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Políticas para Portugal

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Políticas para Portugal

por previsor » 8/7/2025 1:18

Opcard Escreveu:Na gíria apanha-se mais depressa a verdade , dizer esta mais forte é a brincar



2024 – 34 408 182 votos (19,65 %)

2004 – 52 567 771 votos (34,1 %)


Se tu tivesses uma ideia como são atribuídos os lugares não diziam disparates .


Porque agora só colocas 2004 e 2024?
E porque continuas a não colocar antes de 2004?

Pelo número de deputados que colocaste vesse que nas últimas eleições europeias teve mais deputados que nas anteriores. Mas a variação de resultados não é o mais importante. O importante é ganhar. Ha uma hegemonia do PPE desde 2004. Ganhou sempre. É essa a questão principal.
É como se fosse no futebol e um clube ganhasse sempre. A vantagem de pontos é menos importante do que ganhar.

Sinceramente acho que podias ser um bocadinho menos parcial.
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Re: Políticas para Portugal

por Opcard » 7/7/2025 23:51

Na gíria apanha-se mais depressa a verdade , dizer esta mais forte é a brincar



2024 – 34 408 182 votos (19,65 %)

2004 – 52 567 771 votos (34,1 %)


Se tu tivesses uma ideia como são atribuídos os lugares não diziam disparates .
 
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Re: Políticas para Portugal

por previsor » 7/7/2025 23:00

Além disso houve uma redução no número total de deputados do parlamento europeu. Ha mais de 10 anos eram 751 e agora são 720
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Re: Políticas para Portugal

por previsor » 7/7/2025 22:39

Estás a deturpar a minha análise “brilhante”. :-) Todas esses anos depois de 2004 foram com o PPE à frente da presidência da comissão europeia e depois do Durão Barroso ter assumido a presidência , e esses numeros de deputados em todos esses anos é brilhante, antes disso sempre teve menos deputados, mas não colocaste porque és parcial.
Niinguem fez melhor do que o PPE. É uma hegemonia completa. É um facto. E já depois das eleições europeias houve eleições na Alemanha e também ganhou lá. E ganhou também no Reino Unido, mas o Reino Unido já não faz parte da União Europeia e por isso já não tem deputados no parlamento europeu.
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Re: Políticas para Portugal

por Opcard » 7/7/2025 21:12

Da vontade de dizer a verdade o PPE nunca esteve tão fraco sempre a perder deputados , só o socialistas caminham para o fim,

PPE sempre a perder em 2004 teve 268 deputas agora tem 190 e ainda irá perder alguns durante a legislatura.

2024 - 190 deputados
2019 - 182 deputados
2014 - 221 deputados
2009 - 265 deputados
2004 - 268 deputados
 
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Re: Políticas para Portugal

por previsor » 7/7/2025 19:16

Ninguém fala disto, mas acho que é interessante e favorece o governo.

Desde que o Durão Barroso assumiu a presidência da Comissão Europeia em 2004, a Comissão só teve presidentes do PPE. Antes disso, o PSE, de centro esquerda, tinha tido duas presidências seguidas. Mas depois da eleição do Durão Barroso, foi sempre o PPE, e nenhum grupo tinha estado tanto tempo seguido no cargo como agora.
E provavelmente também vão ganhar em Espanha (existe um nova polémica e desta vez talvez deixe o cargo, embora ele seja resistente) e na Hungria, quando houver eleições.
O PPE está muito forte. E a Europa também parece forte, olhando para a evolução das bolsas em comparação com os EUA.
Se o Montenegro governar mal nos próximos anos, será por incompetência, pq tem condições muito favoráveis para governar bem
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Re: Políticas para Portugal

por previsor » 7/7/2025 18:09

PIKAS Escreveu:Não há 4 da FAP nem vai haver.
Por agora, a FAP só disponibiliza um, o que está em SAR no Montijo ( e não em exlusivo para emergência médica ).
Crê-se que talvez no final da próxima semana será alocado a esta missão um segundo merlin, que estará também baseado no Montijo.
E não há mais, não se pense que os koalas ou os black-hawk irão estar disponíveis porque não vão.
Cumprimentos,


As notícias variam então é um bocado confuso saber, mas talvez estejam 4 helicópteros disponíveis, mas só um durante a noite. É o que diz o expresso.

Talvez um deles seja koala. O que não conseguiu aterrar nos locais foi Merlin. Isso é certo

No dia em que celebra 73 anos e nas primeiras horas após assumir de forma contínua a missão de transportes médicos por via aérea em complemento ao serviço do INEM, a Força Aérea realizou dois transportes médicos, empenhando para as missões o helicóptero AW119 Koala.
https://emfa.pt/noticia-5197-3-transpor ... hatgpt.com
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Re: Políticas para Portugal

por PMP69 » 7/7/2025 17:38

Pela parte das tripulações (médicos e enfermeiros) compreendo, pois não me parece que existam na FAP.

Sei de um mecânico aeronáutico, na Base Aérea de Bissalanca (BA12) na Guiné, que inúmeras vezes acompanhava/substituia os enfermeiros/socorristas nas evacuações.

Na guerra do Ultramar, existiam enfermeiras paraquedistas que faziam evacuações, nos Alouette II e III.

A Força Aérea dos EUA tem um dos cursos de Operações Especiais mais longos e díficeis de concluir.

Os Pararescue Jumpers (PJ), são especialistas em missões de CSAR (Combat search and rescue).

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Re: Políticas para Portugal

por PIKAS » 7/7/2025 17:13

PMP69 Escreveu:
PIKAS Escreveu:No Afeganistão e no Iraque, as evacuações eram efectuadas por helicópteros Sikorsky HH-60 Pavehawk.

Os helis ao serviço do INEM e as tripulações são certificados pela ANAC porque prestam serviço civil e sem isso não podem voar. Em operações militares vale quase tudo. Em áfrica, a 552 fazia milagres com os allouetes.
A esquadra 552 é muito antiga e não devem ter atualizado as missões que lhe estão atribuídas. É a única explicação que encontro para isso ainda lá constar.
Cumprimentos,
 
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Re: Políticas para Portugal

por PMP69 » 7/7/2025 16:53

PIKAS Escreveu:[Devido a regulamentação internacional e com origem em motivos de segurança.
Emergência médica é feita em plurimotores, sejam de asa fixa ou rotativa.
Cumprimentos,


Obrigado pela explicação.

No entanto, parece-me que não faz sentido, pois uma das missões atribuidas à Esquadra 552, é:

"Operações de busca e salvamento e de evacuação sanitária;"

No Afeganistão e no Iraque, as evacuações eram efectuadas por helicópteros Sikorsky HH-60 Pavehawk.

https://www.emfa.pt/esquadra-51-esquadra-552-zangoes

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Re: Políticas para Portugal

por PIKAS » 7/7/2025 16:32

previsor Escreveu:Aparentemente 2 helicópteros da nova empresa já estão a funcionar,
Não estão a funcionar e crê-se que o primeiro que funcionará será o de Loulé e depois o de Macedo de Cavaleiros mas ainda falta alguns dias, talvez semanas.
Os restantes dois deverão estar operacionais no final de agosto e por agora todos só farão o período diurno. À noite não há nada.
E tudo isto se as certificações dos aparelhos e das tripulações correrem com celeridade.
Os 4 da Força Aérea são os Merlin, que talvez só conseguem aterrar em aeródromos.
Não há 4 da FAP nem vai haver.
Por agora, a FAP só disponibiliza um, o que está em SAR no Montijo ( e não em exlusivo para emergência médica ).
Crê-se que talvez no final da próxima semana será alocado a esta missão um segundo merlin, que estará também baseado no Montijo.
E não há mais, não se pense que os koalas ou os black-hawk irão estar disponíveis porque não vão.
Cumprimentos,
 
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Re: Políticas para Portugal

por PIKAS » 7/7/2025 16:22

PMP69 Escreveu:
PIKAS Escreveu:O Koala é monomotor logo não pode fazer emergência médica.


Uma pergunta, provavelmente básica, porque é que não pode?
Devido a regulamentação internacional e com origem em motivos de segurança.
Emergência médica é feita em plurimotores, sejam de asa fixa ou rotativa.
Cumprimentos,
 
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Re: Políticas para Portugal

por previsor » 7/7/2025 16:19

Aparentemente 2 helicópteros da nova empresa já estão a funcionar, mas estão atribuídos a locais diferentes.
Os 4 da Força Aérea são os Merlin, que talvez só conseguem aterrar em aeródromos.

Há dias o ministro da defesa fez propaganda aos helicópteros da Força Aérea e talvez alguém quisesse vê-los em ação, e aconteceu isto.

Alguém devia ter percebido que o helicóptero não podia aterrar num local proximo e que a viagem de ambulância seria mais rápida.

Operador Bases Horas de operação
Gulf Med Macedo de Cavaleiros, Loulé Diurno (~12 h/dia)
FAP 4 helicópteros 24 h/dia Integral (24 h/dia)


EH‑101 Merlin (Esquadra 751, Montijo): helicóptero pesado, apropriado para missões de busca e salvamento, SAR/CSAR — compatível com helitransporte médico e disponível para uso imediato.

Black Hawk UH‑60 (Esquadra 551, Beja): helicópteros médios, também técnicos para busca, mas ainda sem tripulações e configuração para missões médicas.

Koala AW119 (Esquadra 552, Beja/Ovar): helicópteros ligeiros monomotor — não adequados para emergência médica por não cumprirem requisitos de redundância.
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Re: Políticas para Portugal

por PMP69 » 7/7/2025 14:57

PIKAS Escreveu:O Koala é monomotor logo não pode fazer emergência médica.


Uma pergunta, provavelmente básica, porque é que não pode?

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Re: Políticas para Portugal

por PIKAS » 7/7/2025 14:48

previsor Escreveu:, mas alguém falhou no sábado, ao enviar um helicóptero demasiado grande para aterrar nos locais.

Esse alguém é o ministério da saúde.
A Força Aérea não tem helicópteros nem tripulações para Emergência médica ( diferente de MEDVAC ) e toda a gente sabe disso.
A não ser que alguém queira ir buscar os 8 ou 9 SA330 PUMA que estão em Beja... e que fizeram a guerra colonial??????
Mas atira-se para a frente e os povo come.
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Re: Políticas para Portugal

por PIKAS » 7/7/2025 14:43

O Koala é monomotor logo não pode fazer emergência médica.
A FAP tem os pesados EH101 merlin, esquadra 751, Montijo, os ligeiros koala, esquadra 552, Beja, e tem também os médios Black-Hawk para combate a incêndios.
Os black-hawk poderiam fazer emergência médica mas as tripulações estão ainda em treino e os aparelhos não estão preparados para emergência médica.
Resumindo, a FAP não soluciona nada, não ajuda e tudo isto é apenas para deitar areia para os olhos do povão.
Cumprimentos,
 
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Re: Políticas para Portugal

por previsor » 7/7/2025 14:41

Neftis Escreveu:
Mas por acaso é normal que o INEM ficasse descalço até que a empresa maltesa pudesse cumprir o que se propôs? Se não estavam em condições de assegurar o socorro não podiam ter ganho o concurso! Quanto tempo teríamos de esperar então? Isto não faz sentido nenhum.


Provavelmente o problema acontecia com qualquer empresa estrangeira e não há empresas portuguesas disponíveis por causa do processo judicial.
Acho que tendo em conta o pouco tempo disponível depois do caso judicial, acho que o governo até nem esteve mal nesta situação.
Já conseguiu contratar uma empresa para fazer o serviço e arranjou uma solução temporária com os helicópteros da Força Aérea, mas alguém falhou no sábado, ao enviar um helicóptero demasiado grande para aterrar nos locais.
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Re: Políticas para Portugal

por PMP69 » 7/7/2025 14:32

"O helicóptero pesado da Força Aérea não pode aterrar no heliporto do hospital, por isso, solicitaram que fossemos transportar o doente para o aeródromo de Castelo Branco.


Helicóptero pesado é o EH-101 Merlin, que nomeadamente faz o transporte de doentes entre ilhas, nos Açores.

Estava a referir-me aos AW119 Koala (Esquadra 552), que estão na BA 8 (Ovar) e BA11 (Beja).

Penso que existem 4, mas não sei se estão todos aptos para o transporte de doentes, mas umas das missões da Esqudra é "Operações de busca e salvamento e de evacuação sanitária".

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Re: Políticas para Portugal

por Neftis » 7/7/2025 14:32

previsor Escreveu:
Neftis Escreveu:Como é que uma empresa estrangeira sem helicópteros e sem pilotos ganhou o concurso para o helitransporte de emergência médica??


No fim de maio 5 empresas de helicópteros que apagam fogos e também fazem este servico foram constituídas arguidas por operar em cartel. Uma delas é do principal financiador do chega e outra tem ligações familiares a um ministro.
Dai a dificuldade em encontrar empresas para fazer o serviço. Mas o motivo porque a empresa ainda não está a operar se calhar é mais burocrático. Só recebeu o visto do tribunal de contas há poucos dias.

A Gulf Med ainda não entregou os helicópteros nem colocou pilotos certificados ao serviço em Portugal por várias razões combinadas — algumas burocráticas, outras operacionais. Eis o que sabemos com base nas fontes oficiais e sindicais:



Razões principais para o atraso na entrega

1. Atrasos no visto do Tribunal de Contas
• O contrato de 77,4 milhões de euros só recebeu o visto do Tribunal de Contas a 28 de junho de 2025 (Expresso).
• Sem esse visto, a Gulf Med não podia legalmente iniciar operações, nem avançar com a colocação oficial dos helicópteros ao serviço em Portugal.

Resumo: Mesmo que tivesse helicópteros prontos, não podia formalmente entregá-los nem operar até ter o visto.



2. Problemas com certificações em Portugal
• A certificação de pilotos e helicópteros para operar em Portugal exige:
• Licenças válidas segundo as normas europeias (EASA).
• Proficiência linguística (compreensão do português).
• Avaliação técnica pelo regulador nacional (ANAC).
• O Sindicato dos Pilotos (SPAC) alertou que a Gulf Med não tinha pilotos com estas certificações prontas a tempo (DN).

Resumo: O processo de certificação dos pilotos (e até dos helicópteros) não foi concluído a tempo, por questões técnicas e administrativas.



3. Aquisição e adaptação dos helicópteros
• A Gulf Med comprometeu-se a usar Airbus H145 D3, helicópteros avançados para uso médico.
• Estes helicópteros precisam de:
• Configuração específica para emergência médica (instalações internas, incubadoras, etc.).
• Autorização de operação médica em Portugal.
• Fontes indicam que os helicópteros foram adquiridos, mas ainda estão a ser preparados ou transportados para Portugal.

Resumo: Os helicópteros existem, mas ainda não foram configurados, entregues e autorizados para uso real em Portugal.


Mas por acaso é normal que o INEM ficasse descalço até que a empresa maltesa pudesse cumprir o que se propôs? Se não estavam em condições de assegurar o socorro não podiam ter ganho o concurso! Quanto tempo teríamos de esperar então? Isto não faz sentido nenhum.
 
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Re: Políticas para Portugal

por previsor » 7/7/2025 14:24

Disse que foi hoje, mas foi no sabado que aconteceu o q disse. So soube hoje

Doente esperou mais de cinco horas a ser transferido do Hospital da Covilhã para Coimbra

Se o serviço do INEM estivesse operacional, a transferência demoraria nunca mais de uma hora e meia.

"O helicóptero pesado da Força Aérea não pode aterrar no heliporto do hospital, por isso, solicitaram que fossemos transportar o doente para o aeródromo de Castelo Branco.

https://sicnoticias.pt/pais/2025-07-06- ... b7c3d1af-1
Editado pela última vez por previsor em 7/7/2025 14:32, num total de 1 vez.
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Re: Políticas para Portugal

por PMP69 » 7/7/2025 14:05

INEM: Airbus H145, 4 ton., diâmetro do rotor 10,80 m.

FAP: AW119 Koala, 3 ton., diâmetro do rotor 10,83 m.

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Re: Políticas para Portugal

por PMP69 » 7/7/2025 13:55

O AW119 não é, penso que tem dimensões semelhantes aos do INEM.

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Re: Políticas para Portugal

por previsor » 7/7/2025 13:14

PMP69 Escreveu:A FAP não têm Helicóptero AW119 (Esquadra 552) nas Bases Aéreas de Beja e Ovar?

Já fazem o transporte de doentes nos Açores (Esquadra 752), porque não fazê-lo no continente? Ainda contribuiam para o aumento da percentagem do PIB em Defesa.

Pedro


São grandes demais para aterrar em alguns locais. Hoje aconteceu uma situação dessas. Era para ir buscar um ferido grave a um local e não conseguiu aterrar e tiveram que levar o ferido para outro local e depois também não conseguia aterrar no destino e teve que ir uma ambulância busca-lo a outro local. Foi uma grande confusão. Demorou mais tempo do que se tivesse ido só de ambulância
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Re: Políticas para Portugal

por previsor » 7/7/2025 12:44

Neftis Escreveu:Como é que uma empresa estrangeira sem helicópteros e sem pilotos ganhou o concurso para o helitransporte de emergência médica??


No fim de maio 5 empresas de helicópteros que apagam fogos e também fazem este servico foram constituídas arguidas por operar em cartel. Uma delas é do principal financiador do chega e outra tem ligações familiares a um ministro.
Dai a dificuldade em encontrar empresas para fazer o serviço. Mas o motivo porque a empresa ainda não está a operar se calhar é mais burocrático. Só recebeu o visto do tribunal de contas há poucos dias.

A Gulf Med ainda não entregou os helicópteros nem colocou pilotos certificados ao serviço em Portugal por várias razões combinadas — algumas burocráticas, outras operacionais. Eis o que sabemos com base nas fontes oficiais e sindicais:



Razões principais para o atraso na entrega

1. Atrasos no visto do Tribunal de Contas
• O contrato de 77,4 milhões de euros só recebeu o visto do Tribunal de Contas a 28 de junho de 2025 (Expresso).
• Sem esse visto, a Gulf Med não podia legalmente iniciar operações, nem avançar com a colocação oficial dos helicópteros ao serviço em Portugal.

Resumo: Mesmo que tivesse helicópteros prontos, não podia formalmente entregá-los nem operar até ter o visto.



2. Problemas com certificações em Portugal
• A certificação de pilotos e helicópteros para operar em Portugal exige:
• Licenças válidas segundo as normas europeias (EASA).
• Proficiência linguística (compreensão do português).
• Avaliação técnica pelo regulador nacional (ANAC).
• O Sindicato dos Pilotos (SPAC) alertou que a Gulf Med não tinha pilotos com estas certificações prontas a tempo (DN).

Resumo: O processo de certificação dos pilotos (e até dos helicópteros) não foi concluído a tempo, por questões técnicas e administrativas.



3. Aquisição e adaptação dos helicópteros
• A Gulf Med comprometeu-se a usar Airbus H145 D3, helicópteros avançados para uso médico.
• Estes helicópteros precisam de:
• Configuração específica para emergência médica (instalações internas, incubadoras, etc.).
• Autorização de operação médica em Portugal.
• Fontes indicam que os helicópteros foram adquiridos, mas ainda estão a ser preparados ou transportados para Portugal.

Resumo: Os helicópteros existem, mas ainda não foram configurados, entregues e autorizados para uso real em Portugal.
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Re: Políticas para Portugal

por PMP69 » 7/7/2025 12:22

A FAP não têm Helicóptero AW119 (Esquadra 552) nas Bases Aéreas de Beja e Ovar?

Já fazem o transporte de doentes nos Açores (Esquadra 752), porque não fazê-lo no continente? Ainda contribuiam para o aumento da percentagem do PIB em Defesa.

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