Oito candidatos confirmados às concessões dos casinos

[Carrancho_]

Podem aderir à NATO que não passa nada. Tal como já devíamos ter enviado o raio dos MIG´s polacos para a Ucrânia.

[Carrancho_]

Uma munição especialmente tratada destinada ao Kandyrov. Espero que acerte o alvo sem rebentar.

[MarcoAntonio]

Não acontece nada. A Rússia não está interessada num suicídio. A Rússia está interessada em ampliar a sua influência e em alargar, directa ou indirectamente, as suas fronteiras. Não está interessada em desaparecer do mapa levando os outros ao fundo com eles.

Isso é tudo conversa para assustar...




Só para clarificar e que não haja confusão: como já disse neste tópico várias vezes, acho a probabilidade de um conflito nuclear muito baixa. Não obstante isso, isso deve entrar no cálculo. Devem considerar-se as acções a encetar considerando a possibilidade de resultar num conflito nuclear. E há coisas que estão fora de questão. Tipo, invadir a Rússia, está fora de questão!

Mas a adesão da Suécia e da Finlândia não são um deles, nem por sombras...

[Marco Martins]

A altura para estes países aderirem é agora. E o consenso parece estar a reunir-se nestes dois países.

Tendo em conta a Rússia estar noutra frente onde já teve muitas baixas, este até pode ser o melhor momento para aderirem à Nato evitando assim uma resposta imediata.
Contudo, será mais uma tentativa ocidental para conseguir ter mais armas próximas e viradas para Moscovo o que fará disparar os alarmes em Moscovo e considerarem isso um ataque à sua defesa.
No meio de todo este descontrolo russo, o inevitável nuclear poderá ocorrer.
Mas isso ninguém sabe.

[MarcoAntonio]

Uma das várias consequências que provavelmente Putin não antecipava, é o "renascimento" e reforço da NATO, ao ponto de aliciar prontamente dois países a aderirem à aliança: a Finlândia e a Suécia.

Tanto a Finlândia como a Suécia são actualmente "parceiros" da NATO sob programas de parceria (ver aqui ou aqui) mas não são "membros" da aliança. Caso se juntem à NATO como "membros", para além de aumentarem a capacidade defensiva da aliança, passam a estar sob a protecção do Artigo 5. O que será essencialmente a motivação para a adesão pois não só reduz a probabilidade da Rússia tentar uma qualquer agressão militar contra estes países, oferece segurança acrescida caso ocorra.

A Rússia tem feito ameaças, umas mais veladas outras menos, sobre a possibilidade de adesão à NATO destes dois países mas parece-me completamente irrealista que a Rússia faça o que quer que seja neste momento, caso estes países adiram (por neste momento, entenda-se agora no curto-prazo, isto é, no imediato ou nos próximos meses) quando a Rússia já está a braços com uma invasão que tem sido bastante desastrosa e onde está difícil arrancar algo que seja considerado uma vitória.

A altura para estes países aderirem é agora. E o consenso parece estar a reunir-se nestes dois países.


Uma peça de hoje do Washington Post sobre o tema:

Putin’s war moves Finland and Sweden closer to joining NATO

Excerto:

“I think we will end the discussion before midsummer,” Finnish Prime Minister Sanna Marin told reporters on Friday, referring to imminent deliberations on NATO membership that would conclude by the June 25 holiday. “We will have very careful discussions, but we will also not take any more time than we have to in this process, because the situation is of course very severe.”

A statement Monday from Sweden’s Social Democrats, who lead a minority government in Stockholm, made clear that the center-left party was reevaluating its traditional opposition to NATO membership. “When Russia invaded Ukraine, Sweden’s security position changed fundamentally,” the party said.

Note-se que com uma mudança de posição dos sociais democratas suecos, passa a haver uma maioria paralamentar a favor da adesão, conforme refere este artigo:

Sweden Democrats give leader green light to back Nato membership

Independentemente da adesão, ambos os países já acordaram numa maior cooperação em matéria de defesa, segundo notícias recentes.

[MarcoAntonio]

Um resumo do encontro entre Putin e Lukashenko segundo o The Guardian (as fontes são a Reuters e a TASS).

Putin: peace talks with Ukraine in a 'dead end', military operation going as planned

Russian president Vladimir Putin has been speaking again at the Vostochny Cosmodrome in the far east of Russia, where he is visiting with the Belarusian leader, Aleksandr Lukashenko. The key lines that have been reported by news agency Tass and Reuters so far include:

Putin said Ukraine had deviated from the agreements made at a peace conference in Istanbul, and that talks are in a “dead end”.

He said the military operation was going as planned, and that Russia’s aim in Ukraine was to meet all its goals and minimise losses. He said the end of the military operation depends on the intensity of the fighting.

Putin claimed Russia’s financial system was operating well and the west’s economic “blitzkrieg” had failed, but he said the risk of harm from sanctions could rise in the medium and longer term. He said regarding the sanctions that he hoped common sense would prevail in the west.

He said the west does not understand that difficult conditions unite the Russian people.

Putin said images and footage of dead bodies strewn across the Ukrainian town of Bucha were fake.

[Marco Martins]

No Canal de TV de Kiev estavam a passar no direto que Mariupol foi alvo de ataque com armas químicas.

A ânsia das tropas russas em alcançar um determinado objetivo, como seja controlar completamente Mariupol (algo que infelizmente vai acabar por acontecer), ou ganhar a batalha (que se aproxima) pelo controle da região de Donbass, ou o desespero motivado por esse objetivo não ser alcançado, pode fazer com que os russos utilizem armas químicas. Receio que tal já tenha acontecido ou acabe por acontecer ...

Entretanto, as negociações entre a Ucrânia e a Rússia passaram para segundo plano. O foco de ambos os lados do conflito, agressor e agredido, está agora na batalha feroz, que se aproxima, pela região de Donbass. Só depois dessa batalha é que se negociará a sério. As condições da negociação serão ditadas pelo desfecho dessa batalha.

A Russia fará de tudo para controlar o sul e assim impedir qualquer acesso exterior à região, podendo (querendo) assim tentar ocultar as chacinas feitas.
Para além disso, será esse o triunfo que apresentará perante o seu povo... "...uma Rússia maior, mais justa, capaz de irradicar os nazis e capaz de enfrentar o mundo contra tudo...."

Após isso, certamente irá considerar qualquer ataque da Ucrânia a esse novo território, como um ataque à Russia!!!

Triste povo o Russo, onde o único pensamento que têm é aquele que o governo lhes permite ter.

[Lusitanus]

No Canal de TV de Kiev estavam a passar no direto que Mariupol foi alvo de ataque com armas químicas.

A ânsia das tropas russas em alcançar um determinado objetivo, como seja controlar completamente Mariupol (algo que infelizmente vai acabar por acontecer), ou ganhar a batalha (que se aproxima) pelo controle da região de Donbass, ou o desespero motivado por esse objetivo não ser alcançado, pode fazer com que os russos utilizem armas químicas. Receio que tal já tenha acontecido ou acabe por acontecer ...

Entretanto, as negociações entre a Ucrânia e a Rússia passaram para segundo plano. O foco de ambos os lados do conflito, agressor e agredido, está agora na batalha feroz, que se aproxima, pela região de Donbass. Só depois dessa batalha é que se negociará a sério. As condições da negociação serão ditadas pelo desfecho dessa batalha.

[ASimoes]

a perspectiva, de um assalto em massa e uma chacina, no Sul, criam-me muito receio ESTÃO em GUERRA

[Carrancho_]

No Canal de TV de Kiev estavam a passar no direto que Mariupol foi alvo de ataque com armas químicas.

[pepe7]

Supostamente...

Onde está "o carniceiro de Bucha"? A história do tenente-coronel russo que o mundo procura

Chama-se Azatbek Omubekov, tem cerca de 40 anos e já foi condecorado pelo exército russo por mérito. Liderou o batalhão que ocupou a região de Bucha durante cerca de um mês. Moscovo diz que saiu de território ucraniano
O site ucraniano InformNapalm garante ter encontrado a identidade do tenente-coronel russo que estava à frente do batalhão que ocupou a cidade de Bucha, nos arredores de Kiev, durante cerca de um mês. A página, que indica ser mantida por um grupo de voluntários internacionais, partilhou no Telegram o nome, as fotos, o email e a morada de Azatbek Omubekov, líder do 64º batalhão do exército russo, que esteve na localidade onde foram denunciados massacres cometidos contra civis.

A página InformNapalm publica regularmente conteúdos sobre a atividade das tropas do Kremlin em território ucraniano. Os autores afirmam ter chegado até Omubekov graças ao uso de software open source, ou seja, ferramentas informáticas de uso livre de direitos de autor e que podem ser usadas pelos internautas.

Azatbek Omubekov terá cerca de 40 anos - os ativistas não referem uma data de nascimento específica - e pertence à unidade do exército da Federação Russa na região de Khabarovsk, no leste do país. Em 2014, o tenente-coronel recebeu uma medalha de mérito das mãos do vice-ministro da Defesa russo, Dmitry Bulkagov. O momento de entrega da medalha constituía esta quarta-feira uma das poucas fotos disponíveis de Azatbek Omubekov nas redes sociais e em várias publicações internacionais.

Mas existe outra foto que chama igualmente a atenção. Em novembro de 2021, antes do seu destacamento para território ucraniano, o tenente-coronel recebeu a benção de um padre da igreja ortodoxa russa. A instituição tem sido criticada por não condenar a invasão da Ucrânia pela Rússia de Vladimir Putin. Críticos do patriarca de Moscovo, Cirilo I, dizem que não fez o suficiente para se distanciar do Kremlin. A "Economist", por exemplo, escreve que a Igreja Ortodoxa russa encara a invasão da Ucrânia como uma "guerra sagrada".

De acordo com o "Times of London", Azatbek Omubekov terá dito que "a História demonstra que lutamos grande parte das nossas batalhas com as nossas almas" e que "as armas não eram o mais importante," já que "com a benção de Deus" poderiam atingir os mesmos objetivos "que os seus antepassados."
https://cnnportugal.iol.pt/guerra/ucrania/onde-esta-o-carniceiro-de-bucha-o-tenente-coronel-que-o-mundo-procura/20220406/624de36c0cf2c7ea0f23dc3a

e...

Chechenos acusados de atrocidades querem cercar Kiev. "Tarefa dada pelo nosso querido presidente Vladimir Putin"

Em múltiplas cidades da Ucrânia aumentam os relatos de que algumas das maiores atrocidades poderão ter o dedo dos chechenos.

A Guarda Nacional da Chechénia é uma organização paramilitar, apoiada pela Rússia e ao longo dos anos tem sido acusada de crimes brutais com uma total indiferença pela vida humana. O líder da Chechénia, Kadirov, foi promovido a tenente general e disse que as ofensivas russas vão continuar em várias cidades, incluindo Kiev.
https://cnnportugal.iol.pt/videos/chechenos-acusados-de-atrocidades-querem-cercar-kiev-tarefa-dada-pelo-nosso-querido-presidente-vladimir-putin/6254894a0cf2f9a86e9dec58

"Estavam muitas vezes embriagados e disparavam contra nós". Mais de 5600 crimes de guerra na Ucrânia sob investigação
Nas cidades em redor de Kiev está em curso uma dolorosa operação de remoção de escombros e de cadáveres. A procuradora-geral da Ucrânia afirma que foram localizados até agora mais de 1200 corpos. Estão a ser investigados nesta altura mais de 5600 crimes de guerra.
https://cnnportugal.iol.pt/videos/estavam-muitas-vezes-embriagados-e-disparavam-contra-nos-mais-de-5600-crimes-de-guerra-na-ucrania-sob-investigacao/62547de10cf2ea4f0a442757

[Carrancho_]

Em Mariupol dizem que "são 10 vezes mais russos, têm aviões e navios mas continuam a destruir os seus equipamentos":



Noutros pontos:

Captura espetacular de destruição de paiol de munições:



Coluna destruída em Donetsk:

[mais_um]

Certamente não lutavam todos os dias, mas para resultarem 25000 mortes teve de haver muita chapada nesses 3 meses. É difícil comparar, tem de se contextualizar as realidades, mas isso é válido para ambos os lados, matar 25000 homens naquele tempo também era bem mais difícil que nos dias de hoje.

Tenho muitas reservas em relação aos números de mortos, as fontes de informação das batalhas dessa época (e não só) não são de grande confiança no que diz respeito à dimensão das forças envolvidas e baixas, depende muito de quem conta a história.

Nesse caso quem contou a história foi o Agostinho De Gavy de Mendonça, o livro está disponível na internet.

[Marco Martins]

Portanto, não só obrigam os professores dos territórios "libertados" irem sem saber para a guerra como depois lhes violam as mulheres e matam os filhos. Ah grandes libertadores!!!

Todas as guerras têm atrocidades inimagináveis e inadmissíveis.
Infelizmente todas se tornam ainda pior quando não existe nenhum respeito pelos civis e desprotegidos.
Oxalá seja possível condenar muitos deles, mas mesmo assim em nada isso reduzirá a dor de milhões de pessoas.

[Carrancho_]

Acrescento, para mim a resistência mais heroica a um cerco "Batalha de Dien Bien Phu" na Indochina.


Pedro

Acho que o Cerco de Mazagão teve uma resistência mais heroica.

Na minha opinião não é possível comparar o heroísmo de cercos com realidades tecnológicas e contextos diferentes.
Um cerco até a idade média não colocava os defensores com necessidade de estarem a combater 24 horas por dia já que estavam resguardados atrás de muralhas, passavam dias sem combater.
No caso dos actuais cercos, a situação é totalmente diferente, mesmo o cerco de Leninegrado não tem nada a ver com o cerco de Mariupol, em Leninegrado nunca se combateu dentro da cidade havia abastecimento pelo lago, em condições adversas é certo mas existia.

Na realidade Mariupol já caiu, neste momento há duas bolsas de resistência, que vão lutar até morrer porque os russos não vão fazer prisioneiros.

Certamente não lutavam todos os dias, mas para resultarem 25000 mortes teve de haver muita chapada nesses 3 meses. É difícil comparar, tem de se contextualizar as realidades, mas isso é válido para ambos os lados, matar 25000 homens naquele tempo também era bem mais difícil que nos dias de hoje.

Quanto às chamadas, uma que me marcou recentemente (penso que foi publicada no sábado), é de uma Avó pró russa dos territórios ucranianos já ocupados antes desta invasão, que relata a um militar originário do mesmo sitio (não se percebe a relação entre eles) mas que está a combater pela russia para os lados de Kherson, em que num choro desesperado diz que não sabe o que se passa nem o que fazer, que receberam os soldados russos (penso que chechenos) com bolos mas que eles bebiam, violavam as mulheres, matavam crianças e não sabia dos seus meninos, que já não sabia o que pensar nem para onde fugir, que viu com os próprios olhos toda a atrocidade...

Portanto, não só obrigam os professores dos territórios "libertados" irem sem saber para a guerra como depois lhes violam as mulheres e matam os filhos. Ah grandes libertadores!!!

[mais_um]

Não se deixem enganar, apesar de ter uma boa dose política, para se chegar a General, tem que se ter muita formação e experiência. E quase todos tiveram muito envolvidos na Nato, que lhes deu um conhecimento muito aprofundado das forças russas

Quando digo que eles não sabem não é por demérito, é porque não têm que saber, não faz parte do trabalho deles saber a lista e características de todos os equipamentos militares ao cimo da terra.

Por exemplo, o actual CEME de Portugal vem da arma da Engenharia, toda a sua formação base e serviço é dessa área, pedir que ele saiba as características dos misseis russos é um disparate, ou de alguma forma no seu percurso militar esteve envolvido nesse tema e teve que estudar ou então esquece.
Por isso é que um Estado-maior tem oficiais de várias especialidades, no final o Chefe de Estado-maior apenas toma decisões em função do menu que lhe apresentam.

[pepe7]

Fonte das gravações : Security Service of Ukraine

"Se existem civis mata-os a todos". Gravações revelam conversas entre tropas russas que confirmam crimes

A CNN teve acesso a conversas entre soldados russos nas quais é possível perceber que a prática de ataques contra civis aconteceu na Ucrânia. Numa das conversas intercetadas fala-se da violação de uma jovem de apenas 16 anos.

Noutro ponto verifica-se o desgaste e a falta de condições das tropas, com um dos soldados a confessar ter comido um cão porque não tinha mais nada.
https://cnnportugal.iol.pt/videos/se-existem-civis-mata-os-a-todos-gravacoes-revelam-conversas-entre-tropas-russas-que-confirmam-crimes/625326320cf2ea4f0a43f00e

Alemanha capta transmissões de rádio que revelam russos discutindo morte de civis ucranianos
Fonte diz que afirmação foi feita pelo serviço de inteligência estrangeira da Alemanha a um comitê parlamentar nesta quarta-feira (6)
https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/alemanha-capta-transmissoes-de-radio-que-revelam-russos-discutindo-morte-de-civis-ucranianos/

[MarcoAntonio]

Temas: mensagens interceptadas, contornar a censura e o mistério das emissoras de números.

[PMP69]

Mas uma pessoa no nivel militar que ele alcançou não conhecerá com algum detalhe o equipamento militar utilizado/comprado/fabricado pelos diferentes estados? Refiro-me aquela questão de utilização ou não de um determinado tipo de misseis.

Pelo que tenho visto de entrevistas, tenho sérias duvidas sobre os conhecimentos dos generais superiores (portugueses e não só) sobre os vários tipos de equipamentos utilizados até nas suas próprias forças armadas. Era capaz de apostar que o actual CEME do Exercito não sabe o calibre do canhão dos nossos Leopard

Não se deixem enganar, apesar de ter uma boa dose política, para se chegar a General, tem que se ter muita formação e experiência. E quase todos tiveram muito envolvidos na Nato, que lhes deu um conhecimento muito aprofundado das forças russas

Os Generais também têm preferências ideologias, e a maior parte deles não é isento nos seus comentários. Se recuarmos no tempo tivemos o Rosa Coutinho, Kaúlza de Arriaga ....

Dos que são intitulados de Putinistas, tenho algum conhecimento do Gen. Raul Cunha, e tratasse de uma pessoa com muita formação, quer teórica, quer prática (têm o curso de Comando, Operações Especiais e Paraquedista), além de ter estado na ex-Jugoslávia e ter tido cargos de destaque na Nato.

Pedro

[mais_um]

Mas uma pessoa no nivel militar que ele alcançou não conhecerá com algum detalhe o equipamento militar utilizado/comprado/fabricado pelos diferentes estados? Refiro-me aquela questão de utilização ou não de um determinado tipo de misseis.

Pelo que tenho visto de entrevistas, tenho sérias duvidas sobre os conhecimentos dos generais superiores (portugueses e não só) sobre os vários tipos de equipamentos utilizados até nas suas próprias forças armadas. Era capaz de apostar que o actual CEME do Exercito não sabe o calibre do canhão dos nossos Leopard

[Carrancho_]

Acrescento, para mim a resistência mais heroica a um cerco "Batalha de Dien Bien Phu" na Indochina.


Pedro

Acho que o Cerco de Mazagão teve uma resistência mais heroica.

Até mais do que a resistência, o que me impressionou foi o facto de elementos da Legião Estrangeira, que se voluntariaram para saltar em Dien Bien Phu, quando as suas posições eram constantemente fustigadas pela artilharia vietnamita, e sabendo que era muito difícil sobreviver ao salto e praticamente impossível aquele inferno, mas mesmo assim fizeram-no (cerca de 20% dos militares voltaram para casa e depois de terem estado em cativeiro).

Pedro

Ok, de qualquer forma Mazagão é outro nível porque:

1- A regente do reino já tinha declarado que a praça de Mazagão era para abandonar;
2- Os portugueses não estavam nada convencidos disso
3- O Xerife Mohamed qualquer coisa reuniu perto de 150 000 homens para cercar Mazagão
4- Nessa altura habitavam a Praça pouco mais de 2500 portugueses
5- O responsável por Mazagão responde, ao ultimato dos mouros para os portuguese entregarem a praça, que estava à sua espera e que não faltaria alimento aos portugueses pois tinham muita fruta dentro de muralhas (romãs)
6- O sentimento patriótico no reino reuniu um reforço de 20000 homens
7- A praça resistiu a 3 meses de certo do qual resultou a ,morte de 25 000 mouros e 150 portugueses
8- Era para abandonar mas quando nos fizeram o ultimato ficamos, lutamos, ganhamos e só saímos de lá dois séculos depois. Quando a praça foi abandonada, por mar, para ir fundar Mazagão (Amapá) na Amazónia, ainda assim os portugueses armadilharam as portas da fortaleza.

Ainda que a nossa superioridade tecnológica fosse na altura evidente em terra não tínhamos a vantagem que conseguíamos no mar. Esta foi uma História de resistência desproporcional e heroica que devia ser mais conhecidas dos portugueses.

[mais_um]

"The last battle"

The 36th marine brigade earlier posted on Facebook warning that after 47 days of defending the city, the unit had been surrounded by the Russian army, and was facing "hand-to-hand combat".

The post - which Mr Orlov labelled a fake - promised Ukrainians its soldiers "did everything possible and impossible" to stop the Russian advance.

"Today will probably be the last battle, as the ammunition is running out... it's death for some of us and captivity for the rest," it said.

It also complained about a lack of support from other parts of the Ukrainian military, with aid promised which never came.

The post said the marines have been pushed back to the Azovmash factory in the city. It is believed there is also fighting inside the Azovstal industrial zone, which is on the coast.

Some experts expressed scepticism about the post, suggesting that the Facebook page could have been hacked by Russian operatives. But others are sure that it is authentic.

https://www.bbc.com/news/world-europe-61068650

[PMP69]

Acrescento, para mim a resistência mais heroica a um cerco "Batalha de Dien Bien Phu" na Indochina.


Pedro

Acho que o Cerco de Mazagão teve uma resistência mais heroica.

Até mais do que a resistência, o que me impressionou foi o facto de elementos da Legião Estrangeira, que se voluntariaram para saltar em Dien Bien Phu, quando as suas posições eram constantemente fustigadas pela artilharia vietnamita, e sabendo que era muito difícil sobreviver ao salto e praticamente impossível aquele inferno, mas mesmo assim fizeram-no (cerca de 20% dos militares voltaram para casa e depois de terem estado em cativeiro).

Pedro

[mais_um]

Acrescento, para mim a resistência mais heroica a um cerco "Batalha de Dien Bien Phu" na Indochina.


Pedro

Acho que o Cerco de Mazagão teve uma resistência mais heroica.

Na minha opinião não é possível comparar o heroísmo de cercos com realidades tecnológicas e contextos diferentes.
Um cerco até a idade média não colocava os defensores com necessidade de estarem a combater 24 horas por dia já que estavam resguardados atrás de muralhas, passavam dias sem combater.
No caso dos actuais cercos, a situação é totalmente diferente, mesmo o cerco de Leninegrado não tem nada a ver com o cerco de Mariupol, em Leninegrado nunca se combateu dentro da cidade havia abastecimento pelo lago, em condições adversas é certo mas existia.

Na realidade Mariupol já caiu, neste momento há duas bolsas de resistência, que vão lutar até morrer porque os russos não vão fazer prisioneiros.

[Carrancho_]

Acrescento, para mim a resistência mais heroica a um cerco "Batalha de Dien Bien Phu" na Indochina.


Pedro

Acho que o Cerco de Mazagão teve uma resistência mais heroica.