Santos Ferreira: Portugal deve pedir apoio intercalar já.
migluso Escreveu:Ulrich na tvi.
2 minutos bastam para deitar por terra o argumento do governo que foi o chumbo do pec iv que empurrou o país para esta situação.
Só cai no argumento do governo quem estiver hipnotizado pelo Luís...![]()
http://www.tvi24.iol.pt/videos.html?mul_id=13411577
Obrigado pelo video Migluso. Eu gosto imenso deste Ulrich. Diz o que tem a dizer, preto no branco. Não é um boy do governo.
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
Ulrich na tvi.
2 minutos bastam para deitar por terra o argumento do governo que foi o chumbo do pec iv que empurrou o país para esta situação.
Só cai no argumento do governo quem estiver hipnotizado pelo Luís...
http://www.tvi24.iol.pt/videos.html?mul_id=13411577
2 minutos bastam para deitar por terra o argumento do governo que foi o chumbo do pec iv que empurrou o país para esta situação.
Só cai no argumento do governo quem estiver hipnotizado pelo Luís...

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"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
No seu comentário parece estar explicito mas às vezes é necessário explicitar. Toda esta movimentação da banca junto do poder político para que recorra ao FEEF/FMI parece ter a ver com os "stress tests" a que vão ser sujeitos brevemente. Caso os testes não corram bem o governo terá que injectar muitos milhões e é "bom" que já os tenha pois de outra forma os nossos credores, munidos dessa informação, não os emprestarão.
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GAME OVER js
Ontem houve duas entrevistas na TV. Numa, a verdade; na outra, a fantasia.
Santos Ferreira, na TVI, deu em dez minutos um banho de realidade a Portugal. José Sócrates, na RTP, deu uma hora de banhada. O primeiro-ministro descolou da realidade, zarpou para dentro de um cubo caleidoscópico onde só ecoa a sua voz. Vê-se e dá pena. Pena de nós.
O piano não tem mais escalas graves para a situação. Estamos a ficar sem dinheiro. Sem dinheiro. A queda do Governo foi o haraquíri sem honra que aniquilou as exíguas hipóteses. É preciso comer cogumelos mágicos para achar que agora Portugal escapa sem ajuda externa.
Senhor primeiro-ministro: falhámos. Perdemos o jogo. Andámos meses a lutar contra a intervenção externa, acreditámos nisso, defendemo-lo, quase conseguimos. No final, perdemos. Demitir o Governo foi como calçar luvas de boxe para jogar mikado. Criminoso. Fatal. Imperdoável. "O interesse nacional foi sacrificado ao mais mesquinho interesse partidário", disse o senhor ontem. Nem mais. E há dez milhões de vítimas. Depois da crise insana, veio a chuva de descidas de "rating", a escalada dos juros, o escárnio externo para a nossa estupidez. Para a vossa estupidez.
Agora que falhámos, é preciso pedir ajuda. Não vale a pena subir esta escada rolante que desce. Como o Negócios hoje revela, são necessários 15 mil milhões até final de Junho. Muito mais do que se supunha: agora as empresas do Estado também estão na fila. E as autarquias. E se a coisa piora também estará a banca. Porque os "ratings" dos bancos estão a ser suportados pela Moody's, que ainda não os reviu. Mas se a indefinição dura, também este será cortado. E então tudo será pior. É por isso que, como também revelamos nesta edição, a banca portuguesa, que andou a servir de transmissão entre o Banco Central Europeu e o Estado, fechou a torneira à dívida pública portuguesa: ela tornou-se tóxica.
Esqueçamos as dezenas de milhares de milhões que temos em ouro, não as podemos vender. O nosso curso está traçado: é preciso um empréstimo intercalar pela Comissão Europeia, que será a calçadeira já para o pedido de ajuda ao Fundo Europeu de Estabilização Financeira, que o novo Governo terá de fazer no Verão e que significará a intervenção externa da União Europeia coordenada com o FMI.
Para que isso aconteça, só há um obstáculo: a política. A Comissão Europeia entende que o Governo é que tem o poder para pedir essa ajuda, mas com o apoio expresso dos demais partidos que podem constituir Governo depois de Junho: PSD e PP. Isto terá de envolver o patrocínio do Presidente da República. Mas o único obstáculo é o Governo - e Sócrates não quer ficar com o ónus desse pedido. Se pudesse, pedia eu.
Este pedido de ajuda concertado entre PS, PSD, PP e Presidente tem a vantagem de descontaminar as eleições das promessas impossíveis. Ficará escrito aquilo a que o próximo Governo, seja qual for, está amarrado. Porque haverá um novo PEC - e será mais cruel.
Adiar o pedido de empréstimo é mergulhar o País na falta de dinheiro, salários em atraso, no medo das poupanças, na bancarrota, no incumprimento. Isso só acontecerá se formos governados por eunucos da política, habitantes da negação patológica. Até há dez dias, Sócrates era um resistente; agora é um desistente. Se não vê a realidade, será preciso interná-lo e fazer o que fizeram a Salazar, fingir que governa.
Portugal precisa de ajuda. É o fim de um sonho que afinal era pesadelo, mas não é o fim do mundo. Daqui a dias, os jacarandás florirão em Lisboa. Isso ninguém conseguirá estragar. Achamos nós.
psg@negocios.pt
Cumpt
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
Halpenny on Portugal Credit Rating
April 5 (Bloomberg) -- Derek Halpenny, European head of currency research at Bank of Tokyo-Mitsubishi UFJ Ltd., talks about Portugal's credit rating which was cut by Moody's Investors Service for the second time in three weeks amid expectations it will be unable to avert a European bailout. Halpenny, speaking with Tom Keene on Bloomberg Television's "Surveillance Midday," also discusses the outlook for the euro and European credit markets. (Source: Bloomberg)
http://www.bloomberg.com/video/68362388/
April 5 (Bloomberg) -- Derek Halpenny, European head of currency research at Bank of Tokyo-Mitsubishi UFJ Ltd., talks about Portugal's credit rating which was cut by Moody's Investors Service for the second time in three weeks amid expectations it will be unable to avert a European bailout. Halpenny, speaking with Tom Keene on Bloomberg Television's "Surveillance Midday," also discusses the outlook for the euro and European credit markets. (Source: Bloomberg)
http://www.bloomberg.com/video/68362388/
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A carta na mão ja foi descoberta.
E a seg. social e a seguradora da CGD que vai comprar a divida amanha , e de certeza a taxas mais baixas que o mercado.
Ambas as entidades ja se estiveram a desfazer de parte das carteiras para ter liquidez.
E a seg. social e a seguradora da CGD que vai comprar a divida amanha , e de certeza a taxas mais baixas que o mercado.
Ambas as entidades ja se estiveram a desfazer de parte das carteiras para ter liquidez.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
Lion_Heart
Bom dia,
Não existe nada intercalar. O que pode existir é um pedido de ajuda formal, que poderia imediatamente aliviar o stress dos mercados. Até teríamos mais hipóteses de nos financiarmos, só pela percepção de que a ajuda vinha a caminho. Eis o que os políticos conseguiram arranjar com as suas armadilhas.
De qualquer maneira, já estamos em bancarrota "de facto" ainda que não "de jure".
Amanhã ninguém nos vai emprestar nada, a não ser que haja algo preparado do tipo "carta na manga". No mercado normal, ninguém vai comprar mais títulos abaixo de rating A.
A Banca ? Ah, esses só têm o que merecem. Andaram a comprar papeís do Estado a juros relativamente elevados para fazer uma espécie de "carry trade" lusitano, entre as taxas dos DP e os títulos soberanos... então agora, lembraram-se que não podem usar os títulos como colateral junto do BCE, uma vez que estes já não têm rating A.
E as Empresas Estatais ? Bom, aí a culpa é mesmo das agências de classificação, pois demoraram a classificar de "junk" (ainda não o fizeram, mas pouco falta) aquilo que já devia ser lixo há muitos anos. Mas mais não se podia esperar de agências que achavam que a Lehman Brothers (2007) era uma coisa fantástica. Nunca teria sido permitido um nível de endividamento desta natureza, caso houvesse seriedade nestas análises.
Melhores dias virão, mas antes serão dos piores a que assistimos no nosso tempo de vida.
Abraço
dj
Não existe nada intercalar. O que pode existir é um pedido de ajuda formal, que poderia imediatamente aliviar o stress dos mercados. Até teríamos mais hipóteses de nos financiarmos, só pela percepção de que a ajuda vinha a caminho. Eis o que os políticos conseguiram arranjar com as suas armadilhas.
De qualquer maneira, já estamos em bancarrota "de facto" ainda que não "de jure".
Amanhã ninguém nos vai emprestar nada, a não ser que haja algo preparado do tipo "carta na manga". No mercado normal, ninguém vai comprar mais títulos abaixo de rating A.
A Banca ? Ah, esses só têm o que merecem. Andaram a comprar papeís do Estado a juros relativamente elevados para fazer uma espécie de "carry trade" lusitano, entre as taxas dos DP e os títulos soberanos... então agora, lembraram-se que não podem usar os títulos como colateral junto do BCE, uma vez que estes já não têm rating A.
E as Empresas Estatais ? Bom, aí a culpa é mesmo das agências de classificação, pois demoraram a classificar de "junk" (ainda não o fizeram, mas pouco falta) aquilo que já devia ser lixo há muitos anos. Mas mais não se podia esperar de agências que achavam que a Lehman Brothers (2007) era uma coisa fantástica. Nunca teria sido permitido um nível de endividamento desta natureza, caso houvesse seriedade nestas análises.
Melhores dias virão, mas antes serão dos piores a que assistimos no nosso tempo de vida.
Abraço
dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
mapaman Escreveu:O bagao mais o capucho dizem que o sócrates mentiu,o almeida santos mais o césar dizem que não.O conselho de estado tornou-se num bar de alterne em que cada um vende o que quer.
Se isto não é o fundo vou ali e já venho.Temos benfica/porto e não é dificil adivinhar quem é o JJ da politica.
A partir de agora é o salve-se quem puder,o Darwin a funcionar em todo o seu esplendor.
Espero que a historia reserve um lugar de destaque a esta gente,pois pior é dificil.
Já dei uma boas gargalhadas com este post. Bar de alterne e JJ.

No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
MarcoAntonio Escreveu:Mas que valente salgalhada!
Primeiro isto:MarcoAntonio Escreveu:Mesmo sem PEC, algumas medidas avançam:Governo confirma implementação de medidas do PECIV
05 Abril 2011 | 17:12
Jornal de Negócios Online - negocios@negocios.pt
Finanças confirmam que estão a implementar algumas medidas apresentadas pelo Governo, a 11 de Março, e que passam pelo aumento extraordinário dos preços dos transportes e pelo controlo de custos.
O “Diário de Notícias” revelou hoje que o Governo ia avançar com os cortes de despesas previstos no programa de estabilidade e crescimento (PEC) IV, apresentado pelo Executivo a 11de Março.
O mesmo jornal refere que o Governo demissionário ainda está a estudar a aplicação de outras medidas antes das eleições antecipadas. Entre elas o aumento dos preços dos transportes e o corte de 991 cargos de chefia na Administração Pública.
Em comunicado, o Ministério das Finanças revelam que as medidas em questão “não necessitam de ser aprovadas pela Assembleia da República” e por isso “estão a ser implementadas pelo Governo actualmente em gestão.”
“Estas medidas, que representam 0,8% do PIB, incluem a actualização extraordinária das tarifas dos transportes públicos e uma intensificação do controlo dos custos no Sector Empresarial do Estado em geral, nomeadamente, através do reforço dos limites à despesa que as empresas têm que verificar, que acresce ao corte de 15% nos custos operacionais e aos limites de endividamento já em curso desde 2010. As novas medidas nas empresas públicas têm um impacto estimado de 0,1% do PIB e a informação disponível indica que a execução orçamental em 2011 está em linha com o previsto.”
(...)
E agora isto:Governo suspende redução de dirigentes
05 Abril 2011 | 20:59
Catarina Almeida Pereira - catarinapereira@negocios.pt
O Governo confirmou ontem a suspensão do programa de reestruturação da administração central, bem como a fusão de organismos anunciada na apresentação do Orçamento do Estado (OE), em Outubro.
A extinção de serviços e organismos e a paralela redução de 991 cargos de chefia no Estado implicaria a alteração de "duas centenas de diplomas orgânicos", argumenta o Ministério das Finanças. "Essa não é uma decisão que caiba a um governo de gestão, para mais quando essa proposta foi explicitada na actualização do Programa de Estabilidade e Crescimento, rejeitada pela oposição", afirma o ministério, num comunicado divulgado ao final da tarde. Ao próximo Governo caberá não só levar executar o programa de redução de estruturas como decidir sobre a lista de 50 fusões ou extinções, que é agora actualizada: a fusão da Direcção-Geral dos Impostos (DGCI) com a Direcção-Geral das Alfândegas e Impostos Especiais (DGAIEC) estende-se à Direcção-Geral de Informática e Apoio aos Serviços Tributários (DG ITA). Da lista consta ainda a fusão do Instituto Nacional de Infra-Estruturas Rodoviárias e da Autoridade Nacional da Segurança Rodoviária com o Instituto de Mobilidade e Transportes Terrestres (IMTT). Apesar da meta de redução de dirigentes ter apenas sido assumida em Março, o relatório do OE para 2011 já previa uma série de fusões, bem como a apresentação das alterações até ao final de Dezembro. O Governo garante que concluiu mais de 25% dos processos de extinção ou fusão previstos no OE, mas não explica quais.
![]()
Umas medidas que estavam no PEC4 avançam sem o PEC4 ter sido aprovado!
Outras medidas que já constavam do OE(!) que foi aprovado na AR não avançam, com o argumento de que tb eram abordadas no PEC4 chumbado!
No seguimento desta linha de responsabilidade, ouvi á pouco na SicNoticias a possivel suspensao da entrada em vigor de portagens nas SCUTS porque o Governo é de gestão!?!?!?


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MarcoAntonio Escreveu:mapaman Escreveu:O bagao mais o capucho dizem que o sócrates mentiu,o almeida santos mais o césar dizem que não.O conselho de estado tornou-se num bar de alterne em que cada um vende o que quer.
Se isto não é o fundo vou ali e já venho.Temos benfica/porto e não é dificil adivinhar quem é o JJ da politica.
A partir de agora é o salve-se quem puder,o Darwin a funcionar em todo o seu esplendor.
Espero que a historia reserve um lugar de destaque a esta gente,pois pior é dificil.
É curioso que durante a tarde eu tinha escrito que esta classe política (os vários quadrantes) revelam não ter sentido de estado!
Mais ao final da tarde, trataram de demonstrar isso mesmo...
É pena os políticos colocarem a sua credibilidade em jogo!! É pena, triste e vergonhoso.
Seria interessante a acta da reunião ser mostrada em público e dizerem claramente qual o político que mentiu e serem chamado à atenção em público com penalização nos seus rendimentos vitalícios, pois isto está cada vez mais degradante!!!
É pena que as pessoas digam e desdigam coisas sabendo que existe uma acta que os pode desmascarar mas que sob o pretexto que é algo confidencial dizem o que querem....
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mapaman Escreveu:O bagao mais o capucho dizem que o sócrates mentiu,o almeida santos mais o césar dizem que não.O conselho de estado tornou-se num bar de alterne em que cada um vende o que quer.
Se isto não é o fundo vou ali e já venho.Temos benfica/porto e não é dificil adivinhar quem é o JJ da politica.
A partir de agora é o salve-se quem puder,o Darwin a funcionar em todo o seu esplendor.
Espero que a historia reserve um lugar de destaque a esta gente,pois pior é dificil.
É curioso que durante a tarde eu tinha escrito que esta classe política (os vários quadrantes) revelam não ter sentido de estado!
Mais ao final da tarde, trataram de demonstrar isso mesmo...

FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
O bagao mais o capucho dizem que o sócrates mentiu,o almeida santos mais o césar dizem que não.O conselho de estado tornou-se num bar de alterne em que cada um vende o que quer.
Se isto não é o fundo vou ali e já venho.Temos benfica/porto e não é dificil adivinhar quem é o JJ da politica.
A partir de agora é o salve-se quem puder,o Darwin a funcionar em todo o seu esplendor.
Espero que a historia reserve um lugar de destaque a esta gente,pois pior é dificil.
Se isto não é o fundo vou ali e já venho.Temos benfica/porto e não é dificil adivinhar quem é o JJ da politica.
A partir de agora é o salve-se quem puder,o Darwin a funcionar em todo o seu esplendor.
Espero que a historia reserve um lugar de destaque a esta gente,pois pior é dificil.
"Não perguntes a um escravo se quer ser livre".Samora Machel
Mas que valente salgalhada!
Primeiro isto:
E agora isto:
Umas medidas que estavam no PEC4 avançam sem o PEC4 ter sido aprovado!
Outras medidas que já constavam do OE(!) que foi aprovado na AR não avançam, com o argumento de que tb eram abordadas no PEC4 chumbado!
Primeiro isto:
MarcoAntonio Escreveu:Mesmo sem PEC, algumas medidas avançam:Governo confirma implementação de medidas do PECIV
05 Abril 2011 | 17:12
Jornal de Negócios Online - negocios@negocios.pt
Finanças confirmam que estão a implementar algumas medidas apresentadas pelo Governo, a 11 de Março, e que passam pelo aumento extraordinário dos preços dos transportes e pelo controlo de custos.
O “Diário de Notícias” revelou hoje que o Governo ia avançar com os cortes de despesas previstos no programa de estabilidade e crescimento (PEC) IV, apresentado pelo Executivo a 11de Março.
O mesmo jornal refere que o Governo demissionário ainda está a estudar a aplicação de outras medidas antes das eleições antecipadas. Entre elas o aumento dos preços dos transportes e o corte de 991 cargos de chefia na Administração Pública.
Em comunicado, o Ministério das Finanças revelam que as medidas em questão “não necessitam de ser aprovadas pela Assembleia da República” e por isso “estão a ser implementadas pelo Governo actualmente em gestão.”
“Estas medidas, que representam 0,8% do PIB, incluem a actualização extraordinária das tarifas dos transportes públicos e uma intensificação do controlo dos custos no Sector Empresarial do Estado em geral, nomeadamente, através do reforço dos limites à despesa que as empresas têm que verificar, que acresce ao corte de 15% nos custos operacionais e aos limites de endividamento já em curso desde 2010. As novas medidas nas empresas públicas têm um impacto estimado de 0,1% do PIB e a informação disponível indica que a execução orçamental em 2011 está em linha com o previsto.”
(...)
E agora isto:
Governo suspende redução de dirigentes
05 Abril 2011 | 20:59
Catarina Almeida Pereira - catarinapereira@negocios.pt
O Governo confirmou ontem a suspensão do programa de reestruturação da administração central, bem como a fusão de organismos anunciada na apresentação do Orçamento do Estado (OE), em Outubro.
A extinção de serviços e organismos e a paralela redução de 991 cargos de chefia no Estado implicaria a alteração de "duas centenas de diplomas orgânicos", argumenta o Ministério das Finanças. "Essa não é uma decisão que caiba a um governo de gestão, para mais quando essa proposta foi explicitada na actualização do Programa de Estabilidade e Crescimento, rejeitada pela oposição", afirma o ministério, num comunicado divulgado ao final da tarde. Ao próximo Governo caberá não só levar executar o programa de redução de estruturas como decidir sobre a lista de 50 fusões ou extinções, que é agora actualizada: a fusão da Direcção-Geral dos Impostos (DGCI) com a Direcção-Geral das Alfândegas e Impostos Especiais (DGAIEC) estende-se à Direcção-Geral de Informática e Apoio aos Serviços Tributários (DG ITA). Da lista consta ainda a fusão do Instituto Nacional de Infra-Estruturas Rodoviárias e da Autoridade Nacional da Segurança Rodoviária com o Instituto de Mobilidade e Transportes Terrestres (IMTT). Apesar da meta de redução de dirigentes ter apenas sido assumida em Março, o relatório do OE para 2011 já previa uma série de fusões, bem como a apresentação das alterações até ao final de Dezembro. O Governo garante que concluiu mais de 25% dos processos de extinção ou fusão previstos no OE, mas não explica quais.



FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Se a ideia, de que a pressão que a banca está a fazer junto do governo para pedir-mos o empréstimo intercalar visa apoiar a banca pós stress tests, se disseminar junto da opinião pública e o Sócrates não ceder este sai politicamente reforçado...
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pvg80713 Escreveu:PCP propõe venda de 20% de títulos de instituições para comprar dívida
Há 20 mins
O PCP propôs a venda de 20 por cento dos títulos e obrigações no estrangeiro de instituições públicas para comprar dívida pública, a fim de responder ao «momento de sufoco».
Esta é uma proposta que o PCP defende para fazer face aos juros que vencem a curto prazo, mas que, segundo o líder comunista, Jerónimo de Sousa, «não resolve» o problema da dívida pública portuguesa.
«Bastaria a venda de 20 por cento dos títulos e obrigações [de instituições públicas no estrangeiro] e a compra da dívida pública portuguesa para desatarmos e aliviarmos esta corda que se coloca neste momento», defendeu o secretário-geral do PCP, em conferência de imprensa destinada a apresentar as propostas do partido para enfrentar o endividamento externo do país.
Jerónimo de Sousa referiu como exemplo os fundos da CGD, de financiamento da Segurança Social e de pensões do Banco de Portugal, adiantando que o montante total desses títulos e obrigações ronda os 55 mil milhões de euros.
«Não é a solução dos problemas nacionais, mas assim podíamos, neste momento de sufoco, encontrar um alívio», sustentou Jerónimo de Sousa.
Esta medida, acrescentou, não implicaria «condições nem intermediações», demarcando-se assim da proposta do Bloco de Esquerda para um empréstimo a curto prazo ao Banco Central Europeu, questionando que condições tal implicaria.
Pensei que este senhor era a favor de "nacionalizar" e não de vender os direitos do Estado no mercado...


- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
Lion_Heart Escreveu:Ricardo Salgado acaba de por os pregos finais no caixão de Socrates.
Diz que o pedido de ajuda é urgentissimo.
E parece que os 15.000.000 são para ajuda a banca.
Porque querem eles tanto cacau? Estão a prepara-se para pagar dividendos, a maioria dos portugueses ainda cumpre as hipotecas.

Don't run a race that doesn't have a finish line.
Turney Duff
Turney Duff
Mesmo sem PEC, algumas medidas avançam:
Mas isto, agora neste momento, já não passa de uma panaceia...
Poderá travar um pouco os juros da dívida ao transmitir uma mensagem de (tentativa de) maior rigor e contenção mas não passa disso, continuarão a ser precisas soluções de fundo que tenham um impacto muito maior.
Governo confirma implementação de medidas do PECIV
05 Abril 2011 | 17:12
Jornal de Negócios Online - negocios@negocios.pt
Finanças confirmam que estão a implementar algumas medidas apresentadas pelo Governo, a 11 de Março, e que passam pelo aumento extraordinário dos preços dos transportes e pelo controlo de custos.
O “Diário de Notícias” revelou hoje que o Governo ia avançar com os cortes de despesas previstos no programa de estabilidade e crescimento (PEC) IV, apresentado pelo Executivo a 11de Março.
O mesmo jornal refere que o Governo demissionário ainda está a estudar a aplicação de outras medidas antes das eleições antecipadas. Entre elas o aumento dos preços dos transportes e o corte de 991 cargos de chefia na Administração Pública.
Em comunicado, o Ministério das Finanças revelam que as medidas em questão “não necessitam de ser aprovadas pela Assembleia da República” e por isso “estão a ser implementadas pelo Governo actualmente em gestão.”
“Estas medidas, que representam 0,8% do PIB, incluem a actualização extraordinária das tarifas dos transportes públicos e uma intensificação do controlo dos custos no Sector Empresarial do Estado em geral, nomeadamente, através do reforço dos limites à despesa que as empresas têm que verificar, que acresce ao corte de 15% nos custos operacionais e aos limites de endividamento já em curso desde 2010. As novas medidas nas empresas públicas têm um impacto estimado de 0,1% do PIB e a informação disponível indica que a execução orçamental em 2011 está em linha com o previsto.”
Mas isto, agora neste momento, já não passa de uma panaceia...
Poderá travar um pouco os juros da dívida ao transmitir uma mensagem de (tentativa de) maior rigor e contenção mas não passa disso, continuarão a ser precisas soluções de fundo que tenham um impacto muito maior.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Comissão Europeia diz que não existe apoio intercalar
Bruxelas não pode conceder financiamento de curto prazo a Portugal para aliviar os apuros do país enquanto não é formado um novo governo, afirma um porta-voz do Executivo comunitário. Mas o problema parece ser apenas de denominação dos instrumentos.
Depois de Durão Barroso ter dito esta manhã que não sabia a que se referiam os jornalistas que o questionaram sobre a possibilidade de poder ser concedida uma primeira ajuda a título intercalar, Amadeu Altafaj, porta-voz de Bruxelas, veio dizer que este tipo de ajuda não existe. “A CE não atribui ajudas desta natureza”, comentou.
Mas a questão que aqui difere parece ser de ordem semântica. Amadeu Altafaj, porta-voz de Bruxelas, diz que o único financiamento disponível para Portugal será através do Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF), que é o fundo de resgate da Zona Euro, ou através do Mecanismo Europeu de Estabilização Financeira (MEEF), que está ligado ao Orçamento da União Europeia e que é de 60 mil milhões de euros.
Segundo Altafaj, para um Estado-membro aceder a um destes dois financiamentos, são necessárias duas coisas: "precisamos de um pedido nesse sentido por parte do Estado-membro e precisamos de um acordo para um programa de ajuste económico.
Era ao MEEF que Carlos Santos Ferreira, presidente do BCP, se referia ontem na entrevista à TVI, quando disse que Portugal deveria pedir já um apoio intercalar, antes de recorrer ao FEEF quando já houver governo formado.
Recorde-se que o cenário de ajuda intercalar é defendido pelos líderes dos principais bancos portugueses, que decidiram também não emprestar mais dinheiro ao Estado, conforme noticiou hoje o Negócios.
A União Europeia já dispõe há muitos anos de um mecanismo de estabilidade financeira para acudir os Estados em situações extraordinárias, que é o MEEF. Este mecanismo não se estendia aos países do euro, mas desde o ano passado que também pode ajudar nações da Zona Euro, tendo o seu orçamento sido elevado para 60 mil milhões de euros.
O FEEF, por seu lado, só foi criado em Maio de 2010, em plena crise grega, podendo angariar até 440 mil milhões de euros. E é neste fundo que o FMI também participa, elevando as ajudas totais UE/FMI a 750 mil milhões de euros.
O FEEF, que conta com 440 mil milhões de euros, será substituído pelo Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE) em 2013.
Se Portugal fizer um pedido de empréstimo, a CE, BCE e FMI avaliarão qual será o melhor instrumento financeiro. O mais provável, segundo apurou o Negócios, é que os três decidam utilizar um dos mecanismos do FMI.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=477741
Bruxelas não pode conceder financiamento de curto prazo a Portugal para aliviar os apuros do país enquanto não é formado um novo governo, afirma um porta-voz do Executivo comunitário. Mas o problema parece ser apenas de denominação dos instrumentos.
Depois de Durão Barroso ter dito esta manhã que não sabia a que se referiam os jornalistas que o questionaram sobre a possibilidade de poder ser concedida uma primeira ajuda a título intercalar, Amadeu Altafaj, porta-voz de Bruxelas, veio dizer que este tipo de ajuda não existe. “A CE não atribui ajudas desta natureza”, comentou.
Mas a questão que aqui difere parece ser de ordem semântica. Amadeu Altafaj, porta-voz de Bruxelas, diz que o único financiamento disponível para Portugal será através do Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF), que é o fundo de resgate da Zona Euro, ou através do Mecanismo Europeu de Estabilização Financeira (MEEF), que está ligado ao Orçamento da União Europeia e que é de 60 mil milhões de euros.
Segundo Altafaj, para um Estado-membro aceder a um destes dois financiamentos, são necessárias duas coisas: "precisamos de um pedido nesse sentido por parte do Estado-membro e precisamos de um acordo para um programa de ajuste económico.
Era ao MEEF que Carlos Santos Ferreira, presidente do BCP, se referia ontem na entrevista à TVI, quando disse que Portugal deveria pedir já um apoio intercalar, antes de recorrer ao FEEF quando já houver governo formado.
Recorde-se que o cenário de ajuda intercalar é defendido pelos líderes dos principais bancos portugueses, que decidiram também não emprestar mais dinheiro ao Estado, conforme noticiou hoje o Negócios.
A União Europeia já dispõe há muitos anos de um mecanismo de estabilidade financeira para acudir os Estados em situações extraordinárias, que é o MEEF. Este mecanismo não se estendia aos países do euro, mas desde o ano passado que também pode ajudar nações da Zona Euro, tendo o seu orçamento sido elevado para 60 mil milhões de euros.
O FEEF, por seu lado, só foi criado em Maio de 2010, em plena crise grega, podendo angariar até 440 mil milhões de euros. E é neste fundo que o FMI também participa, elevando as ajudas totais UE/FMI a 750 mil milhões de euros.
O FEEF, que conta com 440 mil milhões de euros, será substituído pelo Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE) em 2013.
Se Portugal fizer um pedido de empréstimo, a CE, BCE e FMI avaliarão qual será o melhor instrumento financeiro. O mais provável, segundo apurou o Negócios, é que os três decidam utilizar um dos mecanismos do FMI.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=477741
MarcoAntonio Escreveu: Portanto, o que se retira daqui é que o Estado terá sempre de apresentar um plano (capacidade interna para isso neste momento, mesmo que para um pacote de ajuda imediata e extraordinária mais limitado, tipo 15 mil milhões, há?) mas que existe espaço para o FMI ficar de fora por enquanto.
Plano...plano para quê? PECs para quê? Comprometer com o quê e com quem?
O que precisamos é de dinheiro! Daqui a pouco é verão e o pessoal precisa de pagar o pacote das férias!
- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
MarcoAntonio Escreveu:A quem interessar, aqui fica o regulamento que rege o mecanismo em causa (formato pdf):
https://infoeuropa.eurocid.pt/registo/0 ... ento/0001/
O regulamento estipula que a sua activação se dá no ambito de um apoio conjunto UE/FMI.
Portanto, à superfície, não parece que possa ser accionado nos moldes que várias pessoas sugeriram nos média nas últimas 24 horas...
Bom, depois de ler o documento para lá do preambulo do mesmo, não é claro de todo que a activação do mecanismo tenha que implicar uma intervenção em conjunto com o FMI. Pelo contrário, sugere que o oposto é possível...
Em contrapartida, está perfeitamente claro no documento que implica sempre contrapartidas, ie, o pedido é feito perante a apresentação de um plano de reajuste económico e financeiro!
Deixo aqui um quote com as duas partes relevantes, retirada do Artigo 3º que rege o procedimento:
Artigo 3.o
Procedimento
1. O Estado-Membro que pretenda obter o apoio financeiro da União deve avaliar com a Comissão, em colaboração com o Banco Central Europeu (BCE), as suas necessidades financeiras e apresentar à Comissão e ao Comité Económico e Financeiro um projecto de programa de ajustamento económico e financeiro
(...)
8. Se for considerado um recurso a fontes de financiamento exteriores à União, nomeadamente ao FMI, que impliquem sujeição a condições de política económica, o Estado-Membro em causa deve consultar previamente a Comissão. A Comissão examina as possibilidades oferecidas pelo mecanismo de apoio financeiro da União e a compatibilidade das condições previstas de política económica com os compromissos assumidos pelo Estado-Membro em causa relativamente à execução das recomendações do Conselho e das decisões do Conselho adoptadas com base nos artigos 121. o , 126. o e 136. o do TFUE. A Comissão informa do facto o Comité Económico e Financeiro.
Portanto, o que se retira daqui é que o Estado terá sempre de apresentar um plano (capacidade interna para isso neste momento, mesmo que para um pacote de ajuda imediata e extraordinária mais limitado, tipo 15 mil milhões, há?) mas que existe espaço para o FMI ficar de fora por enquanto.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
PCP propõe venda de 20% de títulos de instituições para comprar dívida
Há 20 mins
O PCP propôs a venda de 20 por cento dos títulos e obrigações no estrangeiro de instituições públicas para comprar dívida pública, a fim de responder ao «momento de sufoco».
Esta é uma proposta que o PCP defende para fazer face aos juros que vencem a curto prazo, mas que, segundo o líder comunista, Jerónimo de Sousa, «não resolve» o problema da dívida pública portuguesa.
«Bastaria a venda de 20 por cento dos títulos e obrigações [de instituições públicas no estrangeiro] e a compra da dívida pública portuguesa para desatarmos e aliviarmos esta corda que se coloca neste momento», defendeu o secretário-geral do PCP, em conferência de imprensa destinada a apresentar as propostas do partido para enfrentar o endividamento externo do país.
Jerónimo de Sousa referiu como exemplo os fundos da CGD, de financiamento da Segurança Social e de pensões do Banco de Portugal, adiantando que o montante total desses títulos e obrigações ronda os 55 mil milhões de euros.
«Não é a solução dos problemas nacionais, mas assim podíamos, neste momento de sufoco, encontrar um alívio», sustentou Jerónimo de Sousa.
Esta medida, acrescentou, não implicaria «condições nem intermediações», demarcando-se assim da proposta do Bloco de Esquerda para um empréstimo a curto prazo ao Banco Central Europeu, questionando que condições tal implicaria.
Há 20 mins
O PCP propôs a venda de 20 por cento dos títulos e obrigações no estrangeiro de instituições públicas para comprar dívida pública, a fim de responder ao «momento de sufoco».
Esta é uma proposta que o PCP defende para fazer face aos juros que vencem a curto prazo, mas que, segundo o líder comunista, Jerónimo de Sousa, «não resolve» o problema da dívida pública portuguesa.
«Bastaria a venda de 20 por cento dos títulos e obrigações [de instituições públicas no estrangeiro] e a compra da dívida pública portuguesa para desatarmos e aliviarmos esta corda que se coloca neste momento», defendeu o secretário-geral do PCP, em conferência de imprensa destinada a apresentar as propostas do partido para enfrentar o endividamento externo do país.
Jerónimo de Sousa referiu como exemplo os fundos da CGD, de financiamento da Segurança Social e de pensões do Banco de Portugal, adiantando que o montante total desses títulos e obrigações ronda os 55 mil milhões de euros.
«Não é a solução dos problemas nacionais, mas assim podíamos, neste momento de sufoco, encontrar um alívio», sustentou Jerónimo de Sousa.
Esta medida, acrescentou, não implicaria «condições nem intermediações», demarcando-se assim da proposta do Bloco de Esquerda para um empréstimo a curto prazo ao Banco Central Europeu, questionando que condições tal implicaria.
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