Galp - Tópico Geral
Re: Galp - Tópico Geral
A manutenção em definitivo dos CEO´s é uma boa notícia. Os resultados do 1º. trimestre pelos vistos vão ser superiores aos do 1º trimestre de 2024.
As descobertas de petróleo vão dar os seus resultados brevemente. A divisão das renováveis também prospera. Creio que daqui a seis meses estará de volta aos 20 €. Os fundos de investimento entretanto foram fazendo as suas compras para as suas carteiras, e depois voltam a subir os ratings como é o normal. Concluindo, quem tenha capacidade de investir que vá comprando.
As descobertas de petróleo vão dar os seus resultados brevemente. A divisão das renováveis também prospera. Creio que daqui a seis meses estará de volta aos 20 €. Os fundos de investimento entretanto foram fazendo as suas compras para as suas carteiras, e depois voltam a subir os ratings como é o normal. Concluindo, quem tenha capacidade de investir que vá comprando.
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Re: Galp - Tópico Geral
A nova Presidente da Namíbia, Netumbo Nandi-Ndaitwah, expressou a sua vontade de ver as descobertas de petróleo avançarem rapidamente para a produção. Ao mesmo tempo, reforçou que o desenvolvimento da indústria petrolífera deve beneficiar diretamente o país, promovendo conteúdo local — ou seja, formação de trabalhadores namibianos, contratação local e parcerias com empresas nacionais.
Este posicionamento político tem implicações relevantes para as operadoras ativas no país, incluindo a Galp, que lidera a exploração no Bloco PEL 83, onde tem feito descobertas promissoras, como no complexo Mopane.
O que isto pode significar para a Galp:
Aceleração nos processos de licenciamento e transição para produção;
Maior previsibilidade e apoio institucional;
Necessidade de investir em programas de formação, responsabilidade social e parcerias locais.
Se a Galp se alinhar com estas expectativas do governo, poderá beneficiar de um ambiente mais favorável para desenvolver os seus ativos, reforçando ao mesmo tempo a sua imagem e presença no mercado africano.
J.f.vieira
https://www.upstreamonline.com/politics ... -1-1810569
Este posicionamento político tem implicações relevantes para as operadoras ativas no país, incluindo a Galp, que lidera a exploração no Bloco PEL 83, onde tem feito descobertas promissoras, como no complexo Mopane.
O que isto pode significar para a Galp:
Aceleração nos processos de licenciamento e transição para produção;
Maior previsibilidade e apoio institucional;
Necessidade de investir em programas de formação, responsabilidade social e parcerias locais.
Se a Galp se alinhar com estas expectativas do governo, poderá beneficiar de um ambiente mais favorável para desenvolver os seus ativos, reforçando ao mesmo tempo a sua imagem e presença no mercado africano.
J.f.vieira
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Re: Galp - Tópico Geral
A Chevron está a considerar perfurar um novo poço de exploração de petróleo na costa da Namíbia, no Bloco PEL 82, situado na Bacia de Walvis, com início previsto entre 2026 e 2027. A empresa já submeteu a proposta de Avaliação de Impacto Ambiental, sinalizando um avanço concreto na sua estratégia para o offshore namibiano.
Apesar de uma tentativa anterior sem sucesso noutra zona do país (Bacia do Orange), a decisão de manter o investimento sublinha o crescente interesse internacional nas águas profundas da Namíbia.
Este movimento poderá ser positivo também para a Galp, que tem registado importantes descobertas no Bloco PEL 83, especialmente no complexo Mopane. A presença de uma petrolífera de grande escala como a Chevron reforça a atratividade da região, podendo:
Valorizar os ativos da Galp na Namíbia;
Atrair novos investimentos e potenciais parceiros para desenvolvimento conjunto;
Acelerar a criação de infraestruturas essenciais à produção comercial.
O crescente dinamismo na costa namibiana pode, assim, beneficiar diretamente a Galp e consolidar a região como uma nova fronteira energética.
J.f.vieira
https://www.tradingview.com/news/reuter ... f-namibia/
Apesar de uma tentativa anterior sem sucesso noutra zona do país (Bacia do Orange), a decisão de manter o investimento sublinha o crescente interesse internacional nas águas profundas da Namíbia.
Este movimento poderá ser positivo também para a Galp, que tem registado importantes descobertas no Bloco PEL 83, especialmente no complexo Mopane. A presença de uma petrolífera de grande escala como a Chevron reforça a atratividade da região, podendo:
Valorizar os ativos da Galp na Namíbia;
Atrair novos investimentos e potenciais parceiros para desenvolvimento conjunto;
Acelerar a criação de infraestruturas essenciais à produção comercial.
O crescente dinamismo na costa namibiana pode, assim, beneficiar diretamente a Galp e consolidar a região como uma nova fronteira energética.
J.f.vieira
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Re: Galp - Tópico Geral "uma opinião"
Por ela estar entusiasmada ... demais, é que vendi 25% da que tinha (a: 13,895) , e no fecho do Mercado troquei os cascanhóis por MOTA
CumPrim/
ValeAquilino
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Eu não sonho, faço planos. (A. S. V.)
"Se ensinares, ensina ao mesmo tempo a duvidar daquilo que estás a ensinar."
José Ortega Y Gasset
Re: Galp - Tópico Geral
A sacanita da Galp hoje pregou-me uma rasteira....
Via toda entusiasmada de manhã e fui na cantiga .... deu asneira!
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Re: Galp - Tópico Geral
E breakout no petróleo, a caminho dos 65, os 68 parecem exequíveis, se lá for deve valer ainda uns bons 60/70 cêntimos na Galp pelo menos aos 14,5
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Clint Eastwood
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Re: Galp - Tópico Geral
JUKIMSUNG Escreveu:Está a ficar no ponto para o ataque aos 13,80 e posterior fecho doo GAP nos 14,20.
À mínima distração vai-se perder este comboio.
O petróleo consolida no neckline nos 63, se for ao target teremos a Galp com facilidade nos 15
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Clint Eastwood
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Galp - Tópico Geral
Está a ficar no ponto para o ataque aos 13,80 e posterior fecho doo GAP nos 14,20.
À mínima distração vai-se perder este comboio.
À mínima distração vai-se perder este comboio.
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Re: Galp - Tópico Geral
Foi anunciado que a MODEC vai fornecer a unidade FPSO para o projeto Hammerhead, no bloco Stabroek, offshore da Guiana, onde a Galp detém uma participação de 5%. Este contrato, em regime de “limited notice to proceed”, sinaliza o arranque das atividades iniciais enquanto se aguarda a aprovação final do projeto. Trata-se do sétimo FPSO naquela zona, o que confirma o ritmo acelerado e consistente com que a ExxonMobil tem vindo a desenvolver este bloco.
Para a Galp, isto é claramente positivo. Cada nova unidade instalada traduz-se em maior produção e, com isso, um aumento direto na quota da empresa. No caso específico do FPSO Hammerhead, que deverá ter uma capacidade entre 220.000 e 250.000 barris por dia, a Galp pode vir a receber entre 11.000 e 12.500 barris por dia. Numa estimativa anual, isso representa cerca de 3,6 a 4,1 milhões de barris, o que a preços médios de 70 dólares por barril equivale a uma receita bruta entre 252 e 287 milhões de dólares por ano — só com este projeto.
Mas o mais relevante é o potencial total do bloco. A ExxonMobil pretende atingir uma produção agregada de 1,3 milhões de barris por dia até 2030. Se esse objetivo for concretizado, a Galp, com 5% de participação, teria direito a cerca de 65.000 barris por dia — o que, numa base anual, corresponde a 23,7 milhões de barris. Em termos de receita bruta, estamos a falar de cerca de 1,66 mil milhões de dólares por ano. Assumindo margens líquidas entre 25% e 35%, o lucro estimado para a Galp poderia situar-se entre 415 e 581 milhões de dólares por ano.
Este tipo de ativo reforça a presença internacional da Galp em zonas de elevado retorno, diversifica a sua exposição geográfica e posiciona a empresa de forma muito competitiva no contexto global. É um bom exemplo de como um investimento estratégico pode gerar valor significativo e sustentável a médio e longo prazo.
Este contrato da MODEC pode parecer apenas um passo técnico, mas na prática, é um forte sinal de que o projeto Hammerhead vai avançar — e isso traduz-se em mais produção, mais receitas e maior valorização dos ativos da Galp. Uma excelente notícia para os acionistas e para quem acompanha de perto a evolução da empresa.
J.f.vieira
https://www.upstreamonline.com/field-de ... -1-1809030
Para a Galp, isto é claramente positivo. Cada nova unidade instalada traduz-se em maior produção e, com isso, um aumento direto na quota da empresa. No caso específico do FPSO Hammerhead, que deverá ter uma capacidade entre 220.000 e 250.000 barris por dia, a Galp pode vir a receber entre 11.000 e 12.500 barris por dia. Numa estimativa anual, isso representa cerca de 3,6 a 4,1 milhões de barris, o que a preços médios de 70 dólares por barril equivale a uma receita bruta entre 252 e 287 milhões de dólares por ano — só com este projeto.
Mas o mais relevante é o potencial total do bloco. A ExxonMobil pretende atingir uma produção agregada de 1,3 milhões de barris por dia até 2030. Se esse objetivo for concretizado, a Galp, com 5% de participação, teria direito a cerca de 65.000 barris por dia — o que, numa base anual, corresponde a 23,7 milhões de barris. Em termos de receita bruta, estamos a falar de cerca de 1,66 mil milhões de dólares por ano. Assumindo margens líquidas entre 25% e 35%, o lucro estimado para a Galp poderia situar-se entre 415 e 581 milhões de dólares por ano.
Este tipo de ativo reforça a presença internacional da Galp em zonas de elevado retorno, diversifica a sua exposição geográfica e posiciona a empresa de forma muito competitiva no contexto global. É um bom exemplo de como um investimento estratégico pode gerar valor significativo e sustentável a médio e longo prazo.
Este contrato da MODEC pode parecer apenas um passo técnico, mas na prática, é um forte sinal de que o projeto Hammerhead vai avançar — e isso traduz-se em mais produção, mais receitas e maior valorização dos ativos da Galp. Uma excelente notícia para os acionistas e para quem acompanha de perto a evolução da empresa.
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Re: Galp - Tópico Geral
O melhor hidrogénio seria o branco é uma forma natural de hidrogénio que se encontra livre na crosta terrestre, sem necessidade de ser produzido artificialmente. É também chamado de hidrogénio geológico ou hidrogénio nativo.
Custo por enquanto enorme mesmo que se possa substituir ou reduzir a quantidade de platina nas células a combustível com isso reduzido o preço há enormes desafios .
Estas carros não podia ser guardados garagem ou obriga a ventilação eficiente devido ou “boil-off” , fazendo com que o hidrogénio líquido se evapore e se converta em gás ao fim de algum tempo o carro perde grande parte do hidrogénio.
Além disso, a infraestrutura de abastecimento e transporte é complicado uma bomba dedicada é investimo de milhões .
Mesmo em termos de seguranca há ricos .
Custo por enquanto enorme mesmo que se possa substituir ou reduzir a quantidade de platina nas células a combustível com isso reduzido o preço há enormes desafios .
Estas carros não podia ser guardados garagem ou obriga a ventilação eficiente devido ou “boil-off” , fazendo com que o hidrogénio líquido se evapore e se converta em gás ao fim de algum tempo o carro perde grande parte do hidrogénio.
Além disso, a infraestrutura de abastecimento e transporte é complicado uma bomba dedicada é investimo de milhões .
Mesmo em termos de seguranca há ricos .
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Re: Galp - Tópico Geral
Panorama Atual dos Motores a Hidrogénio Verde por Setor
O hidrogénio verde, produzido a partir de fontes renováveis, tem vindo a afirmar-se como uma solução promissora para a descarbonização de diversos setores de transporte e indústria. A sua aplicação em motores, seja por combustão direta ou por células de combustível, já está a ser explorada por diversas marcas e fabricantes em várias áreas.
Abaixo, apresento um resumo organizado por setor, com os tipos de tecnologia utilizados e os principais intervenientes:
No setor automóvel, a tecnologia dominante é a célula de combustível (FCEV), onde o hidrogénio é convertido em eletricidade para alimentar motores elétricos. Marcas como Toyota (Mirai), Hyundai (NEXO), BMW, Honda e Renault (via Hyvia) lideram o desenvolvimento e comercialização destes veículos.
Nas motos, embora o desenvolvimento esteja ainda numa fase mais experimental, destaca-se o consórcio japonês entre Yamaha, Kawasaki, Suzuki e Honda, focado em motores de combustão interna a hidrogénio. Também surgem iniciativas com célula de combustível, como a Mob-ion em parceria com a Symbio.
Os camiões e veículos pesados comerciais têm visto grandes avanços com a adoção de células de combustível, promovendo maiores autonomias e emissões zero. Destacam-se empresas como Nikola, Hyundai, Toyota (em parceria com a Kenworth), Daimler (Mercedes-Benz GenH2), Volvo Trucks e Quantron.
Nos veículos comerciais ligeiros, como furgões, marcas como Renault (HYVIA), Stellantis (Fiat, Opel, Peugeot) e Ford têm investido em versões movidas a hidrogénio para transporte urbano e logística.
A maquinaria agrícola e de construção está a adotar tanto motores de combustão direta a hidrogénio, como no caso da JCB, como soluções de célula de combustível, usadas por marcas como New Holland e H2X Global. A Bosch também atua como fornecedora de componentes para este segmento.
Na aviação, empresas como a Airbus (com o projeto ZEROe), ZeroAvia e Universal Hydrogen estão a desenvolver soluções híbridas e de célula de combustível para voos regionais com objetivo de entrada em operação por volta de 2035.
O setor ferroviário já conta com exemplos em operação, como o Alstom Coradia iLint, o primeiro comboio a hidrogénio comercial do mundo, bem como o Siemens Mireo Plus H.
No setor marítimo, projetos como o Energy Observer e os iates da Hynova mostram como as células de combustível podem ser aplicadas ao transporte náutico. A Toyota também colabora em testes nesta área.
Finalmente, em ambientes industriais e estacionários, empresas como Cummins, Bosch, Plug Power e Ballard Power Systems estão a criar soluções de geração energética e motores a hidrogénio para uso fixo ou em geradores móveis.
Esta diversidade de aplicações demonstra o enorme potencial do hidrogénio verde como vetor energético. À medida que as tecnologias de produção, armazenamento e distribuição se tornam mais acessíveis, é expectável que vejamos uma adoção crescente em todos os setores.
J.f.vieira
O hidrogénio verde, produzido a partir de fontes renováveis, tem vindo a afirmar-se como uma solução promissora para a descarbonização de diversos setores de transporte e indústria. A sua aplicação em motores, seja por combustão direta ou por células de combustível, já está a ser explorada por diversas marcas e fabricantes em várias áreas.
Abaixo, apresento um resumo organizado por setor, com os tipos de tecnologia utilizados e os principais intervenientes:
No setor automóvel, a tecnologia dominante é a célula de combustível (FCEV), onde o hidrogénio é convertido em eletricidade para alimentar motores elétricos. Marcas como Toyota (Mirai), Hyundai (NEXO), BMW, Honda e Renault (via Hyvia) lideram o desenvolvimento e comercialização destes veículos.
Nas motos, embora o desenvolvimento esteja ainda numa fase mais experimental, destaca-se o consórcio japonês entre Yamaha, Kawasaki, Suzuki e Honda, focado em motores de combustão interna a hidrogénio. Também surgem iniciativas com célula de combustível, como a Mob-ion em parceria com a Symbio.
Os camiões e veículos pesados comerciais têm visto grandes avanços com a adoção de células de combustível, promovendo maiores autonomias e emissões zero. Destacam-se empresas como Nikola, Hyundai, Toyota (em parceria com a Kenworth), Daimler (Mercedes-Benz GenH2), Volvo Trucks e Quantron.
Nos veículos comerciais ligeiros, como furgões, marcas como Renault (HYVIA), Stellantis (Fiat, Opel, Peugeot) e Ford têm investido em versões movidas a hidrogénio para transporte urbano e logística.
A maquinaria agrícola e de construção está a adotar tanto motores de combustão direta a hidrogénio, como no caso da JCB, como soluções de célula de combustível, usadas por marcas como New Holland e H2X Global. A Bosch também atua como fornecedora de componentes para este segmento.
Na aviação, empresas como a Airbus (com o projeto ZEROe), ZeroAvia e Universal Hydrogen estão a desenvolver soluções híbridas e de célula de combustível para voos regionais com objetivo de entrada em operação por volta de 2035.
O setor ferroviário já conta com exemplos em operação, como o Alstom Coradia iLint, o primeiro comboio a hidrogénio comercial do mundo, bem como o Siemens Mireo Plus H.
No setor marítimo, projetos como o Energy Observer e os iates da Hynova mostram como as células de combustível podem ser aplicadas ao transporte náutico. A Toyota também colabora em testes nesta área.
Finalmente, em ambientes industriais e estacionários, empresas como Cummins, Bosch, Plug Power e Ballard Power Systems estão a criar soluções de geração energética e motores a hidrogénio para uso fixo ou em geradores móveis.
Esta diversidade de aplicações demonstra o enorme potencial do hidrogénio verde como vetor energético. À medida que as tecnologias de produção, armazenamento e distribuição se tornam mais acessíveis, é expectável que vejamos uma adoção crescente em todos os setores.
J.f.vieira
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Re: Galp - Tópico Geral
A aposta da Alemanha na produção de hidrogénio verde na Namíbia representa um passo significativo na transição energética global. Para a Galp, embora não esteja envolvida diretamente neste projeto, este desenvolvimento reforça a relevância dos seus próprios investimentos em hidrogénio verde, posicionando a empresa de forma competitiva num mercado em forte expansão e cada vez mais interligado.
O hidrogénio verde é um vetor estratégico fundamental para a Galp, pois permite-lhe reduzir significativamente as suas emissões de carbono, substituir o hidrogénio cinzento utilizado nas suas refinarias e diversificar o seu portefólio energético, alinhando-se com os objetivos de neutralidade carbónica. Com investimentos em projetos como o eletrolisador de Sines e parcerias com empresas inovadoras no setor da eletrólise, a Galp afirma-se como líder nacional no setor do hidrogénio verde e prepara-se para competir à escala europeia.
Além dos benefícios ambientais e estratégicos, o hidrogénio verde representa também uma oportunidade de geração de valor económico para a Galp. A produção e exportação de hidrogénio verde poderão vir a tornar-se uma nova fonte de receitas, especialmente tendo em conta a crescente procura por parte de países como a Alemanha. A médio e longo prazo, os investimentos atuais podem traduzir-se em lucros significativos, através da venda de hidrogénio e de créditos de carbono, bem como do acesso a incentivos e financiamentos europeus destinados à transição energética.
J.f.vieira
https://www.google.com/amp/s/amp.dw.com ... a-72288757
O hidrogénio verde é um vetor estratégico fundamental para a Galp, pois permite-lhe reduzir significativamente as suas emissões de carbono, substituir o hidrogénio cinzento utilizado nas suas refinarias e diversificar o seu portefólio energético, alinhando-se com os objetivos de neutralidade carbónica. Com investimentos em projetos como o eletrolisador de Sines e parcerias com empresas inovadoras no setor da eletrólise, a Galp afirma-se como líder nacional no setor do hidrogénio verde e prepara-se para competir à escala europeia.
Além dos benefícios ambientais e estratégicos, o hidrogénio verde representa também uma oportunidade de geração de valor económico para a Galp. A produção e exportação de hidrogénio verde poderão vir a tornar-se uma nova fonte de receitas, especialmente tendo em conta a crescente procura por parte de países como a Alemanha. A médio e longo prazo, os investimentos atuais podem traduzir-se em lucros significativos, através da venda de hidrogénio e de créditos de carbono, bem como do acesso a incentivos e financiamentos europeus destinados à transição energética.
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Re: Galp - Tópico Geral
A Galp está a avançar com um projeto exploratório de grande escala na Bacia de Orange, Namíbia, no bloco PEL 83 (80% de participação), onde opera os poços Mopane-1X, 2X e 3X. Os resultados preliminares confirmam a presença de petróleo leve com boa porosidade e espessura de reservatório, características que apontam para uma possível viabilidade comercial.
Volumes recuperáveis estimados: 0,5 a 1,5 mil milhões de barris (fonte: Jefferies / Rystad / Wood Mackenzie).
Break-even técnico estimado: 30–40 USD/bbl.
Cotação atual do Brent: ~67,96 USD/bbl (abril 2025).
Preço da ação GALP: ~13,50 € (último fecho Euronext Lisboa).
A rentabilidade mantém-se sólida mesmo com Brent abaixo dos 70 USD, dada a boa qualidade do crude e os custos operacionais moderados esperados para o desenvolvimento offshore na região.
Casas como Morgan Stanley e Jefferies referem que, em caso de desenvolvimento comercial, o projeto Mopane poderá adicionar 6 a 8 €/ação ao valor justo da Galp. Isto representa um upside potencial de 45% a 60% face ao preço atual, assumindo a conversão de reservas e um perfil de produção escalável.
Este projeto ainda se encontra em fase de avaliação (com testes adicionais previstos), mas poderá tornar-se um ativo estratégico de upstream com forte geração de cash flow nos próximos 5–10 anos, diversificando a exposição da Galp para além do Brasil e Moçambique.
O Mopane poderá ser um verdadeiro catalisador de valorização da Galp. Apesar do risco exploratório ainda presente, os dados obtidos até agora colocam este projeto como um dos mais promissores em águas africanas nos últimos anos. A valorização atual da empresa ainda não incorpora plenamente este potencial.
A Galp encontra-se atualmente numa fase técnica interessante, com três gaps em aberto no gráfico diário, o mais próximo dos quais se situa em torno dos 14,18 €. O fecho mais recente foi nos 13,485 €, deixando assim espaço para uma potencial valorização técnica.
Importa referir que, historicamente, a Galp nunca deixou um gap por fechar no gráfico diário, o que confere especial relevância a este tipo de análise para quem segue estratégias baseadas em price action.
Três, sendo o mais imediato nos 14,18 €, que poderá ser atingido num movimento de curto prazo.
A Galp tem um padrão bastante fiável de fechar todos os gaps, o que reforça a probabilidade de continuidade da subida.
O próprio gap nos 14,18 € funcionará como primeira resistência relevante.
RSI ainda com margem antes de entrar em sobrecompra; MM50 próxima, podendo atuar como resistência dinâmica.
Se o padrão histórico da Galp se mantiver, é expectável que o título venha a fechar os três gaps atualmente abertos. Este movimento poderá servir como uma fase de valorização técnica, especialmente se for acompanhado por volume crescente.
A quebra sustentada dos 14,18 € poderá abrir caminho para os níveis seguintes, mantendo o cenário técnico construtivo. Como sempre, convém acompanhar também os desenvolvimentos fundamentais e geopolíticos — mas tecnicamente, a ação está com bom setup.
J.f.vieira
Volumes recuperáveis estimados: 0,5 a 1,5 mil milhões de barris (fonte: Jefferies / Rystad / Wood Mackenzie).
Break-even técnico estimado: 30–40 USD/bbl.
Cotação atual do Brent: ~67,96 USD/bbl (abril 2025).
Preço da ação GALP: ~13,50 € (último fecho Euronext Lisboa).
A rentabilidade mantém-se sólida mesmo com Brent abaixo dos 70 USD, dada a boa qualidade do crude e os custos operacionais moderados esperados para o desenvolvimento offshore na região.
Casas como Morgan Stanley e Jefferies referem que, em caso de desenvolvimento comercial, o projeto Mopane poderá adicionar 6 a 8 €/ação ao valor justo da Galp. Isto representa um upside potencial de 45% a 60% face ao preço atual, assumindo a conversão de reservas e um perfil de produção escalável.
Este projeto ainda se encontra em fase de avaliação (com testes adicionais previstos), mas poderá tornar-se um ativo estratégico de upstream com forte geração de cash flow nos próximos 5–10 anos, diversificando a exposição da Galp para além do Brasil e Moçambique.
O Mopane poderá ser um verdadeiro catalisador de valorização da Galp. Apesar do risco exploratório ainda presente, os dados obtidos até agora colocam este projeto como um dos mais promissores em águas africanas nos últimos anos. A valorização atual da empresa ainda não incorpora plenamente este potencial.
A Galp encontra-se atualmente numa fase técnica interessante, com três gaps em aberto no gráfico diário, o mais próximo dos quais se situa em torno dos 14,18 €. O fecho mais recente foi nos 13,485 €, deixando assim espaço para uma potencial valorização técnica.
Importa referir que, historicamente, a Galp nunca deixou um gap por fechar no gráfico diário, o que confere especial relevância a este tipo de análise para quem segue estratégias baseadas em price action.
Três, sendo o mais imediato nos 14,18 €, que poderá ser atingido num movimento de curto prazo.
A Galp tem um padrão bastante fiável de fechar todos os gaps, o que reforça a probabilidade de continuidade da subida.
O próprio gap nos 14,18 € funcionará como primeira resistência relevante.
RSI ainda com margem antes de entrar em sobrecompra; MM50 próxima, podendo atuar como resistência dinâmica.
Se o padrão histórico da Galp se mantiver, é expectável que o título venha a fechar os três gaps atualmente abertos. Este movimento poderá servir como uma fase de valorização técnica, especialmente se for acompanhado por volume crescente.
A quebra sustentada dos 14,18 € poderá abrir caminho para os níveis seguintes, mantendo o cenário técnico construtivo. Como sempre, convém acompanhar também os desenvolvimentos fundamentais e geopolíticos — mas tecnicamente, a ação está com bom setup.
J.f.vieira
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Re: Galp - Tópico Geral
Petróleo a subir e a galp a cair!
Mais umas pouquitas para a minha carteira...é só olhar para o gráfico.
J.f.vieira
Mais umas pouquitas para a minha carteira...é só olhar para o gráfico.
J.f.vieira
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Re: Galp - Tópico Geral
Iminente a ativação do IHS no petróleo nos 63 e meio, que pode valer uns bons 5 dólares para cima. Se assim for poderão ser mais uns bons 10% nas próximas sessões da Galp, para perto dos 15 euros.
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Clint Eastwood
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Re: Galp - Tópico Geral
Tenho acompanhado as notícias sobre o setor energético e achei particularmente interessante o destaque recente ao papel de Portugal como exportador de gasolina refinada para os EUA. Em 2024, as exportações nacionais ultrapassaram os 1,07 mil milhões de euros, com 62 milhões só em janeiro — um número impressionante. Este aumento está claramente ligado ao facto de a gasolina não estar sujeita às tarifas impostas por Donald Trump a vários produtos europeus, o que abre uma janela de oportunidade para o mercado português.
Neste contexto, a Galp sai bastante beneficiada. Sendo a principal refinadora em Portugal, tem conseguido tirar partido desta brecha comercial ao exportar gasolina refinada para os EUA com margens mais vantajosas. Isto é particularmente relevante tendo em conta que, apesar de ter fechado 2024 com lucros de 961 milhões de euros (o segundo maior da sua história), a empresa enfrentou uma queda significativa de 75% nos lucros no último trimestre, reflexo de margens de refinação mais apertadas e de um ambiente macroeconómico menos favorável.
A isenção de tarifas para este tipo de exportações representa, por isso, uma vantagem estratégica que pode ajudar a Galp a mitigar os impactos negativos recentes e a manter a sua competitividade a nível internacional.
https://zap.aeiou.pt/portugal-ovo-de-ou ... ina-671958
https://zap.aeiou.pt/metade-das-exporta ... fas-672066
Neste contexto, a Galp sai bastante beneficiada. Sendo a principal refinadora em Portugal, tem conseguido tirar partido desta brecha comercial ao exportar gasolina refinada para os EUA com margens mais vantajosas. Isto é particularmente relevante tendo em conta que, apesar de ter fechado 2024 com lucros de 961 milhões de euros (o segundo maior da sua história), a empresa enfrentou uma queda significativa de 75% nos lucros no último trimestre, reflexo de margens de refinação mais apertadas e de um ambiente macroeconómico menos favorável.
A isenção de tarifas para este tipo de exportações representa, por isso, uma vantagem estratégica que pode ajudar a Galp a mitigar os impactos negativos recentes e a manter a sua competitividade a nível internacional.
https://zap.aeiou.pt/portugal-ovo-de-ou ... ina-671958
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Re: Galp - Tópico Geral
Comprar Galp agora quando vão reduzir o capital em cerca de 10% é sem dúvida uma óptima prenda. Para uma distribuição de dividendos futura com os mesmos montantes a distribuir aumenta o dividendo em 11%.
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Re: Galp - Tópico Geral "uma opinião"
O Boneco não engana... lá vai ela comigo a bordo.
MOTA e Combustível (GALP) para o caminho, a melhor seleção.
CumPrim/
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José Ortega Y Gasset
Re: Galp - Tópico Geral
Parece que aquela zona referida ontem aguentou bem e já vale 40 cêntimos de subida.
Se um dia for perdida, mais vale fugir, mas, até ver, tem ar de trampolim até à zona dos 14,20s para fechar pelo menos o gap.
Se um dia for perdida, mais vale fugir, mas, até ver, tem ar de trampolim até à zona dos 14,20s para fechar pelo menos o gap.
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Clint Eastwood
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Re: Galp - Tópico Geral
Margem de refinação da Galp sobe 7% mas ainda é metade de há um ano - Energia - Jornal de Negócios
Margem de refinação da petrolífera aumentou para 5,6 dólares por barril nos primeiros três meses do ano face ao trimestre anterior. Mas ainda é menos de metade do que era no período homólogo.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: Galp - Tópico Geral
Acrescento que está a tocar a linha de tendência ascendente que vem do Covid e em cima do suporte (e resistência) horizontal de vários anos (2017, 2018, 2019, 2022 e 2023), provavelmente a zona mais negociada da Galp para me cingir aos últimos 10 anos.
Para já gap para fechar nos 14,20s, desde que o petróleo ajude, mas com bom aspecto (IHS) para chegar aos 67? (ainda faltam 5 dólares, chega e sobra para a Galp ir pelo menos ao gap.
Nem falo de fundamentais, não é a recente descoberta na Namíbia que vale 7 dólares só por si...? Isto de vir dos 16,50 aos 12,50 em 15 dias...
Para já gap para fechar nos 14,20s, desde que o petróleo ajude, mas com bom aspecto (IHS) para chegar aos 67? (ainda faltam 5 dólares, chega e sobra para a Galp ir pelo menos ao gap.
Nem falo de fundamentais, não é a recente descoberta na Namíbia que vale 7 dólares só por si...? Isto de vir dos 16,50 aos 12,50 em 15 dias...
If you want a guarantee, buy a toaster.
Clint Eastwood
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Re: Galp - Tópico Geral "uma opinião"
Só para "animar a malta"...
CumPrim/
ValeAquilino
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Eu não sonho, faço planos. (A. S. V.)
"Se ensinares, ensina ao mesmo tempo a duvidar daquilo que estás a ensinar."
José Ortega Y Gasset
Re: Galp - Tópico Geral
além de que amanhã é Lua
Cheia e isso tal como a muitos, " faz-nos gases " lool 


pois, "quem nao sabe, é como quem, nao lê!"
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Re: Galp - Tópico Geral
PXYC Escreveu:Esquinas3 Escreveu:Após tantas e tão violentas quedas seguidas, a Galp não estará a pedir uma entradazinha ? e saída no dia seguinte, por exemplo? ela vai ter que reagir....
Mas, claro, não deixa de ser um trade de alto risco e as probabilidades de lá ficar preso são muitas.... e com o petróleo em queda![]()
que acham?
É uma Ideia, mas estou meio entalado, nela !!!![]()
e se depois tem o mesmo comportamento da EDP com uma lenta tendencia descendente? 80% dos teus posts no tópico da EDP são insultos ao CEO porque o preço não vai ao teu target.



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Re: Galp - Tópico Geral
Esquinas3 Escreveu:Após tantas e tão violentas quedas seguidas, a Galp não estará a pedir uma entradazinha ? e saída no dia seguinte, por exemplo? ela vai ter que reagir....
Mas, claro, não deixa de ser um trade de alto risco e as probabilidades de lá ficar preso são muitas.... e com o petróleo em queda![]()
que acham?
e se depois tem o mesmo comportamento da EDP com uma lenta tendencia descendente? 80% dos teus posts no tópico da EDP são insultos ao CEO porque o preço não vai ao teu target.

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