Debtocracy
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“Sustentamos que esta dívida é impagável”
“Sustentamos que esta dívida é impagável”
Autores de 'A Dividadura' respondem à pergunta “o que acontecerá se Portugal sair do Euro?”.
A palavra "crise", em grego, significa igualmente "decisão". A palavra "dívida", em alemão, significa "culpa, pecado, ofensa". Estas são as primeiras linhas do livro 'Dividadura', da autoria de Francisco Louçã e de Mariana Mortágua. Mas os autores esclarecem desde logo que "a crise da dívida não está inscrita no significado original das palavras." Discordando ou não de alguma da ideologia do texto, mesmo que manifestada, por vezes, nas entrelinhas, certo é que Louçã, acompanhado de Mariana Mortágua, volta a brilhar no mundo "das alternativas". Leia a entrevista aos autores, que nos explicam, entre outras coisas, que "a dívida sempre foi parte integrante dos sistemas económicos."
E se Portugal sair do Euro?
Consideramos, antes de mais, que, dado o actual cenário político europeu, uma decisão de saída do euro, por parte de Portugal ou de qualquer outro país em crise, será sempre o resultado do ultimato da Sra. Merkel. Isso é inaceitável. Mas procuramos responder a quem pergunta o que acontecerá no caso de Portugal sair do euro. Apresentamos com clareza as consequências dessa decisão, que passam pela desvalorização da nova moeda, da redução de salários e de pensões e pelo aumento generalizado dos preços na economia. Defendemos que a solução para a crise da economia portuguesa não está no abandono do euro, mas na alteração das suas políticas e instituições.
No campo da discussão "saída do Euro", o que condenam nas teorias de Paul Krugman e Nouriel Roubini?
Tanto Krugman como Roubini, críticos de sempre do projecto da união monetária, defendem a saída do euro no caso da Grécia, tendo Krugman manifestado reservas quanto a uma saída no caso português. Note-se que nenhum destes autores sugere como alternativa a reestruturação da dívida pública ou rejeita a desvalorização salarial. Defendemos neste livro que a saída para a crise se encontra na rejeição da austeridade e no repúdio da parte ilegítima da dívida pública.
Que outras alternativas apresentam para fazer face à crise actual?
Defendemos uma operação de reestruturação da dívida pública, de forma diferenciada por tipo de credor. Sugerimos que o pagamento do serviço da dívida seja indexado ao nível das exportações e que o BCE promova uma operação de transferência e anulação recíproca de dívidas entre países. Como parte integrante desta operação, propomos o cancelamento da parte ilegítima da dívida, aquela que resulta de contratos ilegítimos, de enriquecimento sem causa, ou de prepotência contratual, como nos casos das PPP ou da especulação financeira. Defendemos o reforço do banco público que, através da concessão de financiamento para reanimar a economia e de um plano para o emprego, assente numa política industrial, até agora inexistente em Portugal.
Por último, é urgente uma revolução fiscal que desloque para o capital e para as actividades financeiras o peso tributário que recai de forma excessiva sobre o trabalho.
De que forma as dívidas estão ligadas ao subdesenvolvimento?
Ao abordar a dívida do ponto de visto histórico chegamos a várias conclusões. A primeira é que a dívida sempre foi parte integrante dos sistemas económicos. Antes de existir moeda, já a economia recorria a sofisticados registos contabilísticos de dívidas que organizavam o comércio. Mas esta dívida também se constituiu como forma de submissão, uma vez que implicava a escravidão dos devedores em incumprimento. Foi o carácter violento desta forma de dominação que potenciou uma resposta, em vigor durante pelo menos dois milénios, e que se encontra nos primeiros livros da Bíblia: o cancelamento ou o perdão da dívida. Foi também a extraordinária capacidade de endividamento dos EUA, decorrente do poder do dólar, que lhe permitiu manter a hegemonia. A dívida está hoje em Portugal, como antes noutros países, relacionada com a depressão, o subdesenvolvimento e a dominação.
Será possível " sobreviver" sem honrar, no curto prazo, todos os compromissos assumidos?
A actual dívida pública requer amortizações de 22.7 biliões de euros em 2012 e de 134.5 biliões, no total, até 2023, se não considerarmos nenhum novo empréstimo. No Orçamento para 2012, o montante previsto para o pagamento de juros equivale ao efeito conjugado de todas as medidas de austeridade, incluindo os cortes salariais. E isto acontece num cenário em que estas medidas agravam a recessão, o que aumenta o peso da dívida na economia. Sustentamos que esta dívida é impagável. Não se trata de uma escolha, já que a reestruturação da dívida se tornará um facto inevitável, mais tarde ou mais cedo. O país ficará em melhores condições se a reestruturação se realizar mais cedo e for conduzida pelo interesse popular contra o garrote financeiro. Hoje só podemos ter uma certeza: os sacrifícios não servem para nada, só aumentam a dívida. É preciso voltar ao essencial, a democracia na economia.
http://economico.sapo.pt/noticias/suste ... 39918.html

“When it is obvious that the goals cannot be reached, don't adjust the goals, adjust the action steps.”
― Confucius
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Previsível...

Louçã: "Uma parte importantíssima da dívida portuguesa devia ser cancelada porque é ilegítima"
O líder do BE, Francisco Louçã, lança na próxima segunda-feira um livro sobre a crise das dívidas soberanas e do euro e defende que "uma parte importantíssima" da dívida portuguesa é "ilegítima" e devia ser cancelada.
Em declarações à agência Lusa a propósito deste seu novo livro, intitulado "A Dividadura" e que também é assinado por uma dirigente do BE e economista, Mariana Mortágua, Louçã diz que a Europa e Portugal concretamente chegaram "a uma situação absolutamente insustentável e que é o resultado absoluto de uma construção ilegítima e tirânica de uma dívida que não existe". "Acho que uma parte importantíssima da dívida devia ser cancelada porque simplesmente é dívida ilegítima, que não foi contraída pelos portugueses e resulta simplesmente do jogo financeiro e da acumulação de juros excessivos", defende.
Para além de abordar a atual crise e o caso português, "A Dividadura" traça uma perspetiva histórica do conceito de dívida e do seu contexto desde a Mesopotâmia, passando pelos textos bíblicos e indo até à bancarrota portuguesa no reinado do rei D.Carlos I, no fim do século XIX, à Grande Depressão ou às renegociações de dívida que tiveram lugar na Argentina ou na Islândia.
"O livro surgiu de uma conversa que tivemos entre nós a propósito da apreciação dos sucessivos relatórios do FMI sobre a dívida, em que entendemos que esta é a questão política determinante em Portugal, é a questão social determinante e a questão económica determinante", refere Louçã.
O líder bloquista, autor e coautor de diversas obras sobre economia, considera que a atual crise "só é excecional pela dimensão e pelo poder da chantagem financeira, por existir hoje uma finança mais global, mais poderosa e mais intocável".
"No livro é citado um estudo do Michel Rocard, ex-primeiro-ministro francês, em que este diz que o pacote de empréstimo do Estado norte-americano à banca americana foi feito a um juro de 0,01 por cento. Como é que Portugal pode estar a pagar acima de 3 e de 4 por cento quando a sua economia vai cair 4 por cento este ano?", interroga.
Para Louçã, a atual crise e os programas de austeridade impostos aos países, com o "desmantelamento" e "precarização" dos direitos laborais, irão levar a uma democracia "sem conteúdo, sem devolução, que só tem impostos e salários baixos".
"Portugal paga 8 mil milhões de euros de dívida este ano, mas daqui a poucos anos vai pagar 21 mil milhões de euros num único ano, quase três vezes mais", nota o líder e fundador do BE, considerando que os sacrifícios impostos aos países constituem "uma renda permanente de longo prazo para o capital financeiro".
Francisco Louçã refere que um dos objetivos ao escrever este livro é mostrar à opinião pública "as estratégias da dívida, a política da dívida, a tirania da dívida".
"Este é um fator decisivo para as escolhas democráticas, procurámos juntar muita informação factual, muita informação histórica, muitos pontos de vista diferentes, são muito citados os autores do FMI, são muito discutidas as posições dos economistas liberais e outros", disse.
"A Dividadura - Portugal na crise do euro" é apresentado na próxima segunda-feira pelo ex-líder do PSD e comentador político, Marcelo Rebelo de Sousa, numa livraria de Lisboa.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=542173
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Um dos pontos em que fica demonstrada a parcialidade é quando colocam uma parcela dum vídeo com o Ron Paul. É parcial porque apenas é colocada a parte que interessa, pois se quisessem não faltariam vídeos onde o Ron Paul claramente crítica a dívida externa excessiva (no caso das suas intervenções no EUA).
Um abraço a todos
Um abraço a todos

"A grandeza de um homem não está em nunca cair, mas sim em levantar-se sempre após todas as quedas." --- Confucius
"Pague a bondade com bondade, mas o mal com a justiça" --- Confucius
"Experiência e humildade são excelentes veículos para percorrer a via em direcção ao sucesso" --- Thunder o filósofo de meia-tigela
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O que irrita é dizerem coisas tipo "A União Europeia só prejudica os países periféricos" mas não explicarem o porquê. Até acredito que tenham razão, mas pelo menos podiam explicar em vez de se limitarem a dizer o que querem.
Este documentário só dá má imagem às ideias marxistas. É verdade que o neoliberalismo é uma praga, mas isso não desculpa a dívida que foram acumulando ao longo dos anos....
Este documentário só dá má imagem às ideias marxistas. É verdade que o neoliberalismo é uma praga, mas isso não desculpa a dívida que foram acumulando ao longo dos anos....
First rule of central banking: When the ship starts to sink, central bankers must bail like hell.
ferreira10 Escreveu:PMACS Escreveu:Outra que me fez confusão, é dizerem que o dinheiro gasto com as Olímpiadas 2004, também é divida odiosa(não foi gasto em benefício dos cidadãos)quando o mundo inteiro assistiu ao desejo, quase doentio da populaçaõ Grega, para receber em Atenas essas Olimpíadas!
Exato! É tudo odioso; quer dizer, custa vergar a mola, que é como quem diz; custa trabalhar!LOL. É que o dinheiro representa trabalho.Trabalho que terá de ser realizado ou que já foi realizado por alguém.Ou seja, já alguém vergou a mola ou está para a vergar.Não estou naturalmente a falar desse dinheiro criado do dia para a noite pelos Estados.Dinheiro criado pelos Estados que rebenta com as poupanças dos seus nacionais.
É prazeiroso pedir o dinheiro emprestado e fazer uso dele.Mas ao que parece, a população grega, ou pelo menos, este vídeo sugere que alguns intelectuais gregos, gostaram de desfrutar desse dinheiro, mas agora não querem vergar a mola para dar esse dinheiro de volta.LOL Realmente, isso deve ser o deslumbrar por parte dos gregos de um mundo maravilhoso; em que os gregos são servidos por uma legião de escravos que trabalham para eles.Talvez eles nos queiram ensinar uma nova palavra, que substitua essa outra por eles ensinada, de nome democracia.Nunca se sabe; podemos estar a presenciar um momento histórico solene! eheheh!
Ferreira, depois de ver, tenho realmente que concordar com aquilo que dizes. Principalmente com esta parte:
ferreira10 Escreveu:Exato! É tudo odioso; quer dizer, custa vergar a mola, que é como quem diz; custa trabalhar!LOL. É que o dinheiro representa trabalho.Trabalho que terá de ser realizado ou que já foi realizado por alguém.Ou seja, já alguém vergou a mola ou está para a vergar.Não estou naturalmente a falar desse dinheiro criado do dia para a noite pelos Estados.Dinheiro criado pelos Estados que rebenta com as poupanças dos seus nacionais.
É prazeiroso pedir o dinheiro emprestado e fazer uso dele.
Não gostei do documentário. Achei muito faccioso. Temos apenas a visão de um dos lados da barricada. Problemas que têm várias origens são simplificados e é tudo colocado numa visão preto/branco.
O núcleo do doc. consiste em lançar o tema da "dívida odiosa". Tentar colar a Grécia ao Equador é muito forçado.
Até parece que nenhum desse dinheiro foi canalizado para a população, que todo, repito todo o dinheiro, foi estourado em esquemas ilegais e fraudulentos. Se esse for um argumento para condiderar a dívida com odiosa, praticamente todos os países do mundo poderiam alegremente fazer default das suas dívidas.
E o que esquecem de referir e acho que até de forma intelectualmente desonesta (ao referirem que após o default as condições no Equador melhoraram) é que para um país que já está na miséria é mais fácil entrar num processo de default.... não tens nada a perder. E mais um pequeno detalhe, o Equador é produtor de petróleo. Na Grécia aposto que as condições de vida iriam cair muito após o default, pois o seu ponto de partida não tem comparação com o do Equador.
A chamada do tópico Iraque também pouco acrescenta, pois comparar o que um ditador fez com o dinheiro com o que um regime democrático fez pouca relação pode ter.
A questão de compras de armas a países da UE é pertinente e realmente faz um bocado de confusão. Realmente aí temos uma situação de hipocrisia descarada.
O doc. acaba num pedido quase unânime para que seja feito um default. O neo-liberalismo é o culpado de tudo (eu também não sou fã do capitalismo selvagem) logo a mensagem é não pagar. Os trabalhadores gregos não devem pagar por aquilo que não usufruíram (dizem eles). O problema é esquecer que trabalhadores em outros pontos do mundo podem ser subscritores dessa mesma dívida! A dívida não é só detida por especuladores e grandes magnatas..... Como diz o ditado: "Pimenta no cú dos outros é refresco!"
Mas de qualquer forma aconselho a que cada um veja e com espírito crítico forme as suas próprias opiniões.
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Ainda por cima é uma enorme seca! Não admira que nenhuma TV o passe, ao fim de 20 minutos a audiência já mudou toda de canal...
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
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Com estes comentários todos, até estou a perder a vontade de ver o documentário(se é que pode ser chamado de tal, se for faccioso como dizem.....)
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PMACS Escreveu:Outra que me fez confusão, é dizerem que o dinheiro gasto com as Olímpiadas 2004, também é divida odiosa(não foi gasto em benefício dos cidadãos)quando o mundo inteiro assistiu ao desejo, quase doentio da populaçaõ Grega, para receber em Atenas essas Olimpíadas!
Exato! É tudo odioso; quer dizer, custa vergar a mola, que é como quem diz; custa trabalhar!LOL. É que o dinheiro representa trabalho.Trabalho que terá de ser realizado ou que já foi realizado por alguém.Ou seja, já alguém vergou a mola ou está para a vergar.Não estou naturalmente a falar desse dinheiro criado do dia para a noite pelos Estados.Dinheiro criado pelos Estados que rebenta com as poupanças dos seus nacionais.
É prazeiroso pedir o dinheiro emprestado e fazer uso dele.Mas ao que parece, a população grega, ou pelo menos, este vídeo sugere que alguns intelectuais gregos, gostaram de desfrutar desse dinheiro, mas agora não querem vergar a mola para dar esse dinheiro de volta.LOL Realmente, isso deve ser o deslumbrar por parte dos gregos de um mundo maravilhoso; em que os gregos são servidos por uma legião de escravos que trabalham para eles.Talvez eles nos queiram ensinar uma nova palavra, que substitua essa outra por eles ensinada, de nome democracia.Nunca se sabe; podemos estar a presenciar um momento histórico solene! eheheh!
“Successful trading is really very simple. Buy a stock at the right time and sell it at
the right time.”«Mel Raiman»
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Eu achei interessante, pelo menos fiquei a perceber o que vai na cabeça daquela gente!
O documentário baseia-se na Divida Ilegítima(Odiosa), e para eles toda a dívida contraída foi ilegítima
!
Fiquei também a saber que os Gregos viveram todo o Sec. XX de dívidas, exceptuando o período da ocupação nazi, mas o mais absurdo é que em parte nenhuma do documentário questionam a sustentabilidade dessa divida, como se fosse normalissimo viver assim!
Obviamente um dia esta forma de viver ia dar o estoiro, nem que durasse 100 anoos a dar o estoiro, mas viveram despreocupadamente!Agora a culpa é dos Neoliberais que lhes emprestaram dinheiro e o querem de volta!
Outra que me fez confusão, é dizerem que o dinheiro gasto com as Olímpiadas 2004, também é divida odiosa(não foi gasto em benefício dos cidadãos)quando o mundo inteiro assistiu ao desejo, quase doentio da populaçaõ Grega, para receber em Atenas essas Olimpíadas!
Enfim os Comunas no seu melhor!Confesso que também esperava algo mais imparcial, mas como diz o texto do Expresso que eu transcrevi, trata-se de um documentário Marxista!(Só há uma versão...
O documentário baseia-se na Divida Ilegítima(Odiosa), e para eles toda a dívida contraída foi ilegítima

Fiquei também a saber que os Gregos viveram todo o Sec. XX de dívidas, exceptuando o período da ocupação nazi, mas o mais absurdo é que em parte nenhuma do documentário questionam a sustentabilidade dessa divida, como se fosse normalissimo viver assim!
Obviamente um dia esta forma de viver ia dar o estoiro, nem que durasse 100 anoos a dar o estoiro, mas viveram despreocupadamente!Agora a culpa é dos Neoliberais que lhes emprestaram dinheiro e o querem de volta!
Outra que me fez confusão, é dizerem que o dinheiro gasto com as Olímpiadas 2004, também é divida odiosa(não foi gasto em benefício dos cidadãos)quando o mundo inteiro assistiu ao desejo, quase doentio da populaçaõ Grega, para receber em Atenas essas Olimpíadas!
Enfim os Comunas no seu melhor!Confesso que também esperava algo mais imparcial, mas como diz o texto do Expresso que eu transcrevi, trata-se de um documentário Marxista!(Só há uma versão...

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Re: K7s
Quico Escreveu:P.S. - Atomez: onde arranjaste o detector de teorias da conspiração? Está muito bem...
aqui
e aqui o original

PS: Sacanas dos alemães que puseram à nossa disposição créditos gigantescos e baratos.
You bastards!
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Re: K7s
jorgemmc Escreveu:Desiludiu-me.
Pensei que fosse um documentário que relatasse factos e que fosse (ou pelo menos tentasse ser) imparcial. Se soubesse que era a cassete esquerdelha do costume não tinha perdido tempo a vê-lo.
Onde é que estão as medidas concretas que foram aplicadas? E um retrato da economia grega (que pelos vistos é fraquinha) e da Justiça grega (que pelos vistos não quer ou não pode prender os corruptos) e do sistema educativo grego (sobre o qual não tenho informações e gostaria de ter)?
E onde está o esclarecimento sobre aquelas situações que foram noticiadas sobre reformas aos 50 e tal e outros "direitos adquiridos"? São verdadeiras ou são apenas propaganda dos porcos capitalistas do norte da Europa para desacreditar a luta do povo?
Subscrevo.
P.S. - Atomez: onde arranjaste o detector de teorias da conspiração? Está muito bem...
"People want to be told what to do so badly that they'll listen to anyone." - Don Draper, Mad Men
K7s
Desiludiu-me.
Pensei que fosse um documentário que relatasse factos e que fosse (ou pelo menos tentasse ser) imparcial. Se soubesse que era a cassete esquerdelha do costume não tinha perdido tempo a vê-lo.
Onde é que estão as medidas concretas que foram aplicadas? E um retrato da economia grega (que pelos vistos é fraquinha) e da Justiça grega (que pelos vistos não quer ou não pode prender os corruptos) e do sistema educativo grego (sobre o qual não tenho informações e gostaria de ter)?
E onde está o esclarecimento sobre aquelas situações que foram noticiadas sobre reformas aos 50 e tal e outros "direitos adquiridos"? São verdadeiras ou são apenas propaganda dos porcos capitalistas do norte da Europa para desacreditar a luta do povo?
Pensei que fosse um documentário que relatasse factos e que fosse (ou pelo menos tentasse ser) imparcial. Se soubesse que era a cassete esquerdelha do costume não tinha perdido tempo a vê-lo.
Onde é que estão as medidas concretas que foram aplicadas? E um retrato da economia grega (que pelos vistos é fraquinha) e da Justiça grega (que pelos vistos não quer ou não pode prender os corruptos) e do sistema educativo grego (sobre o qual não tenho informações e gostaria de ter)?
E onde está o esclarecimento sobre aquelas situações que foram noticiadas sobre reformas aos 50 e tal e outros "direitos adquiridos"? São verdadeiras ou são apenas propaganda dos porcos capitalistas do norte da Europa para desacreditar a luta do povo?

"Don't try to buy at the bottom and sell at the top. It can't be done except by liars." - B. Baruch
Elias Escreveu:Uma auditoriazita à nossa dívida já marchava...
Eles falam de auditorias, falam de pregar o calote,mas quando toca a falar que vão trabalhar para pagar a divida, está quieto; Não lhe apetece!LOL
Estes gregos são engraçados!Salvo seja! Até se dão ao luxo de ter uma organização terrorista de extrema esquerda!
O que a Grécia,referida como o berço da democracia, tem que perceber, é que para se manter esse bem maior, que é a democracia, tem que se ter cidadania.E a cidadania passa por ter, de entre outras coisas,uma perspetiva social.Que passa por exemplo pelo pagamento de impostos e respeito pelos órgãos democraticamente eleitos.Nenhuma destas palavras deveria ser estranha para os gregos, salvo o fato de estarem escritas em Português.LOL.Mas não parece ser isso aquilo que está a acontecer na Grécia; ao que parece, mais pessoas aderem ao calote, em auto estradas, bombas de gasolina etc etc.
As manifestações de violência sucedem-se; representando estas manifestações violentas, a anti tese da democracia.Que mau exemplo está a Grecia a dar ao mundo!
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Detector de Teorias de Conspiração:
1- Comprovação surge a partir de um padrão de “ligar factos” entre eventos não relacionados.
2- Os agentes necessitariam de ter poderes sobre-humanos para poder executar a tarefa.
3- Teoria complexa que exige uma grande quantidade de elementos.
4- Muita gente tem de manter silêncio. Quanto mais gente envolvida menos realista é a teoria.
5- A teoria inclui bastante ganância e sugere dominação mundial.
6- Parte de pequenos eventos, eventualmente reais, para fenómenos muito maiores e improváveis.
7- Atribui significados sinistros a eventos insignificantes.
8- Mistura factos e especulações. Não atribui níveis de probabilidade ou factualidade.
9- O teórico suspeita de todos os órgãos governamentais ou de grupos privados.
10- E ainda recusa explicações alternativas. Rejeita evidências contrárias.
1- Comprovação surge a partir de um padrão de “ligar factos” entre eventos não relacionados.
2- Os agentes necessitariam de ter poderes sobre-humanos para poder executar a tarefa.
3- Teoria complexa que exige uma grande quantidade de elementos.
4- Muita gente tem de manter silêncio. Quanto mais gente envolvida menos realista é a teoria.
5- A teoria inclui bastante ganância e sugere dominação mundial.
6- Parte de pequenos eventos, eventualmente reais, para fenómenos muito maiores e improváveis.
7- Atribui significados sinistros a eventos insignificantes.
8- Mistura factos e especulações. Não atribui níveis de probabilidade ou factualidade.
9- O teórico suspeita de todos os órgãos governamentais ou de grupos privados.
10- E ainda recusa explicações alternativas. Rejeita evidências contrárias.
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Re: Debtocracy
A SIC Notícias decidiu transmiti-lo este domingo, às 23 horas, tornando-se assim o primeiro canal de televisão na Europa a pô-lo no ar. A transmissão vai ser seguida de um debate moderado pelo jornalista Mário Crespo e com a presença dos economistas João Duque e Octávio Teixeira.
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― Confucius
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Dukco Escreveu:Basicamente é esse vídeo que vão passar, não é?
É que no domingo não posso ver..
Sim, só que no Domingo têm lá o Prof.João Duque e Octávio Teixeira a comentar.Aqui vês quando te apetecer!
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Debtocracy
SIC Notícias é o primeiro canal na Europa a transmitir documentário-sensação sobre a crise grega
Considerado pelo "The Guardian" como o "melhor filme de análise económica marxista alguma fez feito", "Dividocracia" (ou "Debtocracy") foi financiado com donativos de cidadãos. Em poucos meses, tornou-se um fenómeno.
O filme "Debtocracy" (ou "Dividocracia", em português) tem 74 minutos e apresenta uma explicação detalhada sobre as causas da crise financeira que a Grécia atravessa neste momento, relacionando-a com toda a complexa situação mundial e apontando soluções possíveis para uma saída (e que passam por não pagar parte da dívida pública aos credores internacionais e por ).
A SIC Notícias decidiu transmiti-lo este domingo, às 23 horas, tornando-se assim o primeiro canal de televisão na Europa a pô-lo no ar. A transmissão vai ser seguida de um debate moderado pelo jornalista Mário Crespo e com a presença dos economistas João Duque e Octávio Teixeira.
Aris Hatzistefanou e Katerina Kitidi, jornalistas e realizadores, juntaram-se a Leonidas Vatikiotis, jornalista e economista especializado em crises económicas, e montaram uma campanha de recolha de donativos nas redes sociais para recolherem dinheiro suficiente para produzir "Debtocracy".
Conseguiram-no. Lançado em Abril na internet, num esquema de direitos de transmissão gratuitos, o documentário rapidamente se transformou num fenómeno de popularidade. Foi mostrado nas praças de quase todas as cidades gregas e começou a circular em cidades de outros países da Europa. Jornais e televisões de todo o mundo fizeram peças sobre ele.
"O melhor filme de análise económica marxista alguma vez feito"
O diário britânico "The Guardian" considerou-o "o melhor filme de análise económica marxista alguma vez feito", descrevendo a forma viral com que tem sido visto como uma espécie de "samizdat" da dívida pública grega. "Samizdat" era o termo russo que se usava no Bloco Soviético para passar informação clandestinamente de mão em mão.
A verdade é que até agora, mais de dois meses depois do seu lançamento, e apesar de o filme ser gratuito, tirando o caso de alguns canais alternativos na Grécia, "Dividocracia" ainda não foi transmitida por qualquer televisão na Europa. "Nós não temos conhecimento de nenhum canal de televisão na Europa que o tenha posto no ar", admite Aris Hatzistefanou ao Expresso, "embora ele tenha sido falado e sido objecto de reportagens especiais em programas de televisão em todos os cantos do mundo, incluindo na BBC, na CNN, na Al Jazeera e em todas as outras".
http://clix.expresso.pt/sic-noticias-e- ... ga=f660673
<iframe width="560" height="349" src="http://www.youtube.com/embed/nwlJDAufvnM" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>
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