Outros sites Medialivre
Caldeirão da Bolsa

Petróleo - Tópico Geral

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por asgardd » 4/8/2008 20:42

Silvilino Escreveu:Com sorte, os senhores da GALP irão descer a gasolina meio cêntimo :lol:


Meio cêntimo a gasolina porque o gasoleo deve ficar por 0.25€ :wink:
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 352
Registado: 5/6/2008 22:53

por MatildeSerrano » 4/8/2008 20:39

Com sorte, os senhores da GALP irão descer a gasolina meio cêntimo :lol:
 
Mensagens: 980
Registado: 30/6/2008 20:42
Localização: 1

por asgardd » 4/8/2008 20:37

Descida de três dólares por barril (act.) 2008-08-04 18:40

Petróleo chega a cair abaixo dos 120 dólares com diminuição dos receios sobre tempestade

Os preços do crude inverteram a tendência de subida e estão agora em forte baixa nos mercados internacionais, devido à especulação de que a tempestade tropical 'Edouard' não irá causar perturbações à maior parte das instalações petrolíferas na costa dos Estados Unidos à medida que se aproxima do estado do Texas.

Às 18h37, o barril de Brent (petróleo de referência na Europa) para entrega em Setembro era transaccionado no ICE de Londres a descer 3,94 dólares para os 120,24 dólares, depois de ter chegado a ser cotado a um mínimo da sessão nos 118,80 dólares, enquanto que à mesma hora o contrato de Setembro do West Texas Intermediate (petróleo de referência nos Estados )

http://diarioeconomico.com/edicion/diarioeconomico/internacional/mercados/pt/desarrollo/1153069.html
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 352
Registado: 5/6/2008 22:53

por Nyk » 31/7/2008 20:16

Petróleo cai mais de 3% em Londres
As cotações do petróleo seguiam a cair mais de 3% no mercado londrino, penalizadas pela especulação de que os elevados preços e o abrandamento do crescimento económico vão reduzir ainda mais a procura de combustível nos Estados Unidos, que é o maior utilizador mundial de energia.

--------------------------------------------------------------------------------

Carla Pedro
cpedro@mediafin.pt


As cotações do petróleo seguiam a cair mais de 3% no mercado londrino, penalizadas pela especulação de que os elevados preços e o abrandamento do crescimento económico vão reduzir ainda mais a procura de combustível nos Estados Unidos, que é o maior utilizador mundial de energia.

Hoje, o governo americano anunciou que a economia cresceu menos do que o previsto no segundo trimestre. No mesmo relatório foram revistos em baixa os números do PIB, desde 2005, mostrando que a economia dos EUA sofreu uma contracção no final do ano passado, um sinal de que poderá ter entrado em recessão nessa altura.

O contrato de Setembro do West Texas Intermediate (WTI), crude de referência para os Estados Unidos, seguia a perder 2,1% no mercado nova-iorquino, para 124,11 dólares por barril.

Em Londres, o Brent do Mar do Norte, “benchmark” para a Europa, cedia 3,09% para 123,17 dólares.

O consumo de combustível nos EUA atingiu uma média de 20,2 milhões de barris por dia nas últimas quatro semanas, o que corresponde a menos 2,4% face ao mesmo período do ano passado, anunciou o Departamento norte-americano da Energia.

Este não é um valor habitual, já que o consumo de gasolina atinge um pico durante o Verão do outro lado do Atlântico. A chamada “driving season” nos EUA tem início no fim-de-semana do “Memorial Day”, em finais de Maio, e prolonga-se até ao “Labor Day”, em inícios de Setembro.

“Os actuais preços não são sustentáveis. Temos estado a assistir a uma diminuição da procura e os preços regressão aos 120 e aos 110 dólares por barril antes do final do ano”, comentou à Bloomberg um analista do Commerzbank, Eugen Weinberg.

Segundo o Weinberg, os preços do petróleo deverão cair para 110 dólares antes do final do ano, a menos de os riscos de perturbação da oferta se intensifiquem no Irão ou na Nigéria.

O ministro nigeriano do Petróleo, H. Odein Ajumogobia negou que as recentes sabotagens a instalações petrolíferas do país tenham reduzido a produção da Nigéria para menos um milhão de barris por dia.

A Nigéria, quarto maior fornecedor de crude para os Estados Unidos, referiu que a sua produção se mantém em torno dos dois milhões de barris diários.

Na sessão de ontem, as cotações do WTI subiram cerca de sete dólares, sustentadas pela primeira quebra em cinco semanas das reservas norte-americanas de gasolina. As reservas de gasolina diminuíram em 3,53 milhões de barris, para 213,6 milhões, na semana passada nos EUA, anunciou o Departamento norte-americano da Energia. Os analistas inquiridos pela Bloomberg previam um aumento de 350.000 barris dos “stocks” de gasolina.

Mas um analista do Dresdner Kleinwort Group, Gareth Lewis-Davies, comentou à Bloomberg que os dados da gasolina não devem ser tido como um grande suporte, já que mesmo com a queda dos inventários, as reservas de gasolina continuam 3% acima da média quinquenal para o período em análise.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 12116
Registado: 2/9/2005 12:45

por Resina » 31/7/2008 16:49

Na casa dos 124 dólares 2008-07-31 16:04
Petróleo cai mais de 2% com receios de redução do consumo de combustíveis
Os preços do petróleo encontram-se em queda nos mercados internacionais, a desvalorizarem mais de 2%, depois de ter sido conhecido que a economia dos EUA cresceu menos que o esperado no segundo trimestre, aumentando os receios de uma maior diminuição do consumo de combustíveis no país.

Eudora Ribeiro

Às 15h24, o barril de Brent (petróleo de referência na Europa) para entrega em Setembro era negociado no ICE de Londres a descer 3,06 dólares para os 124,04 dólares, enquanto o contrato de Agosto do West Texas Intermediate (petróleo de referência nos Estados Unidos) era transaccionado no NYMEX de Nova Iorque a desvalorizar 2,62 dólares para os 124,15 dólares.

O Departamento de Comércio norte-americano anunciou hoje que o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA expandiu-se em 1,9% entre Abril e Junho, menos do que os 2,3% previstos pelos especialistas. Além disso, este gabinete federal revelou que a economia norte-americana se contraiu nos últimos três meses do ano passado, indicando que o país pode ter entrado em recessão desde essa altura.

O abrandamento da economia do maior consumidor de energia do mundo pode levar os americanos a reduzirem os gastos com os combustíveis, conduzindo à descida dos preços do crude.
Se não podes vencê-los, o melhor mesmo é juntares-te a eles!
Porquê ir contra o mercado? Perdemos sempre!
És fraco, junta-te aos fortes!
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 5769
Registado: 9/11/2005 17:56
Localização: Lisboa

por Nyk » 30/7/2008 19:46

Queda das reservas de gasolina anima
Petróleo acumula ganho de sete dólares face ao mínimo de ontem
As cotações do petróleo seguiam a subir fortemente nos mercados internacionais, sustentadas pela primeira quebra em cinco semanas das reservas norte-americanas de gasolina. Nos EUA, o ganho supera os 4%.

--------------------------------------------------------------------------------

Carla Pedro
cpedro@mediafin.pt


As cotações do petróleo seguiam a subir fortemente nos mercados internacionais, sustentadas pela primeira quebra em cinco semanas das reservas norte-americanas de gasolina. Nos EUA, o ganho supera os 4%.

O contrato de Setembro do West Texas Intermediate (WTI), crude de referência para os Estados Unidos, seguia a ganhar 4,1% no mercado nova-iorquino, para 127,25 dólares por barril, o que corresponde a uma subida de praticamente sete dólares face ao mínimo de 120,42 dólares a que chegou na sessão de ontem (o nível mais baixo desde 6 de Maio).

Em Londres, o Brent do Mar do Norte, “benchmark” para a Europa, valorizava 3,38% para 126,86 dólares.

O crude tem estado a ser penalizado nas últimas sessões pela valorização do dólar face ao euro, o que diminui a atractividade da matéria-prima para os investidores como cobertura contra o risco de inflação.

No entanto, o “ouro negro” tem estado a ser impulsionado ao longo da sessão de hoje pelos dados relativos aos “stocks” norte-americanos de gasolina.

As reservas de gasolina diminuíram em 3,53 milhões de barris, para 213,6 milhões, na semana passada nos EUA, anunciou o Departamento norte-americano da Energia. Os analistas inquiridos pela Bloomberg previam um aumento de 350.000 barris dos “stocks” de gasolina.

Os inventários de crude caíram menos do que o esperado e os de produtos destilados -que incluem gasóleo e combustível para aquecimento – aumentaram.

“Estamos a prestar mais atenção aos números relativos à gasolina porque teve a maior variação relativamente às expectativas”, comentou à Bloomberg um analista de energia da Citi Futures Perspective, Tim Evans. “Trata-se da primeira notícia ‘bullish’ das últimas semanas para a gasolina”, acrescentou.

O consumo de combustível nos EUA atingiu uma média de 20,2 milhões de barris por dia nas últimas quatro semanas, o que corresponde a menos 2,4% face ao mesmo período do ano passado.

Este não é um valor habitual, já que o consumo de gasolina atinge um pico durante o Verão do outro lado do Atlântico. A chamada “driving season” nos EUA tem início no fim-de-semana do “Memorial Day”, em finais de Maio, e prolonga-se até ao “Labor Day”, em inícios de Setembro.

No entanto, o abrandamento económico mundial tem reduzido a procura de combustível, factor que também tem estado a contribuir para a queda dos preços do crude nas recentes sessões.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 12116
Registado: 2/9/2005 12:45

por Nyk » 30/7/2008 18:58

Queda das reservas de gasolina nos EUA provoca alta no petróleo
As cotações do petróleo seguiam a subir nos mercados internacionais, sustentadas pela primeira quebra em cinco semanas das reservas norte-americanas de gasolina. Em Londres sobe masi de 2%.

--------------------------------------------------------------------------------

Carla Pedro
cpedro@mediafin.pt


As cotações do petróleo seguiam a subir nos mercados internacionais, sustentadas pela primeira quebra em cinco semanas das reservas norte-americanas de gasolina.

O contrato de Setembro do West Texas Intermediate (WTI), crude de referência para os Estados Unidos, seguia a ganhar 2,10% no mercado nova-iorquino, para 124,76 dólares por barril, tendo já estado a a cotar nos 125,98 dólares (+3,1%).

Na sessão de ontem, o WTI atingiu um mínimo desde 6 de Maio, nos 120,42 dólares, penalizado pela valorização do dólar face ao euro, o que diminui a atractividade da matéria-prima para os investidores como cobertura contra o risco de inflação.

Em Londres, o Brent do Mar do Norte, “benchmark” para a Europa, valorizava 2,49% para 125,77 dólares.

As reservas de gasolina diminuíram em 3,53 milhões de barris, para 213,6 milhões, na semana passada nos EUA, anunciou o Departamento norte-americano da Energia. Os analistas inquiridos pela Bloomberg previam um aumento de 350.000 barris dos “stocks” de gasolina.

Os inventários de crude caíram menos do que o esperado e os de produtos destilados -que incluem gasóleo e combustível para aquecimento – aumentaram.

“Estamos a prestar mais atenção aos números relativos à gasolina porque teve a maior variação relativamente às expectativas”, comentou à Bloomberg um analista de energia da Citi Futures Perspective, Tim Evans. “Trata-se da primeira notícia ‘bullish’ das últimas semanas para a gasolina”, acrescentou.

O consumo de combustível nos EUA atingiu uma média de 20,2 milhões de barris por dia nas últimas quatro semanas, o que corresponde a menos 2,4% face ao mesmo período do ano passado.

Este não é um valor habitual, já que o consumo de gasolina atinge um pico durante o Verão do outro lado do Atlântico. A chamada “driving season” nos EUA tem início no fim-de-semana do “Memorial Day”, em finais de Maio, e prolonga-se até ao “Labor Day”, em inícios de Setembro.

No entanto, o abrandamento económico mundial tem reduzido a procura de combustível, factor que também tem estado a contribuir para a queda dos preços do crude.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 12116
Registado: 2/9/2005 12:45

por Evv » 26/7/2008 14:47

é natural que quem vende o queira fazer ao maior preço possível, se for verdade como alguns dizem que o preço de equilibrio do petroleo ronda os 70 / 80 dolares, a actual busca por energias alternativas poderá favorecer a quebra.

Penso ainda que um factor importante poderá ser o levantamento dos subsidios por parte dos chineses e indianos.

Espero , como alguem outro dia dizia que os arabes acabem a dar o petroleo a beber aos camelos!
 
Mensagens: 395
Registado: 28/10/2007 7:43
Localização: livramento

por Paionense » 26/7/2008 1:25

Economista33 Escreveu:Posso ter um preconceito relativamente à AT, mas estaria completamente disposto a ultrapassar isso, se houvesse estudos que a indicassem como válida. Até agora ainda ninguém indicou um estudo que a valide. O que me propõem é que a estude.
Seria como se eu quisesse saber a validade da astrologia e me mandassem para um astrólogo :).
Mas tudo bem, amigos na mesma.
Abr



Código: Selecionar todos
CRITICISMS OF TECHNICAL ANALYSIS

❙ There is no proof that technical analysis works. Actually, there has
been some relevant work done by Dr. Andrew Lo at MIT, who has
answered the question of the predictive power of some technicalanalysis concepts. He studied a chart pattern recognized as having a
predictive outcome, that of the “head and shoulders” top formation.
Dr. Lo sought to determine if a subsequent price decline was in evidence
after this pattern developed—compared to outcomes present
without this condition. Once the pattern was defined mathematically
and tested over the long-term price history of 350 stocks, it was
compared to “random walk” simulations. The results confirmed that
the pattern studied was in fact predictive in nature for a subsequent
price decline.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 954
Registado: 28/6/2007 16:26
Localização: Figueira da Foz

por Nyk » 24/7/2008 18:48

Petróleo avança mais de 1% em Londres
Os preços do petróleo voltaram a inverter a tendência e seguem agora a valorizar, ganhando mesmo mais de 1% no mercado londrino, com os investidores a aproveitarem a queda das últimas sessões para comprar contratos a um preço mais atractivo.

--------------------------------------------------------------------------------

Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


Os preços do petróleo voltaram a inverter a tendência e seguem agora a valorizar, ganhando mesmo mais de 1% no mercado londrino, com os investidores a aproveitarem a queda das últimas sessões para comprar contratos a um preço mais atractivo.

Os preços do petróleo voltaram a inverter a tendência e seguem agora a valorizar, ganhando mesmo mais de 1% no mercado londrino, com os investidores a aproveitarem a queda das últimas sessões para comprar contratos a um preço mais atractivo.

O West Texas Intermediate (WTI) ganhava 0,39% para os 124,92 dólares em Nova Iorque, e em Londres, o Brent do mar do Norte, que serve de referência à economia portuguesa, ganhava 1,25% para os 126,85 dólares por barril.

O preço da matéria-prima já desvalorizou cerca de 14% desde que superou os 147 dólares e atingiu novos máximos históricos em Londres e Nova Iorque, no passado dia 11.

Depois de já ter estado a negociar na casa dos 123 dólares por barril, em Nova Iorque, e nos 124 dólares em Londres, na sessão de hoje, a matéria-prima segue a valorizar, uma vez que com a queda das cotações os investidores vêem uma oportunidade de adquirir os contratos petrolíferos a uma cotação mais atractiva. Desta forma, a procura da matéria-prima aumenta levando à sua valorização.

Os preços têm sido pressionados pela queda da procura de combustíveis, devido ao abrandamento económico que se está a viver a nível global, e pela valorização do dólar nas últimas sessões.

Hoje foram revelados relatórios que mostram uma queda do consumo de combustíveis nos EUA e no Japão, o que está a pressionar.

O governo japonês anunciou hoje que as importações de petróleo caíram pela primeira vez em nove meses no país. Já na maior economia do mundo, o Departamento de Energia divulgou que o consumo de combustíveis caiu para valores mínimos de Janeiro de 2007.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 12116
Registado: 2/9/2005 12:45

por Nyk » 24/7/2008 17:42

Regulador americano acusa empresa holandesa de manipular preços do petróleo
A holandesa Optiver Holding BV alegadamente manipulou e tentou manipular mercados de energia, particularmente o New York Mercantile Exchange (NYMEX), divulgou hoje a Comissão norte-americana para a Transacção de Futuros sobre Commodities (CFTC).

--------------------------------------------------------------------------------

Carla Pedro
cpedro@mediafin.pt


A holandesa Optiver Holding BV alegadamente manipulou e tentou manipular mercados de energia, particularmente o New York Mercantile Exchange (NYMEX), divulgou hoje a Comissão norte-americana para a Transacção de Futuros sobre Commodities (CFTC).

“Apesar de este alegado esquema de negociação de energia ter durado apenas alguns dias, em Março de 2007, nem sequer as distorções de preços de curto prazo serão toleradas pela comissão”, afirmou o “chairman” da CFTC, Walter Lukken, citado pela Bloomberg.

A comissão deu no início deste ano um “passo extraordinário”, como lhe chamou, ao declarar publicamente que tinha dado início a uma investigação a nível nacional em Dezembro passado nos domínios das transacções em bolsa, transporte, armazenamento e compra de petróleo, devido à forte subida dos preços do petróleo.

O Senado está actualmente a ponderar a criação de legislação para diminuir a especulação nos mercados da energia e para expandir a autoridade da comissão.

Os preços do West Texas Intermediate, crude de referência para os EUA, atingiram um máximo histórico de 147,27 dólares por barril no passado dia 11. Desde então, já caíram 15%, tendo ontem registado o fecho mais baixo desde 4 de Junho, nos 124,44 dólares.

A CFTC alega que a Optiver, sedeada na Holanda, de par com duas das suas subsidiárias e três empregados, tentou por 19 vezes distintas manipular os mercados de futuros da energia, especialmente no que diz respeito ao WTI, transaccionado no NYMEX, tendo também tentado manipular os preços do gasóleo para aquecimento e da gasolina.

Pelo menos cinco dessas 19 tentativas foram bem sucedidas, “provocando preços artificiais”, referiu a comissão, citada pela Bloomberg. O alegado esquema – que tanto pressionou as cotações para a alta como para a baixa – resultou em lucros de um milhão de dólares para os arguidos, salientou a CFTC.

Desde Dezembro de 2002, a comissão já intentou 41 acções em tribunal, sentenciando um total de 66 arguidos por violação das regras do mercado energético. Em Outubro do ano passado, a BP Plc concordou em pagar 303 milhões de dólares para solucionar pacificamente a reivindicação da CFTC de manipulação do mercado do propano nos EUA.

A Optiver, com escritórios em Sidney, Chicago e Amesterdão, é membro operador em vários mercados, incluindo o Euronext em Amesterdão, Bruxelas e Paris.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 12116
Registado: 2/9/2005 12:45

por Nyk » 22/7/2008 18:07

Petróleo abaixo dos 126 dólares em Nova Iorque
As cotações do petróleo continuam a descer, com o diferencial entre Londres e Nova Iorque a intensificar-se. As previsões de que a tempestade tropical Dolly no Golfo do México não vai atingir campos petrolíferos nem refinarias aliviaram os receios de que a oferta pudesse ser afectada.

--------------------------------------------------------------------------------

Carla Pedro
cpedro@mediafin.pt


As cotações do petróleo continuam a descer, com o diferencial entre Londres e Nova Iorque a intensificar-se. As previsões de que a tempestade tropical Dolly no Golfo do México não vai atingir campos petrolíferos nem refinarias aliviaram os receios de que a oferta pudesse ser afectada.
O West Texas Intermediate para entrega em Agosto seguia a perder 3,91%, para 125,91 dólares barril no mercado nova-iorquino, o nível mais baixo desde há mais de seis semanas. Na semana passada, os preços do WTI caíram 11%, a maior queda semanal em mais de três anos.

Em Londres, o Brent do Mar do Norte cedia 3,16% para os 128,42 dólares por barril.

É habitual o WTI estar ligeiramente acima do Brent, se bem que já se tenha assistido à situação inversa, especialmente nos últimos tempos. No entanto, este diferencial de quase três dólares, com vantagem para o Brent, é bastante invulgar.

Recorde-se que os preços do crude subiram ontem pela primeira vez numa semana, à medida que a tempestade tropical Dolly se ia aproximando do Golfo, região responsável por cerca de 25% da produção petrolífera dos Estados Unidos. No entanto, prevê-se que a tempestade – que poderá ainda passar a furacão - amanhã passe perto da fronteira do Texas com o México, a Sul dos campos de crude, o que aliviou os receios de que a produção seja afectada.

Esta é a época dos furacões nos EUA e todos têm ainda muito presente na memória a devastação de New Orleans aquando da passagem do Katrina no final de Agosto de 2005.

O director do departamento de investigação económica global da Goldman Sachs, Jim O’Neill, disse hoje em entrevista à Bloomberg TV que os preços do petróleo são um factor-chave para os mercados accionistas. Com efeito, as bolsas mundiais têm estado a conseguir recuperar terreno à medida que o petróleo vai cedendo (especialmente os títulos do retalho), uma vez que diminuem os receios de que os consumidores se contenham nas suas compras.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 12116
Registado: 2/9/2005 12:45

por Nyk » 21/7/2008 19:23

Petróleo continua a subir mais de 1% e negoceia acima dos 130 dólares
O barril de petróleo recupera dos mínimos das últimas seis semanas, impulsionado pela ameaça de que a tempestade no Golfo do México se transforme em furacão e ainda pelo agravamento das tensões políticas no Irão, quarto maior produtor de petróleo do mundo.

--------------------------------------------------------------------------------

Patrícia Silva Dias
patriciadias@mediafin.pt


O barril de petróleo recupera dos mínimos das últimas seis semanas, impulsionado pela ameaça de que a tempestade no Golfo do México se transforme em furacão e ainda pelo agravamento das tensões políticas no Irão, quarto maior produtor de petróleo do mundo.

O West Texas Intermediate (WTI), transaccionado no mercado norte-americano, avança 1,62% para os 130,97 dólares, tendo já chegado a subir mais de 2%. Em Londres, o barril de Brent, que serve de referência para o preço das importações de petróleo nacionais, sobe 1,45% para os 132,08 dólares.

A suportar a subida dos preços do petróleo está o agravamento da tempestade tropical Dolly no Golfo do México, onde se localizam alguns dos maiores poços de exploração do continente americano, que ameaça transformar-se em furacão. Situação que, a ocorrer, coloca em risco cerca de um quarto da produção de petróleo dos Estados Unidos.

Os preços da matéria-prima estão também a reagir ao aumento das tensões políticas com o Irão, depois de a Organização das Nações Unidas (ONU) ter oferecido ajuda económica àquele país do Médio Oriente em troca do abandono do programa nuclear.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 12116
Registado: 2/9/2005 12:45

por marath » 20/7/2008 2:50

salvadorveiga Escreveu:Ca para mim isto e' como a cena de Pearl Harbour, em que os Japoneses andavam a negociar e em conversações em tratados de não agressão etc, para apenas ganharem tempo de modo a terem o plano de ataque a Pearl Harbour pronto.

Obviamente aqui não vislumbro um ataque, mas na minha opiniao, e' bem plausivel que estas conversaçoes, recuos e avanços, são apenas fachada até eles terem ja' tudo "tratado".

Quando tiverem o programa concluido, os EUA ate' podem ameaçar, mas ai eles dizem, voces atacam mas nos ja temos bombas atomicas prontas a lançar...


não me parece que isso seja possível. com o nível tecnológico que os eua possuem, só será possível concluir uma ogiva nuclear com o seu conhecimento. e se isso acontecesse, lá teríamos mais uma guerra preventiva. em todo o caso, como penso que todos concordarão, não deve haver guerra e se a houver, o vencedor já é conhecido e só os desgraçados sofrerão. como qualquer outra guerra, não teria sentido nenhum e espero que os ditos desenvolvidos (culturas desenvolvidas) tenham capacidade para lidar com o problema de forma inteligente, ao contrário do que sucedeu no século passado a propósito das imaginárias armas de destruição maciça, com reflexos ainda no inicio deste século, que espero, seja um século no caminho do desenvolvimento da humanidade, e não de retrocesso, como aconteceu com dezenas de outros séculos!
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 179
Registado: 22/9/2007 13:24

por salvadorveiga » 19/7/2008 23:38

Ca para mim isto e' como a cena de Pearl Harbour, em que os Japoneses andavam a negociar e em conversações em tratados de não agressão etc, para apenas ganharem tempo de modo a terem o plano de ataque a Pearl Harbour pronto.

Obviamente aqui não vislumbro um ataque, mas na minha opiniao, e' bem plausivel que estas conversaçoes, recuos e avanços, são apenas fachada até eles terem ja' tudo "tratado".

Quando tiverem o programa concluido, os EUA ate' podem ameaçar, mas ai eles dizem, voces atacam mas nos ja temos bombas atomicas prontas a lançar...
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 4483
Registado: 12/3/2008 22:06

por Be Cool » 19/7/2008 22:41

...
Estão a tentar ganhar tempo, a fazer render o peixe e a enervar os adversários. E nisso tem-se mostrado especialistas. A corda vai esticando...esticando... vamos a ver de que lado quebra.
...
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 563
Registado: 5/10/2005 18:05

por Evv » 19/7/2008 22:35

a resposta foi nim, querem mais tempo, será que arepresentação iraniana nºao tinha poderes para decidir? ou simplesmente como em qualquer negociação estão à espera duma melhor proposta?
 
Mensagens: 395
Registado: 28/10/2007 7:43
Localização: livramento

por Be Cool » 19/7/2008 22:35

...
Não vale a pena ter muitas ilusões...

Irão recusa novas discussões sobre a suspensão do seu programa nuclear 19.07.2008 -
18h17 PÚBLICO, com agências

O principal negociador para as questões nucleares iranianas, Saeed Jalili, afastou hoje qualquer hipótese de a suspensão do enriquecimento de urânio pelo Irão voltar a ser discutida em futuras negociações com as seis potências internacionais, que têm pressionado Teerão a abandonar o seu programa nuclear em troca de incentivos financeiros e diplomáticos.

No final do encontro de hoje, em Genebra, Suíça, com uma delegação liderada pelo chefe da diplomacia da União Europeia, Javier Solana, e no qual esteve ainda presente o sub-secretário de Estado William Burns, “número três” da diplomacia americana, Jalili sublinhou que o Irão só está disposto a discutir “pontos comuns do pacote” de propostas dos Seis.

O Irão deveria dar hoje uma resposta a um novo pacote de incentivos financeiros e diplomáticos para a suspensão do seu programa nuclear apresentado no mês passado por Solana, em nome das seis potências internacionais Estados Unidos, Rússia, China, França, Grã-Bretanha e Alemanha.

De acordo com Javier Solana, a delegação iraniana não deu uma “resposta clara” às propostas dos Seis, estando previstos novos contactos dentro de duas semanas entre as partes numa data a anunciar.

Segundo diplomata iraniano presente nas conversações de hoje citado pela Reuters, não há qualquer dúvida de que o programa nuclear de Teerão não irá sofrer interrupções. “Claro que não discutiremos esse tópico no próximo encontro com Solana. Primeiro gostaríamos de discutir pontos comuns e, se um acordo for alcançado, então poderemos discutir os nossos diferendos”, disse o mesmo responsável, reforçando que é “um direito” do Irão “nunca abandonar o seu direito ao nuclear”.

Os Estados Unidos já reagiram ao impasse que caracterizou o encontro em Genebra, defendendo que a delegação iraniana terá que escolher entre a cooperação e o confronto e abandonar os seus projectos nucleares mais polémicos. “Esperamos que o povo iraniano compreenda que os seus líderes terão que escolher entre a cooperação, que traria benefícios para todos, e o confronto, que apenas levará a um maior isolamento”, disse aos jornalistas Sean McCormack, porta-voz do Departamento de estado norte-americano.

Sean McCormack explicou que o sub-secretário de Estado William Burns, que esteve presente no encontro de hoje na Suíça, não teve encontros bilaterais com qualquer membro da delegação iraniana, como chegou a ser avançado.

Também a Rússia se manifestou perante o silêncio iraniano, com o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros, Serguei Kisliak, a sublinhar que Moscovo espera que o Governo de Teerão responda “dentro de duas semanas” à oferta dos Seis e esteja disposto a “garantir a estabilidade política em torno desta questão” caso responda de forma favorável.
...
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 563
Registado: 5/10/2005 18:05

por Dilson Costa » 19/7/2008 22:20

"the trend is over"

Não significa necessáriamente que estamos a beira de um colapso ou de uma forte correcção.
Na bolsa como na vida, tudo é possível...
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 307
Registado: 29/11/2007 2:54
Localização: Porto

rebound do oil na próxima semana?

por patacas » 19/7/2008 18:13

Negociações terminam sem resposta clara do Irão a propostas dos Seis
19.07.2008 - 16h29 PÚBLICO, com agências
O Irão não deu uma “resposta clara” às propostas apresentadas pelo chefe da diplomacia da União Europeia, Javier Solana, para que Teerão suspenda o seu programa nuclear. No final de um encontro que decorreu hoje em Genebra, onde pela primeira vez desde o início das conversações sobre o dossier nuclear iraniano esteve presente um alto dirigente norte-americano, Solana anunciou que as duas partes vão voltar às negociações dentro de duas semanas.

“Não recebemos uma resposta clara. Não recebemos uma resposta de ‘sim’ ou ‘não’ mas esperamos que seja dada em breve”, disse Javier Solana aos jornalistas no final do encontro com a delegação iraniana, liderada pelo principal negociador para as questões nucleares, Saeed Jalili, e na qual esteve presente o sub-secretário de Estado William Burns, “número três” da diplomacia americana.

O Irão deveria dar hoje uma resposta a um novo pacote de incentivos financeiros e diplomáticos para a suspensão do seu programa nuclear apresentado no mês passado por Solana, em nome das seis potências internacionais Estados Unidos, Rússia, China, França, Grã-Bretanha e Alemanha.
 
Mensagens: 611
Registado: 3/4/2008 11:50

por Economista33 » 18/7/2008 23:37

Agora as tuas questões é que me estão cada vez mais a indicar que o teu objectivo não é compreender a AT mas sim diminui-la pois esse tipo de perguntas e dúvidas são completamente pré-formatadas, ou seja são um pre-conceito que tu tens.
[/quote]

Posso ter um preconceito relativamente à AT, mas estaria completamente disposto a ultrapassar isso, se houvesse estudos que a indicassem como válida. Até agora ainda ninguém indicou um estudo que a valide. O que me propõem é que a estude.
Seria como se eu quisesse saber a validade da astrologia e me mandassem para um astrólogo :).
Mas tudo bem, amigos na mesma.

Abr
 
Mensagens: 31
Registado: 26/6/2008 23:52
Localização: 16

por Economista33 » 18/7/2008 23:21

Cali Escreveu:
Economista33 Escreveu:Mas a minha pergunta mantém-se: alguém conhece estudos cientificos que validem ou invalidem a AT?
Abr


Eu respondo com outra pergunta: alguem conhece estudos cientificos que validem a existencia do vento? O facto é que ninguem o vê! Contudo, a uns constipa-os, a outros diverte-os, a outros enriquece-os.


Eu não perguntei se a AT existia ou não! Perguntei se era válida!

Abr
 
Mensagens: 31
Registado: 26/6/2008 23:52
Localização: 16

por Nyk » 18/7/2008 21:40

Petróleo sofre maior queda semanal em três anos
O petróleo está hoje a negociar em queda pela quarta sessão consecutiva, acumulando na semana uma desvalorização de 11%, a maior dos últimos três anos. A perspectiva de uma solução para o programa nuclear do Irão explica parte da descida.

--------------------------------------------------------------------------------

Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt


O petróleo está hoje a negociar em queda pela quarta sessão consecutiva, acumulando na semana uma desvalorização de 11%, a maior dos últimos três anos. A perspectiva de uma solução para o programa nuclear do Irão explica parte da descida.

Em Nova Iorque o crude desce 0,29% para 128,92 dólares, enquanto na bolsa de Nova Iorque recua 0,67% para 130,19 dólares. No acumulado da semana os preços recuaram cerca de 11%, ou 17 dólares por barril, algo que já não ocorria desde Dezembro de 2004.

A queda nas cotações da matéria-prima está relacionada com o facto de a administração Bush ter decidido participar nas negociações com vista a resolver o conflito relacionado com o programa nuclear do Irão.

O presidente dos Estados Unidos enviou o terceiro responsável máximo do Departamento de Estado para as negociações multilaterais a decorrer este fim-de-semana em Genebra. Esta é a reunião de mais elevado nível desde 1979.

A perspectiva de ocorrer um conflito militar entre o Irão e Israel provocou uma forte alta no petróleo nas últimas semanas, pelo que o aliviar destas tensões está agora a servir para a correcção nos preços.

A perspectiva de que o abrandamento das economias possa vir a reduzir a procura também levou as cotações a desvalorizar.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 12116
Registado: 2/9/2005 12:45

por Nyk » 18/7/2008 16:31

Petróleo valoriza depois de queda acentuada
Os preços do petróleo seguem a valorizar, a recuperar da maior queda de três dias dos últimos três anos, com os investidores a acreditarem que os preços sofreram uma queda demasiado elevada para um curto espaço de tempo. Também a instabilidade vivida no Irão volta a penalizar a negociação.

--------------------------------------------------------------------------------

Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt


Os preços do petróleo seguem a valorizar cerca de 1%, a recuperar da maior queda de três dias dos últimos três anos, com os investidores a acreditarem que os preços sofreram uma queda demasiado elevada para um curto espaço de tempo. Também a instabilidade vivida no Irão volta a penalizar a negociação.

O West Texas Intermediate (WTI) perdia 0,97%, em Nova Iorque, para os 130,55 dólares, e em Londres o Brent do mar do Norte, que serva de referência à economia europeia, ganhava 0,50% para os 131,73 dólares.

Ontem, os preços afundaram tendo mesmo negociado nos 128 dólares em Nova Iorque. A perspectiva de que o abrandamento das economias pudesse vir a reduzir a procura levou as cotações a desvalorizarem.

Com as cotações petrolíferas em valores cerca de 10% inferiores aos máximos da passada sexta-feira, acima dos 147 dólares, a procura de contratos petrolíferos aumentou com os investidores a aproveitarem os preços mais atractivos.

Os investidores “provavelmente pensam que a queda dos últimos dias foi um pouco exagerada” afirmou Rick Mueller director de mercados petrolíferos da Energy Security Analysis citado pela Bloomberg.

Também a contribuir para a valorização do petróleo estão as declarações do responsáveis do Irão, que afirmaram que bloqueariam o Estreito de Hormuz, por onde passa cerca de um quinto das rotas petrolíferas mundiais, caso as suas instalações nucleares fossem atacadas.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 12116
Registado: 2/9/2005 12:45

por Nyk » 18/7/2008 8:11

Petróleo volta aos ganhos acima dos 130 dólares em Nova Iorque
O petróleo está novamente a valorizar, acima da fasquia dos 130 dólares em Nova Iorque, a recuperar da forte queda registada na sessão de ontem, impulsionado pela quebra nos fornecimentos da Nigéria e pela melhoria das perspectivas para as economias mundiais por parte do Fundo Monetário Internacional (FMI).

--------------------------------------------------------------------------------

Paulo Moutinho
paulomoutinho@mediafin.pt


O petróleo está novamente a valorizar, acima da fasquia dos 130 dólares em Nova Iorque, a recuperar da forte queda registada na sessão de ontem, impulsionado pela quebra nos fornecimentos da Nigéria e pela melhoria das perspectivas para as economias mundiais por parte do Fundo Monetário Internacional (FMI).

O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, seguia a valorizar 0,77% para 130,30 dólares. Tendência acompanhada pelo Brent, do Mar do Norte, que serve de referência às importações nacionais. No mercado londrino, o barril estava a cotar nos 132 dólares, em alta de 0,71%.

Ontem, os preços afundaram. A perspectiva de que o abrandamento das economias pudesse vir a reduzir a procura levou as cotações para baixo dos 130 dólares. No mercado norte-americano o WTI chegou a ser negociado nos 129,56 dólares. Esta semana, e apesar da subida de hoje, o petróleo regista uma quebra de mais de 10%, a maior queda dos últimos três anos.

As cotações estão, assim, a corrigir das quedas acentuadas recentes, mas também a reagir à redução dos fornecimentos por parte da Nigéria, devido a problemas com os oleodutos que ligam ao terminal de Brass. Além disso, o facto do FMI ter revisto em alta as previsões de crescimento das economias para 2008 e 2009, também contribuiu para a valorização dos preços, na perspectiva de uma maior procura mundial.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 12116
Registado: 2/9/2005 12:45

AnteriorPróximo

Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: Andre vez, Jonas74 e 67 visitantes