Agências de viagens acusam Bruxelas de ceder a lobby das companhias aéreas

[PMP69]

Os russos têm executado operações retrógadas, através de retiradas, nomeadamente na zona de Kehrson.

Depois dessas retiradas, os ucranianos tomaram algumas vilas nessa zona, como Vysokopillia, que fica a cerca de 150 km a nordeste da cidade de Kehrson.

Com a destruição das pontes sobre o Rio Dniepre, e as dificuldades da engenharia russa em montar e operar pontes militares, as forças russas vão ter muita dificuldade em manter-se a oeste do Dniepre, pois os seus reabastecimentos vão ser extremamente complicados, ainda mais, quando a logística russa já mostrou inúmeras dificuldades ("A linha entre a desordem e a ordem está na logística" Sun Tzu).

Com o aproximar do inverno, e se os ucranianos continuarem a avançar, penso que os russos vão ter uma missão muito difícil e os fantasmas da guerra da Finlândia vão voltar.


Pedro

[pepe7]

Avanço dos ucranianos em Kharkiv: Ireneu Teixeira explica a estratégia para "a grande vitória"

Sabe-se que Zelensky anunciou uma contraofensiva em Kherson, mas Ireneu Teixeira diz que "nos últimos dias o foco da atenção está em Kharkiv, e já se fala de uma grande vitória estratégica ucraniana". Mas porquê? o comentador e enviado especial da CNN Portugal explica que os ucranianos destruíram as pontes do Rio Dnipro, ou seja, fizeram com que as tropas russas se deslocassem para Kherson. "Agora estão como a trancá-los naquela região, mas entretanto como os ucranianos destruíram as pontes, as tropas russas não estão a receber ajudas". Com efeito, o flanco leste, em Kharkiv, ficou desprotegido, e os ucranianos estão a aproveitar para atacar a cidade com força.
https://cnnportugal.iol.pt/videos/avanco-dos-ucranianos-em-kharkiv-ireneu-teixeira-explica-a-estrategia-para-a-grande-vitoria/6319929e0cf2ea4f0a5b412b

Ucrânia recupera zonas de Kharkiv e ataca posições russas no Sul do país

Kiev já recuperou 400 km2 de território na região de Kharkiv
Mariana Marques Tiago
A Ucrânia já recuperou 400 km2 de território no leste da região de Kharkiv, de acordo com o Instituto Norte-Americano para o Estudo da Guerra.

Na última avaliação da situação, o instituto concluiu que as forças ucranianas estão a aproveitar a localização das forças russas no Sul para "conduzir uma contra-ofensiva oportunista e altamente eficaz" a noroeste da cidade de Izyum.

No relatório do instituo pode ler-se: "as tropas russas começaram a destacar reforços para a área [região de Kharkiv] para se defenderem contra os avanços ucranianos". Mas o grupo de soldados russos presente na área "era, provavelmente, pouco forte devido a anteriores destacamentos", realizados com o objectivo de apoiar as restantes tropas de Moscovo na região de Donetsk e no "eixo sul" ucraniano.

Ucrânia parece continuar a pressionar forças russas em Kherson, diz Ministério da Defesa britânico
Mariana Marques Tiago
Kiev parece continuar a impor pressão nas forças russas na região de Kherson, no Sul da Ucrânia, avança o Ministério da Defesa do Reino Unido.

Segundo a última actualização, isto tem sido alcançado através de ataques precisos e sistemáticos a pontos de passagem sistemáticos. Isto porque, a mais recente actualização do Ministério sugere que as tropas ucranianas "destruíram um pontão militar numa ponte" em Darivka, uma aldeia perto da costa do Mar Negro.

"Isto diminui a sua capacidade de destacar operacionais para determinados locais" e levar novo material vindo do leste, lê-se na publicação. Segundo o Ministério britânico, a pressão feita pelas tropas de Kiev na região sul foi fundamental para lançar a contra-ofensiva na região de Kharkiv.
https://www.publico.pt/2022/09/08/mundo/noticia/ucrania-recupera-zonas-kharkiv-ataca-posicoes-russas-sul-pais-2019796#84696

[Marco Martins]

Preço do petroleo já está abaixo desde que começou a guerra!!!

Petroleo cai 3% e atinge valor mais baixo desde Janeiro!!!!!

Espero que o preço dos combustivel nas bombas haja em conformidade

https://finance.yahoo.com/news/stock-ma ... 27390.html

A gasolina ainda acompanha a descida do preço do petróleo, mas o gasóleo nem por isso:
https://www.leak.pt/precos-combustiveis ... -setembro/

[kidd]

Preço do petroleo já está abaixo desde que começou a guerra!!!

Petroleo cai 3% e atinge valor mais baixo desde Janeiro!!!!!

Espero que o preço dos combustivel nas bombas haja em conformidade

https://finance.yahoo.com/news/stock-ma ... 27390.html

[Opcard]

Às crises e as guerras fazem bem ao nosso poder de compra com os super poderes dos nossos governos que não param de criar “riqueza” , nas reformas nos ordenados nos subsídios afinal hoje trabalhar mais parece uma opção e não uma necessidade.

Tive professores muito antiquados que citavam um filósofo francês:
“O trabalho afasta de nós três grandes males: o tédio, o vício e a necessidade.”

De um jornal francês :

“ O governo recentemente ampliou o desconto na bomba de 18 centavos para 30 centavos. Uma decisão saudada pelos automobilistas, especialmente porque a rede "TotalEnergies" optou por oferecer uma redução adicional de 20 cêntimos “

Com mais 2 guerras e 3 pestes ainda nos vão pagar para atestar o depósito .

[Marco Martins]

https://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/relatorio-interno-russo-alerta-para-danos-a-longo-prazo-a-economia

O relatório destaca também como Moscovo enfrenta agora um "bloqueio" que afetou praticamente todos os meios de transporte, isolando ainda mais a economia. No campo tecnológico, o documento estima que pelo menos 200 mil especialistas deixem o país até 2025 - a primeira previsão do impacto do chamado 'brain drain', 'fuga de cérebros'.

A minha questão aqui é para onde irão estes especialistas?
USA, UK e UE provavelmente terão de fazer cortes em alguns sectores e normalmente estes "cerebros" procuram mercados em crescimento pois é onde existem mais ofertas... certamente haverão países que (sem qualquer especulação) beneficiarão com tudo isto... resta saber quais serão...

[Marco Martins]

Hum... julgo que chinezisses desse tipo e outras há por todo o lado mas... não é por aí que o gato vai às filhozes, penso eu de que.

Embora não seja isso que terá um impacto significativo, é um exemplo de que o dinheiro comanda o mundo e as decisões.
Com a globalização (e uma certa paz mundial), os nacionalismos são facilmente sobrepostos por outros interesses.

O que é relevante é saber quais os principais componentes das indústrias que fazem mexer a economia global e a segurança das cadeias de abastecimento.

Sim, sem dúvida que isso é o mais relevante.

Acredito que algo possa mudar um pouco nos próximos tempos (e onde o Trump talvez tenha sido a voz mais activa contra o poderio Chinês)!!!
Dizer "consuma o que é português ou usa" não é suficiente se os produtos portugueses não forem melhores ou então não forem mais baratos... caso contrário continuaremos a consumir produtos chineses...

Algo temos de fazer urgentemente (nem que seja subsidiar a produção nacional, à semelhança do que a França fez com a agricultura), pois esta crise energética terá um grande impacto.

[Flavc]

Hum... julgo que chinezisses desse tipo e outras há por todo o lado mas... não é por aí que o gato vai às filhozes, penso eu de que. O que é relevante é saber quais os principais componentes das indústrias que fazem mexer a economia global e a segurança das cadeias de abastecimento.

[Dialmedia]

We're the China now

Estive em Nova Iorque há 3 meses e, na loja oficial do City Council perto da Brooklyn Bridge vendiam o Air Force One em brinquedo. Adivinhem lá onde foi fabricado... "Made in China". O mesmo com boa parte dos souvenirs que lá vendiam.

Numa banca de rua ou loja ainda dava o braço a torcer, agora numa loja oficial e tratando-se do avião do POTUS... o dinheiro de facto fala mais alto.

[Hramos3]

Por outro lado, o euro desvalorizado permitirá exportar mais para os USA, resta saber se mesmo assim lhes compensa mais comprar à China.

We're the China now

[Flavc]

O governo alemão diz (e lá sabe porque o diz…), que consegue enfrentar a redução do fornecimento de gás pelo fdputinhas. Ainda que mais não seja, pela reativação de algumas centrais de carvão e de energia nuclear, com prejuízo temporal das questões ambientais. Mas neste aspeto dou alguma razão ao Homembule, quando diz que se devia investir seriamente em tecnologias de captação de CO2, em complemento do desenvolvimento e expansão das energias renováveis. Vi há dias um programa de TV sobre Singapura e pode ser um bom exemplo a seguir nalgumas cidades.

[Marco Martins]

As principais vítimas do preço da energia serão as empresas industriais de produção intensiva que dependem da energia como gás. Os países que estavam mais dependentes do gás russo, como Alemanha serão os mais afetados.
É de esperar que na Alemanha as fábricas fechem vários dias da semana, e é provável que o estado alemão acabe por resgatar algumas empresas estratégicas.

A primeira vítima, uma empresa alemã, maior exportadora de papel higiénico abriu falência.

https://newsingermany.com/toilet-paper- ... bankruptcy

As sanções não estão a correr tão bem como planeado.

Se as fábricas da Alemanha começarem a fechar uns dias por semana, a tendência será muitas fábricas na europa e subsidiárias das fábricas alemãs também serem afectadas... A Alemanha é o motor da europa e se não funciona bem, os primeiros a sentir serão os que dependem dela... como Portugal..
Por outro lado, o euro desvalorizado permitirá exportar mais para os USA, resta saber se mesmo assim lhes compensa mais comprar à China.

[caldeirum]

Esta falta de energia e preços altos vai destruir as economias do ocidente. As empresas não serão capazes de operar num mercado global porque Rússia e China têm acesso a energia muito mais barata. O que vamos fazer?

Acho que a NATO acabará por intervir na Ucrânia, mas em vez de o fazer no momento em que as economias ocidentais estavam mais ou menos pujantes, será realizada quando os efeitos da falta de energia levarem a falências, desemprego massivo e a revoltas populares.

Se um país pode usar armas nucleares como força de dissuasão, outros poderão fazer o mesmo.
Cump

[pepe7]

"Situação é insustentável." AIEA exige "zona de segurança" na central de Zaporijia

Relatório do órgão das Nações Unidas defende que é "urgente tomar medidas provisórias".

A Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) exigiu esta terça-feira o estabelecimento de uma "zona de segurança" em redor da central nuclear ucraniana de Zaporijia, ocupada pelos russos, para evitar um acidente grave.

"A situação atual é insustentável", escreve o órgão das Nações Unidas num relatório de 52 páginas.

"É urgente tomar medidas provisórias e, uma delas, é a criação de uma zona de segurança e proteção nuclear", acrescenta-se no relatório da AIEA.

O órgão de fiscalização nuclear da ONU observa também as condições de trabalho "extremamente 'stressantes'" em que os funcionários ucranianos se encontram na central, ocupada pelas tropas russas e desligada da rede elétrica ucraniana desde a tarde de segunda-feira.

A Ucrânia e a Rússia acusam-se mutuamente de ataques contra a central, que têm feito recear um desastre nuclear.

Após esforços diplomáticos, uma delegação da AIEA teve acesso na semana passada às instalações e teve a oportunidade de constatar a situação no terreno.

Desde segunda-feira, dois inspetores estão permanentemente na central nuclear ucraniana de Zaporijia, após outros seis especialistas que fizeram inspeções nos últimos dias terem abandonado o local.

"Espero que [o relatório] seja objetivo", disse o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, antes da divulgação do documento e depois de ter criticado a AIEA pelo facto da organização da ONU não ter mencionado, após a visita da missão de 14 peritos (chefiada pelo próprio diretor-geral da AIEA, o diplomata argentino Rafael Grossi), a questão da "desmilitarização" do local.

https://www.tsf.pt/mundo/situacao-e-insustentavel-aiea-exige-criacao-de-uma-zona-de-seguranca-na-central-de-zaporijia-15142310.html

Esforços "são vitais". Guterres pede compromisso para travar ações militares em Zaporijia
Líder da ONU apela a que se evite colocar em causa a estabilidade da central nuclear e reforçou estar "seriamente preocupado" com a situação.
https://www.tsf.pt/mundo/esforcos-sao-vitais-guterres-pede-compromisso-para-travar-acoes-militares-em-zaporijia-15143476.html

[yaya]

As principais vítimas do preço da energia serão as empresas industriais de produção intensiva que dependem da energia como gás. Os países que estavam mais dependentes do gás russo, como Alemanha serão os mais afetados.
É de esperar que na Alemanha as fábricas fechem vários dias da semana, e é provável que o estado alemão acabe por resgatar algumas empresas estratégicas.

A primeira vítima, uma empresa alemã, maior exportadora de papel higiénico abriu falência.

https://newsingermany.com/toilet-paper- ... bankruptcy

As sanções não estão a correr tão bem como planeado.

[Marco Martins]

Qual será a opinião do PCP em relação a estas mortes?!?! Será que acreditam que foi porque o governo russo foi obrigado a assassina-los porque eles se recusaram a negociar?

[Penaforte]

Mais um...

Lista de oligarcas russos "suicidas" aumenta com morte de presidente da petrolífera Lukoil

A agência TASS indicou, citando fontes policiais, que o incidente foi considerado "morte por suicídio" e ocorreu às 07:00 locais (04:00 GMT)
A longa lista de oligarcas russos a morrer em circunstâncias atribuídas pelas autoridades a "suicídio", imediatamente antes e após a invasão da Ucrânia, aumentou esta quinta-feira com a morte do presidente da petrolífera Lukoil, Ravil Maganov.

O presidente da Lukoil, petrolífera russa que havia lamentado "os trágicos acontecimentos na Ucrânia", morreu hoje após cair de uma janela do Hospital Clínico Central de Moscovo, onde estava internado, informaram as agências russas Interfax e TASS.

Sete oligarcas russos, sobretudo da indústria de petróleo e gás, morreram recentemente em circunstâncias duvidosas, que as autoridades classificam como suicídio, de acordo com uma contabilização recente da Deutsche Welle.

Foi o caso, a 19 de abril, do milionário Sergei Protosenya, em Lloret de Mar (Espanha), que foi encontrado enforcado na sua residência, juntamente com a mulher esfaqueada.~Na mesma altura, o oligarca Vladislav Avayev, foi encontrado morto no seu apartamento de luxo em Moscovo, juntamente com a sua esposa e filha de 13 anos.

No final de janeiro, um mês antes de as tropas russas invadirem a Ucrânia, Leonid Schulman, um executivo de topo da Gazprom, também morreu em circunstâncias classificadas como suicídio. De forma semelhante, a 24 de março o bilionário Vasily Melnikov, executivo da gigante empresa de equipamentos médicos MedStom, foi encontrado morto ao lado da esposa, Galina, e dos dois filhos menores, no seu apartamento na cidade russa de Ninzhni Novgorod.

A 25 de fevereiro, Alexander Tyulyakov, outro ex-executivo da Gazprom, foi encontrado morto em casa em São Petersburgo. Três dias depois, Mikhail Watford, magnata do petróleo e gás nascido na Ucrânia, também foi encontrado morto na garagem da sua propriedade rural em Surrey, no sul da Inglaterra.

Andrei Krukovsky, diretor da estância de ski Krasnaya Polyana, localizada perto de Sochi e segundo a imprensa russa frequentada pelo presidente Vladimir Putin e seus convidados, foi encontrado morto após uma queda de um penhasco, de acordo com o jornal russo Kommersant.

Esta quinta-feira, disse uma fonte anónima à Interfax, Ravil Maganov "caiu da janela do seu quarto no Hospital Clínico Central e morreu devido aos ferimentos". Maganov, de 67 anos, tinha sido hospitalizado devido a um ataque cardíaco e estava a tomar antidepressivos, segundo a mesma fonte.

A agência TASS indicou, citando fontes policiais, que o incidente foi considerado "morte por suicídio" e ocorreu às 07:00 locais (04:00 GMT).

Em março, após a invasão da Ucrânia, a Lukoil não expressou apoio a esta decisão do Kremlin, ao contrário de outras empresas públicas e privadas russas, e pelo contrário deu a entender a sua desaprovação.

Em comunicado aos acionistas, o conselho de administração da petrolífera expressou na altura “as suas mais profundas preocupações com os trágicos eventos na Ucrânia”.

O presidente da Lukoil trabalhou desde 1993 na petrolífera em cargos executivos, tendo sido o primeiro vice-presidente executivo e supervisionado a exploração e produção.

Em 2020, o conselho de administração da Lukoil nomeou Maganov como presidente para o lugar de Valeri Greifer, que faleceu em abril daquele ano.
https://cnnportugal.iol.pt/geral/lista-de-oligarcas-russos-suicidas-aumenta-com-morte-de-presidente-da-petrolifera-lukoil/20220901/63107c010cf26256cd339bf1

O estatuto social dos "suicidas" (tudo gente com uma vida financeira desafogada), a pertença da maior parte dos suicidas a um grupo profissional muito restrito ( a maioria dos "suicidas" trabalhava em posições hierárquicas de topo na poderosa indústria russa ligada ao petróleo e ao gás), o curto intervalo de tempo em que ocorreram tantos "suicídios", o facto de vários desses "suicídios" terem ocorrido no estrangeiro, tudo isso, faz supor que um "braço longo" do Kremlin tem eliminado pessoas, de algum modo incómodas para o Kremlin, encenando o seu "suicídio" ...

O mais macabro para mim, nem são os "suicídios" dos oligarcas russos, numa clara "limpeza" de posições de poder, são as famílias próximas também serem executadas. Pelo "suicida", claro, num momento de loucura, que se generalizou entre esse segmento.

Coisa de filme.

[Lusitanus]

Mais um...

Lista de oligarcas russos "suicidas" aumenta com morte de presidente da petrolífera Lukoil

A agência TASS indicou, citando fontes policiais, que o incidente foi considerado "morte por suicídio" e ocorreu às 07:00 locais (04:00 GMT)
A longa lista de oligarcas russos a morrer em circunstâncias atribuídas pelas autoridades a "suicídio", imediatamente antes e após a invasão da Ucrânia, aumentou esta quinta-feira com a morte do presidente da petrolífera Lukoil, Ravil Maganov.

O presidente da Lukoil, petrolífera russa que havia lamentado "os trágicos acontecimentos na Ucrânia", morreu hoje após cair de uma janela do Hospital Clínico Central de Moscovo, onde estava internado, informaram as agências russas Interfax e TASS.

Sete oligarcas russos, sobretudo da indústria de petróleo e gás, morreram recentemente em circunstâncias duvidosas, que as autoridades classificam como suicídio, de acordo com uma contabilização recente da Deutsche Welle.

Foi o caso, a 19 de abril, do milionário Sergei Protosenya, em Lloret de Mar (Espanha), que foi encontrado enforcado na sua residência, juntamente com a mulher esfaqueada.~Na mesma altura, o oligarca Vladislav Avayev, foi encontrado morto no seu apartamento de luxo em Moscovo, juntamente com a sua esposa e filha de 13 anos.

No final de janeiro, um mês antes de as tropas russas invadirem a Ucrânia, Leonid Schulman, um executivo de topo da Gazprom, também morreu em circunstâncias classificadas como suicídio. De forma semelhante, a 24 de março o bilionário Vasily Melnikov, executivo da gigante empresa de equipamentos médicos MedStom, foi encontrado morto ao lado da esposa, Galina, e dos dois filhos menores, no seu apartamento na cidade russa de Ninzhni Novgorod.

A 25 de fevereiro, Alexander Tyulyakov, outro ex-executivo da Gazprom, foi encontrado morto em casa em São Petersburgo. Três dias depois, Mikhail Watford, magnata do petróleo e gás nascido na Ucrânia, também foi encontrado morto na garagem da sua propriedade rural em Surrey, no sul da Inglaterra.

Andrei Krukovsky, diretor da estância de ski Krasnaya Polyana, localizada perto de Sochi e segundo a imprensa russa frequentada pelo presidente Vladimir Putin e seus convidados, foi encontrado morto após uma queda de um penhasco, de acordo com o jornal russo Kommersant.

Esta quinta-feira, disse uma fonte anónima à Interfax, Ravil Maganov "caiu da janela do seu quarto no Hospital Clínico Central e morreu devido aos ferimentos". Maganov, de 67 anos, tinha sido hospitalizado devido a um ataque cardíaco e estava a tomar antidepressivos, segundo a mesma fonte.

A agência TASS indicou, citando fontes policiais, que o incidente foi considerado "morte por suicídio" e ocorreu às 07:00 locais (04:00 GMT).

Em março, após a invasão da Ucrânia, a Lukoil não expressou apoio a esta decisão do Kremlin, ao contrário de outras empresas públicas e privadas russas, e pelo contrário deu a entender a sua desaprovação.

Em comunicado aos acionistas, o conselho de administração da petrolífera expressou na altura “as suas mais profundas preocupações com os trágicos eventos na Ucrânia”.

O presidente da Lukoil trabalhou desde 1993 na petrolífera em cargos executivos, tendo sido o primeiro vice-presidente executivo e supervisionado a exploração e produção.

Em 2020, o conselho de administração da Lukoil nomeou Maganov como presidente para o lugar de Valeri Greifer, que faleceu em abril daquele ano.
https://cnnportugal.iol.pt/geral/lista-de-oligarcas-russos-suicidas-aumenta-com-morte-de-presidente-da-petrolifera-lukoil/20220901/63107c010cf26256cd339bf1

O estatuto social dos "suicidas" (tudo gente com uma vida financeira desafogada), a pertença da maior parte dos suicidas a um grupo profissional muito restrito ( a maioria dos "suicidas" trabalhava em posições hierárquicas de topo na poderosa indústria russa ligada ao petróleo e ao gás), o curto intervalo de tempo em que ocorreram tantos "suicídios", o facto de vários desses "suicídios" terem ocorrido no estrangeiro, tudo isso, faz supor que um "braço longo" do Kremlin tem eliminado pessoas, de algum modo incómodas para o Kremlin, encenando o seu "suicídio" ...

[Marco Martins]

Acho que as circunstâncias actuais beneficiam claramente a Rússia. E ainda estamos no verão! Nem um inverno passou sequer.
Xeque.

No imediato, a Rússia pode ser penalizada por falta de tecnologia do ocidente, ou por falta de divísas estrangeiras, ou por perdas de empregos de empresas ocidentais ou mesmo por incapacidade de exportar alimentos...
No entanto, todas essas penalizações conseguem ser colmatadas pela China e India que têm mercado para absorver todos esses produtos e a Europa não tem como os obter noutros lados.

Se a indústria pesada europeia começar a cair, isso penalizará directamente toda a economia europeia como uma bola de neve.

Mesmo a transição para energias "verdes" está dependente da China, que certamente tenderá a aumentar os preços ganhando assim terreno face a toda a concorrência europeia.

[caldeirum]

Acho que as circunstâncias actuais beneficiam claramente a Rússia. E ainda estamos no verão! Nem um inverno passou sequer.
Xeque.

[Marco Martins]

Marco

Então além dos prejuizos atuais com as sanções, deixam de receber pelo gás!!!

Eles é que sabem!

Mas podem tirar o cavalinho da chuva se pensam que as sanções vão sere retiradas
Pelo menos enquanto o Sr Putin lá estiver podem contar com elas

O problema aqui será ver qual é a corda que arrebenta primeiro (a dos aliados ocidentais ou orientais)!

Para já as sanções estão a penalizar fortemente o ocidente... e por este andar (dado que a dependência energética/alimentar/matérias primas é grande em relação aos países que apoiam a Rússia) o braço de ferro tende a beneficiar a Rússia!!!

Imaginemos que a instabilidade na Turquia aumenta.... os aliados ficam numa situação muito complicada, por ser um país forte e estratégico.

Volto a pensar que o aliciamento da Suécia/Finlândia para a Nato foi um erro enorme.

[kidd]

Marco

Então além dos prejuizos atuais com as sanções, deixam de receber pelo gás!!!

Eles é que sabem!

Mas podem tirar o cavalinho da chuva se pensam que as sanções vão sere retiradas
Pelo menos enquanto o Sr Putin lá estiver podem contar com elas

[Marco Martins]

Duas notícias preocupantes.

A primeira porque a Rússia está cada vez mais a provocar directamente a UE.
A segunda, porque em todo este processo se a Turquia estiver instável, será um perígo para a Nato (devido aos problemas com a Grécia e a próximidade com a Rússia) e para a UE (devido ao efeito destabilizador que poderá provocar).

https://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/torneira-do-gas-russo-fechada-ate-sancoes-serem-levantadas-ameaca-o-kremlin

https://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/inflacao-na-turquia-ultrapassa-80?ref=DET_Recomendadas_pb

[Masterchief]

Acredito que hája um numero ideal de pessoas por região, de maneira a tornar a sociedade sustentável nos seus impostos e compromissos sociais.
Mas sou um pouco contra esta necessidade dos países estarem sempre a aumentar os números da sua população para que tudo seja sustentável!

Tem é de haver um equilibrio, embora durante esse processo possam haver variações demográficas e etárias que afectem tudo!

Se pensares bem, com os actuais modelos económicos, esse equilíbrio é simplesmente impossível.
Com o aumento do tempo de vida, com a evolução da ciência as pessoas vivem durante mais tempo, o numero de pessoas "reformadas", ou dependentes dos compromissos sociais, vai sempre MUITO superior ás pessoas activas. Daí os políticos quererem sempre aumentar os números da população mas isto é apenas um empurrar o problema com a barriga.

[Marco Martins]

Acredito que hája um numero ideal de pessoas por região, de maneira a tornar a sociedade sustentável nos seus impostos e compromissos sociais.
Mas sou um pouco contra esta necessidade dos países estarem sempre a aumentar os números da sua população para que tudo seja sustentável!

Tem é de haver um equilibrio, embora durante esse processo possam haver variações demográficas e etárias que afectem tudo!