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Caldeirão da Bolsa

Políticas para Portugal

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Políticas para Portugal

por JohnyRobaz » 19/9/2016 22:15

p3droPT Escreveu:Não sou a favor mas compreendo a medida. No entanto, se se mantiverem isenções, sejam de partidos politicos seja de quem for, ela perde o seu significado. Ou então os high net worth individuals começa tudo a criar fundos de investimento imobiliário e com a isenção evitam isto :lol:

De qualquer forma com 28% sobre rendas e agora isto, acho que o mercado imobiliario se torna cada vez mais alvo do estado e portanto menos atrativo. Deveriamos planear fiscalmente a medio longo prazo, em vez disso é dependendo de quanto precisamos para amanha :mrgreen: depois admirem-se na falta de investimento estrangeiro.


Sou contra qualquer tipo de isenções, assim à primeira vista. Os fundos parece que já não são. Não estou a ver o que pode justificar tais isenções. No máximo faria um desconto a fundações como a Gulbenkian ou Champalimoud, que contribuem para o desenvolvimento cientifico e cultural do país. Mas mesmo assim, não sei.

Quanto às rendas, sendo um imóvel apenas taxado se não estiver arrendado, não será um incentivo para não se fugir ao fisco? Ou seja, acabas por ou pagar a taxa sobre a renda, ou a taxa do milhão. Não dá propriamente para fugir, digo eu.

Concordo que tudo isto devia ser feito com consensos alargados, para o médio e longo prazo, e sou contra o PS ter rasgado a reforma do IRC que tinha assinado antes. Mas o ambiente está mais crispado que nunca, parece-me. E em tempos de crise, e com restrições fortes da UE quanto ao défice, não é fácil não mexer nos impostos. E uma coisa é aumentá-los em bruto, outra é redistribuí-los. Num país já fortemente taxado, prefiro o segundo.
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Re: Políticas para Portugal

por Ocioso » 19/9/2016 22:12

The Tale of the Slave - Robert Nozick
http://www.colorado.edu/studentgroups/l ... slave.html
 
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Re: Políticas para Portugal

por Worf » 19/9/2016 22:10

JohnyRobaz Escreveu:Já aqui coloquei exemplos de bastantes países desenvolvidos que têm uma taxa sobre o património bem maior que Portugal. Depois, também já relembrei que já há um imposto de selo sobre imoveis de 1 milhão. Neste caso, está-se a substituir esse por um que inclui somas de imóveis que resulte em 1 milhão.


Quanto à taxa sobre o património transcrevo aqui um excerto de um texto "Entretanto, por razões de engenharia fiscal, e contra o espírito de Keynes, o imposto sobre o Rendimento Predial passa a ser pago duas vezes: uma através da tributação das Rendas - IRS (apesar do IMI, concorrer para o cálculo da matéria colectável como despesa dedutível) e uma segunda vez através da Contribuição Autárquica/ IMI.

Se Keynes cá estivesse, diria que andamos de cavalo para burro!"

http://www.pmeportugal.pt/PME-Portugal/ ... NewsID=110

Lá está, aquilo que muitos estão fartos de dizer aqui, o "insaciável apetite do estado". Este governo está a ir mais além do que o anterior. Tenta receita, sem se preocupar com a despesa. No meu entender um mau princípio!
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Re: Políticas para Portugal

por JoaquimDias » 19/9/2016 22:09

Robaz school of economics = como esfolar o contribuinte, para financiar os FP e boys desta vida. Tudo por um excelente motivo de combate à pobreza. :lol:
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Re: Políticas para Portugal

por Dr Tretas » 19/9/2016 22:07

Claro que das várias formas de capital, o imobiliário é o alvo mais fácil... é imóvel, não pode fugir.

Quanto ao caminho que este "governo" leva, era óbvio desde a primeira hora...
Editado pela última vez por Dr Tretas em 19/9/2016 22:11, num total de 1 vez.
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Re: Políticas para Portugal

por ATLAS_ » 19/9/2016 22:05

JohnyRobaz Escreveu:Já aqui coloquei exemplos de bastantes países desenvolvidos que têm uma taxa sobre o património bem maior que Portugal. Depois, também já relembrei que já há um imposto de selo sobre imoveis de 1 milhão. Neste caso, está-se a substituir esse por um que inclui somas de imóveis que resulte em 1 milhão. Parece mais justo, mas se calhar é só a mim. Sobre a justiça destes impostos, a mim parece-me que faz sentido baixar o IRS e, de forma a controlar o défice, compensar com um imposto sobre o capital imobiliário de quem mais tem. Estamos a falar de pessoas que, só em imobiliário e que não está sequer a ser arrendado, tem 1 milhão de euros. Não faz sentido que seja para aumentar pensões milionárias, isso não. Nem RSI's e coisas do género. Nem aumentar funcionários públicos. Mas faz sentido que seja para aliviar o IRS e IVA de quem trabalha e ganha pouco, quem mal consegue poupar, quem mal consegue sequer comprar uma casa com 1 décimo desse valor. Cada um considera justo o que quiser, eu tenho o meu conceito de justiça social, e vivendo numa sociedade com liberdade de expressão sou livre de me expressar.


Tu queres enganar quem?

Isto é um processo.

Isto começou com 500.000 euros. Qualquer património imóvel. E uma promessa: "percam a vergonha de taxar a acumulação de riqueza". E com os acólitos socialistas a aplaudirem. E o Primeiro Ministro, em discurso, a caucionar expressamente.

Não venhas cá com tretas tentar enganar: o ponto inicial era este. E só não termina assim porque as pessoas se começaram a revoltar.

Depois vieram as críticas. Tantas. De todo o lado. Incluindo de dentro do PS. Então, acossados, aumentaram para 1.000.000,00.

A seguir, a doida do BE, que é a atual ministra das finanças, veio dizer "não... isto afinal não é para atingir a poupança... é só a riqueza... é para atingir os ricardos salgados...". Como se fosse possível distinguir poupança de acumulação de riqueza. E como se um simples emigrante - dos que ainda não tenham sido entalados pelo próprio BES com o papel comercial, que é para o despeito ainda ser maior -, que juntou uns tostões e os quer enviar para a sua terra, pudesse ser comparado com o Ricardo Salgado.

Isto começou a atingir níveis insuportáveis de indignidade moral.

Depois a esganiçada do BE, que agora foi secundarizada pela doida ministra das finanças, veio dizer "não... isto não é para atingir as heranças... é só para os imóveis de luxo". O que é mentir, com todas as letras e sons possíveis, porque sabe a esganiçada que se o imposto incide sobre a soma do património, 10 casas de 100.000,00 atingem o um milhão de euros, e nenhuma delas é património de luxo. Por outro lado, se a herança for uma casa de luxo, então contrariamente ao que ela disse, vai atingir uma herança.

Os Robazes desta vida, adiantam-se e dizem o que o PS não disse, mas disse o BE. Vêm dizer agora que é só para substituir um imposto vigente. Mentira. Este imposto é sobre a globalidade do património. O imposto de selo era sobre cada imóvel individualmente.

Mas eles vão cedendo. Não por convicção, mas por medo. Mais um dia ou dois e serão as casas que valham 1 milhão de kwanzas, como os 80 milhões do bruno de carvalho pelo Slimani.

Se nós nos calassemos, esta gente esfolava-nos. Só recuaram da posição inicial pela pressão. Esta gente não está de boa fé e é perigosa.
 
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Re: Políticas para Portugal

por MVP » 19/9/2016 21:42

Não sou a favor mas compreendo a medida. No entanto, se se mantiverem isenções, sejam de partidos politicos seja de quem for, ela perde o seu significado. Ou então os high net worth individuals começa tudo a criar fundos de investimento imobiliário e com a isenção evitam isto :lol:

De qualquer forma com 28% sobre rendas e agora isto, acho que o mercado imobiliario se torna cada vez mais alvo do estado e portanto menos atrativo. Deveriamos planear fiscalmente a medio longo prazo, em vez disso é dependendo de quanto precisamos para amanha :mrgreen: depois admirem-se na falta de investimento estrangeiro.
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Re: Políticas para Portugal

por JohnyRobaz » 19/9/2016 21:24

Já aqui coloquei exemplos de bastantes países desenvolvidos que têm uma taxa sobre o património bem maior que Portugal. Depois, também já relembrei que já há um imposto de selo sobre imoveis de 1 milhão. Neste caso, está-se a substituir esse por um que inclui somas de imóveis que resulte em 1 milhão. Parece mais justo, mas se calhar é só a mim. Sobre a justiça destes impostos, a mim parece-me que faz sentido baixar o IRS e, de forma a controlar o défice, compensar com um imposto sobre o capital imobiliário de quem mais tem. Estamos a falar de pessoas que, só em imobiliário e que não está sequer a ser arrendado, tem 1 milhão de euros. Não faz sentido que seja para aumentar pensões milionárias, isso não. Nem RSI's e coisas do género. Nem aumentar funcionários públicos. Mas faz sentido que seja para aliviar o IRS e IVA de quem trabalha e ganha pouco, quem mal consegue poupar, quem mal consegue sequer comprar uma casa com 1 décimo desse valor. Cada um considera justo o que quiser, eu tenho o meu conceito de justiça social, e vivendo numa sociedade com liberdade de expressão sou livre de me expressar.
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Re: Políticas para Portugal

por afcapitao » 19/9/2016 20:05

Quer dizer, então se eu poupar uma vida inteira, fruto do meu trabalho, cá ou no estrageiro, e comprar uma casa no valor de 500 mil €, além de IMI ainda tenho de pagar outro imposto? Só porque sim? Só porque tenho? Só porque poupei e não gozei férias e não comprei carros, telemóveis, etc? Não vejo como é que alguém pode defender a justiça disto. Aliás, não sei como é que o Robaz se farta de defender estas ideias.

Se eu fosse emigrante, era mais um incentivo a não voltar. Portanto, a não consumir cá. "Consumo" esse que é tão desejado pelo governo.

Para terminar, fala-se tanto em "igualdade", "justiça social"... Se querem tanto implementar estes conceitos, que tal em vez de aplicar mais impostos aos ricos, baixarem os impostos aos pobres? Parecendo que não, os pobres também pagam IVA, ISP, IRS, IUC, (TSU indiretamente), IMI, Taxas Municipais, etc etc... Que tal começar por aí?
 
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Re: Políticas para Portugal

por JoaquimDias » 19/9/2016 19:39

Worf Escreveu:
Robaz, isto está cada vez melhor para um funcionário público com bom rendimento pouco património e vontade para curtir, está bom para um estilo de vida Galambiano!

Finalmente, temos agora o levantamento do sigilo fiscal acima de 50 mil €, o que é mais um passo no caminho da venezuelização. Esta medida vai ter um efeito tão devastador que até eu um vou ponderar em colocar o meu pouco dinheirito lá fora.


Limitar ao máximo os negócios, tolerar os restaurantes e bares, para os galambas desta vida irem beber um copo depois de debitar alarvidades na tv, e voilá.
Muita miséria para garantir votos à esquerda, muitos dependentes direta ou indiretamente do estado.

E só a esquerdalha caviar a ganhar bem. Carpe Diem.
E o povo com um QI muito baixo ainda bate palmas. Vencemos o capitalismo. :lol:
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Re: Políticas para Portugal

por Worf » 19/9/2016 19:35

Texano Bill Escreveu:
Worf Escreveu:Mas se o objectivo é angariar 200 Milhões porque não acabar com a isenção dos fundos imobiliários?


Eles já fizeram isso no inicio do presente ano.


Olha não sabia! Levam tudo estes bandidos.

Obrigado pelo reparo
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Re: Políticas para Portugal

por Texano Bill » 19/9/2016 19:29

Worf Escreveu:Mas se o objectivo é angariar 200 Milhões porque não acabar com a isenção dos fundos imobiliários?


Eles já fizeram isso no inicio do presente ano.
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Re: Políticas para Portugal

por Worf » 19/9/2016 19:25

JohnyRobaz Escreveu:Ok, caro Worf,

De forma séria, consideras que em termos de efeitos na economia, uma casa de férias produz tanto como uma fábrica?


Primeiro, nem quero saber quem produz mais. Qual o princípio fiscal que utilizas? O inverso da progressividade, que é a regressividade. Ora uma característica dos impostos regressivos é a sua injustiça! Tal como o IVA. Sei que o intuito da medida é a progressividade, mas da forma que expões o caso não parece.
Segundo, estás a desconsiderar o sector da construção, ( vamos do 8 ao 80) de forma clara quando insinuas que o Valor acrescentado na produção de casas é inferior ao das fábricas. Não sei como chegas a uma conclusão dessas porque depende dos casos. Existem fábricas que só dão prejuízo e só deixam dívidas. Temos tido bastantes exemplos ultimamente.
Quarto, um exemplo que me vem logo à cabeça, é por exemplo o caso de uma pessoa que passa os dias de férias em hotéis (não paga IMI) e depois outro que decide poupar e construir a sua própria casa de férias (este paga IMI). Que justiça? Que prémio pela poupança?
Não me digas que poupar é prejudicial ao país (olha que já ouvi isto de muito boa gentinha).

JohnyRobaz Escreveu:Achas que um prédio deixado praticamente ao abandono pelo senhorio, degradado, produz o mesmo que um prédio reabilitado e com apartamentos arrendados a terceiros? Será que um terreno totalmente desaproveitado pelo dono produz tanto para a economia como capital investido em acções de uma empresa?


Antes de castigar os proprietários de prédios devolutos seria melhor compreender o que leva as pessoas a optarem por ter os prédios degradados ao invés de os reabilitarem.
O estado desde sempre que têm obrigado os proprietários a caridade social ao não permitir a actualização das rendas. O estado foi o principal culpado, ou o que mais contribuiu para a degradação contínua dos prédios em muitos locais. O estado transformou um investimento que poderia ser rentável num negócio ruinoso para o proprietário. Finalmente ainda o quer punir por isso. :clap:
O estado tem obrigação de criar mecanismos de forma a agilizar e ajudar a resolução desses problemas (como por exemplo linhas de crédito). Se esta lei de IMI for avante, vai trazer mais injustiça para quem já foi vítima da caridade social obrigatória.
Depois existe outro problema, em que a maior parte dos prédios de grande valor tributário estão isentos de imi ou porque pertencem a fundos imobiliários ou por pertencerem a uma fundação ou por outra razão qualquer.

Também é um imposto cego, pois pode perfeitamente um proprietário ter 500k ou 1000K de património e estar numa situação financeira instável, sendo obrigado a vender património por imposição fiscal.
Mas se o objectivo é angariar 200 Milhões porque não acabar com a isenção dos fundos imobiliários?

Robaz, isto está cada vez melhor para um funcionário público com bom rendimento pouco património e vontade para curtir, está bom para um estilo de vida Galambiano!

Finalmente, temos agora o levantamento do sigilo fiscal acima de 50 mil €, o que é mais um passo no caminho da venezuelização. Esta medida vai ter um efeito tão devastador que até eu um vou ponderar em colocar o meu pouco dinheirito lá fora.
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Re: Políticas para Portugal

por Texano Bill » 19/9/2016 19:18

Banco de Portugal diz que não vai faltar dívida portuguesa para o BCE comprar

Apesar de o ritmo de compras de dívida pública portuguesa por parte do BCE ter diminuído de forma acentuada desde o passado mês de Abril, o Banco de Portugal garantiu esta segunda-feira que não há qualquer problema de escassez de títulos elegíveis que venha a limitar a acção da autoridade monetária europeia no mercado obrigacionista português.

Em declarações à Reuters, fonte oficial do Banco de Portugal afirmou que “a disponibilidade de dívida pública portuguesa para a realização de compras está longe de atingir o seu limite”. A agência de notícias internacional tinha questionado o banco central se o país estava já a enfrentar um problema de escassez nas obrigações elegíveis.

https://www.publico.pt/economia/noticia ... ar-1744557

É assim mesmo. :mrgreen:
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Re: Políticas para Portugal

por JoaquimDias » 19/9/2016 17:26

mais uns trocos para o bolso dos boys/FP/pensionistas, à custa do contribuinte.

siga rumo ao TETRA*!!!!!!!!!!



* Não estou a falar do benfica, mas sim das falências socialistas.
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Re: Políticas para Portugal

por JohnyRobaz » 19/9/2016 17:18

http://expresso.sapo.pt/politica/2016-0 ... patrimonio

"O novo imposto sobre o património destina-se a substituir o atual imposto de selo de 1% sobre prédios com valor patrimonial tributário (VPT) superior a um milhão de euros. No novo cálculo, o que conta não é o valor patrimonial de um edifício mas a soma por contribuinte."
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Re: Políticas para Portugal

por JohnyRobaz » 19/9/2016 14:31

“E assim como sonho, raciocino se quero, porque isso é apenas uma outra espécie de sonho.”, Fernando Pessoa
“Nothing good ever comes of love. What comes of love is always something better” , Roberto Bolaño
"A ciência e o poder do homem coincidem, uma vez que, sendo a causa ignorada, frustra-se o efeito. Pois a natureza não se vence, senão quando se lhe obedece." Francis Bacon
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Re: Políticas para Portugal

por Texano Bill » 19/9/2016 12:54

Dr Tretas Escreveu:Se querem aumentar impostos, vão em frente e pronto, para que é que se põem com estas tretas a "preparar o terreno"... Já toda a gente percebeu o jogo, não vale a pena fazer bluff...


Não se devem desrespeitar os costumes. Já que de repente apareceram 300 mil carros poluentes, há que fazer alguma coisa. :lol:
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Re: Políticas para Portugal

por Dr Tretas » 19/9/2016 0:00

Texano Bill Escreveu:
376.000 veículos com emissões excessivas circulam nas estradas portuguesas

Perto de 376.000 veículos a gasóleo com emissões excessivas de poluentes circulam actualmente nas estradas em Portugal, divulgou este domingo a Zero - Associação Sistema Terrestre Sustentável.

(...)

Ao citar um estudo de 2015 da Agência Europeia do Ambiente que refere existirem 470 mortes prematuras por ano em Portugal associadas ao dióxido de azoto, o composto mais problemático associado às emissões de óxidos de azoto, a Zero reclama "medidas imediatas e forte penalização" para veículos a gasóleo.

A Zero preconiza ainda que os impostos sobre veículos a gasóleo devam ser mais diferenciados, reflectindo as maiores emissões.

http://www.jornaldenegocios.pt/empresas ... uesas.html


Notícias destas só querem dizer uma coisa - "actualização" do IUC a ser preparada! :twisted:


Se querem aumentar impostos, vão em frente e pronto, para que é que se põem com estas tretas a "preparar o terreno"... Já toda a gente percebeu o jogo, não vale a pena fazer bluff...
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Re: Políticas para Portugal

por Texano Bill » 18/9/2016 23:35

376.000 veículos com emissões excessivas circulam nas estradas portuguesas

Perto de 376.000 veículos a gasóleo com emissões excessivas de poluentes circulam actualmente nas estradas em Portugal, divulgou este domingo a Zero - Associação Sistema Terrestre Sustentável.

(...)

Ao citar um estudo de 2015 da Agência Europeia do Ambiente que refere existirem 470 mortes prematuras por ano em Portugal associadas ao dióxido de azoto, o composto mais problemático associado às emissões de óxidos de azoto, a Zero reclama "medidas imediatas e forte penalização" para veículos a gasóleo.

A Zero preconiza ainda que os impostos sobre veículos a gasóleo devam ser mais diferenciados, reflectindo as maiores emissões.

http://www.jornaldenegocios.pt/empresas ... uesas.html


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Re: Políticas para Portugal

por rg7803 » 18/9/2016 17:52

Num parágrafo o Álvaro Barreto resume o essencial da tormenta que se avizinha:

"Se o que havia fugiu e se não se atrai o que está lá fora, só resta mesmo ir à receita miraculosa dos comunistas, do Bloco e dos socialistas mais nervosos: ir buscá-lo onde está! É há anos a receita infalível. Os dirigentes políticos dos novos aliados do PS sempre o disseram. Ir buscá-lo onde? Aos ricos. Às contas bancárias. Às empresas. Às casas."

Retirado daqui:

http://www.dn.pt/opiniao/opiniao-dn/ant ... 95256.html
“Buy high, sell higher...”.
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Re: Políticas para Portugal

por Dr Tretas » 18/9/2016 17:33

Nunca tinha dado uma leitura nessa "Lei geral Tributária" tem lá coisas giras:

Artigo 7.º

Objectivos e limites da tributação

1 - A tributação favorecerá o emprego, a formação do aforro e o investimento socialmente relevante.

2 - A tributação deverá ter em consideração a competitividade e internacionalização da economia portuguesa, no quadro de uma sã concorrência.

3 - A tributação não discrimina qualquer profissão ou actividade nem prejudica a prática de actos legítimos de carácter pessoal, sem prejuízo dos agravamentos ou benefícios excepcionais determinados por finalidades económicas, sociais, ambientais ou outras.


:lol: :lol: :lol: :lol: :lol: Nota-se que este artigo é seguido à letra.

Depois, mais adiante, os depositozinhos no estrangeiro são para declarar:

Artigo 63.º-A
Informações relativas a operações financeiras

(...)

7 - Os sujeitos passivos do IRS são obrigados a mencionar na correspondente declaração de rendimentos a existência e a identificação de contas de depósitos ou de títulos abertas em instituição financeira não residente em território português ou em sucursal localizada fora do território português de instituição financeira residente, de que sejam titulares, beneficiários ou que estejam autorizados a movimentar. (Anterior n.º 6. - Redação da Lei n.º 82-B/2014, de 31/12)

8 - Para efeitos do disposto no número anterior, entende-se por 'beneficiário' o sujeito passivo que controle, direta ou indiretamente, e independentemente de qualquer título jurídico mesmo que através de mandatário, fiduciário ou interposta pessoa, os direitos sobre os elementos patrimoniais depositados nessas contas. (Anterior n.º 7. - Redação da Lei n.º 82-B/2014, de 31/12)


Portanto aqui têm. Notinhas debaixo do colchão, ouro enterrado no quintal. Como sempre se fez quando o Estado enlouquece.


@JoaquimDias: bom artigo. Faço ideia do que irá pela caixa de comentários lá no Observador :mrgreen:
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Re: Políticas para Portugal

por JoaquimDias » 18/9/2016 17:17

Mariana Mortágua
Vergonha? Disse vergonha?

Helena MatosSeguir

Há 30 minutos
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Quando a sala socialista rompeu num aplauso” após Mariana Mortágua ter defendido o seu modelo leninista de confisco, estamos perante um facto que nos vai marcar no futuro: o PS deixou de ser confiável

“Temos de perder a vergonha e ir buscar a quem está a acumular dinheiro”. Quando Mariana Mortágua acabou de pronunciar esta frase “a sala socialista rompeu num aplauso.” Repito “rompeu num aplauso”.

E agora? A boçalidade de quem olha para a sociedade numa perspetiva recoletora subjacente ao raciocínio de Mariana Mortágua é evidente e nada tem de novo. Para a esquerda radical, de que a deputada faz parte, a riqueza não se gera, caça-se. Em algum lado a presa/riqueza há-de estar: antes nacionalizava-se e ocupava-se. Agora taxa-se. Alguma vez a esquerda radical concebeu outra forma de governo e de financiamento que não passe pelo confisco? Primeiro dos banqueiros, dos latifundiários, dos capitalistas, das multinacionais e dos grandes grupos económicos que iam pagar a revolução, o socialismo à portuguesa, a aliança com o Terceiro Mundo e os países não-alinhados… Depois, quando os banqueiros e os capitalistas ficaram descapitalizados, os grandes grupos económicos sucumbiram às mãos da incapacidade das comissões ditas de gestão e desapareceram o Terceiro Mundo mais os países não-alinhados, já seriam apenas os ricos a pagar agora não a revolução mas sim a crise. Havia sempre ricos. Muito ricos. Lucros fabulosos… Agora já vamos simplesmente em quem poupa. Ou, parafraseando Mariana Mortágua, em “quem está a acumular dinheiro”. Mas será acumular muito ou pouco? Ou este ano incide-se em quem acumulou muito e para o ano que vem ataca-se quem acumulou um pouco menos? Afinal é a própria atitude burguesa do acumular para transmitir aos filhos – e ser muito ou pouco não interessa – que está em causa. Qual o limite? Não há. Porque cada vez vão precisar de mais dinheiro e cada vez ele será mais escasso. Vão multiplicar-se os dias de manicómio como aquele em que de manhã nos é anunciado um imposto para os “proprietários ricos” pelo BE, à tarde o PCP declara que também tem uma proposta para outro imposto sobre o imobiliário e de caminho, para que não nos falte nada, o PAN pretende obrigar a toque de multas os proprietários a aceitar animais em casa e a CML discute a responsabilização dos proprietários dos prédios afetados pelos graffitis. (A estes, não lhes bastando já terem a sua propriedade desfigurada ainda vão passar a ter de avisar rapidamente a autarquia do ocorrido cujos técnicos sabiamente decidirão se se está perante um caso de arte urbana, que o proprietário ainda se arrisca a ter de conservar, ou de vandalismo que acabará a ter de reparar).

Os únicos que se podem chocar com o primarismo civilizacional das palavras da deputada Mariana Mortágua são aqueles que se quiseram enganar. Que acreditaram e quiseram fazer acreditar que o Louçã que fala com tanta assertividade nas televisões privadas e que agora até põe gravata para ir ao Conselho de Estado, que a deputada Mortágua que até tinha estudado em Londres mais a Catarina que é tão simpática… não tinham nada a ver com aquela loucura de 1975 nem com outras loucuras acontecidas antes e depois noutros lugares do mundo.

Ora esquerda radical não mudou nada. Simplesmente costumizou-se para televisão ver: os maoistas e trotsquistas deixaram de ler Mao e Kadhafi e já não fazem protestos à porta dos festivais de cinema e outros desfiles. Puseram laço, tornaram-se fashion e na passadeira vermelha debitam contra a austeridade ou outro assunto que bate sempre bem com as luzinhas, como os refugiados, a fome, a discriminação das mulheres (no mundo cristão, naturalmente, porque quanto ao muçulmano o caso é bem outro). Os estalinistas, para mais libertos do embaraço da URSS, organizam festivais com rock como música de fundo para criticar a exploração dos trabalhadores no regime capitalista…

Na verdade, como acontece com os fanáticos de todos os tempos, eles são os donos das palavras e nunca são confrontados com a barbárie implícita aos seus atos mas tão só com a bondade das intenções que apregoam. Esta gente, cujas ideias só geraram pobreza, totalitarismo e atraso, esta gente que nunca criou um posto de trabalho, que vive do Estado e para controlar o Estado, goza, com a conivência de todos nós, do direito a falar em nome de todos aqueles cujas vidas literalmente desgraçam. Apresentar Arménio Carlos ou Jerónimo de Sousa como defensores dos trabalhadores faz tanto sentido quanto aplaudir aquelas delegações unicamente compostas por homens que a Arábia Saudita envia às conferências sobre os direitos das mulheres. Não sei se na Arábia Saudita se acha normal o inaudito dessas representações mas sei que aqui estes homens cujo único propósito é blindar os privilégios da sua seita são todos os dias apresentados como representantes dos desfavorecidos.

Logo não houve nada de novo nas palavras de Mariana Mortágua. O que não quer dizer que naquela sala onde se tratava do tema “as esquerdas e as desigualdades” (a desigualdade, para mais pluralizada, vai ser o chavão dos próximos tempos) não tenha havido uma novidade. Uma novidade com que teremos de aprender a lidar no futuro: a destruição do PS enquanto partido democrático. Quando lemos que “a sala socialista rompeu num aplauso” após Mariana Mortágua ter apresentado o seu modelo leninista de sociedade, estamos perante um facto que nos vai marcar no futuro: o PS deixou de ser confiável.

Quando Mariana Mortágua declara “Temos de perder a vergonha” não fala de si mesma nem da sua gente, que em matéria de ir buscar dinheiro onde ele existe nunca tiveram vergonha alguma. Fala sim para o PS e só para o PS. Um PS que a extrema-esquerda acredita ter tomado por dentro. Dir-me-ão que o PS pelo contrário almeja engolir a extrema-esquerda. Mas essas são questões aritméticas que apenas aos próprios dizem respeito. Politicamente o caso é bem outro e afeta-nos a todos: que partido é este PS que rompe em aplausos após escutar uma proposta que até há alguns anos indignaria os seus dirigentes?

Dir-se-á que as pessoas que estavam naquela sala não representavam o PS. Que existe um PS que um dia quando este delírio acabar explica a Mariana Mortágua que um governo de bem não vai buscar dinheiro onde ele existe, antes propõe-se criar condições para que se gere mais riqueza. Mas aí é que está a questão. Portugal está a pagar um preço muito caro por ter deixado o PS colocar o contador a zeros em 2011. Sócrates foi o que foi e os socialistas não só se calaram para lá do moralmente possível como rompiam em aplausos de cada vez que ele anunciava mais um cheque-bebé (onde andam esses cheques?), mais um TGV, mais não interessa o quê porque o que interessava era o evento. Agora mantêm-se em silêncio perante o grotesco do que se sabe sobre a vida de Sócrates mas não perdoam a Carlos Alexandre que faça o seu dever, tal como não o perdoaram a Souto Moura. (Em Portugal, os juízes só merecem respeito se não tocarem no PS. Aí levam e não levam pouco.)
Depois os socialistas fizeram de conta que não tinham sido eles a negociar o pedido de ajuda externa e andaram anos a gritar contra a troika como se a crise instalada no país tivesse sido uma criação de Passos Coelho. Agora, ao ouvirem Mariana Mortágua dizer-lhes para perderem a vergonha e abraçarem um modelo totalitário, romperam num aplauso. Um dia virá em que vão fazer de conta que não foi assim…

Sentados no poder, confortados pelas sondagens e descontraídos pelo silenciamento das corporações do protesto (momento norte-coreano esse de Mário Nogueira a manifestar o seu regozijo pelo feliz início do ano escolar!) os socialistas não sabem quando vai chegar o futuro – o momento em que o choque com a realidade se vai impor – mas querem acreditar que vão poder ser os primeiros a lutar contra aquilo que eles mesmos provocaram. Funcionou em 2011 e pode funcionar outra vez. Pois pode. E é precisamente aí que entra a vergonha ou mais precisamente a falta dela. Quando alguém perde a vergonha o problema maior não é dela mas sim dos outros. Ou de um país.

http://observador.pt/opiniao/vergonha-disse-vergonha/
http://www.heritage.org/index/ranking
(ranking de países mais capitalistas neo liberais VS países socialistas/comunistas/colectivistas)

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Re: Políticas para Portugal

por ZeNovato » 18/9/2016 17:00

Sempre pensei que se tivesse X mil euros num fundo de investimento ou ETF por exemplo americano já seria considerado ter o dinheiro no estrangeiro e desta forma não seria possível o fisco aplicar uma taxa do tipo que estão a pensar implementar.
Pensava que esse tipo de produtos estariam seguros.
Lendo o anexo J, de facto diz que só se deve declarar os montantes em instituições estrangeiras que estejam aplicados, o que me parece pouco benéfico. Quem tiver 1M€ não se deve sujeitar a ter o dinheiro fora do país e parado quando o pode investido.
Lá está, não tenho conhecimento para este tipo de soluções, daí que na eventualidade de conseguir acumular montantes elevados de património seria apanhado que nem um rato :wall:
 
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Re: Políticas para Portugal

por tonirai » 18/9/2016 14:38

JoaquimDias Escreveu:
ZeNovato Escreveu:
JoaquimDias Escreveu:e se tiverem, o que vão fazer? obrigar a corretora a enviar o dinheiro de volta? :lol:

governo só tem poder cá dentro. lá fora pia baixinho.


Isso faz me confusão. Muitas pessoas têm conta na Interactive brockers. Sendo ela americana isso significa que os € já estão fora do pais e longe das mãos do fisco? Tenho a ideia que era obrigatório declarar essas contas no Anexo J do IRS.


basicamente é o dr tretas disse. se tu tiveres 1 milhão de euros "estagnados" numa conta de um intermediário americano ou neo zelandês não necessitas de declarar, porque é teu, já pagaste os impostos todos, e não tens rendimentos associados a esse milhão de euros.

A conta é de declaração obrigatória no anexo J:
quadro 11.JPG

Agora o dinheiro que lá está, se parado e sem ter dado algum rendimento, não tem de ser declarado.
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