BCE corta taxas de juro em 25 pontos base
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Para a zona Euro (tal como a conhecemos actualmente) sobreviver à crise vai ser necessário ir muito mais longe que 60 biliões.
Neste momento a situação na Europa é mais grave que nos EUA.
A situação em Espanha, Irlanda , Grecia (ou mesmo cá por Portugal) não se vai resolver com base na fé.
Não adianta esconder a cabeça na areia como a avestruz e esperar que a crise desapareça.
Se é que a zona Euro vai sobreviver vai ser nescessário a Alemanha ajudar os outros países ou Quantitative easing em muito maior escala por parte do BCE (ou os dois em simultaneo)
Em relação a quais obrigações deve o BCE comprar é questão de construir um cabaz com base, por exemplo, nos pesos que cada Banco Central tem no BCE (Eurobonds não são de todo necessárias).
Ver por exemplo este texto sobre a situação na Europa:
http://www.eurointelligence.com/article.581+M5efc320bf43.0.html
Neste momento a situação na Europa é mais grave que nos EUA.
A situação em Espanha, Irlanda , Grecia (ou mesmo cá por Portugal) não se vai resolver com base na fé.
Não adianta esconder a cabeça na areia como a avestruz e esperar que a crise desapareça.
Se é que a zona Euro vai sobreviver vai ser nescessário a Alemanha ajudar os outros países ou Quantitative easing em muito maior escala por parte do BCE (ou os dois em simultaneo)
Em relação a quais obrigações deve o BCE comprar é questão de construir um cabaz com base, por exemplo, nos pesos que cada Banco Central tem no BCE (Eurobonds não são de todo necessárias).
Ver por exemplo este texto sobre a situação na Europa:
http://www.eurointelligence.com/article.581+M5efc320bf43.0.html
(...)
You get the picture. All these data tell us that Europe has both the biggest problem and has made the least progress. And since recessions associated with financial crises last longer than ordinary recessions, as the economic literature on financial crises suggests, the eurozone has a big problem. The IMF says that even if the right policies are implemented at the right time the recovery will be slow and painful, because deleveraging takes its time. But if the right policies are not implemented, the recovery will take much longer.
The latest economic projections by German economic institutes are consistent with the IMF’s pessimistic analysis. The problem is not only that the German economy will shrink by some 6 per cent this year. The real issue is that there is no projected recovery even by the end of 2010. We are looking at economic stagnation that could last several years.
So whatever legitimate criticism we may have of the Geithner/Summers plan for the US banking rescue, both in terms of its effectiveness and fairness, the situation is a lot worse in Europe.
(...)
"In my whole life, I have known no wise people over a broad subject matter area who didn't read all the time - none, zero" - Charlie Munger
"Entre os seres humanos, existe uma espécie de interacção que assenta não nos conhecimentos, nem sequer na falta de conhecimentos, mas no facto de não se saber quanto não se sabe ..." - John Kenneth Galbraith
"Entre os seres humanos, existe uma espécie de interacção que assenta não nos conhecimentos, nem sequer na falta de conhecimentos, mas no facto de não se saber quanto não se sabe ..." - John Kenneth Galbraith
BCE acorda compra de 60 mil milhões de euros de obrigações titularizadas
O BCE decidiu alargar a maturidade dos empréstimos aos bancos para um ano. A primeira operação nesta maturidade será feita em Junho. O banco central anunciou também que os governadores acordaram o princípio do Eurosistema comprar obrigações titularizadas aos bancos. Os pormenores serão conhecidos apenas na próxima reunião, mas Trichet avançou que estão a apontar para a compra de 60 mil milhões de euros. Trichet anunciou ainda que o Banco Europeu de Investimento passará a poder recorrer aos empréstimos do BCE de forma a poder responder aos pedidos de financiamento adicional que tem pedido. Com esta decisões o BCE diz que pretende encorajar os bancos a emprestar dinheiro à economia e aliviar as pressões de financiamento a bancos e empresas. O banco central foi ao encontro dos que pediam medidas mais agressivas de combate à crise.
2009/05/07 - 14:02
Fonte: Jornal de Negócios
O BCE decidiu alargar a maturidade dos empréstimos aos bancos para um ano. A primeira operação nesta maturidade será feita em Junho. O banco central anunciou também que os governadores acordaram o princípio do Eurosistema comprar obrigações titularizadas aos bancos. Os pormenores serão conhecidos apenas na próxima reunião, mas Trichet avançou que estão a apontar para a compra de 60 mil milhões de euros. Trichet anunciou ainda que o Banco Europeu de Investimento passará a poder recorrer aos empréstimos do BCE de forma a poder responder aos pedidos de financiamento adicional que tem pedido. Com esta decisões o BCE diz que pretende encorajar os bancos a emprestar dinheiro à economia e aliviar as pressões de financiamento a bancos e empresas. O banco central foi ao encontro dos que pediam medidas mais agressivas de combate à crise.
2009/05/07 - 14:02
Fonte: Jornal de Negócios
Trade the trend.
Que grande surpresa !!!!
Afinal, o BCE vai criar mesmo "stress" entre seus membros para evitar confrontos ao nível político.
Talvez não baixe mais os juros básicos, mas vai comprar já umas dezenas de milhares de milhões de Euros em "covered bonds" com emissão na zona Euro e na nossa moeda única.
Que dirá sobre isto, Weber, o homem do BundesBank ?
Estas Obrigações não são do Estado (como eu tinha adiantado) mas sim de empresas ou instituições que têm garantias, negócios, relações com os Estados membros, pelo que, à partida, são fiáveis.
Como exemplo, uma GCD, como Banco do Estado, está protegido, bem como os seus papéis de dívida.
Isto será uma forma de forçar os juros de longo prazo a cair, fazendo com que, indiretamente, o mercado procure também os papeis mais seguros, como os do próprio Estado, injetando adicional liquidez ao sistema.
Vamos ver o que isto dá...
Para o EUR não deverá causar grandes convulsões, veremos como os mercados monetários e acionistas se vão comportar, passado o "ruido" da notícia.
Abraço
djovarius





Afinal, o BCE vai criar mesmo "stress" entre seus membros para evitar confrontos ao nível político.
Talvez não baixe mais os juros básicos, mas vai comprar já umas dezenas de milhares de milhões de Euros em "covered bonds" com emissão na zona Euro e na nossa moeda única.
Que dirá sobre isto, Weber, o homem do BundesBank ?
Estas Obrigações não são do Estado (como eu tinha adiantado) mas sim de empresas ou instituições que têm garantias, negócios, relações com os Estados membros, pelo que, à partida, são fiáveis.
Como exemplo, uma GCD, como Banco do Estado, está protegido, bem como os seus papéis de dívida.
Isto será uma forma de forçar os juros de longo prazo a cair, fazendo com que, indiretamente, o mercado procure também os papeis mais seguros, como os do próprio Estado, injetando adicional liquidez ao sistema.
Vamos ver o que isto dá...


Para o EUR não deverá causar grandes convulsões, veremos como os mercados monetários e acionistas se vão comportar, passado o "ruido" da notícia.
Abraço
djovarius
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
Era esperado e o mercado aposta claramente que o BCE vai parar por aqui.
É possível ceder a liquidez necessária sem adotar medidas extraordinárias de facilitação.
Aliás, o BCE nunca as poderia concretizar, até porque não existem EuroBonds soberanas. Portanto, o BCE teria de comprar pacotes de títulos de todos os países da zona Euro, o que não é viável sem conduzir a uma mega inflação e a uma guerra política no interior da região da moeda única.
Uma taxa de referência de 1% é mais do que adequada para tempos de emergência. O problema do setor financeiro não se resolve mais depressa se os juros estiverem ainda mais baixos.
Pode haver uma grande diferença entre 4 e 1%, mas é pouco relevante uma diferença entre 1 e meio porcento.
Estou convencido que a mensagem é agora mais importante do que a própria política monetária.
O BCE necessita de manter a credibilidade. E esta taxa de juro só é possível graças a crescimento negativo nos preços ao consumidor, que deverá inverter em breve, com a subida do petróleo.
Abraço
dovarius
É possível ceder a liquidez necessária sem adotar medidas extraordinárias de facilitação.
Aliás, o BCE nunca as poderia concretizar, até porque não existem EuroBonds soberanas. Portanto, o BCE teria de comprar pacotes de títulos de todos os países da zona Euro, o que não é viável sem conduzir a uma mega inflação e a uma guerra política no interior da região da moeda única.
Uma taxa de referência de 1% é mais do que adequada para tempos de emergência. O problema do setor financeiro não se resolve mais depressa se os juros estiverem ainda mais baixos.
Pode haver uma grande diferença entre 4 e 1%, mas é pouco relevante uma diferença entre 1 e meio porcento.
Estou convencido que a mensagem é agora mais importante do que a própria política monetária.
O BCE necessita de manter a credibilidade. E esta taxa de juro só é possível graças a crescimento negativo nos preços ao consumidor, que deverá inverter em breve, com a subida do petróleo.
Abraço
dovarius
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
BCE corta taxas de juro em 25 pontos base
Tal como o esperado, o BCE (Banco Central Europeu)acaba de cortar as taxas de juro na Zona Euro em 25 pontos base para 1%.
Um abraço,
Ulisses
Um abraço,
Ulisses
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