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Caldeirão da Bolsa

Juros desceram, será que as prestações vão cair?

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Crédito habitação

por Mastergest » 22/12/2008 11:24

Mastergest escreveu:

Felizmente, nunca foi necessário, mas já ouvi uma ou outra situação com resultado positivo.

Bom, se tudo estiver a favor do cliente, o primeiro passo a seguir é manter uma boa relação com a pessoa que nos está a tratar do assunto e se necessário o Gerente (Banca), depois se não for possível, fazer uma reclamação no "livro de reclamações" do balcão, uma reclamação fundamentada, e por último recorrer ao Banco Central.

Se o cliente não "falhar" com nada, acredito que o problema se vai resolver positivamente.

Cria só realçar o facto de que a boa relação interpessoal entre ambas as partes é factor relevante.

Abraço


TOUNABOA escreveu:

Não o querendo "desmoralizar" nem retirar validade aos seus argumentos, pois compreendo o quanto eles são importantes para a manutenção da credulidade ( repare que não uso a palavra credibilidade, propositadamente ) no sistema bancário por parte dos seus consumidores, confesso que quando me dizem que "ouviram" ou "leram" algo nalgum lado, a minha credibilidade sobre esse argumento fica desde logo posto em causa ( obviamente não questiono nunca a credibilidade da pessoa que o utilizou, porque até prova em contrário todos somos dignos de credibilidade ). Eu infelizmente nunca ouvi sequer nenhuma reclamação ao banco de portugal que produzisse resultados efectivos, concretos e em tempo real para o reclamante. Mas conheço algumas situações concretas em que o reclamante sofeu retaliações concretas por parte do banco em causa, ficando este novamente impune.

Quanto ao tratamento pessoal, é um facto que a maioria da pessoas não sabe reclamar. E não sabe, não é porque não tenha a razão do seu lado, mas porque por norma pensa que o seu interlocutor bancário tem mais poder para resolver a situação do que o próprio reclamante. Embora legitimo, este pressuposto é na maioria das vezes ( senão mesmo em todas ) manifestamente falso, pelo que tratar mal o nosso interlocutor é como matar o mensageiro, sem antes ter percebido o conteudo da mensagem.

Já percebeu contudo o meu amigo, que não será este o meu caso pessoal, porquanto tenho excelentes relações pessoais com todos os meus interlocutores seja nos bancos ou fora deles. O problema é que tal como já afirmei os meus interlocutores fazem parte de uma máquina, na qual são muito poucos os interlcoutores que dispôeem de poder efectivo, escusando-se praticamente todos numa teia hierarquica que só lhes permite usufruir dos beneficios, não das responsabilidades, especialmente na epoca qu eatravessamos.

Por isso lhe digo meu caro amigo, que no relacionamento com os bancos o sr. está entregue a si próprio, á sua inteligencia, perspicácia, e aos meios que conseguir mover a seu favor, tudo o resto não passam de suposições mais ou menos intencionadas. E estando na maioria dos casos a lei a nosso favor, há que ter a serenidade que só alguns meios financeiros disponiveis permite, para aguentar no tempo, braços de ferro, isto se os quiser vencer, claro está. Infelizmente para isso, não está preparado pelo menos 95% do povo português. Tudo o resto que aqui não foi dito, pertence ao mundo da utopia.

Peço desculpa por alguma arrogancia que denote nas minhas palavras, creia-me que não foi intencional, mas fruto de alguma experiencia acumulada e falta de fé.[/quote]

Mastergest responde:

Bom dia a todos,

Estive ausente, daí não ter continuado este debate de interesse geral.

Caro TOUNABOA,

Embora tenha compreendido a descarga de insatisfação, as desculpas foram aceites. :wink:

Caro amigo, entendo tudo o que me diz, mas felizmente todos os problemas que obtive com a banca, foram resolvidos da melhor forma possível, uns mais rápidos, outros mais lentos.

Concordo plenamente (nem era para mencionar), o facto de "ouvi dizer...", "comigo foi assim...", blá, blá, blá, que, infelizmente, a maioria das histórias que nos contam,já foram alteradas dezenas de vezes, hábito comum, que devemos mudar. No entanto, algumas histórias são mesmo válidas e merecem credibilidade.

Creio que não há nada melhor que a própria experiência, que mesmo negativa, trará sempre pontos positivos, sempre, também é para isso que aqui está-mos, aprender com os erros e com as experiências vividas, por isso não devemos, nunca, perder a esperança (fé) de que o amanhã será um dia melhor. Essa mudança só será feita se todos acreditar-mos e formos honestos connosco e com os outros, esta mentalidade é que têm de ser corrigida. Por outro lado, o facto de existir uma boa relação com os "interlocutores" (mesmo "amigos") é essencial obter informação pessoal, porque muitas das vezes, sabemos mais do que eles em determinados assuntos(experiêncial própria).

Com isto tudo, devo concluir que se não se obtem uma redução num "spread" ou uma revisão geral do contrato, havemos de encontrar essa redução em despesas que dependem, única e exclusivamente de nós, por exemplo:
Reduzir as viagens de carro, actualizar os seguros do mesmo,
Desligar sempre as luzes das divisões vazias da casa, desligar sempre os televisores no ON/OFF, Reduzir o depósito de água W/C, reduzir os pequenos almoços/lanches fora de casa, reduzir os almoços/ jantares fora de casa, comprar roupa nos saldos, Reduzir despesas de telemóvel, reduzir o serviço de cabo,etc....
Todas estas coisas em períodos financeiros mais apertados ajudam à carteira e muito.

Nada está perdido e, o optimismo nestas alturas ajuda mais do que a falta de esperança (fé)

Um Abraço
 
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por LeoCip » 22/12/2008 10:47

Qual foi o motivo que invocaram para te negar a passagem de 6 para 3 meses?!

Qual é o banco?!

tens o spread a 0,25% :shock: a temporáriamente ou é o que está contratualizado de forma permanente?!

P.S. Eu penso que esse tipo de alteração é um assunto pacifico a nivel bancário[/quote]

Charles, Bom dia

Qual o motivo (ficou uma desculpa um bocado sem jeito " serviços centrais " )?!? Mas daqui a pouco volto à carga, e pessoalmente ao balcão vou tentar esclarecer a situação ... porque ainda são uns trocos!!?

Banco BPI.

Spread é permanente, consegui em meados 2007 ( Julho / Agosto ), na altura em que ofereciam 0%, 0,10% durante X meses, quase todos os outros bancos.

:? Um bom dia para todos
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por charles » 21/12/2008 22:37

Leocip disse:

Foi então aconselhado a mudar a indexante para 3 meses para assim " poupar " não esta prestação, mas as próximas 5 mensalidades o que representava +- 1.000 Euros. Dirigi-me ao Banco, tratei do que foi necessário, sem custos e fiquei aguardar. Passado 3 dias, telefonam a comunicar que os serviços centrais não autorizam esta mudança


Qual foi o motivo que invocaram para te negar a passagem de 6 para 3 meses?!

Qual é o banco?!

tens o spread a 0,25% :shock: a temporáriamente ou é o que está contratualizado de forma permanente?!

P.S. Eu penso que esse tipo de alteração é um assunto pacifico a nivel bancário
Cumpt

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Euribor 6 m

por LeoCip » 21/12/2008 13:31

charles Escreveu:Tópico up para o Leocip esclarecer duvidas :wink:


Obrigado Charles, como não tenho passado por aqui ultimamente ... não me apercebi do tópico! :oops:

Mas penso que mais vale aguardar 5 meses e esperar pela próxima revisão, uma vez que tenho o Spread a 0,25 %.

Boas festas 8-)
E já agora .... resmas de prendas!!! :P
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por MoneyGPS » 21/12/2008 12:07

LeoCip Escreveu:Boa Noite,

Como acontece com muitos portugueses, tenho empréstimo habitação, mas como a indexante que tenho é a Euribor a 6 meses e como o valor da prestação foi agora revisto em vez de baixar, pelo contrário aumentou ... mas até aí muito bem uma vez que fazem a média aritmétrica dos últimos dias úteis do mês anterior.
Foi então aconselhado a mudar a indexante para 3 meses para assim " poupar " não esta prestação, mas as próximas 5 mensalidades o que representava +- 1.000 Euros. Dirigi-me ao Banco, tratei do que foi necessário, sem custos e fiquei aguardar. Passado 3 dias, telefonam a comunicar que os serviços centrais não autorizam esta mudança :shock: :evil:

O que me aconselham!??! :shock:
Obrigado e Boas Festas :mrgreen:


À partida é sempre uma boa decisão indexar o crédito habitação à Euribor com o menor prazo possível, pois a estrutura temporal das taxas de juro "normal" é que as taxas dos prazos mais curtos sejam menores que as dos prazos mais longos. Refira-se que ao longo de 2008 a indexação à Euribor a 3 meses permitiria poupar 8,4 basis points face à Euribor a 6 meses.

Na situação actual os bancos dificilmente aceitam negociar spreads com os clientes actuais. A maiorparte provavelmente até preferia que os seus clientes transferissem o crédito para outro bancos.

Assim, apenas restam 2 alternativas:
1) transferir o crédito habitação para outro banco. Tudo depende de qual é o seu spread actual - não vale a pena transferir se for inferior a 0,5%
Também irá depender do rácio entre o valor em dívida e o valor do imóvel - não vale a pena para valores superiores a 80%.
E a taxa de esforço também é extremamente importante, os bancos pura e simplesmente recusam tudo o que seja acima de 35% (Prestação/Vencimento Mensal Líquido do agregado).

2) Aguardar por um momento mais favorável e então transferir mesmo, pois nessa altura o seu banco actual também estará aberto a negociar.

Com os melhores cumprimentos,
MoneyGPS
Encontre o melhor crédito habitação em http://www.moneygps.pt/creditohabitacao.php
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por charles » 21/12/2008 2:44

OIC=Outra Instituição de Crédito, OIC é mais rápido de escrever :wink:
Cumpt

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por antsantos » 21/12/2008 1:39

Estou lerdo, tenho que deixar de beber.

Alguem me explica o que é o OIC.
 
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por charles » 21/12/2008 0:50

Tópico up para o Leocip esclarecer duvidas :wink:
Cumpt

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Re: Crédito habitação

por TOUNABOA » 18/12/2008 14:40

Felizmente, nunca foi necessário, mas já ouvi uma ou outra situação com resultado positivo.

Bom, se tudo estiver a favor do cliente, o primeiro passo a seguir é manter uma boa relação com a pessoa que nos está a tratar do assunto e se necessário o Gerente (Banca), depois se não for possível, fazer uma reclamação no "livro de reclamações" do balcão, uma reclamação fundamentada, e por último recorrer ao Banco Central.

Se o cliente não "falhar" com nada, acredito que o problema se vai resolver positivamente.

Cria só realçar o facto de que a boa relação interpessoal entre ambas as partes é factor relevante.

Abraço[/quote]

Não o querendo "desmoralizar" nem retirar validade aos seus argumentos, pois compreendo o quanto eles são importantes para a manutenção da credulidade ( repare que não uso a palavra credibilidade, propositadamente ) no sistema bancário por parte dos seus consumidores, confesso que quando me dizem que "ouviram" ou "leram" algo nalgum lado, a minha credibilidade sobre esse argumento fica desde logo posto em causa ( obviamente não questiono nunca a credibilidade da pessoa que o utilizou, porque até prova em contrário todos somos dignos de credibilidade ). Eu infelizmente nunca ouvi sequer nenhuma reclamação ao banco de portugal que produzisse resultados efectivos, concretos e em tempo real para o reclamante. Mas conheço algumas situações concretas em que o reclamante sofeu retaliações concretas por parte do banco em causa, ficando este novamente impune.

Quanto ao tratamento pessoal, é um facto que a maioria da pessoas não sabe reclamar. E não sabe, não é porque não tenha a razão do seu lado, mas porque por norma pensa que o seu interlocutor bancário tem mais poder para resolver a situação do que o próprio reclamante. Embora legitimo, este pressuposto é na maioria das vezes ( senão mesmo em todas ) manifestamente falso, pelo que tratar mal o nosso interlocutor é como matar o mensageiro, sem antes ter percebido o conteudo da mensagem.

Já percebeu contudo o meu amigo, que não será este o meu caso pessoal, porquanto tenho excelentes relações pessoais com todos os meus interlocutores seja nos bancos ou fora deles. O problema é que tal como já afirmei os meus interlocutores fazem parte de uma máquina, na qual são muito poucos os interlcoutores que dispôeem de poder efectivo, escusando-se praticamente todos numa teia hierarquica que só lhes permite usufruir dos beneficios, não das responsabilidades, especialmente na epoca qu eatravessamos.

Por isso lhe digo meu caro amigo, que no relacionamento com os bancos o sr. está entregue a si próprio, á sua inteligencia, perspicácia, e aos meios que conseguir mover a seu favor, tudo o resto não passam de suposições mais ou menos intencionadas. E estando na maioria dos casos a lei a nosso favor, há que ter a serenidade que só alguns meios financeiros disponiveis permite, para aguentar no tempo, braços de ferro, isto se os quiser vencer, claro está. Infelizmente para isso, não está preparado pelo menos 95% do povo português. Tudo o resto que aqui não foi dito, pertence ao mundo da utopia.

Peço desculpa por alguma arrogancia que denote nas minhas palavras, creia-me que não foi intencional, mas fruto de alguma experiencia acumulada e falta de fé.
http://br.youtube.com/watch?v=FUMQ8N9zQ ... re=related

Auxilia humilia firma consensus facit
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Re: Crédito habitação

por Mastergest » 18/12/2008 13:55

TOUNABOA Escreveu:
Mastergest Escreveu:Claramente, aumento dos "Spreads" apenas para os novos contratos e clientes que por diversos motivos (infelizmente) não possam cumprir todos os requisitos impostos pela banca aquando do contrato.

Caso contrário, legalmente, ainda, não é possível.

Se por acaso isso se verificar, aconselho a fazer uma reclamação ao Banco Central e posteriormente a contratar um Advogado.

Abraço


Jà fez alguma reclamãção ao Banco Central que obtivesse provimento concreto?


Felizmente, nunca foi necessário, mas já ouvi uma ou outra situação com resultado positivo.

Bom, se tudo estiver a favor do cliente, o primeiro passo a seguir é manter uma boa relação com a pessoa que nos está a tratar do assunto e se necessário o Gerente (Banca), depois se não for possível, fazer uma reclamação no "livro de reclamações" do balcão, uma reclamação fundamentada, e por último recorrer ao Banco Central.

Se o cliente não "falhar" com nada, acredito que o problema se vai resolver positivamente.

Cria só realçar o facto de que a boa relação interpessoal entre ambas as partes é factor relevante.

Abraço
 
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Re: Crédito habitação

por TOUNABOA » 18/12/2008 12:29

Mastergest Escreveu:Claramente, aumento dos "Spreads" apenas para os novos contratos e clientes que por diversos motivos (infelizmente) não possam cumprir todos os requisitos impostos pela banca aquando do contrato.

Caso contrário, legalmente, ainda, não é possível.

Se por acaso isso se verificar, aconselho a fazer uma reclamação ao Banco Central e posteriormente a contratar um Advogado.

Abraço


Jà fez alguma reclamãção ao Banco Central que obtivesse provimento concreto?
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Re: Banca

por Mastergest » 18/12/2008 12:03

TOUNABOA Escreveu:
Mastergest Escreveu:Bom dia a todos,

Gostaria de participar neste debate e, aqui vai:

Neste momento a banca não está disposta a negociar "Spreads",por razões de conhecimento geral, no entanto, não pode aumentar o mesmo (anteriormente contratado por mútuo acordo), a não ser que, se verifique o incumprimento de algum requisito por parte do cliente, requisitos, solicitado pela banca aquando do empréstimo.
Actualmente, quanto às baixas de "Spread", para além de não ser fácil, uma alternativa é, amortizar o respectivo, para um valor inferior a 75% do capital em dívida, o que aumenta o poder comercial do cliente, por outro lado, é utilizar a lei da concorrência, ou seja, perder algum tempo e percorrer vários bancos e conseguir uma simulação mais vantajosa do que a actual, para posteriormente apresentá-la ao nosso banco, isto, também, aumenta as possibilidades.

Com a actual conjuntura financeira os "Spreads" de 0,75% são bons, os de 0,50% são óptimos, ambos são possíveis.

Abraço


Infelizmente o que aqui afirma não corresponde á verdade. Mas muito em breve quando os bancos começarem a "ajustar" spreads para 1 ou 2% nos Créditos a Habitação, o amigo depois vái-me dizer a quem recorrer, senão se importar, claro..(?)


TOUNABOA,

Não vamos querer prevêr o futuro, vamos tentar ver as coisas positivas que poderão surgir no próximo ano.

Quanto aos aumentos de "Spreads" em contratos já consolidados, de momento, e, a não ser no caso que mencionei anteriormente, não é legal.

Mas, se necessário, posso tentar ajudar.

Abraço
 
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por CerealKiler » 18/12/2008 12:00

pedrom Escreveu:
CerealKiler Escreveu:fala-se em aumentar spreads, mas estamos a falar para NOVOS contratos, quem cumprir os seus contratos pode estar descansado.


Não sei se estara!!!! É ridiculo, mas não sei quando é que o teixeira dos bancos numa situação de juros como os dos EUA, não se lembra de um decreto lei que permita isso!!!!

Alguma vez pensas-te no bpn nacionalizado??? :wink:


pensei sempre no BPN falido, enfim. e do BPP então nem se fala.

Já dos contratos e spreads, ainda temos juízes em Portugal para defender os mais "pequenos" numa luta desigual particulares VS BANCOS, e os bancos que inumeras vezes os atropelos que fazem são anulados nos tribunais.

Já do spread, muitas vezes as pessoas têm um spread A e B, e só acedem ao B se cumprirem um monte de cláusulas (cross selling), com a crise e numa situação de deixar de cumprir pois o spread altera para o tal A superior.

Por exemplo do Santander,...crédito habitação 2,5% mas se cumprir 4 produtos numa lista passa para 0,4%.
Se não cumprir vejam bem a diferença !!!
 
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Crédito habitação

por Mastergest » 18/12/2008 11:54

Claramente, aumento dos "Spreads" apenas para os novos contratos e clientes que por diversos motivos (infelizmente) não possam cumprir todos os requisitos impostos pela banca aquando do contrato.

Caso contrário, legalmente, ainda, não é possível.

Se por acaso isso se verificar, aconselho a fazer uma reclamação ao Banco Central e posteriormente a contratar um Advogado.

Abraço
 
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por pedrom » 18/12/2008 11:53

CerealKiler Escreveu:fala-se em aumentar spreads, mas estamos a falar para NOVOS contratos, quem cumprir os seus contratos pode estar descansado.


Não sei se estara!!!! É ridiculo, mas não sei quando é que o teixeira dos bancos numa situação de juros como os dos EUA, não se lembra de um decreto lei que permita isso!!!!

Alguma vez pensas-te no bpn nacionalizado??? :wink:
De que vale a pena correr quando estamos na estrada errada?
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Re: Banca

por TOUNABOA » 18/12/2008 11:52

Mastergest Escreveu:Bom dia a todos,

Gostaria de participar neste debate e, aqui vai:

Neste momento a banca não está disposta a negociar "Spreads",por razões de conhecimento geral, no entanto, não pode aumentar o mesmo (anteriormente contratado por mútuo acordo), a não ser que, se verifique o incumprimento de algum requisito por parte do cliente, requisitos, solicitado pela banca aquando do empréstimo.

Actualmente, quanto às baixas de "Spread", para além de não ser fácil, uma alternativa é, amortizar o respectivo, para um valor inferior a 75% do capital em dívida, o que aumenta o poder comercial do cliente, por outro lado, é utilizar a lei da concorrência, ou seja, perder algum tempo e percorrer vários bancos e conseguir uma simulação mais vantajosa do que a actual, para posteriormente apresentá-la ao nosso banco, isto, também, aumenta as possibilidades.

Com a actual conjuntura financeira os "Spreads" de 0,75% são bons, os de 0,50% são óptimos, ambos são possíveis.

Abraço


Infelizmente o que aqui afirma não corresponde á verdade. Mas muito em breve quando os bancos começarem a "ajustar" spreads para 1 ou 2% nos Créditos a Habitação, o amigo depois vái-me dizer a quem recorrer, senão se importar, claro..(?)
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por CerealKiler » 18/12/2008 11:49

fala-se em aumentar spreads, mas estamos a falar para NOVOS contratos, quem cumprir os seus contratos pode estar descansado.
 
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Re: Juros desceram, será que as prestações vão cair?

por TOUNABOA » 18/12/2008 11:46

limpaesgotos Escreveu:http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/419682

Rui Pedro Batista

19:35 | Quarta-feira, 8 de Out de 2008

Juros desceram, será que as prestações vão cair?

E de repente as taxas de juro desceram. Foi hoje. Numa atitude concertada o Banco Central Europeu (BCE), a Reserva Federal (Fed) dos EUA, o Banco de Inglaterra e mais três bancos centrais (Canadá, Suíça e China), reduziram o preço do dinheiro. Os três primeiros baixaram o preço em 0,5%,

A pergunta que todos os portugueses fazem é se finalmente, agora, as taxas de juro dos empréstimos, nomeadamente à habitação, vão descer. E em última análise se o valor das prestações dos créditos vão ficar mais suaves. Mas há outra dúvida que surgiu de imediato. Esta acção vai permitir trazer de volta o optimismo aos mercados? As acções vão começar a subir? A resposta é quase certa: infelizmente tal não vai acontecer. Nem a primeira, nem a segunda.

E porquê? Comecemos pelas taxas de juro. Se estivéssemos a viver um período normal o que iria acontecer é que os bancos passariam a comprar dinheiro (aos respectivos bancos centrais e entre eles) a um preço inferior e por isso mesmo, mais tarde ou mais cedo acabariam por reflectir essa redução nas prestações que cobram aos seus clientes. Fácil. Se compram mais barato, têm margem para vender mais barato.

Ora o que estamos a viver não é uma situação normal. Antes pelo contrário. Os bancos estão simplesmente sem dinheiro para emprestarem até uns aos outros. Por outro lado com as enormes quedas que se têm vindo a registar nas bolsas, grande parte dos seus activos (ou seja o valor que têm contabilizado nas contas), estão a valer cada vez menos.

Por isso mesmo os bancos têm de aumentar a liquidez para apresentarem contas equilibradas do ponto de vista da solidez. Ora isto faz com que as necessidades de dinheiro por parte dos bancos estejam a aumentar todos os dias. Assim, esta queda no preço do dinheiro, ainda que conjugada com um aumento do dinheiro em circulação (os bancos centrais têm "despejado" no mercado milhões todos os dias), apenas serve para equilibrar a situação. Impedir que se agrave.

Por essa razão não é previsível que no imediato a Euribor (a média das taxas de juro praticadas pelos bancos entre si), que serve de base ao cálculo das prestações dos créditos à habitação desça substancialmente. Ou dito de outro modo. Para já, ao nível da conta mensal que tem de pagar pelos créditos contraídos, estamos na mesma.


E as bolsas vão começar a subir? A economia vai animar?
É difícil ser mais directo: não! No imediato as bolsas registaram alguma animação e grande parte das acções até acabou por recuperar das perdas. Mas passado algum tempo regressaram as perdas.

Porquê? Porque apesar de o dinheiro ter ficado mais barato para os bancos, a crise é profunda e ainda está muito longe de ter chegado à economia real. Vai demorar algum tempo a equilibrar o sistema financeiro. E até que tal aconteça o restante sector empresarial vai ter imensas dificuldades em manter os sues lucros.

Neste momento para além desta crise financeira há um outro factor, mais estrutural, que vai continuar a penalizar os resultados dos accionistas e logo da evolução das acções nas bolsas. E esse factor chama-se consumo. Desde há muitos anos que não se registava uma queda do consumo. E isso vai ser verdadeiramente dramático de lidar. As empresas terão no imediato de cortar custos o que vai por sua vez aumentar o desemprego.

Por isso no imediato a elevada volatilidade nos mercados deverá continuar. E num período alargado a tendência não é de ganhos.

Por seu lado a economia, como já foi referido vai demorar a animar. São sobretudo precisas medidas estruturais, nomeadamente linhas de financiamento a taxas reduzidas e diminuição dos impostos sobre as empresas e particulares, de forma a travar o mais depressa possível a queda de rendimento.

Em suma, a economia tende a continuar num ciclo de deterioração e as bolsas não mostram sinais de grande recuperação no imediato.



Os bancos estão já a aumentar os spreads e comissões ás empresas, e de seguida irão aumentar os spreads e comissões cobradas aos clientes de crédito a habitação, com a complacencia do Governo e do BP. Esta é a forma encontrada para "compensar" o aumento exponencial do Crédito mal parado que se tem vindo a verificar desde Outubro de 2008. Ou seja, "Quando a agua bate na rocha... quem se lixa é o mexilhão."
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Banca

por Mastergest » 18/12/2008 11:16

Bom dia a todos,

Gostaria de participar neste debate e, aqui vai:

Neste momento a banca não está disposta a negociar "Spreads",por razões de conhecimento geral, no entanto, não pode aumentar o mesmo (anteriormente contratado por mútuo acordo), a não ser que, se verifique o incumprimento de algum requisito por parte do cliente, requisitos, solicitado pela banca aquando do empréstimo.

Actualmente, quanto às baixas de "Spread", para além de não ser fácil, uma alternativa é, amortizar o respectivo, para um valor inferior a 75% do capital em dívida, o que aumenta o poder comercial do cliente, por outro lado, é utilizar a lei da concorrência, ou seja, perder algum tempo e percorrer vários bancos e conseguir uma simulação mais vantajosa do que a actual, para posteriormente apresentá-la ao nosso banco, isto, também, aumenta as possibilidades.

Com a actual conjuntura financeira os "Spreads" de 0,75% são bons, os de 0,50% são óptimos, ambos são possíveis.

Abraço
 
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por CerealKiler » 18/12/2008 11:00

charles Escreveu:
CerealKiler Escreveu:o Santander já subiu os spreads, ainda assim andam entre os 0,5 e 0,7. Sim sou cliente dos "espanhoelos"

aliás como quase todos os bancos subiram spreads, outros não subiram mas não aprovam nada.

Nesta fase o banco que me parece estar mais aguerrido em termos de condições de aprovação e captação de clientes é o Banco Popular.



Eu dava em contrapartida a abertura de uma nova conta e fazia um depósito com algum interesse, mas mesmo assim recusaram os 0,70%, sinceramente já não sei o que hei-de dizer-lhes mais para o spread ir para esse valor :roll: , acho que o problema está em falar-mos com um funcionario do balcão que nada pode decidir,e que por sua vez faz o pedido por escrito, acho que a mensagem não chega com a veemência necessária a quem decide :!:

Por outro lado tenho a noção que os spreads estão mais rigidos neste momento, é bom tambem não esquecer que eu tinha 1,1% :!:

Cumpt


o Santander pondera deixar de fazer crédito habitação, imaginem como estão as coisas. (agora estão a avaliar a bronca Madoff) O conselho geral espanhoç acha mais interessante captar recursos, remunerá-los dar confiança e comprar bancos aproveitando a crise.

O teu caso particular, daqui a algum tempo (6 meses) tenta nova baixa de spread, ...
 
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por charles » 18/12/2008 0:58

Tópico up para o Mandachuva, tens aqui muito para ler sobre o assunto :wink:
Cumpt

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por charles » 5/12/2008 20:21

CerealKiler Escreveu:o Santander já subiu os spreads, ainda assim andam entre os 0,5 e 0,7. Sim sou cliente dos "espanhoelos"

aliás como quase todos os bancos subiram spreads, outros não subiram mas não aprovam nada.

Nesta fase o banco que me parece estar mais aguerrido em termos de condições de aprovação e captação de clientes é o Banco Popular.



Eu dava em contrapartida a abertura de uma nova conta e fazia um depósito com algum interesse, mas mesmo assim recusaram os 0,70%, sinceramente já não sei o que hei-de dizer-lhes mais para o spread ir para esse valor :roll: , acho que o problema está em falar-mos com um funcionario do balcão que nada pode decidir,e que por sua vez faz o pedido por escrito, acho que a mensagem não chega com a veemência necessária a quem decide :!:

Por outro lado tenho a noção que os spreads estão mais rigidos neste momento, é bom tambem não esquecer que eu tinha 1,1% :!:

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por CerealKiler » 5/12/2008 15:03

o Santander já subiu os spreads, ainda assim andam entre os 0,5 e 0,7. Sim sou cliente dos "espanhoelos"

aliás como quase todos os bancos subiram spreads, outros não subiram mas não aprovam nada.

Nesta fase o banco que me parece estar mais aguerrido em termos de condições de aprovação e captação de clientes é o Banco Popular.
 
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por Pastel » 5/12/2008 14:50

charles Escreveu:Não me baixaram mais que 0,90%,visto já não ser obrigatório as habituais fidelizações, no caso, os seguros, vou retirá-los como prometido pois estão caros em relação a uma companhia externa já consultada, com o preço de um pago dois e ainda sobra dinheiro, apesar disto os seguros na OIC andam por valores idênticos, esta questão dos seguros para mim não terá sido a questão central, essa foi a mudança para a euribor a 3 meses que nesta fase de descidas faz todo o sentido e a baixa do spread.

obviamente que tenho todos os custos extra prestação sempre contabilizados quando equaciono a mudança para OIC, mas essa mudança do crédito para OIC para já fica sem efeito, embora a OIC me fizesse 0,70% de spread,o total a pagar é quase igual ao Santander com os tais 0,90%, pela chatice acho que me vou manter...a não ser que surgam ofertas melhores no mercado para já deixo-me estar, apesar de alguns problemas operacionais deste banco, após vários "anos" a pedir simulações em OIC, chego invariavelmente sempre à mesma conclusão, apesar de alguns bancos se aproximarem, para mim a prestação total a pagar no SANTANDER (EX CPP TOTTA) e sem qq intenção publicitária, continua a ser a mais baixa do mercado.

Cumpt


0,90%????????????
O máximo que fiz a clientes meus este ano foi 0,45% (embora isso já esteja a mudar e a tendência seja para aumentar ainda mais)
O tempo dos spreads baixos vai levar uns anos a voltar :(

E concordo, o mais importante não é o spread (embora
interesse), mas sim os seguros e outras despesas
A título de exemplo, em Setembro, ganhei um cliente porque apesar de ter um spread umas centésimas acima, o seguro de vida em OIC eram mais 54% :mrgreen:
Grande disparidade.. (ou disparate tb podemos dizer)
 
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por charles » 5/12/2008 14:23

Fidelidade Mundial :wink:

P.S. Anteriormente já tinha tido um seguro de vida na Mundial e o prémio que pagava recebia de volta perto de 50% todos os anos, tipo distribuição de lucros - ramo vida :wink: , acho que agora já não fazem isso :!:

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