’ quase 10,3 mihõoes de euros em dinheiro vivo; em 2018 foram mais 48,8 milhões; em 2019 mais 45,8 milhões; em 2021 mais 1,1 milhões; e em 2023 quase três milhões. Só uma parte foi devolvida.
Este ciclo de extracção financeira gerou um paradoxo que salta à vista de qualquer análise, mas que parece escapar à gestão da Impresa: uma empresa que lucra, a SIC, não é já uma cadeira de televisões; serve para fazer fluir dinheiro para a holding, custe o que custar, mesmo que se endivide cada vez mais – até porque já ninguém empresta um tostão directamente à Impresa. Na verdade, observando as contas da empresa SIC, constata-se de imediato uma dependência crescente dos financiamentos externos, enquanto sustenta uma holding que nada parece fazer para aliviar a sua carga de dívidas e de custos.
O resultado é uma fragilização estrutural da SIC, que arrisca acabar com a existência tanto da principal subsidiária da família Balsemão como da holding, já condenada. O passivo total da SIC subiu de 123,4 milhões de euros em 2018 para 170,6 milhões de euros em Junho de 2024 – a Impresa não revela ainda o balanço do final do ano da sua subsidiária. Um agravamento de mais de 47,2 milhões de euros, não obstante a geração de lucros anuais e o reconhecimento contabilístico de uma operação que, em si mesma, continua a ser rentável. Esta dicotomia revela aquilo que é hoje a essência da relação entre a Impresa e a SIC: a primeira já não é uma holding no sentido clássico, mas sim um organismo dependente que parasita o seu activo produtivo até à exaustão.
Mas mesmo com a drenagem constante de recursos da SIC, nem a Impresa conseguiu travar o esvaziamento do seu património. O sinal mais visível do esgotamento do modelo parasitário reside na queda abrupta do capital próprio consolidado do grupo. De uma ‘folga patrimonial’ de 156 milhões de euros – se bem que algo ‘maquilhada’ –, a Impresa terá passado agora, com o reconhecimento da imparidade e consequentes prejuízos de 66,2 milhões de euros – para cerca de 96 milhões.
Além da queda abrupta do valor – com sinais forte de que o sector televisivo estará em crise –, a Impresa agravou fortemente os seus principais rácios. Embora não tenha ainda sido divulgado o passivo de 2023, a solvabilidade da Impresa anda pelas ruas da amargura. Além disso, como a maioria dos activos da Impresa são ‘artificiais’ – ou seja, são o tal ‘goodwill’ (que representava 71% do total em 2023) –, a confiança do mercado começa a aproximar do zero.
Aguardando-se ainda o relatório e contas final para o ano de 2024, a autonomia financeira da Impresa deverá agora rondar os 30%, algo que, em muitos sectores, mostra sinais de exposição excessiva à dívida. No caso da Impresa, trata-se de um indicador ainda mais preocupante, porque a holding não possui activos patrimoniais robustos, não gera cash flow operacional próprio e depende quase exclusivamente da SIC para sustentar as suas contas. A composição dos activos – dominada por intangíveis como o goodwill, agora desvalorizado – agrava o risco.
Em 2023, se se excluísse o goodwill, os activos da Impresa situavam-se em apenas em 110 milhões de euros, dos quais 22 milhões do edifício que recompraram em 2022 e que será vendido para dar liquidez. A parte restante distribui-se sobretudo por direitos de transmissão de programas 42,7 milhões de euros), créditos sobre clientes (21,8 milhões de euros) e dinheiros em caixa (13,2 milhões). Esta última parcela pode parecer imensa, mas não é: os custos operacionais em 2023 foram, em média, de quase 14,3 milhões de euros por mês, a que acresceu quase um milhão de euros de pagamentos de juros e outros custos financeiros.
Na verdade, se observamos as contas individuais da Impresa, antes da consolidação das contas das suas subsidiárias, a holding controlada pela família Balsemão é hoje financeiramente estéril, dependendo integralmente da liquidez gerada pela SIC para pagar os seus compromissos correntes, incluindo o serviço da sua própria dívida. A Impresa vive do que a SIC lhe transfere, não gera valor, nem contribui para a resiliência do grupo. Ou seja, reiterando o que se expôs, estamos perante um modelo de exploração financeira em que a Impresa actua como um parasita, retirando tudo o que pode da SIC sem garantir o seu futuro. E o futuro está a acabar.
https://www.paginaum.pt/2025/03/18/impr ... star-a-sic
Depois não se queixem!!!
Foi a galinha de ovos de ouro, depois passou a ser a vaca que dava leite; agora mostra mais ser uma ***** vampirizada até à última gota de sangue – este pode bem ser um possível retrato alegórico da SIC, a empresa televisiva da Impresa, e a história de uma ‘mãe’ que está a matar a ‘filha’.
Na semana passada, na divulgação dos resultados da Impresa, a holding controlada pela família Balsemão – embora com uma parte distribuída em bolsa – revelou que “face à evolução de determinadas actividades nos segmentos de Televisão e da Infoportugal” tinham revisto os valores dos activos, na componente do ‘goodwill’, implicando uma imparidade da ordem dos 60,7 milhões de euros. O impacte contabilístico foi brutal, adicionado a provisões de 5,3 milhões de euros: um prejuízo anual de 66,2 milhões de euros. De um ano para o outro, os capitais próprios da Impresa terão caído de valor cerca de 40%.
Porém, mais grave do que isso, para além dos sinais para o mercado de uma holding endividada, são os reflexos desta desvalorização. Em abono da verdade, a redução do goodwill da Impresa é uma diminuição de um valor que efectivamente nunca existir; era artificial. Isto porque o goodwill da holding Impresa – que antes desta revisão estava definido como valendo 251 milhões de euros – tinha sido ‘fabricado’.
De facto, a origem deste goodwill registado no balanço consolidado da Impresa não resultou de aquisições externas, nem de operações de expansão que tivessem trazido valor acrescentado ao grupo. Aquilo que a holding fez, ao longo dos anos, foi reavaliar internamente as suas próprias subsidiárias, em particular a SIC, atribuindo-lhes um valor superior ao seu valor contabilístico líquido e registando essa diferença como goodwill.
Para financiar estas operações internas de reestruturação e ‘compra’ das participadas, a Impresa recorreu a dívida bancária. Ou seja, criou-se um activo intangível assente em expectativas futuras, enquanto se aumentava o passivo financeiro com empréstimos que suportaram esta operação meramente contabilística. Agora, a imparidade de 60 milhões de euros reconhecida sobre esse goodwill revela aquilo que o mercado já pressentia: o grupo vale menos do que anunciava, e a principal fonte de valor, a SIC, está fragilizada, sem margem para sustentar por muito mais tempo uma holding que vive da sua exploração.
Durante anos, este goodwill’ da Impresa – completamente separado do valor dos activos intangíveis da SIC, que são de apenas cerca de 17 milhões – justificava-se pela capacidade dos canais televisivos fazerem dinheiro. E fizeram muito. Considerando os resultados da empresa SIC em 2024, os seus lucros acumulados desde 2019 são bastante expressivos: cerca de 69 milhões de euros. Porém, toda esta verba tem integralmente canalizada, como dividendos para a ‘casa-mãe’ Impresa, limitando a capacidade de novos investimentos ou mesmo a redução da própria dívida da SIC. Pior: apesar deste fluxo lucrativo, em forte queda nos últimos anos (em 2024, os lucros foram apenas de cerca de 25% dos de 2021), tem-se assistido ao aumento do passivo da SIC em mais de 50 milhões de euros, porque a ‘filha’ também empresta dinheiro ‘mãe’ e até lhe serve de ‘fiadora’.
O paradoxo é evidente. A SIC lucra, mas não capitaliza. Os lucros são integralmente drenados pela Impresa e, não restando liquidez na operadora de televisão, recorre-se à dívida bancária para manter a actividade corrente e financiar investimentos e sustentar a holding Impresa. A SIC faz dívida para pagar dividendos e ainda faz dívida para emprestar à sua própria accionista. O que deveria ser um ciclo virtuoso de criação e retenção de valor, transformou-se num círculo vicioso de endividamento crescente e dependência financeira, resultando na fragilização estrutural da SIC.
Esta é a realidade que os números expõem de forma clara e inequívoca. Ao longo dos últimos anos, a SIC foi sucessivamente espoliada dos seus resultados operacionais positivos para garantir a sobrevivência financeira da Impresa. A holding, esvaziada de actividade produtiva própria, não tem tido qualquer capacidade de gerar fluxos de caixa que não resultem da exploração directa da sua subsidiária.
A SIC é o pulmão e o coração financeiro da Impresa. Sem ela, a holding não viveria, até porque as portas dos bancos se fecharam desde 2017 – a partir desse ano praticamente não se registam fluxos de caixa provenientes de empréstimos bancários directos à Impresa. E assim, como qualquer organismo parasitário, a Impresa tem vindo a alimentar-se dos recursos da SIC sem nada devolver que reforce a vitalidade da sua operadora.
Excluindo ainda os lucros de 2024, note-se que os dividendos entregues à Impresa pela SIC – controlada pela família Balsemão – totalizam, entre 2019 e 2023, um total de 64,9 milhões de euros, uma soma considerável num sector pressionado pela quebra da publicidade televisiva tradicional e pela concorrência das plataformas de streaming. Ou seja, em vez de servir para reforçar o capital próprio da SIC, ou para amortizar a dívida bancária que, em Junho de 2024, atingiu 94,5 milhões de euros, esse valor foi integralmente entregue à ‘casa-mãe’, também controlada pela família Balsemão.
Como se não bastasse, uma vez que a própria SIC foi ainda forçada a conceder sucessivos empréstimos à Impresa (85 milhões de euros), com maturidade de dez anos e com reembolso apenas em 2029, isto significa que, no curto e médio prazo, tem imobilizados recursos significativos em favor de uma holding cuja única estratégia parece ser sugar o que resta do activo que detém. Além disso, não existem garantias de que o empréstimo de 85 milhões de euros seja devolvido à SIC.
Observando as demonstrações dos fluxos de caixa dos últimos anos, observa-se que a SIC tem sido o ‘banco’ da Impresa, à medida que os verdadeiros bancos fecham a porta pelo risco de incumprimento. Em 2017, a SIC emprestou à ‘mãe’ quase 10,3 mihõoes de euros em dinheiro vivo; em 2018 foram mais 48,8 milhões; em 2019 mais 45,8 milhões; em 2021 mais 1,1 milhões; e em 2023 quase três milhões. Só uma parte foi devolvida.
Este ciclo de extracção financeira gerou um paradoxo que salta à vista de qualquer análise, mas que parece escapar à gestão da Impresa: uma empresa que lucra, a SIC, não é já uma cadeira de televisões; serve para fazer fluir dinheiro para a holding, custe o que custar, mesmo que se endivide cada vez mais – até porque já ninguém empresta um tostão directamente à Impresa. Na verdade, observando as contas da empresa SIC, constata-se de imediato uma dependência crescente dos financiamentos externos, enquanto sustenta uma holding que nada parece fazer para aliviar a sua carga de dívidas e de custos.
O resultado é uma fragilização estrutural da SIC, que arrisca acabar com a existência tanto da principal subsidiária da família Balsemão como da holding, já condenada. O passivo total da SIC subiu de 123,4 milhões de euros em 2018 para 170,6 milhões de euros em Junho de 2024 – a Impresa não revela ainda o balanço do final do ano da sua subsidiária. Um agravamento de mais de 47,2 milhões de euros, não obstante a geração de lucros anuais e o reconhecimento contabilístico de uma operação que, em si mesma, continua a ser rentável. Esta dicotomia revela aquilo que é hoje a essência da relação entre a Impresa e a SIC: a primeira já não é uma holding no sentido clássico, mas sim um organismo dependente que parasita o seu activo produtivo até à exaustão.
Mas mesmo com a drenagem constante de recursos da SIC, nem a Impresa conseguiu travar o esvaziamento do seu património. O sinal mais visível do esgotamento do modelo parasitário reside na queda abrupta do capital próprio consolidado do grupo. De uma ‘folga patrimonial’ de 156 milhões de euros – se bem que algo ‘maquilhada’ –, a Impresa terá passado agora, com o reconhecimento da imparidade e consequentes prejuízos de 66,2 milhões de euros – para cerca de 96 milhões.
Além da queda abrupta do valor – com sinais forte de que o sector televisivo estará em crise –, a Impresa agravou fortemente os seus principais rácios. Embora não tenha ainda sido divulgado o passivo de 2023, a solvabilidade da Impresa anda pelas ruas da amargura. Além disso, como a maioria dos activos da Impresa são ‘artificiais’ – ou seja, são o tal ‘goodwill’ (que representava 71% do total em 2023) –, a confiança do mercado começa a aproximar do zero.
Aguardando-se ainda o relatório e contas final para o ano de 2024, a autonomia financeira da Impresa deverá agora rondar os 30%, algo que, em muitos sectores, mostra sinais de exposição excessiva à dívida. No caso da Impresa, trata-se de um indicador ainda mais preocupante, porque a holding não possui activos patrimoniais robustos, não gera cash flow operacional próprio e depende quase exclusivamente da SIC para sustentar as suas contas. A composição dos activos – dominada por intangíveis como o goodwill, agora desvalorizado – agrava o risco.
Em 2023, se se excluísse o goodwill, os activos da Impresa situavam-se em apenas em 110 milhões de euros, dos quais 22 milhões do edifício que recompraram em 2022 e que será vendido para dar liquidez. A parte restante distribui-se sobretudo por direitos de transmissão de programas 42,7 milhões de euros), créditos sobre clientes (21,8 milhões de euros) e dinheiros em caixa (13,2 milhões). Esta última parcela pode parecer imensa, mas não é: os custos operacionais em 2023 foram, em média, de quase 14,3 milhões de euros por mês, a que acresceu quase um milhão de euros de pagamentos de juros e outros custos financeiros.
Na verdade, se observamos as contas individuais da Impresa, antes da consolidação das contas das suas subsidiárias, a holding controlada pela família Balsemão é hoje financeiramente estéril, dependendo integralmente da liquidez gerada pela SIC para pagar os seus compromissos correntes, incluindo o serviço da sua própria dívida. A Impresa vive do que a SIC lhe transfere, não gera valor, nem contribui para a resiliência do grupo. Ou seja, reiterando o que se expôs, estamos perante um modelo de exploração financeira em que a Impresa actua como um parasita, retirando tudo o que pode da SIC sem garantir o seu futuro. E o futuro está a acabar.
https://www.paginaum.pt/2025/03/18/impr ... star-a-sic
Depois não se queixem!!!
Re: Impresa - Tópico Geral
novato Escreveu:https://eco.sapo.pt/2025/03/17/impresa-comercializa-em-exclusivo-samsung-ads-em-portugal/?fbclid=IwZXh0bgNhZW0CMTEAAR2eaM2QzQWe6GSAlNwTpjakf6qDDcGhr_rs87pOrTzsQwpNMjGgxZZcyq4_aem_URMjEGpRSyc5EaooSP4N3Ai
https://eco.sapo.pt/2025/03/18/impresa- ... ato-lider/
Mais dois factores positivos, para alguem olhar para ela de fora e querer "agarrar"...
DENTRO E SEM PRESSAS

- Mensagens: 478
- Registado: 30/3/2003 22:07
- Mensagens: 478
- Registado: 30/3/2003 22:07
Re: Impresa - Tópico Geral
Edifício-sede da Impresa vai servir pela terceira vez como "activo especulativo"
https://www.paginaum.pt/2025/03/13/edif ... peculativo
Mais um balão de oxigénio para a Impresa ...
https://www.paginaum.pt/2025/03/13/edif ... peculativo
Mais um balão de oxigénio para a Impresa ...
Re: Impresa - Tópico Geral
carlosdsousa Escreveu:bom dia
Esta empresa esta a ser gerida mais ao menos como o FCPorto nos últimos anos.
Serviu para fazer a vida aos filhos e amigos e quem fechar a porta que se desenmerde.
enquanto o papa for vivo vai andar assim
cumprimentos
Boa analogia.
- Mensagens: 460
- Registado: 28/12/2015 16:15
Re: Impresa - Tópico Geral
bom dia
Esta empresa esta a ser gerida mais ao menos como o FCPorto nos últimos anos.
Serviu para fazer a vida aos filhos e amigos e quem fechar a porta que se desenmerde.
enquanto o papa for vivo vai andar assim
cumprimentos
Esta empresa esta a ser gerida mais ao menos como o FCPorto nos últimos anos.
Serviu para fazer a vida aos filhos e amigos e quem fechar a porta que se desenmerde.
enquanto o papa for vivo vai andar assim
cumprimentos
Re: Impresa - Tópico Geral
Lusitanus Escreveu:Imparidade atira Impresa para prejuízos de 66 milhões de euros
Houve uma forte redução no valor do goodwill da dona da SIC e do Expresso, a que se juntou uma provisão avultada. As receitas subiram, os custos encolheram, mas a fatura com os juros continua elevada. Vai arrancar um plano para poupar 16 milhões de euros.
A Impresa registou um resultado líquido negativo de 66 milhões de euros no exercício do ano passado. É um prejuízo avultado que reflete, em grande medida, a revisão do valor do goodwill, perante a evolução da atividade do grupo que detém, entre outros, a SIC e o Expresso. É uma imparidade a que se junta uma provisão para processos judiciais, num ano em que em termos operacionais as receitas até subiram.
"Durante o exercício de 2024, face à evolução de determinadas atividades nos segmentos de televisão e da Infoportugal, bem como à tendência perspetivada dos principais mercados onde estas se enquadram, foram revistos os pressupostos-chave utilizados nos testes de imparidade destes negócios", refere a Impresa no comunicado de resultados enviado à CMVM.
Francisco Pedro Balsemão, CEO da Impresa, explica ao Negócios que, "tendo em conta o histórico recente e as tendências do mercado, há sempre, todos os anos, conversas com os auditores". Este ano, foi feito este "ajuste muito expressivo" que se traduziu numa perda por imparidade de goodwill no montante de 60,7 milhões de euros. "É um ajuste que foi considerado necessário, portanto, pelo grupo, em conjunto com os auditores", diz.
A empresa liderada por Francisco Pedro Balsemão salienta, contudo, "que, pela sua natureza, estas imparidades não têm impacto na atividade operacional do grupo, nem comprometem a sua tesouraria". Esse impacto existe, no entanto, através da provisão realizada, no valor de 5,3 milhões de euros, para "processos judiciais em curso intentados contra o grupo".
No global, sem contar com a imparidade, a Impresa fechou as contas de 2024 com um resultado negativo no valor de 5,5 milhões de euros. Em termos operacionais, as receitas registaram um acréscimo de 0,2%, para 182,3 milhões de euros, enquanto os custos "diminuíram pelo segundo ano consecutivo para 163,8 milhões de euros, menos 1,6% face ao valor registado em 2023".
Mas se a parte operacional demonstrou resiliência, o lado financeiro degradou-se: "o agravamento dos resultados financeiros decorre, não apenas da subida das taxas de juro, mas também dos custos de lançamento das Obrigações SIC 2025-2028", refere a Impresa, que fechou o ano com uma dívida de 130,9 milhões de euros.
Novo ciclo após "tempestade perfeita"
"Temos essa consciência de que houve aqui um triângulo que, posso dizer, acho que foi quase uma tempestade perfeita", diz Francisco Pedro Balsemão, referindo-se à pandemia, à guerra e, mais recentemente, à inflação. Assumida a imparidade, Francisco Pedro Balsemão diz que "estamos agora num ciclo em que queremos virar a página".
"Estamos a entrar num novo ciclo, num novo triénio", salienta. "Somos uma empresa familiar que preza muita sustentabilidade financeira, acima de tudo, mas também a sustentabilidade daquilo que é um negócio. Olhamos, obviamente, para o curto prazo, porque precisamos necessariamente do lucro para podermos reinvestir e, assim, garantir o médio e longo prazo", diz.
Lembrando que "já passámos por vários momentos difíceis ao longo da história da Impresa", Francisco Pedro Balsemão quer "abrir um ciclo novo", mais positivo, mas que obrigará a dona da SIC e do Expresso a avançar com um plano estratégico que passa pela otimização de toda a estrutura.
Corte de 16 milhões nos custos
A Impresa vai avançar com a implementação de um plano para redefinir e reduzir a base de custos em cerca de 10% no horizonte 2025-2028. "Queremos reduzir os custos em 10% em quatro anos. Isto corresponde a pouco mais de 16 milhões de euros", disse o CEO da Impresa ao Negócios.
Será feita uma "otimização das operações, através de uma maior eficiência tecnológica e da estrutura organizacional", diz a Impresa. Este é um trabalho abrangente, que envolve "toda a empresa. Não é necessariamente sobre as redações", diz Francisco Pedro Balsemão.
Neste processo, haverá saídas de pessoas do grupo, mas "não é uma questão de headcount, é uma questão de euros", salienta. Questionado sobre que trabalhadores poderiam sair, o CEO diz que é dada "sempre prioridade às pessoas que querem sair, e que a empresa quer que essas pessoas saiam, e obviamente, associado a isso também pessoas que saiam para reforma ou reformas antecipadas".
https://www.jornaldenegocios.pt/empresa ... s-de-euros
A IMPRESA apenas agora reconheceu a redução do valor do "goodwill" que sempre pareceu enorme. O mercado, esse, já tinha há muito "reduzido" o "goodwill" da IMPRESA ao valorizá-la como se tem visto. A IMPRESA foi simplesmente a reboque do mercado nesta matéria ...
Julgo que o marasmo desta cotada e o valor da ação já existente!!!
O mercado já contemplava estes resultados...
Vamos ver se amanhã desce mais, mantém!!
- Mensagens: 478
- Registado: 30/3/2003 22:07
Re: Impresa - Tópico Geral
Imparidade atira Impresa para prejuízos de 66 milhões de euros
Houve uma forte redução no valor do goodwill da dona da SIC e do Expresso, a que se juntou uma provisão avultada. As receitas subiram, os custos encolheram, mas a fatura com os juros continua elevada. Vai arrancar um plano para poupar 16 milhões de euros.
A Impresa registou um resultado líquido negativo de 66 milhões de euros no exercício do ano passado. É um prejuízo avultado que reflete, em grande medida, a revisão do valor do goodwill, perante a evolução da atividade do grupo que detém, entre outros, a SIC e o Expresso. É uma imparidade a que se junta uma provisão para processos judiciais, num ano em que em termos operacionais as receitas até subiram.
"Durante o exercício de 2024, face à evolução de determinadas atividades nos segmentos de televisão e da Infoportugal, bem como à tendência perspetivada dos principais mercados onde estas se enquadram, foram revistos os pressupostos-chave utilizados nos testes de imparidade destes negócios", refere a Impresa no comunicado de resultados enviado à CMVM.
Francisco Pedro Balsemão, CEO da Impresa, explica ao Negócios que, "tendo em conta o histórico recente e as tendências do mercado, há sempre, todos os anos, conversas com os auditores". Este ano, foi feito este "ajuste muito expressivo" que se traduziu numa perda por imparidade de goodwill no montante de 60,7 milhões de euros. "É um ajuste que foi considerado necessário, portanto, pelo grupo, em conjunto com os auditores", diz.
A empresa liderada por Francisco Pedro Balsemão salienta, contudo, "que, pela sua natureza, estas imparidades não têm impacto na atividade operacional do grupo, nem comprometem a sua tesouraria". Esse impacto existe, no entanto, através da provisão realizada, no valor de 5,3 milhões de euros, para "processos judiciais em curso intentados contra o grupo".
No global, sem contar com a imparidade, a Impresa fechou as contas de 2024 com um resultado negativo no valor de 5,5 milhões de euros. Em termos operacionais, as receitas registaram um acréscimo de 0,2%, para 182,3 milhões de euros, enquanto os custos "diminuíram pelo segundo ano consecutivo para 163,8 milhões de euros, menos 1,6% face ao valor registado em 2023".
Mas se a parte operacional demonstrou resiliência, o lado financeiro degradou-se: "o agravamento dos resultados financeiros decorre, não apenas da subida das taxas de juro, mas também dos custos de lançamento das Obrigações SIC 2025-2028", refere a Impresa, que fechou o ano com uma dívida de 130,9 milhões de euros.
Novo ciclo após "tempestade perfeita"
"Temos essa consciência de que houve aqui um triângulo que, posso dizer, acho que foi quase uma tempestade perfeita", diz Francisco Pedro Balsemão, referindo-se à pandemia, à guerra e, mais recentemente, à inflação. Assumida a imparidade, Francisco Pedro Balsemão diz que "estamos agora num ciclo em que queremos virar a página".
"Estamos a entrar num novo ciclo, num novo triénio", salienta. "Somos uma empresa familiar que preza muita sustentabilidade financeira, acima de tudo, mas também a sustentabilidade daquilo que é um negócio. Olhamos, obviamente, para o curto prazo, porque precisamos necessariamente do lucro para podermos reinvestir e, assim, garantir o médio e longo prazo", diz.
Lembrando que "já passámos por vários momentos difíceis ao longo da história da Impresa", Francisco Pedro Balsemão quer "abrir um ciclo novo", mais positivo, mas que obrigará a dona da SIC e do Expresso a avançar com um plano estratégico que passa pela otimização de toda a estrutura.
Corte de 16 milhões nos custos
A Impresa vai avançar com a implementação de um plano para redefinir e reduzir a base de custos em cerca de 10% no horizonte 2025-2028. "Queremos reduzir os custos em 10% em quatro anos. Isto corresponde a pouco mais de 16 milhões de euros", disse o CEO da Impresa ao Negócios.
Será feita uma "otimização das operações, através de uma maior eficiência tecnológica e da estrutura organizacional", diz a Impresa. Este é um trabalho abrangente, que envolve "toda a empresa. Não é necessariamente sobre as redações", diz Francisco Pedro Balsemão.
Neste processo, haverá saídas de pessoas do grupo, mas "não é uma questão de headcount, é uma questão de euros", salienta. Questionado sobre que trabalhadores poderiam sair, o CEO diz que é dada "sempre prioridade às pessoas que querem sair, e que a empresa quer que essas pessoas saiam, e obviamente, associado a isso também pessoas que saiam para reforma ou reformas antecipadas".
https://www.jornaldenegocios.pt/empresa ... s-de-euros
A IMPRESA apenas agora reconheceu a redução do valor do "goodwill" que sempre pareceu enorme. O mercado, esse, já tinha há muito "reduzido" o "goodwill" da IMPRESA ao valorizá-la como se tem visto. A IMPRESA foi simplesmente a reboque do mercado nesta matéria ...
Houve uma forte redução no valor do goodwill da dona da SIC e do Expresso, a que se juntou uma provisão avultada. As receitas subiram, os custos encolheram, mas a fatura com os juros continua elevada. Vai arrancar um plano para poupar 16 milhões de euros.
A Impresa registou um resultado líquido negativo de 66 milhões de euros no exercício do ano passado. É um prejuízo avultado que reflete, em grande medida, a revisão do valor do goodwill, perante a evolução da atividade do grupo que detém, entre outros, a SIC e o Expresso. É uma imparidade a que se junta uma provisão para processos judiciais, num ano em que em termos operacionais as receitas até subiram.
"Durante o exercício de 2024, face à evolução de determinadas atividades nos segmentos de televisão e da Infoportugal, bem como à tendência perspetivada dos principais mercados onde estas se enquadram, foram revistos os pressupostos-chave utilizados nos testes de imparidade destes negócios", refere a Impresa no comunicado de resultados enviado à CMVM.
Francisco Pedro Balsemão, CEO da Impresa, explica ao Negócios que, "tendo em conta o histórico recente e as tendências do mercado, há sempre, todos os anos, conversas com os auditores". Este ano, foi feito este "ajuste muito expressivo" que se traduziu numa perda por imparidade de goodwill no montante de 60,7 milhões de euros. "É um ajuste que foi considerado necessário, portanto, pelo grupo, em conjunto com os auditores", diz.
A empresa liderada por Francisco Pedro Balsemão salienta, contudo, "que, pela sua natureza, estas imparidades não têm impacto na atividade operacional do grupo, nem comprometem a sua tesouraria". Esse impacto existe, no entanto, através da provisão realizada, no valor de 5,3 milhões de euros, para "processos judiciais em curso intentados contra o grupo".
No global, sem contar com a imparidade, a Impresa fechou as contas de 2024 com um resultado negativo no valor de 5,5 milhões de euros. Em termos operacionais, as receitas registaram um acréscimo de 0,2%, para 182,3 milhões de euros, enquanto os custos "diminuíram pelo segundo ano consecutivo para 163,8 milhões de euros, menos 1,6% face ao valor registado em 2023".
Mas se a parte operacional demonstrou resiliência, o lado financeiro degradou-se: "o agravamento dos resultados financeiros decorre, não apenas da subida das taxas de juro, mas também dos custos de lançamento das Obrigações SIC 2025-2028", refere a Impresa, que fechou o ano com uma dívida de 130,9 milhões de euros.
Novo ciclo após "tempestade perfeita"
"Temos essa consciência de que houve aqui um triângulo que, posso dizer, acho que foi quase uma tempestade perfeita", diz Francisco Pedro Balsemão, referindo-se à pandemia, à guerra e, mais recentemente, à inflação. Assumida a imparidade, Francisco Pedro Balsemão diz que "estamos agora num ciclo em que queremos virar a página".
"Estamos a entrar num novo ciclo, num novo triénio", salienta. "Somos uma empresa familiar que preza muita sustentabilidade financeira, acima de tudo, mas também a sustentabilidade daquilo que é um negócio. Olhamos, obviamente, para o curto prazo, porque precisamos necessariamente do lucro para podermos reinvestir e, assim, garantir o médio e longo prazo", diz.
Lembrando que "já passámos por vários momentos difíceis ao longo da história da Impresa", Francisco Pedro Balsemão quer "abrir um ciclo novo", mais positivo, mas que obrigará a dona da SIC e do Expresso a avançar com um plano estratégico que passa pela otimização de toda a estrutura.
Corte de 16 milhões nos custos
A Impresa vai avançar com a implementação de um plano para redefinir e reduzir a base de custos em cerca de 10% no horizonte 2025-2028. "Queremos reduzir os custos em 10% em quatro anos. Isto corresponde a pouco mais de 16 milhões de euros", disse o CEO da Impresa ao Negócios.
Será feita uma "otimização das operações, através de uma maior eficiência tecnológica e da estrutura organizacional", diz a Impresa. Este é um trabalho abrangente, que envolve "toda a empresa. Não é necessariamente sobre as redações", diz Francisco Pedro Balsemão.
Neste processo, haverá saídas de pessoas do grupo, mas "não é uma questão de headcount, é uma questão de euros", salienta. Questionado sobre que trabalhadores poderiam sair, o CEO diz que é dada "sempre prioridade às pessoas que querem sair, e que a empresa quer que essas pessoas saiam, e obviamente, associado a isso também pessoas que saiam para reforma ou reformas antecipadas".
https://www.jornaldenegocios.pt/empresa ... s-de-euros
A IMPRESA apenas agora reconheceu a redução do valor do "goodwill" que sempre pareceu enorme. O mercado, esse, já tinha há muito "reduzido" o "goodwill" da IMPRESA ao valorizá-la como se tem visto. A IMPRESA foi simplesmente a reboque do mercado nesta matéria ...
Re: Impresa - Tópico Geral
com estes resultados !!!a cotação vai single digito
- Mensagens: 607
- Registado: 3/7/2023 13:03
Re: Impresa - Tópico Geral
Estes o melhor é fecharem o tasco.
- Mensagens: 1289
- Registado: 7/3/2007 19:42
- Localização: évora
Re: Impresa - Tópico Geral
Concordo que algo vai acontecer nesta cotada , os fechos são nitidamente combinados , só a CMVM nào percebe, se vão vender, se vão fazer uma parceria, se vai abrir falênçia algo de especial vai acontecer, para quem está dentro é um jogo ou ganha muito de um dia para o outro ou fica sem nada, vamos ver se estão á espera que morra o patriarca, ou então ele decide entregar e fazer dinheiro antes de morrer , assim não pode continuar , não pdes facturar uma centena de milhões e gastar uma centena e meia , não é viável de todo
- Mensagens: 331
- Registado: 28/11/2018 9:20
Re: Impresa - Tópico Geral
A ação continua a ser completamente controlada negocios com pouquíssimas ações que só servem para por o preço sobre controlo, e conseguem isto por falta de atracção do título com os investidores, estão a fazer o trabalho de casa, mais dia menos dia vamos acordar e a notícia da venda ou entrada de investidor vai acontecer disso não tenho dúvidas falta é saber se ainda vai demorar ou não para isso acontecer, os resultados anuais vão trazer mais dados para ter a verdadeira percepção da saúde financeira da empresa, o TAL&QUAL já veio trazer noticias do que se está a cozinhar e uma coisa é certa como está não acredito que fique por muito tempo.
Re: Impresa - Tópico Geral
Boas
A minha teoria, sobre a data de apresentação dos resultados do ano 2024, saiu furada.
Até ao momento não publicaram uma data.
cumprimentos
A minha teoria, sobre a data de apresentação dos resultados do ano 2024, saiu furada.
Até ao momento não publicaram uma data.
cumprimentos
Re: Impresa - Tópico Geral
Anteontem, mais um "prego" no gráfico. O Aqui_Vale tem um martelo. Em tempos, que já lá vão, martelava o gráfico. Deixou de martelar.

Re: Impresa - Tópico Geral
carlosdsousa Escreveu:novato Escreveu:Bom dia!!
Alguém sabe para quando a apresentação de resultados relativo ao ano de 2024??
Grato
Estamos quase em Março, já devia ter saído um data.
No ano passado, relativamente a 2023, definiram 7 de Março e essa data saiu poucos dias antes.
Provavelmente sai a data para a semana, no inicio da semana, e os resultados lá para dia 6 ou 7.
Estão se completamente a c.. para os acionistas. Provavelmente só o fazem porque são obrigados.
Cumprimentos
Ok!!
Obrigado

- Mensagens: 478
- Registado: 30/3/2003 22:07
Re: Impresa - Tópico Geral
novato Escreveu:Bom dia!!
Alguém sabe para quando a apresentação de resultados relativo ao ano de 2024??
Grato
Estamos quase em Março, já devia ter saído um data.
No ano passado, relativamente a 2023, definiram 7 de Março e essa data saiu poucos dias antes.
Provavelmente sai a data para a semana, no inicio da semana, e os resultados lá para dia 6 ou 7.
Estão se completamente a c.. para os acionistas. Provavelmente só o fazem porque são obrigados.
Cumprimentos
Re: Impresa - Tópico Geral
Bom dia!!
Alguém sabe para quando a apresentação de resultados relativo ao ano de 2024??
Grato
Alguém sabe para quando a apresentação de resultados relativo ao ano de 2024??
Grato

- Mensagens: 478
- Registado: 30/3/2003 22:07
Re: Impresa - Tópico Geral
Estão sempre a levar nas lonas dos canais novos que abrem.
Não vejo futuro promissor para a Impresa sem vender uma boa posiçao a um investidor forte em media e comunicaçao social.
https://www.jornaldenegocios.pt/empresa ... ario-nobre
Não vejo futuro promissor para a Impresa sem vender uma boa posiçao a um investidor forte em media e comunicaçao social.
https://www.jornaldenegocios.pt/empresa ... ario-nobre
Um abraço e bons negócios.
Artur Cintra
Artur Cintra
- Mensagens: 3121
- Registado: 17/7/2006 16:09
- Localização: Cascais
Re: Impresa - Tópico Geral
acintra Escreveu:morinni Escreveu:Mais uma capa do Tal e Qual dedicada à Impresa/SIC e família Balsemão...
Para uma pessoa e empresário como ele, deve achar uma vergonha exporem este valor.
Um abraço e bons negócios.
Artur Cintra
Artur Cintra
- Mensagens: 3121
- Registado: 17/7/2006 16:09
- Localização: Cascais
Re: Impresa - Tópico Geral
acintra Escreveu:morinni Escreveu:Mais uma capa do Tal e Qual dedicada à Impresa/SIC e família Balsemão...
Para uma pessoa e empresário como ele, deve achar uma vergonha exporem este valor.
Um abraço e bons negócios.
Artur Cintra
Artur Cintra
- Mensagens: 3121
- Registado: 17/7/2006 16:09
- Localização: Cascais
Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: Bing [Bot], Duarte e Companhia, Ferreiratrade, Google [Bot], Goya777, hugob0ss, Kikoff, m-m, malakas, Mr.Warrior, OCTAMA, PAULOJOAO, Phil2014, sr hp., Tx9262, vasco007 e 20 visitantes