Enviado: 26/6/2008 23:23
AOS 400 $$
O crude poderá atingir 170 dólares por barril este Verão, afirmou o presidente da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), Chakib Khelil, em entrevista ao canal televisivo “France 24”.
Se o Banco Central Europeu decidir subir os juros em Julho, poderá contribuir para a queda do dólar face ao euro e levar os investidores a comprarem mais petróleo, afirmou Khelil, citado pela Bloomberg.
As ameaças contra o Irão também poderão sustentar os preços nos próximos meses, acrescentou aquele responsável. Segundo Khelil, uma crise política que levasse à suspensão da produção petrolífera iraniana elevaria os preços para os 200 dólares por barril e possivelmente até mesmo para os 400 dólares.
A confirmar estas previsões altistas está o mais recente “Outlook” do BNP Paribas para as matérias-primas. Segundo os analistas do BNP, o crude continuará a subir em Julho, Agosto e Setembro, por força do aumento da procura face à oferta, especialmente por parte da China, e também devido às suspensões de produção na atribulada Nigéria. O preço do petróleo não vai descer antes do último trimestre do ano, prevêem os analistas do BNP.
De acordo com a análise do BNP, o crescimento da procura de petróleo continuará a ser sólido nos meses de Verão e o crude só começará a enfrentar um risco de queda no quarto trimestre de 2008 e no primeiro trimestre de 2009. Segundo as previsões do banco francês, o preço médio do West Texas Intermediate (WTI), transaccionado em Nova Iorque, será de 141,30 dólares por barril no trimestre que vai agora começar. Para os últimos três meses do ano, os analistas do BNP projectam uma cotação média de 131 dólares. Em relação à globalidade do ano, não contam com um preço médio abaixo dos 124 dólares.
O Brent do Mar do Norte, crude de referência para a Europa, seguirá as pisadas do seu congénere norte-americano e deverá, segundo as estimativas do BNP, fixar-se numa média de 139,90 e 130 dólares por barril nos terceiro e quarto trimestres deste ano.
Descida no quarto trimestre?
Só a partir do quarto trimestre é que o BNP prevê um reforço da oferta de petróleo por parte dos produtores não-membros da OPEP, altura em que o “ouro negro” poderá por fim começar a ceder terreno.
O presidente da OPEP partilha desta visão, tendo dito ao “France 24” que os preços poderão aligeirar no final do ano.
Entretanto, o Deutsche Bank referia ontem que se o preço do petróleo chegar aos 200 dólares por barril, a economia mundial entra em recessão.
“Os receios em torno de potenciais conflitos geopolíticos continuam a sustentar os mercados”, disse por sua vez um analista da Sucden, Nimit Kahamar, ao “StraitsTimes”.
Os preços do petróleo seguiam hoje a subir nos mercados internacionais, impulsionados pelos riscos de perturbações nas nações produtoras e pela fragilidade da nota verde. Na sessão de ontem chegaram a cair mais de 3% devido ao diminuir de receios face às reservas norte-americanas de crude.
O West Texas Intermediate (WTI) seguia a valorizar 0,87% no mercado nova-iorquino, para os 135,72 dólares por barril, depois de no dia 16 ter atingido um máximo histórico de 139,89 dólares.
Em Londres, o “brent” do Mar do Norte ganhava 0,57% para os 135,09 dólares.[/url][/u]
O crude poderá atingir 170 dólares por barril este Verão, afirmou o presidente da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), Chakib Khelil, em entrevista ao canal televisivo “France 24”.
Se o Banco Central Europeu decidir subir os juros em Julho, poderá contribuir para a queda do dólar face ao euro e levar os investidores a comprarem mais petróleo, afirmou Khelil, citado pela Bloomberg.
As ameaças contra o Irão também poderão sustentar os preços nos próximos meses, acrescentou aquele responsável. Segundo Khelil, uma crise política que levasse à suspensão da produção petrolífera iraniana elevaria os preços para os 200 dólares por barril e possivelmente até mesmo para os 400 dólares.
A confirmar estas previsões altistas está o mais recente “Outlook” do BNP Paribas para as matérias-primas. Segundo os analistas do BNP, o crude continuará a subir em Julho, Agosto e Setembro, por força do aumento da procura face à oferta, especialmente por parte da China, e também devido às suspensões de produção na atribulada Nigéria. O preço do petróleo não vai descer antes do último trimestre do ano, prevêem os analistas do BNP.
De acordo com a análise do BNP, o crescimento da procura de petróleo continuará a ser sólido nos meses de Verão e o crude só começará a enfrentar um risco de queda no quarto trimestre de 2008 e no primeiro trimestre de 2009. Segundo as previsões do banco francês, o preço médio do West Texas Intermediate (WTI), transaccionado em Nova Iorque, será de 141,30 dólares por barril no trimestre que vai agora começar. Para os últimos três meses do ano, os analistas do BNP projectam uma cotação média de 131 dólares. Em relação à globalidade do ano, não contam com um preço médio abaixo dos 124 dólares.
O Brent do Mar do Norte, crude de referência para a Europa, seguirá as pisadas do seu congénere norte-americano e deverá, segundo as estimativas do BNP, fixar-se numa média de 139,90 e 130 dólares por barril nos terceiro e quarto trimestres deste ano.
Descida no quarto trimestre?
Só a partir do quarto trimestre é que o BNP prevê um reforço da oferta de petróleo por parte dos produtores não-membros da OPEP, altura em que o “ouro negro” poderá por fim começar a ceder terreno.
O presidente da OPEP partilha desta visão, tendo dito ao “France 24” que os preços poderão aligeirar no final do ano.
Entretanto, o Deutsche Bank referia ontem que se o preço do petróleo chegar aos 200 dólares por barril, a economia mundial entra em recessão.
“Os receios em torno de potenciais conflitos geopolíticos continuam a sustentar os mercados”, disse por sua vez um analista da Sucden, Nimit Kahamar, ao “StraitsTimes”.
Os preços do petróleo seguiam hoje a subir nos mercados internacionais, impulsionados pelos riscos de perturbações nas nações produtoras e pela fragilidade da nota verde. Na sessão de ontem chegaram a cair mais de 3% devido ao diminuir de receios face às reservas norte-americanas de crude.
O West Texas Intermediate (WTI) seguia a valorizar 0,87% no mercado nova-iorquino, para os 135,72 dólares por barril, depois de no dia 16 ter atingido um máximo histórico de 139,89 dólares.
Em Londres, o “brent” do Mar do Norte ganhava 0,57% para os 135,09 dólares.[/url][/u]