Especial banca digital. Leia as respostas do consultório financeiro às suas perguntas

[Àlvaro]

Algaca, o que referes é verdade, mas será necessário que os resultados fiquem positivos para fazer mais sentido. Se o último trimestre for bam positivo ninguém vai lembrar-se do anterior. Para o futuro o que referes é importante, mas importante seria haver uma compra de uma qualquer canal generalista, isso sim seria um futuro mais verde. Acontece que, pelo que li a esse propósito, há muitas dúvidas que isso seja legalmente possível, o que significa que quem pode manda e quem não pode aguenta se conseguir. No entanto, no que respeita aos gigantes, não há travão que pare o movimento. Mas também me parece que há neste tópico quem faça de raposa na vinha...

[ALGACA]

enquanto muitas empresas parece que esperam que a crise passe a Impresa não cruza os braços,


Impresa lança aceleradora de startups na área dos media
Joana Rebelo Morais
16:36
Entre outras vantagens, as startups vão poder usufruir de ‘mentoring’, de um local de trabalho disponível entre seis meses a dois anos e da utilização da cloud Azure a custo zero.

Mario Proença/Bloomberg
Mario Proença/Bloomberg
INCUBADORASPUB & MEDIA
O grupo Impresa apresentou hoje a incubadora de startups SIM (Startups na Impresa para Media). O grupo vai “apoiar e colaborar no desenvolvimento de startups que tenham como objeto temas focados em media ou em áreas com interesse para empresas de media”, avançou em comunicado.

Entre outras vantagens, as startups vão poder usufruir de mentoring, de um local de trabalho disponível entre seis meses a dois anos e da utilização da cloud Azure a custo zero, resultado da parceira com a Microsoft, que é, aliás, parceira tecnológica do projeto SIM.

A colaboração entre a Microsoft Portugal e a Impresa enquadra-se no âmbito do Ativar Portugal Startups, um programa lançado em 2015 pela empresa tecnológica para apoiar “a criação e o crescimento de startups de base tecnológica com elevado impacto e potencial de escala a nível mundial”, acrescenta.

[Artista Romeno]

Já para não falar nas receitas com chamadas e sms.

As receitas dos canais privados com o negócio das chamadas de valor acrescentado continuam em quebra. De acordo com os relatórios e contas da Media Capital e da Impresa, relativos aos primeiros nove meses de 2016, os dois canais perderam, em conjunto, cerca de oito milhões de euros nesta área de negócio face ao mesmo período do ano passado.

Entre janeiro e março, a Media Capital, dona da TVI, teve proveitos com este negócio de aproximadamente 11,6 milhões de euros, uma perda superior a quatro milhões de euros. Já o grupo Impresa, que detém os canais da SIC, faturou, nos mesmos meses, 10,9 milhões de euros, menos 3,9 milhões.


No seu relatório e contas, a Media Capital assume "os menores rendimentos com serviços multimédia", ou seja, com "serviços interativos e multimédia relacionados com concursos e programas incluídos na grelha de programação". A Impresa explica a quebra nas receitas "como consequência da descontinuação de alguns programas com concursos com participação telefónica".

Recorde-se que no ano passado os dois canais fizeram 43,3 milhões de euros com as chamadas de valor acrescentado (a SIC terá encaixado 22,7 milhões e a TVI 20,6 milhões de euros).

Este valor significou uma quebra de 34,7 milhões de euros face a 2013, ano em que este negócio atingiu o seu pico máximo de receitas. Na altura, a SIC ficou com 32 milhões e a TVI com 46 milhões, atingindo um valor total de 78 milhões.

http://www.sabado.pt/ultima_hora/detalh ... e_sms.html

Esse facto alertei eu em 2014, andei a falar no deserto, agora que aconteceu...

[ricardmag]

Já para não falar nas receitas com chamadas e sms.

As receitas dos canais privados com o negócio das chamadas de valor acrescentado continuam em quebra. De acordo com os relatórios e contas da Media Capital e da Impresa, relativos aos primeiros nove meses de 2016, os dois canais perderam, em conjunto, cerca de oito milhões de euros nesta área de negócio face ao mesmo período do ano passado.

Entre janeiro e março, a Media Capital, dona da TVI, teve proveitos com este negócio de aproximadamente 11,6 milhões de euros, uma perda superior a quatro milhões de euros. Já o grupo Impresa, que detém os canais da SIC, faturou, nos mesmos meses, 10,9 milhões de euros, menos 3,9 milhões.


No seu relatório e contas, a Media Capital assume "os menores rendimentos com serviços multimédia", ou seja, com "serviços interativos e multimédia relacionados com concursos e programas incluídos na grelha de programação". A Impresa explica a quebra nas receitas "como consequência da descontinuação de alguns programas com concursos com participação telefónica".

Recorde-se que no ano passado os dois canais fizeram 43,3 milhões de euros com as chamadas de valor acrescentado (a SIC terá encaixado 22,7 milhões e a TVI 20,6 milhões de euros).

Este valor significou uma quebra de 34,7 milhões de euros face a 2013, ano em que este negócio atingiu o seu pico máximo de receitas. Na altura, a SIC ficou com 32 milhões e a TVI com 46 milhões, atingindo um valor total de 78 milhões.

http://www.sabado.pt/ultima_hora/detalh ... e_sms.html

[Artista Romeno]

A Cofina não paga salários milionários a apresentadores e actores, muitas das vezes até estão parados sem trabalhar.

a realidade é a seguinte a impresa sem uma retoma muito forte do consumo em portugal está condenada, a pagar o que deve aos bancos e se conseguir já será um grande feito......porque ter muito goodwill no balanço , quando os resultados em termos de receitas Ebitda e afins são a miséria que são é ar

[zenden]

A Cofina não paga salários milionários a apresentadores e actores, muitas das vezes até estão parados sem trabalhar.

[Àlvaro]

E cá temos a Impresa http://br.investing.com/equities/impresa-sgps sem surpresa numa tendência a reflectir, por um lado o futuro pouco risonho do sector, por outro lado a realidade da própria empresa que surpreendentemente não consegue ter lucros. Comparando com a Cofina percebemos que alguma coisa não bate como deveria bater: a Cofina com receitas de 45 milhões distribui lucros pelos accionistas, a Impresa com receitas de 150 milhões tem prejuízos?! Também me surpreendeu pela negativa o facto de continuar a ser tão difícil conseguir informação sobre a empresa e a sua estrutura accionista (na verdade o site da CMVM é uma deprimência, um atraso de vida, uma geringonça...). Tentei confirmar se a Fidelity teria saído completamente da Impresa, mas... qual quê? nada, não se vislumbra por lá nada actualizado. Abreviando... fica difícil ser optimista.

[Àlvaro]

Apesar da queda de hoje a minha dúvida reside se será de entrar no que poderá ser um ponto de entrada interessante. Haverá duplo fundo? Ou o fundo ainda não é onde já foi. É preciso não esquecer que o Caixa BI avaliou o BCP em 0,10 seis dias antes de deixar de fazer cobertura das acções. Isto está mesmo perigoso.

[Àlvaro]

Sim, tens razão é possível (embora difícil) ser velho no meio militar sem ser antigo. O contrário é que será mesmo muito difícil.

[Ativo]

Há um ditado muito usado entre militares que -embora seja do piorio- às vezes funciona: "A velhice é um posto". Eu estava desconfiado e foi essa cautela que me ajudou na decisão. Ui... bem pode a Caixa BI cantar.

No "meio" militar não é a velhice que é um posto, mas, sim, a antiguidade ...

[Àlvaro]

Há um ditado muito usado entre militares que -embora seja do piorio- às vezes funciona: "A velhice é um posto". Eu estava desconfiado e foi essa cautela que me ajudou na decisão. Ui... bem pode a Caixa BI cantar.

[trend=friend]

Parece que o mercado não está lá muito convencido que vão conseguir números anuais iguais a 2015...

[Àlvaro]

Artista Romeno, também vejo por aí. Por um lado parece haver na verdade um novo impulso na empresa, isso é visível na Tv e na net. O Expresso fez uma boa aposta com o diário on-line e os acordos que a empresa está a fazer poderão justificar uma visão mais positiva, mas não será fácil. Na verdade o preço está pelas ruas da amargura: quando a cotação atingiu 0.19 os mais atentos terão percebido que daí para baixo poderia ser o princípio do fim. Alguns conteúdos da Sic poderão ser uma mais valia a ter em conta, vamos acompanhando. Apesar dos resultados terem sido negativos os custos da reestruturação (que parece não ter fim) foram decisivos para esse resultado. Creio não haver espaço para distribuir dividendos e isso é um ponto negativo, claramente.

[Artista Romeno]

estes resultados da impresa, mostram a continuação da tendência, com um agravamento ligeiro do endividamento, a meu ver é um setor condenado no longo prazo se não inovar com a internet a competir pelas receitas publicitarias, estando a impresa condenada pelos credores, mas com a cotação tão esmagada tudo pode suceder

[trend=friend]

No ano passado por esta altura estavam com 1M positivo, agora estão com 0,5 negativo. E lá acabaram com 4M. Talvez não seja assim tão difícil, dada a importância do 4T.
A única diferença é que começou o 4T15 nos ,65 e fechou nos ,47 e agora está onde está...
Se no 4T16 derem por fechada a reestruturação e os infindáveis custos, talvez possamos ter inversão à vista

[trend=friend]

Quando li "resultados em linha com o ano passado" pareceu-me um lapso. Tens bem ideia de quanto teria de ser o lucro do último trimestre?! Há aí alguma coisa que não bate certo.

Teriam de ser resultados fortes, bastante fortes. Só se os custos de reestruturação já tiverem sido todos assumidos + menores custos financeiros devido à renegociação + trimestre tradicionalmente mais forte + rentre forte com impacto já em Outubro.

É que 1/3 do último trimestre já quase passou e ninguém pode fazer uma afirmação dessas de ânimo leve... Aí então já percebia melhor o price target de 0,75 do Caixa BI !!!

Ou seja, veremos onde vão buscar os 4 a 5 milhões de resultado líquido para fazer equivaler os anos...

[Àlvaro]

Quando li "resultados em linha com o ano passado" pareceu-me um lapso. Tens bem ideia de quanto teria de ser o lucro do último trimestre?! Há aí alguma coisa que não bate certo.

[trend=friend]

http://web3.cmvm.pt/sdi/emitentes/docs/FR61944.pdf

Resultados marginalmente não tão maus como antecipado. Significativo efeito do Euro 2016 estar na concorrência, custos de reestruturação, jornais... SIC proporcionalmente cada vez mais relevante, melhoria nos custos operacionais.

O que curioso é darem um guidance anual equivalente ao do ano passado: "Apesar das perdas registadas durante o 3º trimestre de 2016, as expectativas para o 4º trimestre permitem antever para o Grupo IMPRESA obter resultados líquidos em 2016, em linha com o valor do ano transacto."

http://expresso.sapo.pt/economia/2016-0 ... s-de-euros

Ou seja, ou já tiveram um Outubro fortíssimo ou antecipam cá um Natal para ainda recuperarem o lag que têm...

[Àlvaro]

Parece-me muito difícil que distribua dividendos. As estimativas da Caixa BI por certo não andarão muito longe dos resultados. É verdade que o valor da empresa é ridículo, mas isso não me parece suficiente para animar a cotação.

[trend=friend]

Ora bem, cá está. Não são animadores e a cotação deu sinal disso mesmo. A vida não está fácil e a Impresa para vir a distribuir lucros terá de reduzir seriamente os custos.

corre, os resultados só "cá estão" amanhã! Isto é uma estimativa do CaixaBI

Já agora, hoje subiu mais de 3% e nunca distribuiu dividendos desde o IPO salvo erro em 2000

[Àlvaro]

Ora bem, cá está. Não são animadores e a cotação deu sinal disso mesmo. A vida não está fácil e a Impresa para vir a distribuir lucros terá de reduzir seriamente os custos.

[Aqui_Vale]

Rita Faria afaria@negocios.pt 24 de Outubro de 2016 às 12:16

O CaixaBI estima que a Impresa tenha registado um prejuízo de 700 mil euros no terceiro trimestre deste ano, resultado que compara com os lucros de 400 mil euros no mesmo período do ano passado.

Considerando os primeiros nove meses do ano, a empresa liderada por Francisco Pedro Balsemão terá tido um resultado líquido de um milhão de euros, com a queda nos custos financeiros a compensar parcialmente a redução do EBITDA. Este valor representa uma descida de 8,2% em relação aos resultados do mesmo período de 2015.

Segundo os analistas do departamento de "research" da Caixa Geral de Depósitos, as receitas da Impresa no período entre Julho e Setembro terão descido 7%, em termos homólogos, para 49,2 milhões de euros. Um resultado penalizado pela "diminuição das receitas de subscrição na sequência da renegociação do contrato de distribuição com a MEO" e pela "queda das receitas de multimédia devido às alterações efectuadas na grelha de programação (cancelamento de alguns programas com chamadas de valor acrescentado)".

Na nota de análise divulgada esta segunda-feira, 24 de Outubro, o CaixaBI estima que as receitas de publicidade na televisão deverão ter registado um crescimento de 4,5% no terceiro trimestre, destacando, porém, que "os níveis de audiência da SIC são mais baixos que no mesmo período do ano anterior".

Já o segmento de publishing deverá continuar a apresentar "uma performance fraca" mantendo a tendência negativa observada nos trimestres anteriores. "Prevemos uma queda de 11,2% nas receitas no terceiro trimestre, em termos homólogos, devido à queda nas receitas de publicidade e de circulação", lê-se na nota de "research".

O CaixaBI destaca ainda que a esperada redução nos custos operacionais não deverá ser suficiente para compensar a queda dos proveitos pelo que o EBITDA deverá diminui quase 45% no terceiro trimestre face ao mesmo período de 2015 e 24,5% nos primeiros nove meses do ano para 10,8 milhões de euros.

O banco de investimento atribui às acções da Impresa um preço-alvo de 75 cêntimos e a recomendação de "comprar". Esta avaliação tem implícito um potencial de valorização de 245% tendo em conta a cotação actual (21,7 cêntimos).


Vale o que vale

CumPrim/
valeaquilino

[trend=friend]

Resultados amanhã.
Neste momento a querer dar um ar da sua graça. Se for como na apresentação do semestre, em Julho, dos ,21 aos ,26 num dia...

[Àlvaro]

Li esta entrevista mas já não tenho o jornal. Não acrescenta nada ao que por aqui tem sido escrito. Parece-me ter mais o propósito de ser um estímulo para quem trabalha para a empresa.

[ALGACA]

Tentei comprar o Jornal de negocios do dia 6 para ler a entrevista "
6 DE OUTUBRO DE 2016
Francisco Pedro Balsemão: "A Impresa não está à venda"" e não consegui onde fui estavam todos esgotados, será que alguém consegue um copy paste da mesma agradecia, pois gostava de ler a dita entrevista.