Lucro da Impresa cresce 23,7%, para 8,7 milhões de euros
O grupo Impresa fechou os primeiros nove meses do ano com um resultado líquido de 8,7 milhões de euros, valor que representa um crescimento de 23,7% face ao lucro de 7 milhões registado entre Janeiro e Setembro de 2006. Igualmente em alta nesta comparação homóloga apresentou-se o EBITDA da "holding" de Balsemão, que cresceu 17,4%, para 28,1 milhões de euros.
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Adriano Nobre
anobre@mediafin.pt
O grupo Impresa fechou os primeiros nove meses do ano com um resultado líquido de 8,7 milhões de euros, valor que representa um crescimento de 23,7% face ao lucro de 7 milhões registado entre Janeiro e Setembro de 2006. Igualmente em alta nesta comparação homóloga apresentou-se o EBITDA da "holding" de Balsemão, que cresceu 17,4%, para 28,1 milhões de euros.
Na base destes crescimentos esteve o acréscimo de 9,6% nas receitas consolidadas da Impresa, que aumentaram para 200,7 milhões de euros nos três primeiros trimestres de 2007.
A maior fatia deste bolo continua a ser gerada pela publicidade, cujas receitas evoluíram 4,3%, para 124,5 milhões de euros. Mas além da área comercial, a "holding" apresentou ainda ganhos de 7,3% nas receitas de subscrição de canais, de 168,1% nas receitas da área multimédia e de 100,9% nas "outras" receitas.
Fruto do crescimento apresentado neste período, a área multimédia da Impresa representa já 14,3 milhões de euros no volume total de receitas da "holding". Também em alta apresentam-se as "outras" receitas do grupo, que evoluíram para 12,3 milhões de euros, fortemente impulsionadas pelas receitas da editora Som Livre, da InfoPortugal e de algumas áreas relacionadas com o universo digital da "holding".
Na segmentação por áreas de negócio constata-se que o segmento de televisão continua a ser o principal motor da actividade do grupo: as receitas geradas pelo universo SIC cresceram 13,6%, para 132 milhões de euros, montante que representa 65,8% do total de receitas da Impresa.
Menos positivo foi o comportamento das receitas geradas pela área editorial do grupo: os proveitos dos jornais subiram 1%, para 40,3 milhões e as receitas das revistas recuaram 2,4%, para 27,6 milhões. Uma tendência que assentou no recuo das receitas geradas pela venda de publicações, que caíram 8,5%, para 22,1 milhões de euros: nos jornais a quebra nas receitas de circulação foi de 12,2%, enquanto nas revistas o recuo se situou nos 5,1%. Em ambos os casos, este comportamento foi compensado pelos acréscimos de 11,9% e 5,3%, respectivamente, nas receitas publicitárias.
Destaque ainda para o facto de a mais recente unidade de negócio da "holding", a Impresa Digital, ter gerado receitas de 2,4 milhões de euros nos primeiros nove meses deste ano, correspondendo metade deste valor a receitas geradas no terceiro trimestre. Ainda assim, este segmento apresentou um EBITDA negativo de 1,4 milhões, fruto dos "custos de arranque da nova actividade", que ascenderam a 3,9 milhões de euros.