Especuladores
Re: Especuladores
Agora é o Brasil?
Epá, deixa-me ver como consigo tirar partido disto e fazer uns trocos com o nosso país irmão... nada contra eles, também fiz uns trocos valentes com Portugal e uns trocos jeitos no Chipre.
No Brasil, por ser em reais, deve ser mais complicado
Epá, deixa-me ver como consigo tirar partido disto e fazer uns trocos com o nosso país irmão... nada contra eles, também fiz uns trocos valentes com Portugal e uns trocos jeitos no Chipre.
No Brasil, por ser em reais, deve ser mais complicado
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Re: Especuladores
Depois de terem feito a Europa em frangalhos, os especuladores ganaciosos e sem escrúpulos voltam-se agora para o Brasil! Por isso é que andavam tão caladinhos, estavam a preparar mais esta golpada. Isto só pode ser uma cabala para destruir a lusofonia. Malvados 

Especuladores fazem campanha contra o Brasil
26/09 às 16h52 - Atualizada em 26/09 às 16h53
Jornal do Brasil
Opinião – Especuladores fazem campanha contra o Brasil
É inadmissível que a campanha contra o Brasil só começou quando a presidente Dilma Rousseff, sem nenhum tipo de medo, enfrentou o sistema financeiro tirando o Brasil da prateleira dos mais gananciosos especuladores do mercado financeiro internacional.
A vinda dos especuladores trazendo dólares a 2% ou 3% ao ano e aplicando no mercado, que dava a eles uma renda líquida com lucro de mais de 8% ao ano, lucro que o mundo não vê a mais de dez anos, sendo que há dez anos o lucro deles no Brasil era de mais de 15% líquido ao ano, cinco vezes mais do que a tranquilidade das aplicações nos títulos do Tesouro dos EUA. E, quando os ganhos com os títulos americanos chegavam a 5% ao ano, eles já ganhavam no Brasil cerca de 15% ao ano.
As autoridades brasileiras são conscientes de que, não apenas os especuladores financeiros, mas também bancos ou banco, brasileiros ou brasileiro, que, revoltados, comandam uma campanha contra o governo de fora para dentro do país.
Esses senhores que já tiveram posição e mando há mais de 100 anos na política econômica do Brasil, não terão que chorar numa manhã, se por irresponsabilidade gananciosa, criarem no Brasil uma crise social onde, talvez arrependidos, venham a preferir perder o mercado, mas continuarem livres.
http://www.jb.com.br/opiniao/noticias/2 ... -o-brasil/
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Re: Especuladores
johncq Escreveu:Seguramente que as haverá mas a afirmação proferida hoje pelo Governador do seu Banco Central foi interessante: "não necessita de auxilio do BCE (!?), já/imediatamente, pois o Sniper já nos anda a ajudar à duas semanas".
Só dá para ajudar a Eslovénia na emissão de 2018, eu já estou preparado, se eles precisarem do meu auxílio, farei o que poder.
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Re: Especuladores
Seguramente que as haverá mas a afirmação proferida hoje pelo Governador do seu Banco Central foi interessante: "não necessita de auxilio do BCE (!?), já/imediatamente".
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Re: Especuladores
J Alves Escreveu:Que se passa com a Eslovénia? Há lá miúdas giras?
Estive lá à 2 meses a fazer uma vistoria in loco, gostei do que vi
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Re: Especuladores
Que se passa com a Eslovénia? Há lá miúdas giras?
Re: Especuladores
J Alves Escreveu:Elias Escreveu:Sr_SNiper Escreveu:Elias, eu já sabia que a culpa não era minha
Da crise de 2008 a culpa não foi tua, quanto a isso estamos de acordo.
Já em relação à crise actual a coisa fia mais fino...
Esta crise nas obrigações é toda culpa tua sniper. Basta ver a tua ânsia na procura daquelas que estão em sangue vivo![]()
Eu ajudo os países, entro longo na dívida deles... é ajuda

Espero ter oportunidade de ajudar a Eslovénia

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Re: Especuladores
Eurouro Escreveu:Tu não estás a ver a artificialidade da coisa?
Quem te disse a ti que eles não estão a manipular a taxa de desemprego?
Acreditas nisso? Eu não.
Bem, se vamos por aí, então nem vale a pena haver estatísticas, não é?
Faz-se uma sondagem ao pessoal a perguntar quanto é que "acham" que é o valor do desemprego e depois constrói-se um indicador. Um pouco ao estilo do "consumer sentiment" - reflecte as expecatativas da malta e ainda se poupam uns milhões aos contribuintes

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Re: Especuladores
Elias Escreveu:J Alves Escreveu:Esta crise nas obrigações é toda culpa tua sniper. Basta ver a tua ânsia na procura daquelas que estão em sangue vivo![]()
Aliás toda a crise da dívida de Chipre foi causada por um único especulador, que não vou nomear, porque isso era chato para o sniper![]()
![]()
Sim Elias
a consciência desse atirador furtivo deve andar muito pesada. Dizem as más linguas que ele até aproveitou pra ir de férias pra Ilha e que teve direito a umas benesses extras. Enfim...
Re: Especuladores
Tu não estás a ver a artificialidade da coisa?
Quem te disse a ti que eles não estão a manipular a taxa de desemprego?
Acreditas nisso? Eu não.
Eu tenho sempre espirito critico: Quando os dados nos mostram que estamos quase a ter sucesso e a chegar ao pretendido (6,5%) e sobretudo com o SP500 perto dos máximos, eis um desfigurar por completo das coisas: o mercado corrige para mini-crash e depois os dados do desemprego vem posteriormente a saber que são piores que o esperado. E daí há todo um outro roll de aumento de desemprego.
Quem te disse a ti que eles não estão a manipular a taxa de desemprego?
Acreditas nisso? Eu não.
Eu tenho sempre espirito critico: Quando os dados nos mostram que estamos quase a ter sucesso e a chegar ao pretendido (6,5%) e sobretudo com o SP500 perto dos máximos, eis um desfigurar por completo das coisas: o mercado corrige para mini-crash e depois os dados do desemprego vem posteriormente a saber que são piores que o esperado. E daí há todo um outro roll de aumento de desemprego.
Re: Especuladores
J Alves Escreveu:Esta crise nas obrigações é toda culpa tua sniper. Basta ver a tua ânsia na procura daquelas que estão em sangue vivo![]()
Aliás toda a crise da dívida de Chipre foi causada por um único especulador, que não vou nomear, porque isso era chato para o sniper



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Re: Especuladores
Elias Escreveu:Sr_SNiper Escreveu:Elias, eu já sabia que a culpa não era minha
Da crise de 2008 a culpa não foi tua, quanto a isso estamos de acordo.
Já em relação à crise actual a coisa fia mais fino...
Esta crise nas obrigações é toda culpa tua sniper. Basta ver a tua ânsia na procura daquelas que estão em sangue vivo


Re: Especuladores
Eurouro Escreveu:Eu penso que Obama não vai conseguir fazer o trabalho a que se propôs que era reduzir nos 2 mandatos a taxa de desemprego dos 10% para baixo dos 6,5%. Nem o governo português actual vai sair bem.
Neste momento está 7,5% com tendência para aumentar nos EUA.
EuroVerde, podes explicar melhor essa "tendência para aumentar" que referes em relação ao desemprego nos EUA?
É que eu só consigo ver uma diminuição...
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Re: Especuladores
Elias Escreveu:Sr_SNiper Escreveu:Elias, eu já sabia que a culpa não era minha
Da crise de 2008 a culpa não foi tua, quanto a isso estamos de acordo.
Já em relação à crise actual a coisa fia mais fino...
Eu penso que Obama não vai conseguir fazer o trabalho a que se propôs que era reduzir nos 2 mandatos a taxa de desemprego dos 10% para baixo dos 6,5%. Nem o governo português actual vai sair bem.
Neste momento está 7,5% com tendência para aumentar nos EUA.
Elias, a crise de 2008 não é uma crise isolada e ainda estamos sob efeito da mesma. Todos os pequenos crash que vêm a seguir ao grande crash2008 são reflexo da diluição das perdas como já expliquei por aqui. Em vez do mercado afundar -90% e ter uma recuperação em L, existem mecanismos que as autoridades usam para que uma queda no indice se fique por -57% e diluir as restantes perdas pelo tempo à medida que o mercado sobe mais lentamente. 4 anos a subir dos 1,5 a descer.
O primeiro mini-crash foi logo em Agosto de 2011. O segundo ainda está para chegar. À medida que o mercado vai crashando e subindo vão-se criando novas condições de retoma, mas um mini crash adia sempre esse processo.
No caso concreto do PSI20 penso que o adiamento inevitavel do alargamento das metas do défice não se vai colocar. Eles vão ser implacaveis e duros, e obrigar o mercado a ir aos 4500 pontos reforçando a tendência primária de descida e ultima que coincidirá com o 2ºmini crash do SP500. No momento em que a TROIKA sair, Portugal estará no pico da pobreza e no fundo realmente!
Re: Especuladores
Sr_SNiper Escreveu:Elias, eu já sabia que a culpa não era minha
Da crise de 2008 a culpa não foi tua, quanto a isso estamos de acordo.
Já em relação à crise actual a coisa fia mais fino...

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Re: Especuladores
O pior que falência de uma instituição é os governos pedirem aos credores para rever sistemáticamente as metas do défice, há-de chegar a uma altura que o mercado nem acredita nele próprio e cai aniquilando os primeiros investidores a acreditar numa recuperação.
Re: Especuladores
Eis que a verdade vem ao de cima!
A falência do Lehman, a crise e o futuro
13/09/13 00:20 | Diário Económico
Faz domingo cinco anos que o impensável aconteceu. Um dos maiores bancos de investimento do mundo, que se pensava ser grande demais para falhar, o Lehman Brothers, entrou em colapso e detonou a maior crise financeira a nível global desde 1929, com as consequências que se conhecem para o mundo e para Portugal também.
É hoje assumido que aquela situação não foi motivada especuladores ou pelos ‘short sellers’ mas por uma combinação de factores, desde as regras regulatórias permissivas, aos produtos financeiros complexos, à excessiva alavancagem da banca e à complacência das agências de ‘rating’. Mas continua a não se perceber por que razão as autoridades norte-americanas deixaram cair o Lehman, quando pouco tempo antes tinham apoiado o Bear Stearns e as instituições de crédito imobiliário Fannie Mae e Freddie Mac e, depois do Lehman, apoiaram o Goldman Sachs e a seguradora AIG.
Apontou-se o dedo às agências de ‘rating’, que mantinham a notação máxima ao Lehman na véspera do colapso, e às entidades de supervisão que falharam em toda a linha. Passou a exigir-se mais transparência mas, basicamente, actuou-se sobre o ‘insider trading’, que nada teve a ver com a crise financeira. Falou-se da necessidade de repor a separação entre bancos comerciais e de investimento, de limitar a proliferação de produtos financeiros complexos e a alavancagem dos bancos, mas não se passou das intenções.
Hoje, as agências de ‘rating’ continuam a ser as mesmas e os relatórios das grandes instituições financeiras internacionais não são mais transparentes do que eram antes. Os grandes bancos norte-americanos cresceram muito em relação a 2008 e com eles as preocupações em relação a potenciais problemas. E embora se espere que a próxima crise venha da Ásia, mais propriamente da China, cujo governo está a procurar segurar bancos inundados por créditos sobre maus investimentos imobiliários, o certo é que pouco ou nada foi feito para evitar situações semelhantes às que, anos antes do Lehman, levaram à falência de gigantes como a Enron, a Worldcom ou a Parmalat.
E apesar da enxurrada de mudanças na Europa, os EUA mantêm quase tudo. Não há dúvida que os riscos continuam a existir, o que prova que, de um modo geral, os homens não aprendem com os erros do passado.
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Regresso das vendas a descoberto a Espanha leva IBEX a mínimo de um mês
01 Fevereiro 2013, 09:43 por Hugo Paula
A bolsa de Madrid está a negociar em mínimos de um mês depois de o regulador do mercado de capitais espanhol ter permitido que a proibição de apostas na queda das acções expirasse.
O índice IBEX perde 1,42% para 8.243,40 pontos e renovou um mínimo de um mês ao perder 1,54% na abertura, com o sector da banca a ser o mais afectado pelo levantamento da suspensão da venda de acções a descoberto.
A CNMV, que regula o mercado de activos mobiliários em Espanha, anunciou na quinta-feira que decidiu não prolongar a suspensão das apostas na queda de acções, que adoptou em Novembro para combater a volatilidade no mercado accionista espanhol.
A venda de acções a descoberto, ou “short selling”, é uma estratégia que permite aos investidores ganharem com a desvalorização das acções.
http://www.jornaldenegocios.pt/mercados ... m_mes.html
Por acaso até nem é a 4a sessão seguida em que está a descer... Nos outros dias deve ter sido realização de mais valias.

No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
Pata-Hari Escreveu:PMACS, é exactamente como descreves! no limite, daqui a relativamente pouco tempo, a dívida pública estará praticamente toda nas mãos do BCE e da banca e a haver default, estoira nas mãos destes.
Isto não vai acabar bem!
Oxalá me engane

“When it is obvious that the goals cannot be reached, don't adjust the goals, adjust the action steps.”
― Confucius
― Confucius
Isso até podia ser feito, mas assim os Estados sob assistência não iam fazer nada para corrigir os seus maus hábitos, e mais cedo ou mais tarde, voltavam a cair no mesmo. Com o modelo que actualmente temos, a responsabilidade de sair da embrulhada em que se meteram cabe aos Estados membros, e como muita dívida está nas mãos de privados do próprio país os governos estão sob pressão interna para regularizarem as contas.
A situação até podia ser diferente, houvesse maior integração europeia. Assim, enquanto a estrutura da UE não tiver mais poderes, esta também não assume mais responsabilidades.
A situação até podia ser diferente, houvesse maior integração europeia. Assim, enquanto a estrutura da UE não tiver mais poderes, esta também não assume mais responsabilidades.
PMACS Escreveu:gorgol Escreveu:Sr_SNiper Escreveu:Porque é que o BCE não empresta diretamente ao estado e empresta à Banca que por sua vez o empresta com os juros que todos sabemos?
A banca entrega garantias ao BCE, ativos colaterais desvalorizados pelo risco. Os Estados não têm nada para entregar, no caso de falencia, resultam em perdas no BCE.
No caso de falencia dum banco o BCE fica com as cateiras de crédito dos clientes do banco.
Se um Estado passasse a entregar o seu ouro, as empresas públicas viáveis, os terrenos públicos, as concessões portuárias e aero portuárias, avaliadas a preço de mercado e uma desvalorização de expetativas futuras já teria sentido aceder a financiamento direto. Para isso teria de haver muita politica, logo a melhor forma é mesmo, serem Estados a financiar outros Estados e não o BCE.
São os contribuintes de um Estado que dão as garantias ao financiamento de outros Estados, sem receberem nada em troca, ou apenas uma promessa de reduzir o défice.
Eu não emprestava, nem dava garantias, nestas condições.
Confesso que percebo muito pouco de economia, mas a banca portuguesa quando vai ao BCE entrega como colateral a divida portuguesa que vai comprando!Ou seja o estado não pode entregar a sua própria divida como colateral(pêlo de gato,assim tipo Berardo)mas a banca comercial já pode!Se Portugal incumprir e a banca comercial estoirar, o BCE fica na mesma com a dívida de Portugal nas mãos e que vale zero(suponha-mos)!
Alguém me pode explicar este caso em particular!
Se a pergunta fôr muito básica,perdoem a ignorância!
Em parte entrega dívida portuguesa, mas desvalorizada a preço de mercado, com um desconto adicional e com montantes plafonados.
Tudo tem de ter um equilibrio, vejamos;
O BES tem algo como 10.000 milhões de financiamento via BCE, cerca de 15 % dos ativos totais do banco, para garantir entrega ativos de digamos 20.000 milões de hipotecas e 4.000 milhões de obrigações portuguesas. Temos um pacote de garantias substanciais e ponderadas. Ainda tem mais 20.000 milhões prontos para novos financiamentos.
Se fosse apenas com o 4.000 milhões das obrigações, poderia financiar-se apenas digamos com € 1.500 milhões. Se o Estado não pagar o BES suporta o prejuizo de 4.000 milhões via acionistas. Aconteceu na Grecia com o BPI. As perdas no BCE podem acontecer, mas só se não geriram bem o risco com os bancos intermediários. Por esta razão a falencia de um Estado pode lever à falencia dos bancos e algumas perdas no BCE, mas os depositantes tambám vão pagar.
Agora imagina um Estado que se financia em apenas 15% dos seus ativos. Onde está esse Estado? Os ativos habituais dum Estado não dão cash flow, visto fazerem parte do pacote de prestação de serviços públicos, que estão em défice.
Os Estados financiam-se em 100% do PIB! Alguém definiu uma regra sustentável de máximo 60% do PIB.
A capacidade de um Estado gerir passa por debitar impostos e cortar custos ou serviços, assim ganha confiança para se financiar.
O mecanismo da inflação, com a criação de moeda é uma forma de cortar custos e aumentar impostos, via inflação.
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gorgol Escreveu:Sr_SNiper Escreveu:Porque é que o BCE não empresta diretamente ao estado e empresta à Banca que por sua vez o empresta com os juros que todos sabemos?
A banca entrega garantias ao BCE, ativos colaterais desvalorizados pelo risco. Os Estados não têm nada para entregar, no caso de falencia, resultam em perdas no BCE.
No caso de falencia dum banco o BCE fica com as cateiras de crédito dos clientes do banco.
Se um Estado passasse a entregar o seu ouro, as empresas públicas viáveis, os terrenos públicos, as concessões portuárias e aero portuárias, avaliadas a preço de mercado e uma desvalorização de expetativas futuras já teria sentido aceder a financiamento direto. Para isso teria de haver muita politica, logo a melhor forma é mesmo, serem Estados a financiar outros Estados e não o BCE.
São os contribuintes de um Estado que dão as garantias ao financiamento de outros Estados, sem receberem nada em troca, ou apenas uma promessa de reduzir o défice.
Eu não emprestava, nem dava garantias, nestas condições.
Confesso que percebo muito pouco de economia, mas a banca portuguesa quando vai ao BCE entrega como colateral a divida portuguesa que vai comprando!Ou seja o estado não pode entregar a sua própria divida como colateral(pêlo de gato,assim tipo Berardo)mas a banca comercial já pode!Se Portugal incumprir e a banca comercial estoirar, o BCE fica na mesma com a dívida de Portugal nas mãos e que vale zero(suponha-mos)!
Alguém me pode explicar este caso em particular!
Se a pergunta fôr muito básica,perdoem a ignorância!

“When it is obvious that the goals cannot be reached, don't adjust the goals, adjust the action steps.”
― Confucius
― Confucius
Sr_SNiper Escreveu:Porque é que o BCE não empresta diretamente ao estado e empresta à Banca que por sua vez o empresta com os juros que todos sabemos?
A banca entrega garantias ao BCE, ativos colaterais desvalorizados pelo risco. Os Estados não têm nada para entregar, no caso de falencia, resultam em perdas no BCE.
No caso de falencia dum banco o BCE fica com as cateiras de crédito dos clientes do banco.
Se um Estado passasse a entregar o seu ouro, as empresas públicas viáveis, os terrenos públicos, as concessões portuárias e aero portuárias, avaliadas a preço de mercado e uma desvalorização de expetativas futuras já teria sentido aceder a financiamento direto. Para isso teria de haver muita politica, logo a melhor forma é mesmo, serem Estados a financiar outros Estados e não o BCE.
São os contribuintes de um Estado que dão as garantias ao financiamento de outros Estados, sem receberem nada em troca, ou apenas uma promessa de reduzir o défice.
Eu não emprestava, nem dava garantias, nestas condições.
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