Re: Ucrânia vs Rússia - Escalada de tensão
Enviado: 21/3/2022 1:09
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Avangard, míssil "invencível"
Os mísseis hipersónicos Avangard são capazes de mudar de rumo e altitude a velocidades muito altas, tornando-se "praticamente invencíveis", segundo Putin, que compara o avanço científico e militar "à criação do primeiro satélite artificial da Terra" - o famoso Sputnik.
Testado com sucesso em dezembro de 2018, a sua velocidade atingiu Mach 27 – ou 27 vezes a velocidade do som – e atingiu um alvo localizado a cerca de 6.000 km de distância, segundo o ministério da Defesa da Rússia, tendo sido colocados em serviço em dezembro de 2019.
Kinjal, "punhal" hipersónico
Usados pela primeira vez esta sexta-feira pelo Exército russo, os mísseis hipersónicos Kinjal ("punhal" em russo) permitiram a destruição de um depósito de armas subterrâneo no oeste da Ucrânia.
Esse tipo de míssil, muito manobrável, desafia os sistemas de defesa antiaérea, segundo Moscovo. Durante os testes, atingiram todos os seus alvos a uma distância de até 1.000 a 2.000 km. Estes equipam os caças MiG-31.
Segundo os especialistas, o seu uso na Ucrânia é o primeiro do mundo em armamento hipersónico.
Sarmat, do Polo Norte ao Polo Sul
O míssil balístico intercontinental de quinta geração Sarmat foi projectado para escapar das defesas antimísseis.
Pesa mais de 200 toneladas, é mais eficiente que seu antecessor - o míssil Voevoda com alcance de 11.000 km - e "praticamente não tem limites em termos de alcance", segundo Putin, julgando-o capaz de "atingir alvos cruzando o Polo Norte ou Polo Sul".
Peresvet, laser de combate
As características técnicas dos sistemas de laser de combate Peresvet ("muito claro" em russo) são classificadas como secretas. Estes sistemas de laser estão prontos para o combate desde dezembro de 2019, segundo o ministério da Defesa.
Poseidon, drone submarino gigante
O Poseidon, um drone submarino movido a energia nuclear, é capaz de se deslocar a mais de um quilómetro de profundidade, a uma velocidade de 60 a 70 nós, permanecendo invisível aos sistemas de detecção, de acordo com uma fonte do complexo militar-industrial russo, citada pela agência oficial TASS.
Os testes ocorreram na primavera de 2020 a partir do submarino Belgorod. Putin insistiu em seu "alcance ilimitado".
Burevestnik, o pássaro
Novamente com "alcance ilimitado", segundo Vladimir Putin, e capaz de superar quase todos os sistemas de interceptação, os mísseis de cruzeiro Burevestnik ("pássaro da tempestade" em russo) movidos a energia nuclear estão a ser desenvolvidos pelo Exército russo. As suas características técnicas são classificadas como secretas.
Zircon, o míssil marinho "invisível"
O primeiro lançamento oficial do míssil hipersónico Zircon (em homenagem a um mineral usado em jóias) data de outubro de 2020. O míssil voa a Mach 9 para atingir alvos marítimos e terrestres.
No final de dezembro de 2021, Vladimir Putin anunciou um primeiro teste bem-sucedido de disparo. Outros testes ocorreram desde outubro de 2020 no Ártico russo, em particular da fragata Almirante Gorchkov e de um submarino submerso.
Carrancho_ Escreveu:Aparentemente este é um centro comercial a ser atingido.
Mais Kiev esta noite
Sky NewsKyiv mayor Vitali Klitschko warns of explosions in the city
Mayor of Kyiv, Vitali Klitschko, has posted two messages on Twitter warning of "several explosions" in the Podil district of the capital city.
"In particular, according to information at the moment, [there were explosions in] some houses and in one of the shopping centres.
"Rescuers, medics and police are already in place," he wrote, according to machine translation.
In a second post he said rescuers were working to extinguish a large fire in one of the shopping centres.
"At this time - one victim," he added.
"All services - rescue, medics, police - work on site. The information is being clarified."
BBCKyiv houses and shopping district shelled - Klitschko
Residential houses and a shopping district were shelled in Kyiv late on Sunday, mayor Vitali Klitschko said.
"Several explosions in the capital's Podil district," Klitschko said on his Telegram channel.
"According to the information we have at the moment, several homes and one of the shopping centres [were hit]. Rescue teams, medics and the police are already on site."
p3droPT Escreveu:Com isso dizer que não, obviamente que a questão da lingua russa não é justificação para uma invasão. O meu ponto é por isso que não considero a limitação da lingua russa nas escolas como "pormenores" mas sim factores de tensão que em conjunto se acumulam há vários anos e que contribuem para o estado atual das coisas.
mais_um Escreveu:PMP69 Escreveu:
Em 26 de Dezembro de 1991, o Presidente era o Ieltsin.
Pedro
Da Russia, não da URSS.
É verdade que o Yeltsin teve um papel relevante no fim da URSS mas nunca foi presidente desta, o ultimo foi Gorbachev.After the coup foundered in the face of staunch resistance by Russian Pres. Boris Yeltsin and other reformers who had risen to power under the democratic reforms, Gorbachev resumed his duties as Soviet president, but his position had by now been irretrievably weakened. Entering into an unavoidable alliance with Yeltsin, Gorbachev quit the Communist Party, disbanded its Central Committee, and supported measures to strip the party of its control over the KGB and the armed forces. Gorbachev also moved quickly to shift fundamental political powers to the Soviet Union’s constituent republics. Events outpaced him, however, and the Russian government under Yeltsin readily assumed the functions of the collapsing Soviet government as the various republics agreed to form a new commonwealth under Yeltsin’s leadership. On December 25, 1991, Gorbachev resigned the presidency of the Soviet Union, which ceased to exist that same day.
https://www.britannica.com/biography/Mikhail-Gorbachev
EDit: Em bom rigor, de facto algumas republicas anunciaram que saiam da URSS antes de esta formalmente acabar
MarcoAntonio Escreveu:O tom do teu post era completamente desnecessário, especialmente tendo em conta que ninguém te atacou antes desta tua intervenção. Para agravar a desnecessária agressividade do teu post, acabaste ainda a descaracterizar o que realmente tinha sido escrito.
Esclarece-me por favor qual é o teu ponto. O contexto da discussão era o da dificuldade das negociações (assim como o da justificação para a invasão) como poderás constatar lendo a sequência dos posts. Estás a querer transmitir que a questão da língua russa é justificação para a invasão e/ou um ponto importante/difícil para as negociações?
PMP69 Escreveu:
Em 26 de Dezembro de 1991, o Presidente era o Ieltsin.
Pedro
After the coup foundered in the face of staunch resistance by Russian Pres. Boris Yeltsin and other reformers who had risen to power under the democratic reforms, Gorbachev resumed his duties as Soviet president, but his position had by now been irretrievably weakened. Entering into an unavoidable alliance with Yeltsin, Gorbachev quit the Communist Party, disbanded its Central Committee, and supported measures to strip the party of its control over the KGB and the armed forces. Gorbachev also moved quickly to shift fundamental political powers to the Soviet Union’s constituent republics. Events outpaced him, however, and the Russian government under Yeltsin readily assumed the functions of the collapsing Soviet government as the various republics agreed to form a new commonwealth under Yeltsin’s leadership. On December 25, 1991, Gorbachev resigned the presidency of the Soviet Union, which ceased to exist that same day.
https://www.britannica.com/biography/Mikhail-Gorbachev
p3droPT Escreveu:Não defendeste? Não. Relativizaste talvez:
p3droPT Escreveu:A questão da lingua talvez seja um pormenor na tua opinião mas os ucranianos russofonos no leste tendem a discordar. Falam russo em casa, na rua, no trabalho, mas agora o governo proibe os filhos deles de aprenderem em russo?
PMP69 Escreveu:Em 26 de Dezembro de 1991, o Presidente era o Ieltsin.
Pedro
Lusitanus Escreveu:p3droPT Escreveu:
A Ucrania não é ameaça para a Russia per se, mas seria caso continuasse um caminho de aproximação ao ocidente e tivesse bases militares estrangeiras ou da Nato no seu territorio com misseis apontados a moscovo. Dizer que isso não é uma ameaça é hipocrisia e basta olhar para a crise que a colocação dos misseis sovieticos em Cuba causou.
A NATO é uma aliança defensiva. Como tal, a presença de forças da NATO na Ucrânia não seriam uma ameaça para a Rússia, como também não são as forças da NATO que existam na Polónia, na Roménia e nos países bálticos (Lituânia, Letónia e Estónia). Aliás, estes países querem pertencer à NATO e querem ter forças da NATO no seu território, não para atacar a Rússia, mas para se defenderem dela!!!
A grande razão para a existência da NATO é justamente a Rússia e o seu expansionismo secular.
Dizer ou pretender dizer que a NATO e a Rússia são perigos equivalentes para a outra parte é hipocrisia!!!
p3droPT Escreveu:O que interpreto da visão russa é que essa neutralidade não é sequer negociável até porque Putin já vem alertendo há varios anos para a expansão da nato para leste quando a unificação da alemanha implicava que a nato não o faria para além daí.
MarcoAntonio Escreveu:
Em parte alguma eu "defendi" o Batalhao Azov, não se percebe sequer porque é que estás a escrever a maior parte do texto do primeiro trecho citando-me a mim. Em relação `à questão da ameaça, também não consigo perceber bem como é que te escapou que eu escrevi o seguinte, tendo em conta que está na própria citação:MarcoAntonio Escreveu:Portanto, isto passa essencialmente por acordar num regime de neutralidade (não adesão à NATO) e por não ter um exército que seja uma ameaça para a Rússia (done!).
A questão da língua, o que eu estou a querer dizer é que é um problema menor e que justifica quanto muito alterações de pormenor à lei (que foi o que eu escrevi inclusivamente). Não é a questão da língua que justifica a invasão de um país (só na cabeça do putin e de pró-putinistas) nem vai ser isso que vai dificultar um acordo. Nem é o facto de os ucranianos falarem russo que vai facilitar a invasão, como está bom de ver (eram esses os pontos em discussão).
O nazismo não é um problema, não há praticamente nada para desnazificar (já houve um partido pro-nazi com representação parlamentar mas já não existe). O que é que existe? Um batalhão militar/paramilitar com umas centenas de pessoas, supostamente uns milhares de inviduos num país de 44 milhões (a segunda parte acontece em todo o lado e a Rússia arrisca-se a ter ela própria muitos mais). Putin associava isto ao governo (que nada tem de nazi) como outro pretexto na propaganda interna.
mais_um Escreveu:AC2719 Escreveu:PMP69 Escreveu:https://www.rtp.pt/play/p9723/e605135/360-o-/1024967
Vale a pena ver a partir do minuto 6:30.
Provavelmente, um dos melhores generais dos últimos 30 anos e que nunca se vergou ao poder político.
Pedro
Muito bom.
Rigor na cronologia dos factos relevantes e muito mérito nas opiniões e sua sustentação.
Tinha-me passado, obrigado pela partilha.
Tem algumas imprecisões, por exemplo quem dissolveu a URSS foi o Gorbachev e não o Ieltsin, assim como a questão da destituição do presidente da Ucrânia, Yanukovytch, em 2014, mas neste caso assumiu que não tinha a certeza que o Parlamento tinha poderes para o destituir.
Em relação à referência da OSCE também ´e dúbia a conclusão dele. E a história não começou em 2014.
Mas sem duvida muito melhor que os outros ex-militares comentadores.
Ibrahim Kalin, the presidential spokesperson, posted updates on his Twitter page indicating Turkey is continuing their efforts to end the war in Ukraine. He took parts of his interview with Al Jazeera and posted this update: “The humanitarian toll is becoming heavier by the day. There will be no winners in this war. A peace deal is not impossible.”
Kalin added: "The most difficult conditions to agree are Russia’s demand of recognition of Crimea annexation under Russia and also recognition of so-called independence of two republics in Donbas region. They are main issues and I think they are most difficult to reach an agreement on, Kalin added. The other four topics in discussion are Ukraine’s neutrality, disarmament and security guarantees for Ukraine, and work so-called de-Nazification”.
AC2719 Escreveu:PMP69 Escreveu:https://www.rtp.pt/play/p9723/e605135/360-o-/1024967
Vale a pena ver a partir do minuto 6:30.
Provavelmente, um dos melhores generais dos últimos 30 anos e que nunca se vergou ao poder político.
Pedro
Muito bom.
Rigor na cronologia dos factos relevantes e muito mérito nas opiniões e sua sustentação.
Tinha-me passado, obrigado pela partilha.
Russia confirms senior naval officer killed in Mariupol
Russian officials have confirmed that the deputy commander of Russia's Black Sea Fleet, Captain 1st Rank Andrei Paly, died in combat in Mariupol.
Earlier we reported that Ukraine claimed to have killed him. Heavy fighting continues in Mariupol, a port city battered by Russian shelling.
Paly's death was initially confirmed by the secretary of the Nakhimov naval college, Konstantin Tsarenko, on social network Vkontakte (VK).
Later, a Russian senator from Sevastopol - the Black Sea Fleet's base in Russian-annexed Crimea - said in a VK post that "Sevastopol has suffered a heavy, irreparable loss... Paly died in the battles for the liberation of Mariupol from the Nazis". President Vladimir Putin has spoken of Russia's campaign to rid Ukraine of "Nazis".
Sevastopol governor Mikhail Razvozhayev said in a Telegram post that "Andrei Nikolaevich chose to defend the Motherland as his life's work and died for our peaceful future".
Ukrainian sources have reported the deaths of five Russian generals in the fighting which erupted with Russia's invasion on 24 February. Russia has only officially confirmed one of these casualties - Gen Andrei Sukhovetsky.
AC2719 Escreveu:PMP69 Escreveu:https://www.rtp.pt/play/p9723/e605135/360-o-/1024967
Vale a pena ver a partir do minuto 6:30.
Provavelmente, um dos melhores generais dos últimos 30 anos e que nunca se vergou ao poder político.
Pedro
Muito bom.
Rigor na cronologia dos factos relevantes e muito mérito nas opiniões e sua sustentação.
Tinha-me passado, obrigado pela partilha.
Lusitanus Escreveu:Carrancho_ Escreveu:Penso que o Putin ainda acredita que vai lá entrar pomposamente e quer aquilo tudo bonito para se mostrar ao Mundo. É a única explicação que encontro para ele ainda não ter bombardeado o centro de Kiev.
Os russos fartam-se de bombardear prédios residenciais nas cidades ucranianas mas, no entanto, não "tocam" no palácio presidencial em Kiev.
Suponho que os russos não atingem o palácio presidencial em Kiev para não terem que assumir que pretendiam, desde o início da invasão da Ucrânia, decapitar a liderança ucraniana e instalar um governo fantoche em Kiev.
PMP69 Escreveu:https://www.rtp.pt/play/p9723/e605135/360-o-/1024967
Vale a pena ver a partir do minuto 6:30.
Provavelmente, um dos melhores generais dos últimos 30 anos e que nunca se vergou ao poder político.
Pedro
Carrancho_ Escreveu:Penso que o Putin ainda acredita que vai lá entrar pomposamente e quer aquilo tudo bonito para se mostrar ao Mundo. É a única explicação que encontro para ele ainda não ter bombardeado o centro de Kiev.