Impresa - Tópico Geral
Re: Impresa - Tópico Geral
morinni Escreveu: E, tal como o 24Horas avançou em 14 de maio, o Grupo Jerónimo Martins é o grande interessado
morinni
O interessado é de peso....falta saber se o negócio tem pernas para andar e se vai trazer alguma mais valia aos investidores
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
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Re: Impresa - Tópico Geral
morinni Escreveu:Por lapso, não coloquei o link, apenas a referência à fonte...
... que vale o que vale...![]()
Mensagem anterior editada já com o respectivo link.
Bons negócios,
morinni
Obrigado e bom fim de semana.
Um abraço e bons negócios.
Artur Cintra
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Re: Impresa - Tópico Geral
Por lapso, não coloquei o link, apenas a referência à fonte...
... que vale o que vale...
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Bons negócios,
morinni
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morinni
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Re: Impresa - Tópico Geral
morinni Escreveu:No 24 Horas de ontem...
"Francisco Pedro Balsemão, CEO do Grupo Impresa, chamou a Comissão de Trabalhadores (CT) da SIC para uma reunião de emergência, esta tarde de quinta-feira, dia 3, apurou o 24Horas.
Em cima da mesa, sabemos também, está a venda de cerca de 40 por cento do capital do Grupo Impresa, afogada em dívidas: em 2024 teve prejuízos de 66,2 milhões de euros. E, tal como o 24Horas avançou em 14 de maio, o Grupo Jerónimo Martins é o grande interessado no negócio
Recorde-se que, em 20 de junho, foi anunciado que o Grupo Impresa estava a negociar com o BPI a venda do seu edifício-sede, em Paço de Arcos, por 37 milhões de euros, divididos em duas tranches, negócio a ser concluído em julho."
Bons negócios,
morinni
Boa tarde Morinni, podes colocar aqui o link desta noticia sff
Um abraço e bons negócios.
Artur Cintra
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Re: Impresa - Tópico Geral
No 24 Horas de ontem...
https://www.facebook.com/10009033707292 ... 930716936/
"Francisco Pedro Balsemão, CEO do Grupo Impresa, chamou a Comissão de Trabalhadores (CT) da SIC para uma reunião de emergência, esta tarde de quinta-feira, dia 3, apurou o 24Horas.
Em cima da mesa, sabemos também, está a venda de cerca de 40 por cento do capital do Grupo Impresa, afogada em dívidas: em 2024 teve prejuízos de 66,2 milhões de euros. E, tal como o 24Horas avançou em 14 de maio, o Grupo Jerónimo Martins é o grande interessado no negócio
Recorde-se que, em 20 de junho, foi anunciado que o Grupo Impresa estava a negociar com o BPI a venda do seu edifício-sede, em Paço de Arcos, por 37 milhões de euros, divididos em duas tranches, negócio a ser concluído em julho."
Bons negócios,
morinni
https://www.facebook.com/10009033707292 ... 930716936/
"Francisco Pedro Balsemão, CEO do Grupo Impresa, chamou a Comissão de Trabalhadores (CT) da SIC para uma reunião de emergência, esta tarde de quinta-feira, dia 3, apurou o 24Horas.
Em cima da mesa, sabemos também, está a venda de cerca de 40 por cento do capital do Grupo Impresa, afogada em dívidas: em 2024 teve prejuízos de 66,2 milhões de euros. E, tal como o 24Horas avançou em 14 de maio, o Grupo Jerónimo Martins é o grande interessado no negócio
Recorde-se que, em 20 de junho, foi anunciado que o Grupo Impresa estava a negociar com o BPI a venda do seu edifício-sede, em Paço de Arcos, por 37 milhões de euros, divididos em duas tranches, negócio a ser concluído em julho."
Bons negócios,
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Re: Impresa - Tópico Geral
Alguem ou algum computador esta a vender 2 acçoes de cada vez a cada 8 a 15 segundos e essas acçoes não saem dos cofs.
https://live.euronext.com/pt/product/eq ... day-prices
https://live.euronext.com/pt/product/eq ... day-prices
Um abraço e bons negócios.
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Re: Impresa - Tópico Geral
com a divida que tem,,e as dificuldades cada vez maiores nos media...esta vai acabar a zero
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Re: Impresa - Tópico Geral
Nyk Escreveu:morinni Escreveu:Provavelmente porque no pré-market tinha lá uma ordem de 200.000 a 0,149,
mas entretanto saiu antes da abertura....
Bons negócios,
morinni
Tambem estavas atento...
Huuummm...
estava a ver se arranjava "amigos de luta", que fizessem o mesmo.

cumprimentos
Re: Impresa - Tópico Geral
morinni Escreveu:Provavelmente porque no pré-market tinha lá uma ordem de 200.000 a 0,149,
mas entretanto saiu antes da abertura....
Bons negócios,
morinni
Tambem estavas atento...

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Re: Impresa - Tópico Geral
carlosdsousa Escreveu:Nyk Escreveu:Hoje vai disparar o alarme....
Boas
Porque afirmas isso? vai sair alguma noticia positiva ou negativa?
cumprimentos
Falso alarme
Antes da abertura do mercado, havia uma ordem de compra de 200000 a 14,9...mas depois foi retirada antes do mercado abril
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
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Re: Impresa - Tópico Geral
Provavelmente porque no pré-market tinha lá uma ordem de 200.000 a 0,149,
mas entretanto saiu antes da abertura....
Bons negócios,
morinni
mas entretanto saiu antes da abertura....
Bons negócios,
morinni
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Re: Impresa - Tópico Geral
Nyk Escreveu:Hoje vai disparar o alarme....
Boas
Porque afirmas isso? vai sair alguma noticia positiva ou negativa?
cumprimentos
Re: Impresa - Tópico Geral
Hoje vai disparar o alarme....
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
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Re: Impresa - Tópico Geral
Vale o que vale, numa acçao destas mas voltou a fazer um higher high e um higher low.
Um abraço e bons negócios.
Artur Cintra
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Re: Impresa - Tópico Geral
As notícias de que a Impresa admite vender a sua sede e a entrada de novos acionistas no seu capital social querem dizer simplesmente uma coisa: a Impresa precisa de injeção de dinheiro como de pão para a boca! 

Editado pela última vez por Lusitanus em 3/7/2025 16:41, num total de 1 vez.
Re: Impresa - Tópico Geral
Impresa: Plano de reestruturação inclui venda da sede e possíveis novos acionistas
https://marketeer.sapo.pt/impresa-plano ... cionistas/
A Impresa, grupo detentor da SIC e do jornal Expresso, prepara-se para implementar um plano de reestruturação, na sequência dos prejuízos de 66 milhões de euros registados em 2024. A informação foi avançada pelo próprio Francisco Pedro Balsemão, CEO da empresa, durante o 34.º Congresso da APDC, onde assumiu que o triénio 2022–2024 foi “negativo.”
A reestruturação em curso, desenvolvida com apoio de uma consultora, inclui medidas como a venda do edifício-sede, em Paço de Arcos, cuja conclusão está prevista para julho.
A transação será realizada com o fundo BPI Imofomento, representado pela BPI Gestão de Ativos, por 37 milhões de euros em duas tranches. Após a venda, a Impresa continuará instalada no imóvel mediante contrato de arrendamento. Este encaixe permitirá liquidar antecipadamente um empréstimo de 14,9 milhões de euros, colateralizado pelo edifício.
O agravamento da dívida, que em 2024 atingiu os 130,9 milhões de euros, com custos financeiros de 12,4 milhões, continua a ser um ponto crítico. Apesar de ter reduzido o passivo em relação aos 259 milhões registados em 2008, o grupo continua a ser fortemente penalizado pela subida das taxas de juro. “Muito do nosso cash flow é canalizado para pagar o serviço da dívida”, sublinhou Balsemão, que fala mesmo numa “tempestade perfeita” agravada por fatores externos, como o ataque informático de 2022 (com um custo de um milhão de euros), a guerra na Ucrânia e a crise inflacionista.
O presidente executivo não exclui, por isso, a entrada de novos acionistas. Sem revelar nomes, lembrou que a Impresa teve no passado parceiros estratégicos, como a Globo ou a Edipress, afirmando: “Se alguém criar uma relação win win, não fechamos essa porta”.
Do lado das receitas, Balsemão revelou ainda que estão em preparação duas parcerias operacionais, uma na área dos audiovisuais e outra na imprensa, que considera “importantes para olhar para o futuro”.
https://marketeer.sapo.pt/impresa-plano ... cionistas/
A Impresa, grupo detentor da SIC e do jornal Expresso, prepara-se para implementar um plano de reestruturação, na sequência dos prejuízos de 66 milhões de euros registados em 2024. A informação foi avançada pelo próprio Francisco Pedro Balsemão, CEO da empresa, durante o 34.º Congresso da APDC, onde assumiu que o triénio 2022–2024 foi “negativo.”
A reestruturação em curso, desenvolvida com apoio de uma consultora, inclui medidas como a venda do edifício-sede, em Paço de Arcos, cuja conclusão está prevista para julho.
A transação será realizada com o fundo BPI Imofomento, representado pela BPI Gestão de Ativos, por 37 milhões de euros em duas tranches. Após a venda, a Impresa continuará instalada no imóvel mediante contrato de arrendamento. Este encaixe permitirá liquidar antecipadamente um empréstimo de 14,9 milhões de euros, colateralizado pelo edifício.
O agravamento da dívida, que em 2024 atingiu os 130,9 milhões de euros, com custos financeiros de 12,4 milhões, continua a ser um ponto crítico. Apesar de ter reduzido o passivo em relação aos 259 milhões registados em 2008, o grupo continua a ser fortemente penalizado pela subida das taxas de juro. “Muito do nosso cash flow é canalizado para pagar o serviço da dívida”, sublinhou Balsemão, que fala mesmo numa “tempestade perfeita” agravada por fatores externos, como o ataque informático de 2022 (com um custo de um milhão de euros), a guerra na Ucrânia e a crise inflacionista.
O presidente executivo não exclui, por isso, a entrada de novos acionistas. Sem revelar nomes, lembrou que a Impresa teve no passado parceiros estratégicos, como a Globo ou a Edipress, afirmando: “Se alguém criar uma relação win win, não fechamos essa porta”.
Do lado das receitas, Balsemão revelou ainda que estão em preparação duas parcerias operacionais, uma na área dos audiovisuais e outra na imprensa, que considera “importantes para olhar para o futuro”.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Re: Impresa - Tópico Geral
carlosdsousa Escreveu:acintra Escreveu:Parece-me que está a fazer um movimento igual á TDU antes de ter dado o grande salto.
Estamos a ter Higher highs com volume e mais uma vez não subiu mais porque temos sempre ordens de 2, 4, ou 6 acções a retrair o preços cada vez que existe uma compra.
Boas
Seria muito bom para a Impresa, mas para já, não parece haver noticias nem resultados que o justifique.
A TDU parece estar a fazer o mesmo caminho da Martifer, que primeiro mudou o "timoneiro" e depois mostrou resultados. Vamos esperar que a TDU continue a mostrar sinais de recuperação.
Na Impresa gostava que mudassem o "capitão", seria uma primeira mensagem que os "donos" passavam para o mercado. Neste momento é uma empresa de gestão familiar, mais parece o FC Porto nos últimos anos, onde se ajudou a família e amigos e com os resultados que vemos agora.
cumprimentos
Só que desta vez assumiram, pela primeira vez, que poderam entrar novos investidores na Impresa.
Um abraço e bons negócios.
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Re: Impresa - Tópico Geral
acintra Escreveu:Parece-me que está a fazer um movimento igual á TDU antes de ter dado o grande salto.
Estamos a ter Higher highs com volume e mais uma vez não subiu mais porque temos sempre ordens de 2, 4, ou 6 acções a retrair o preços cada vez que existe uma compra.
Boas
Seria muito bom para a Impresa, mas para já, não parece haver noticias nem resultados que o justifique.
A TDU parece estar a fazer o mesmo caminho da Martifer, que primeiro mudou o "timoneiro" e depois mostrou resultados. Vamos esperar que a TDU continue a mostrar sinais de recuperação.
Na Impresa gostava que mudassem o "capitão", seria uma primeira mensagem que os "donos" passavam para o mercado. Neste momento é uma empresa de gestão familiar, mais parece o FC Porto nos últimos anos, onde se ajudou a família e amigos e com os resultados que vemos agora.
cumprimentos
Re: Impresa - Tópico Geral
Parece-me que está a fazer um movimento igual á TDU antes de ter dado o grande salto.
Estamos a ter Higher highs com volume e mais uma vez não subiu mais porque temos sempre ordens de 2, 4, ou 6 acções a retrair o preços cada vez que existe uma compra.
Estamos a ter Higher highs com volume e mais uma vez não subiu mais porque temos sempre ordens de 2, 4, ou 6 acções a retrair o preços cada vez que existe uma compra.
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Re: Impresa - Tópico Geral
Massao1 Escreveu:Quando vejo empresas privadas, neste caso a Impresa, que para sobreviver, precisa de novos acionistas, mas de " mão estendida" ao estado português.
Como Moedas ajudou a SIC a ir buscar 500 mil euros
Emails a que a Sábado teve acesso mostram o gabinete do autarca a dar instruções à estação para a ajudar a pagar o Tribeca (só Robert de Niro cobrou 750 mil pelos direitos). Ao mesmo tempo, o DocLisboa arrancou sem apoios e sem conseguir sequer uma reunião na câmara.
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Re: Impresa - Tópico Geral
Quando vejo empresas privadas, neste caso a Impresa, que para sobreviver, precisa de novos acionistas, mas de " mão estendida" ao estado português.
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Re: Impresa - Tópico Geral
Possivelmente já alguem sabia desta abertura, finalmente, e foram tomando posiçoes como investidores e/ou possiveis futuros parceiros.
Um abraço e bons negócios.
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Re: Impresa - Tópico Geral
Francisco Pedro Balsemão admite entrada de novos acionistas na Impresa
A sustentabilidade do setor dos media foi o tema central no debate que juntou, no congresso da APDC, os líderes da Impresa, MediaLivre, RTP e Media Capital.
https://eco.sapo.pt/2025/07/01/francisc ... a-impresa/
Francisco Pedro Balsemão, CEO do grupo Impresa, admitiu esta terça-feira a entrada de novos acionistas no grupo. “Não estamos fechados à entrada de entidades ou pessoas de fora. Se for uma relação win-win, não fechamos essa porta“, afirmou no 34.º Congresso da APDC, no painel “Debate da Nação dos Media”, que juntou ao início da tarde os administradores dos quatro grupos de media com televisão.
Balsemão lembrou, no entanto, que a entrada e saída de acionistas não tem sido inédita ao longo dos anos. A venda do edifício, inscrita no plano de reestruturação do grupo e em vias de se concretizar, também foi abordada. “É gestão financeira”, resume o responsável.
Com os quatro responsáveis de acordo quanto às ameaças ao setor – como a quebra das receitas de publicidade, a fragmentação do consumo e a concorrência, quase desregulada, das plataformas internacionais, às quais se junta agora a forma como os sistemas de IA utilizam os conteúdos dos media –, Luís Santana, CEO da MediaLivre, apontou a diminuição de receitas como o principal problema dos media.
“A maior dificuldade é conseguir ter receitas estabilizadas. Há muito tempo que a perda é efetiva”, referiu o responsável pelo grupo dono da CMTV e do Now. “Quem tem papel ainda sente mais, porque para além das receitas de publicidade há quebra na circulação”, descreveu. Mesmo assim prossegue, fazer jornais continua a ser rentável.
“Não temos produtos que não tenham margem de contribuição positiva para os resultados do grupo. Se existem, é porque têm margem”, garantiu o administrador do grupo também dono do Record ou da Sábado. “Temos sempre resultados positivos, desde o início. Estamos organizados desde sempre com uma equipa muito focada em resultados, cumprindo orçamentos e acreditando na criação de novas soluções e novos produtos”, acrescentou Luís Santana.
Começando por defender que o presente dos media é “sólido e estável”, com “a RTP bem financiada pelo Estado, mantendo os custos sob controlo, e os dois grupos privados maiores – Media Capital e Impresa – numa luta intensa e muito competitiva, numa guerra para oferecer o melhor conteúdo” e ainda “o grupo Medialivre impulsionado pelos acionistas e em crescimento“, Pedro Morais Leitão, CEO da Media Capital, não se mostrou tão otimista quanto ao futuro.
“O futuro está ameaçado pelas tendências de mercado. Como a IA, que está a normalizar-se nos grupos de comunicação social. A preocupação tem a ver mais com a publicidade digital, onde sempre tivemos mais dificuldades em concorrer. Esta guerra parece estar a travar-se entre as gigantes mundiais da IA, o que cria uma preocupação grande, pois é uma guerra que afeta o mundo da comunicação social em termos globais. Estamos atentos aos que os demais grupos estão a fazer, mas o que pedimos à CE e ao Governo é para estarem particularmente atentos, para evitar o caminho das pedras que já seguimos com os motores de busca“, alertou o responsável do grupo dono da TVI, da CNN Portugal ou da Plural.
Com a Impresa em reestruturação e a RTP a “enxugar a casa”, como descreve o presidente do grupo, Nicolau Santos, Pedro Morais Leitão lembrou que a Media Capital é proprietária de um ativo, a TVI, “que já faliu duas vezes” – no início, quando era da Igreja, e antes de ser vendida a Mário Ferreira
“O facto de termos passado por isso cria uma grande consciência de que é preciso estar permanentemente a pensar em reestruturações, para não acontecer outra vez”, referiu.
“O grupo está a pagar dividendos regularmente, temos feito aumentos ao pessoal e acreditamos que estamos a contribuir para a sociedade. Temos a preocupação de o fazer num horizonte a cinco anos e é aí que começamos a ficar preocupados. A nova vaga tecnológica da IA, num mundo mais global e aberto, terá um impacto muito mais rápido. Temos de estar particularmente atentos, porque o tempo de reação tem de ser muito mais rápido. Não podemos demorar 20 anos a criar uma lei de proteção dos direitos de autor no digital”, reforçou.
Na RTP, que na última semana foi notícia pela demissão do diretor de informação e eliminação de 11 direções, Nicolau Santos frisa que não está em curso uma reestruturação, mas “um novo organograma e um novo olhar para a empresa”.
“Tínhamos a estrutura pesada, grande. Na RTP as coisas não podem ser feitas muito de repente“, diz inclusive sobre o plano de rescisões voluntárias, que termina esta terça-feira e se salda pela saída de 97 funcionários”. Agora, para saírem mais 47 – que pretendem aderir –, é preciso nova autorização da tutela e também um financiamento de 2,4 milhões de euros.
“O plano [de rescisões] não teve luz verde com o Governo socialista, só no anterior Governo”, recorda, lembrando também que a tutela da comunicação social passou dos Assuntos Parlamentares para a Presidência, para mais próximo do primeiro-ministro.
“Não sabemos o que o novo ministro pensa do Plano de Acão para os Media. Precisamos de atualizar a legislação do setor – é fundamental que tal aconteça. Até agora, as ideias que surgiram em outubro de 2024 ainda não avançaram“, apontou o presidente da RTP, empresa que este ano, pela primeira vez em 15, terá “resultados significativamente negativos“, mas em 2026 espera voltar a resultados positivos.
Apesar de todas as dificuldades e desafios, a nota final foi positiva. “Os media são um negócio de futuro. Temos de ter consciência de todas as dificuldades, mas temos uma da indústria das mais sexys. E ainda bem que tem futuro, a democracia tem muito que ver com a vitalidade de que os media beneficiam”, concluiu Luís Santana.
A sustentabilidade do setor dos media foi o tema central no debate que juntou, no congresso da APDC, os líderes da Impresa, MediaLivre, RTP e Media Capital.
https://eco.sapo.pt/2025/07/01/francisc ... a-impresa/
Francisco Pedro Balsemão, CEO do grupo Impresa, admitiu esta terça-feira a entrada de novos acionistas no grupo. “Não estamos fechados à entrada de entidades ou pessoas de fora. Se for uma relação win-win, não fechamos essa porta“, afirmou no 34.º Congresso da APDC, no painel “Debate da Nação dos Media”, que juntou ao início da tarde os administradores dos quatro grupos de media com televisão.
Balsemão lembrou, no entanto, que a entrada e saída de acionistas não tem sido inédita ao longo dos anos. A venda do edifício, inscrita no plano de reestruturação do grupo e em vias de se concretizar, também foi abordada. “É gestão financeira”, resume o responsável.
Com os quatro responsáveis de acordo quanto às ameaças ao setor – como a quebra das receitas de publicidade, a fragmentação do consumo e a concorrência, quase desregulada, das plataformas internacionais, às quais se junta agora a forma como os sistemas de IA utilizam os conteúdos dos media –, Luís Santana, CEO da MediaLivre, apontou a diminuição de receitas como o principal problema dos media.
“A maior dificuldade é conseguir ter receitas estabilizadas. Há muito tempo que a perda é efetiva”, referiu o responsável pelo grupo dono da CMTV e do Now. “Quem tem papel ainda sente mais, porque para além das receitas de publicidade há quebra na circulação”, descreveu. Mesmo assim prossegue, fazer jornais continua a ser rentável.
“Não temos produtos que não tenham margem de contribuição positiva para os resultados do grupo. Se existem, é porque têm margem”, garantiu o administrador do grupo também dono do Record ou da Sábado. “Temos sempre resultados positivos, desde o início. Estamos organizados desde sempre com uma equipa muito focada em resultados, cumprindo orçamentos e acreditando na criação de novas soluções e novos produtos”, acrescentou Luís Santana.
Começando por defender que o presente dos media é “sólido e estável”, com “a RTP bem financiada pelo Estado, mantendo os custos sob controlo, e os dois grupos privados maiores – Media Capital e Impresa – numa luta intensa e muito competitiva, numa guerra para oferecer o melhor conteúdo” e ainda “o grupo Medialivre impulsionado pelos acionistas e em crescimento“, Pedro Morais Leitão, CEO da Media Capital, não se mostrou tão otimista quanto ao futuro.
“O futuro está ameaçado pelas tendências de mercado. Como a IA, que está a normalizar-se nos grupos de comunicação social. A preocupação tem a ver mais com a publicidade digital, onde sempre tivemos mais dificuldades em concorrer. Esta guerra parece estar a travar-se entre as gigantes mundiais da IA, o que cria uma preocupação grande, pois é uma guerra que afeta o mundo da comunicação social em termos globais. Estamos atentos aos que os demais grupos estão a fazer, mas o que pedimos à CE e ao Governo é para estarem particularmente atentos, para evitar o caminho das pedras que já seguimos com os motores de busca“, alertou o responsável do grupo dono da TVI, da CNN Portugal ou da Plural.
Com a Impresa em reestruturação e a RTP a “enxugar a casa”, como descreve o presidente do grupo, Nicolau Santos, Pedro Morais Leitão lembrou que a Media Capital é proprietária de um ativo, a TVI, “que já faliu duas vezes” – no início, quando era da Igreja, e antes de ser vendida a Mário Ferreira
“O facto de termos passado por isso cria uma grande consciência de que é preciso estar permanentemente a pensar em reestruturações, para não acontecer outra vez”, referiu.
“O grupo está a pagar dividendos regularmente, temos feito aumentos ao pessoal e acreditamos que estamos a contribuir para a sociedade. Temos a preocupação de o fazer num horizonte a cinco anos e é aí que começamos a ficar preocupados. A nova vaga tecnológica da IA, num mundo mais global e aberto, terá um impacto muito mais rápido. Temos de estar particularmente atentos, porque o tempo de reação tem de ser muito mais rápido. Não podemos demorar 20 anos a criar uma lei de proteção dos direitos de autor no digital”, reforçou.
Na RTP, que na última semana foi notícia pela demissão do diretor de informação e eliminação de 11 direções, Nicolau Santos frisa que não está em curso uma reestruturação, mas “um novo organograma e um novo olhar para a empresa”.
“Tínhamos a estrutura pesada, grande. Na RTP as coisas não podem ser feitas muito de repente“, diz inclusive sobre o plano de rescisões voluntárias, que termina esta terça-feira e se salda pela saída de 97 funcionários”. Agora, para saírem mais 47 – que pretendem aderir –, é preciso nova autorização da tutela e também um financiamento de 2,4 milhões de euros.
“O plano [de rescisões] não teve luz verde com o Governo socialista, só no anterior Governo”, recorda, lembrando também que a tutela da comunicação social passou dos Assuntos Parlamentares para a Presidência, para mais próximo do primeiro-ministro.
“Não sabemos o que o novo ministro pensa do Plano de Acão para os Media. Precisamos de atualizar a legislação do setor – é fundamental que tal aconteça. Até agora, as ideias que surgiram em outubro de 2024 ainda não avançaram“, apontou o presidente da RTP, empresa que este ano, pela primeira vez em 15, terá “resultados significativamente negativos“, mas em 2026 espera voltar a resultados positivos.
Apesar de todas as dificuldades e desafios, a nota final foi positiva. “Os media são um negócio de futuro. Temos de ter consciência de todas as dificuldades, mas temos uma da indústria das mais sexys. E ainda bem que tem futuro, a democracia tem muito que ver com a vitalidade de que os media beneficiam”, concluiu Luís Santana.
Editado pela última vez por Nyk em 2/7/2025 10:45, num total de 1 vez.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Re: Impresa - Tópico Geral
Dona da SIC e Expresso negoceia venda da sede por 37 milhões de euros a fundo de investimento do BPI
Grupo Impresa está em "fase avançada de negociações" para vender prédio que serve de sede social ao BPI Imofomento.
O grupo Impresa está a negociar com o BPI a venda do seu edifício-sede por 37 milhões de euros divididos em duas tranches, informou a empresa de comunicação social esta sexta-feira. A dona da SIC e do Expresso está em “fase avançada de negociações” para vender o prédio que serve de sede social, em Paço de Arcos, ao BPI Imofomento.
O primeiro pagamento seria de 25 milhões de euros a serem pagos no momento da compra do imóvel e o segundo, no valor de 12 milhões de euros, a transferir 48 meses depois da data do negócio, de acordo com a informação transmitida esta tarde, em comunicado à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
A empresa liderada por Francisco Pedro Balsemão “encontra-se em avançada fase de negociações com a BPI Gestão de Ativos – Sociedade Gestora de Organismos de Investimento Coletivo S.A., em representação do fundo
BPI Imofomento – Fundo de Investimento Imobiliário Aberto (fundo) para venda do prédio que serve de sua sede social”, lê-se no documento.
Em causa está um imóvel, designado Edifício Impresa, detido pela subsidiária Impresa Office & Service Share – Gestão de Imóveis e Serviços, na Rua Calvet de Magalhães, pertencente ao município de Oeiras. Após a venda, o prédio passará “a tomar de arrendamento”. Ou seja, a Impresa continuará no local enquanto arrendatária.
A venda deverá estar concluída durante a primeira quinzena de julho. “A concretizar-se, esta transação implicará a amortização antecipada de um financiamento que na presente data ascende a, aproximadamente, 14.900.000 euros e cujo cumprimento está garantido por garantia real constituída sobre o referido imóvel”, explica ainda a Imprensa.
O objetivo de vender a sede era conhecido desde meados de março, quando a Impresa apresentou os resultados financeiros de 2024, um ano que culminou com prejuízos de 66,2 milhões de euros. Além do plano de redução de custos de 10%, que prevê um corte de 16 milhões de euros nos próximos três anos, a Impresa começou a avaliar a venda do edifício para fins de encaixe financeiro. A transação não abrangia os principais ativos da empresa.
Em entrevista ao +M, o presidente executivo da Impresa, Francisco Pedro Balsemão, garantiu que, após “um triénio negativo”, 2025 seria marcado pelo virar da página. “Daqui a um ano já teremos virado a página. Não tenho dúvidas nenhumas. Estou tranquilo. (…) Como temos um plano, tenho esta confiança“.
Esta não é a primeira vez que a Impresa recorre a operação deste género. Em 2018, vendeu o edifício-sede ao Novobanco e encaixou 24,2 milhões de euros. Quatro anos mais tarde, recomprou-o.
https://eco.sapo.pt/2025/06/20/dona-da- ... to-do-bpi/
Grupo Impresa está em "fase avançada de negociações" para vender prédio que serve de sede social ao BPI Imofomento.
O grupo Impresa está a negociar com o BPI a venda do seu edifício-sede por 37 milhões de euros divididos em duas tranches, informou a empresa de comunicação social esta sexta-feira. A dona da SIC e do Expresso está em “fase avançada de negociações” para vender o prédio que serve de sede social, em Paço de Arcos, ao BPI Imofomento.
O primeiro pagamento seria de 25 milhões de euros a serem pagos no momento da compra do imóvel e o segundo, no valor de 12 milhões de euros, a transferir 48 meses depois da data do negócio, de acordo com a informação transmitida esta tarde, em comunicado à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
A empresa liderada por Francisco Pedro Balsemão “encontra-se em avançada fase de negociações com a BPI Gestão de Ativos – Sociedade Gestora de Organismos de Investimento Coletivo S.A., em representação do fundo
BPI Imofomento – Fundo de Investimento Imobiliário Aberto (fundo) para venda do prédio que serve de sua sede social”, lê-se no documento.
Em causa está um imóvel, designado Edifício Impresa, detido pela subsidiária Impresa Office & Service Share – Gestão de Imóveis e Serviços, na Rua Calvet de Magalhães, pertencente ao município de Oeiras. Após a venda, o prédio passará “a tomar de arrendamento”. Ou seja, a Impresa continuará no local enquanto arrendatária.
A venda deverá estar concluída durante a primeira quinzena de julho. “A concretizar-se, esta transação implicará a amortização antecipada de um financiamento que na presente data ascende a, aproximadamente, 14.900.000 euros e cujo cumprimento está garantido por garantia real constituída sobre o referido imóvel”, explica ainda a Imprensa.
O objetivo de vender a sede era conhecido desde meados de março, quando a Impresa apresentou os resultados financeiros de 2024, um ano que culminou com prejuízos de 66,2 milhões de euros. Além do plano de redução de custos de 10%, que prevê um corte de 16 milhões de euros nos próximos três anos, a Impresa começou a avaliar a venda do edifício para fins de encaixe financeiro. A transação não abrangia os principais ativos da empresa.
Em entrevista ao +M, o presidente executivo da Impresa, Francisco Pedro Balsemão, garantiu que, após “um triénio negativo”, 2025 seria marcado pelo virar da página. “Daqui a um ano já teremos virado a página. Não tenho dúvidas nenhumas. Estou tranquilo. (…) Como temos um plano, tenho esta confiança“.
Esta não é a primeira vez que a Impresa recorre a operação deste género. Em 2018, vendeu o edifício-sede ao Novobanco e encaixou 24,2 milhões de euros. Quatro anos mais tarde, recomprou-o.
https://eco.sapo.pt/2025/06/20/dona-da- ... to-do-bpi/
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Re: Impresa - Tópico Geral
HFCA Escreveu:Noticia: Impresa perto de vender edifício sede a fundo do BPI por 37 milhões.
Mais um negocio para salvar o grupo, permite liquides no imediato e pagar a divida salvada e empurra para mais para a frente o problema.
É o que se chama "empurrar o problema com a barriga" ...

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