Off topic ==» Toca a contribiur para o Banco Alimentar
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Crise alimentar: Jorge Sampaio manifesta "extrema preocupação" com crise e com consequências para luta contra tuberculose
06 de Maio de 2008, 20:35
Lisboa, 06 Mai (Lusa) -- O ex-presidente da República Jorge Sampaio manifestou hoje preocupação com a crise alimentar e com as consequências para o combate à tuberculose e defendeu que só uma acção global dos Estados pode contrariar a situação.
Recusando "palavras pessimistas", o enviado especial das Nações Unidas para a luta contra a tuberculose manifestou "extrema preocupação" quanto à crise alimentar, uma situação "tão súbita" e que justifica uma acção global dos Estados.
Jorge Sampaio, que é também o Alto Representante das Nações Unidas para a Aliança das Civilizações falava aos jornalistas no final de uma audiência com os deputados da comissão parlamentar de Negócios Estrangeiros.
"Tudo isto tem que ser jogado com uma aposta séria no multilateralismo. (...) Não vale a pena pensar que o país A ou o país B vai resolver os problemas. Temos que ter um entendimento global sobre esta matéria", afirmou.
"Ou damos uma volta a isto globalmente ou então vamos ter muitas dificuldades", acrescentou, destacando os "alertas sucessivos" do secretário-geral da ONU e de várias organizações internacionais sobre a alta dos preços e a crise alimentar.
Na exposição que fez aos deputados, Sampaio alertou que a crise alimentar "terá consequências gravíssimas no plano da luta contra a tuberculose", frisando que a subnutrição é considerada uma das principais causas desta pandemia, responsável por um terço dos casos de tuberculose".
O enviado especial da ONU apelou aos deputados que inscrevam o tema da luta contra a tuberculose na agenda e que, no âmbito da CPLP (Comunidade dos Países Língua Portuguesa) "insistam na cooperação na área da saúde pública, do desenvolvimento dos sistemas de saúde e da luta contra as pandemias".
Sampaio apelou ainda a que os deputados promovam um encontro regional "ou até mundial de parlamentares em torno das questões do diálogo intercultural", no âmbito da realização em Portugal de um dos próximos Fóruns da Aliança para as Civilizações.
SF.
Lusa/fim
Cumpt
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
charles Escreveu:Segunda Feira
http://www.rtp.pt/wportal/sites/tv/pec/index.shtm
Tema: FIM DA COMIDA BARATA
ESTÁ DAR 23:20
Cumpt
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
Apreciei imenso o post do scotch. É preciso coragem para expor desta forma a situação porque passou.
No caso das pessoas que recorrem ao BA, há que considerar que nem todos são os "coitadinhos" que parecem ser. Admito que pessoas idosas e doentes recorressem ao BA, mas normalmente quem mais beneficia são precisamente os saudáveis e que não querem trabalhar(etnias, etc). Veja-se a quantidade de empregos que são oferecidos e que não são aceites porque no desemprego, ou o Rendimento Minimo é superior. Acredito que muitos desses empregos são muito mal pagos, mas entre ganhar ZERO ou ganhar 400/500 euros, é a diferença entre comer esparguete e arroz com miudos de frango, ou NÃO COMER NADA!
Algumas das pessoas beneficiárias do BA vão receber os produtos tipicos: Leite, Arroz, massa, etc... e com o que recebe (em Ca$h) da Segurança Social,compra Wiskhy, tabaco, etc...
Ah pois.. sou politicamente incorrecto, mas como não moro num grande centro, conheço-os e vejo-os a gastar 5 ou mais euros por dia em pequenos almoços, quando a generalidade dos portugueses trabalhadores não o fazem! A maioria, engana o estomago com um café... e trabalha que nem Galego!
No caso das pessoas que recorrem ao BA, há que considerar que nem todos são os "coitadinhos" que parecem ser. Admito que pessoas idosas e doentes recorressem ao BA, mas normalmente quem mais beneficia são precisamente os saudáveis e que não querem trabalhar(etnias, etc). Veja-se a quantidade de empregos que são oferecidos e que não são aceites porque no desemprego, ou o Rendimento Minimo é superior. Acredito que muitos desses empregos são muito mal pagos, mas entre ganhar ZERO ou ganhar 400/500 euros, é a diferença entre comer esparguete e arroz com miudos de frango, ou NÃO COMER NADA!
Algumas das pessoas beneficiárias do BA vão receber os produtos tipicos: Leite, Arroz, massa, etc... e com o que recebe (em Ca$h) da Segurança Social,compra Wiskhy, tabaco, etc...
Ah pois.. sou politicamente incorrecto, mas como não moro num grande centro, conheço-os e vejo-os a gastar 5 ou mais euros por dia em pequenos almoços, quando a generalidade dos portugueses trabalhadores não o fazem! A maioria, engana o estomago com um café... e trabalha que nem Galego!
Segunda Feira
http://www.rtp.pt/wportal/sites/tv/pec/index.shtm
Tema: FIM DA COMIDA BARATA
Está a dar 23:20
http://www.rtp.pt/wportal/sites/tv/pec/index.shtm
Tema: FIM DA COMIDA BARATA
Está a dar 23:20
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Editado pela última vez por charles em 5/5/2008 23:29, num total de 2 vezes.
Cumpt
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
Nacional
Caritas pede actuação política para minorar crise
A inflação vai subir e que os preços vão manter-se altos na próxima década, estimam os analistas das Nações Unidas
A crise nos cereais já teve o primeiro impacto na economia portuguesa durante o ano passado, concluiu um estudo da multinacional Nielsen. A Caritas Portuguesa pediu às autoridades para prepararem programas de apoio a carenciados, tendo em conta crise mundial.
A multinacional, que realiza estudo de mercado, analisou os preços praticados no comércio português. Verificou que no ano passado algumas variedades de leite e arroz registaram aumentos de 70 por cento, as massas e farinhas cresceram acima dos 30 por cento e as subidas nos ovos ultrapassaram os 20 por cento.
O ministro da Agricultura já garantiu que a crise só afecta os preços e que os cereais não vão faltar.
Os especialistas da Organização das Nações Unidas acreditam que a crise económica está para ficar. Estimam que a inflação vai subir e que os preços vão manter-se altos na próxima década.
Caritas Portuguesa alerta Governo para preparar programas de apoio
A Caritas Portuguesa prevê que a crise alimentar vá provocar danos graves em Portugal e, por isso, pediu às autoridades para prepararem programas de apoio a carenciados.
A Comissão Permanente da Caritas pede a preparação atempada de programas específicos de modo a que os habituais intervenientes se possam candidatar, logo que necessário, para rapidamente prepararem programas de apoio dirigidos aos mais pobres.
A organização de Solidariedade Social refere que, em Portugal, se gasta “uma fatia enorme de recursos” a “pagar quase dois terços do que consome, designadamente produtos alimentares”.
O aumento dos preços e a escassez de bens de primeira necessidade leva a que, segundo a Caritas, “o espectro da fome” paire sobre “muitos portugueses”, com “muita gente a viver abaixo do limiar de pobreza e com esquemas de apoio social muito deficientes”.
“A questão é eminentemente política”, declarou à RTPN Eugénio da Fonseca. O presidente da Caritas Portuguesa aponta que os níveis de produção nunca foram tão elevados, mas “o problema está no desequilíbrio dos bens produzidos e isso depende da regulação que os políticos devem fazer da economia”.
A Caritas deixa, por isso, três pedidos ao Estado português. O primeiro passa pelo condicionamento de tudo o que possa impedir a produção de bens alimentares, como a produção de energia a partir de produtos agrícolas (biocombustíveis).
O segundo consiste na atenção devida às orientações do Banco Mundial. O último passa pela criação de medidas que atenuem os efeitos da crise na classe média, que consideram estar “muito enfraquecida”.
Banco Alimentar contra a Fome recolheu mais de mil toneladas
A campanha do Banco Alimentar Contra a Fome arrecadou mais de mil toneladas até às 16h de domingo, o que representa mais 25 por cento do que a iniciativa do ano passado.
No primeiro dia da campanha, sábado, foram reunidas mais de 800 toneladas de alimentos de primeira necessidade. Só em Lisboa foram arrecadados 340 toneladas, confirmou Isabel Jonet, a presidente da instituição.
Raquel Ramalho Lopes, RTP
2008-05-04 19:48:37
A campanha do Banco Alimentar Contra a Fome arrecadou mais de mil toneladas até às 16h de domingo, o que representa mais 25 por cento do que a iniciativa do ano passado.
Retive esta parte, que não deixa de ser curiosa, o pessoal tá mais teso, mas por outro lado está supostamente a dar mais, a mim parece-me que isto reflecte que as pessoas se aperceberam que esta é a maior crise dos ultimos tempos, acho que é demasiado obvio só não vê quem não quer ver.
Cumpt
Editado pela última vez por charles em 4/5/2008 23:48, num total de 1 vez.
Cumpt
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
Pergunto-me quem realmente conhece os meandros do Banco Alimentar e como tudo é gerido por detrás da imagem bonita e cor de rosa que estrategicamente é repetida em todo o lado até à exaustão.
Claro que como em tudo há os bons e os maus, quem merece e quem não merece, quem ganha e quem perde. Deixo apenas esta notícia, uma de muitas que podia coleccionar.
Tirem as conclusões que entenderem:
in Expresso, 1 de Dezembro 2007
PS: Só tenho pena que a mesma máquina publicitária e interesse das distintas personalidades não gire também em torno dos animais abandonados e da miséria que se passa nos canis municipais. Mas os animais não são fashion nem fazem aparecer na capa das revistas do socialite.
Claro que como em tudo há os bons e os maus, quem merece e quem não merece, quem ganha e quem perde. Deixo apenas esta notícia, uma de muitas que podia coleccionar.
Tirem as conclusões que entenderem:
A denúncia parte de Isabel Jonet, presidente do Banco Alimentar. São os ‘novos pobres’: a classe média sobreendividada
Manuela, 33 anos, hesitou antes de escrever aquele «e-mail» para o Banco Alimentar Contra a Fome (BACF). E mesmo enquanto o redigia, não tinha ainda a certeza de, no fim, ter coragem de carregar no botão de enviar. Ela, bacharel em Relações Internacionais, quadro de um ministério, casada com um professor de educação física ex-atleta olímpico. Ela, mãe de uma bebé com cinco meses, tinha agora de pedir ajuda para alimentar a família.
O marido que ficou sem emprego, um salário de €2000 que desapareceu no mês em que festejaram a gravidez, a renda da casa que foi falhando vezes de mais, o cartão de crédito gasto até ao limite, o apartamento trocado por um quarto, e nem assim a comida chegava à mesa. “No dia em que enviei o «e-mail» faltavam três semanas para receber e só tinha €80”, explica. “Havia para a bebé, mas nós íamos passar fome”.
O caso tem um mês. Ana Vara, assistente social do BACF, ligou a Manuela mal leu o pedido. E disse-lhe o que tanto tem repetido ultimamente: não tenha vergonha, não é a única. “Nos últimos quatro meses, mais que duplicaram os pedidos directos ao banco alimentar. E há cada vez mais casos de classe média”, garante Isabel Jonet.
A directora do BACF chama-lhes “os novos pobres”: empregados, instruídos, socialmente integrados, mas, ainda assim, vítimas da pobreza e até da fome. Nos últimos três meses, chegaram ao banco alimentar de Alcântara 250 casos, 30% dos quais se enquadram nesta nova categoria. E em todos há pontos transversais: mais mulheres, muitas mães, desemprego inesperado, rupturas familiares, e sempre sobreendividamento.
Todos os casos são encaminhados para instituições de solidariedade da área de residência das famílias, através das quais acedem ao apoio alimentar do banco. Mas é também traçado um plano de vida, para que a situação de carência não passe de um episódio transitório. Manuela foi apoiada pela Ajuda de Mãe, deram-lhe comida para o mês e uma lata de leite para a menina. “Foi o suficiente. Entretanto o meu marido já tem algum trabalho, arranjámos casa a 80 km de Lisboa. Estamos melhor”, garante. Ainda assim vive sem frigorífico e com o peso na alma de não ter dado à filha uma vacina de quatro tomas, a €70 cada.
As famílias tradicionalmente carenciadas aparecem no banco alimentar, pedem olhos nos olhos. Os novos pobres gritam por ajuda, envergonhadamente, através do correio electrónico. Como Luciana, médica, cujo desemprego súbito do marido fez ruir a estrutura económica do lar de nove filhos. Sem ele saber, sem o magoar de vergonha, pediu apoio alimentar para um casa onde nunca tinha faltado nada.
É um flagelo da era moderna que a Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (DECO) confirma. “Este ano foi mais notório o recurso por parte de famílias com rendimentos mensais na casa dos dois e três mil euros”, adverte Natália Nunes, responsável pelo Gabinete de Apoio ao Sobreendividado. Até 2005, os rendimentos dos agregados rondavam os mil euros, hoje os pedidos de socorro chegam à classe média e média alta. “São pessoas com rendimentos acima da média mas que carregam um peso maior de créditos”, explica.
E exemplifica: João, casado com Teresa, é quadro superior de uma empresa e a vida corria-lhes bem. Teresa ficou há largos meses desempregada e o rendimento mensal do casal caiu para €3130. Não têm filhos mas carregam às costas 15 créditos, entre o empréstimo da casa, créditos pessoais e cartões. Por estas prestações pagam €2700.
Natália Nunes diz que estão a chegar ao gabinete agregados familiares desesperados, apesar de usufruírem de um rendimento mensal entre os €4000 e mais de €6000. É o caso de Paulo e Cristina, ambos professores universitários, com dois filhos menores e um rendimento mensal de €6300. O motivo da derrapagem orçamental deveu-se a uma doença de um dos familiares que obrigou o casal a recorrer mais ao crédito e ao uso dos cartões. Sem poupança e com uma despesa para pagar, os créditos de €4500 mês, da qual a maior fatia vai para o empréstimo à habitação, e despesas correntes de €2600 (alimentação, água, luz, educação, saúde, entre outras), o saldo do casal tornou-se negativo em €800.
(Os nomes utilizados são fictícios)
Raquel Moleiro, com Isabel Vicente
Sobreendividados com salários acima da média
Numa amostra de sete casos de pedidos de apoio que chegaram recentemente à Deco, apenas um se reporta a um rendimento mensal baixo - 728 euros - mas só porque o consumidor está desempregado e este é o valor do subsídio que lhe é pago. Nos restantes seis casos, os agregados familiares têm rendimentos muito superiores, que oscilam entre os 1500 e os 3200 euros. “Entre os mais de 1500 pedidos de ajuda que a Deco recebeu entre Janeiro e Outubro deste ano (contra 905 em 2006), as famílias com rendimentos muito superiores à média estão a conhecer uma realidade inimaginável: não têm dinheiro para se alimentar”. Uma realidade nova, envergonhada e silenciosa que se alastra.
in Expresso, 1 de Dezembro 2007
PS: Só tenho pena que a mesma máquina publicitária e interesse das distintas personalidades não gire também em torno dos animais abandonados e da miséria que se passa nos canis municipais. Mas os animais não são fashion nem fazem aparecer na capa das revistas do socialite.
Re: (politicamente incorrecto)
bboniek00 Escreveu:Eu prefiro contribuir para um "banco alimentar" chamado Ministerio das Financas atraves do pagamento justo e atempado das minhas obrigacoes fiscais. O OGE ee depois administrado num regime democratico em que todos recebem o minimo necessario para nao haver fome.
Concordo contigo... Se todos pagassem os impostos que devem e já agora se os políticos os gastassem bem gastos, não havia necessidade de existir o Banco alimentar. Infelizmente nem os primeiros nem tão pouco os segundos fazem o que devem...
scotch Escreveu:Charles, como resposta às tuas observações deixo mais um pensamento de Ralph Emerson:
"Homens fracos acreditam na sorte. Homens fortes acreditam em causa e efeito."
Sorte,fé,esperança é tudo a mesma coisa!
Existem muitas causas que por vezes não conseguimos controlar, nem dependem da nossa força de vontade por muito grande que esta seja, as frases feitas, só servem para fortalecer o espirito e a mente, embora seja sempre interessante lê-las, são um pouco como os provérbios populares
a realidade laboral actual se é disso que estamos a falar, pode ser muito ingrata para qq um de nós, e do meu ponto de vista não excluo ninguem, vai desde o gestor até ao operário, apetece-me aplicar a frase tipica do futebol, o que hoje é verdade amanhã é mentira, eu parece-me que esta "fome" não tem propriamente haver com pessoas que sempre foram pobres, parece-me que há aqui uma certa sociedade que não nasceu pobre, isto parece-me mais pobreza envergonhada de pessoas que sem querer tropeçaram na sorte, na má sorte.

Abraço.
Cumpt
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
Vivemos tempos muito trabalhosos e pelo que ouvi aqui relatado, pelo que ja aconteceu, e pelo que está a acontecer, tenho de dar credito ao aqui é dito
http://br.youtube.com/watch?v=AkbWyUApPEU
e aqui + detalhadamente:
http://www1.uol.com.br/biblia/curiosid/profecia.htm
http://br.youtube.com/watch?v=AkbWyUApPEU
e aqui + detalhadamente:
http://www1.uol.com.br/biblia/curiosid/profecia.htm
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- Registado: 14/11/2006 17:47
Olá a todos
Eu também gosto bastante da máxima: "não dar o peixe, mas ensinar a pescar".
Mas o problema é que existem crianças, idosos, inválidos e outros casos em que é imperativo ajudar. Nem que sejam por esses casos sinto-me na obrigação social e humana de pelo menos tentar ajudar. Não consigo imaginar uma criança a suplicar por comida ou um idoso sem hipóteses ou força para trabalhar a mendiigar comida. Corta-me o coração. Repito; no meu ponto de vista só por esses casos vale a pena ajudar.
E depois temos aqueles que enquanto aprendem a "pescar" precisam duma pequena ajuda. Mais uma razão para ajudarmos.
Um abraço a todos

Eu também gosto bastante da máxima: "não dar o peixe, mas ensinar a pescar".
Mas o problema é que existem crianças, idosos, inválidos e outros casos em que é imperativo ajudar. Nem que sejam por esses casos sinto-me na obrigação social e humana de pelo menos tentar ajudar. Não consigo imaginar uma criança a suplicar por comida ou um idoso sem hipóteses ou força para trabalhar a mendiigar comida. Corta-me o coração. Repito; no meu ponto de vista só por esses casos vale a pena ajudar.
E depois temos aqueles que enquanto aprendem a "pescar" precisam duma pequena ajuda. Mais uma razão para ajudarmos.
Um abraço a todos

"A grandeza de um homem não está em nunca cair, mas sim em levantar-se sempre após todas as quedas." --- Confucius
"Pague a bondade com bondade, mas o mal com a justiça" --- Confucius
"Experiência e humildade são excelentes veículos para percorrer a via em direcção ao sucesso" --- Thunder o filósofo de meia-tigela
"Pague a bondade com bondade, mas o mal com a justiça" --- Confucius
"Experiência e humildade são excelentes veículos para percorrer a via em direcção ao sucesso" --- Thunder o filósofo de meia-tigela
scotch Escreveu:Sulla Escreveu:Provavelmente nenhum participante deste forum alguma vez passou fome.
Dizes tu!
É obvio que a fome que se passa em Portugal não é a mesma que se passa em África.
Mas durante o tempo em que estive desempregado, tive de reduzir a minha alimentação a duas refeições por dia.E não imaginem que eram refeições completas.
Era pão com manteiga e leite com chocolate.A manteiga dava para uma semana e o chocolate em pó mais o açucar davam para 2 semanas.Bebia um litro de leite por dia e comia 8 carcaças por dia!
De 15 em 15 dias gastava 35 eur, em alimentação!!!
Não recorri a nenhum banco alimentar e saí da situação pelos meus próprios meios.Fui à procura de trabalho!!!
Agora que trabalho, continuo a racionar tudo para que ao final do mês o dinheiro chegue.E agora já posso tomar 3 ou 4 refeições por dia.Trabalho 10 horas por dia,6 dias por semana.
Por isso estou muito de acordo com a filosofia de não dar o peixe mas ensinar a pescar.Principalmente quando se tratam de pessoas jovens, com menos de 40 anos!Ponham estas pessoas a trabalhar e vão ver que metade da fome acaba!
Pensamento:
"Creio muito na sorte. Quanto mais trabalho, mais sorte pareço ter."
Emerson
Olha que essa necessidade pode estar ao virar da esquina, é curioso ler a tua experiência e mesmo assim referires soret e trabalho da forma que o fazes, a mim parece-me que tiveste as duas, eu só te deixo a questão como forma de prever ou de prevenir, e se te tivesse faltado uma delas, ou as duas, qual seria a situação neste momento, é isto que por vezes nos pode levar a pensar no altruismo e não no egoismo actual, imediatamente te identifico como pessoa nova na idade, à medida que os anos passarem e se tiveres o azar de estar desempregado com outra idade por muita competência que possas ter adquirido, podes vir a mudar a frase de Emerson
este meu comentário não é só pelo que escreves-te é algo que te ultrapassa, e se estende a milhares de pessoas que passaram pelo mesmo que tu, não o tomes como pessoal, nem sequer é feito com sentido critico, é mais uma constatação da realidade
a presidente do B.A. logicamente que não percebe nada dos mercados, disse que "a especulação com bens alimentares é um escândalo", será que ela é de esquerda ou de direita

Cumpt
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
(politicamente incorrecto)
Eu prefiro contribuir para um "banco alimentar" chamado Ministerio das Financas atraves do pagamento justo e atempado das minhas obrigacoes fiscais. O OGE ee depois administrado num regime democratico em que todos recebem o minimo necessario para nao haver fome.

- Mensagens: 2713
- Registado: 22/4/2003 23:12
Fico curioso em saber em que medida o assunto do topico abaixo referido contribui para este problema dos 230 mil que recorrem ao banco alimentar, curiosamente é o mesmo numero de contribuintes notificados pelo fisco por terem dividas com regularização em atraso em 2007,será apenas uma mera coincidência de numeros
Neste assunto ao contrário do que tem sido dito, não se trata de defender os mais pobres, nem se trata de defender politicas tipo Louçã ou Portas ou qq ediologia de esquerda, ou seja qual fôr o politico ou a politica,senão corremos o risco de não poder ter nem expressar uma opinião não vá ela coincidir com qq esquerda ou direita extremista ou não, é a negação do pensamento livre e independente, trata-se apenas de constatar que algo de muito errado se passa nas economias e trata-se de alertar a consciência social, se isto é algo que é interpretado de forma errada, tambem é algo que nos deve levar a pensar, as soluções não são fáceis, é certo que neste problema que está agora a surgir da especulação desenfreada sobre as comodities, a verdade não é unanime nem fácil de saber, mas não devemenos entrar em negação e dizer que é a lei do mercado porque não é.....
o planeta está, quem sabe, irremediavelmente afectado no clima e existem paises que continuam a negar as evidências, mas este é outro debate este já tem uns anos, as mesmas pessoas que defendem que está tudo bem relativamente à especulação sobre comodities, para o problema do planeta já assumem actualemente que algo está mal, só o assumiram ao fim de muitos anos, acho que outros tantos terão de passar para mudarem de opinião em relação à especulação, estas coisas levam tempo
http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... &start=100
um abraço


Neste assunto ao contrário do que tem sido dito, não se trata de defender os mais pobres, nem se trata de defender politicas tipo Louçã ou Portas ou qq ediologia de esquerda, ou seja qual fôr o politico ou a politica,senão corremos o risco de não poder ter nem expressar uma opinião não vá ela coincidir com qq esquerda ou direita extremista ou não, é a negação do pensamento livre e independente, trata-se apenas de constatar que algo de muito errado se passa nas economias e trata-se de alertar a consciência social, se isto é algo que é interpretado de forma errada, tambem é algo que nos deve levar a pensar, as soluções não são fáceis, é certo que neste problema que está agora a surgir da especulação desenfreada sobre as comodities, a verdade não é unanime nem fácil de saber, mas não devemenos entrar em negação e dizer que é a lei do mercado porque não é.....
o planeta está, quem sabe, irremediavelmente afectado no clima e existem paises que continuam a negar as evidências, mas este é outro debate este já tem uns anos, as mesmas pessoas que defendem que está tudo bem relativamente à especulação sobre comodities, para o problema do planeta já assumem actualemente que algo está mal, só o assumiram ao fim de muitos anos, acho que outros tantos terão de passar para mudarem de opinião em relação à especulação, estas coisas levam tempo
http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... &start=100
um abraço
Cumpt
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
Thunder, obrigada pela lembrança.
Quanto ao resto, apenas tenho a dizer que eu já passei fome. Sei o que custa, sei dar valor e não tenho vergonha nenhuma de o dizer.
Quem puder ajudar, que ajude. Deus é capaz de dar em dobro numa altura em que sejamos nós a precisar.
Abraço a todos
Quanto ao resto, apenas tenho a dizer que eu já passei fome. Sei o que custa, sei dar valor e não tenho vergonha nenhuma de o dizer.
Quem puder ajudar, que ajude. Deus é capaz de dar em dobro numa altura em que sejamos nós a precisar.
Abraço a todos
Esta é a vantagem da ambição:
Podes não chegar á Lua
Mas tiraste os pés do chão...
Podes não chegar á Lua
Mas tiraste os pés do chão...
Sulla Escreveu:Provavelmente nenhum participante deste forum alguma vez passou fome.
Dizes tu!
É obvio que a fome que se passa em Portugal não é a mesma que se passa em África.
Mas durante o tempo em que estive desempregado, tive de reduzir a minha alimentação a duas refeições por dia.E não imaginem que eram refeições completas.
Era pão com manteiga e leite com chocolate.A manteiga dava para uma semana e o chocolate em pó mais o açucar davam para 2 semanas.Bebia um litro de leite por dia e comia 8 carcaças por dia!
De 15 em 15 dias gastava 35 eur, em alimentação!!!
Não recorri a nenhum banco alimentar e saí da situação pelos meus próprios meios.Fui à procura de trabalho!!!
Agora que trabalho, continuo a racionar tudo para que ao final do mês o dinheiro chegue.E agora já posso tomar 3 ou 4 refeições por dia.Trabalho 10 horas por dia,6 dias por semana.
Por isso estou muito de acordo com a filosofia de não dar o peixe mas ensinar a pescar.Principalmente quando se tratam de pessoas jovens, com menos de 40 anos!Ponham estas pessoas a trabalhar e vão ver que metade da fome acaba!
Pensamento:
"Creio muito na sorte. Quanto mais trabalho, mais sorte pareço ter."
Emerson
- Mensagens: 210
- Registado: 23/2/2008 0:35
Boa ideia Thunder.
Eu ainda nao contribui mas vou contribuir, apesar de defender o lema:
"Nao dês peixe, ensina a pescar."
Porem a situaçao actual é muito grave e claro que apesar de defender que a soluçao nao passa por estas medidas de acçao directa, entendo que neste momento é talvez o mais importante a fazer, mas espero que planos/estrategias para tentar "acabar" (entre aspas pois é algo impraticavel) com a fome sejam tomadas de forma mais rentavel.
Cumprimentos
Edit: Só para lembrar que 1/5 da populaçao mundial vivi com +- 100$ ANUAIS.
Eu ainda nao contribui mas vou contribuir, apesar de defender o lema:
"Nao dês peixe, ensina a pescar."
Porem a situaçao actual é muito grave e claro que apesar de defender que a soluçao nao passa por estas medidas de acçao directa, entendo que neste momento é talvez o mais importante a fazer, mas espero que planos/estrategias para tentar "acabar" (entre aspas pois é algo impraticavel) com a fome sejam tomadas de forma mais rentavel.
Cumprimentos
Edit: Só para lembrar que 1/5 da populaçao mundial vivi com +- 100$ ANUAIS.
O BA sempre se mostrou uma instituição credível por isso sempre apoio as iniciativas.
Provavelmente nenhum participante deste forum alguma vez passou fome. Tentai imaginar...
Bem lembrado Thunder!
Abraços e boas Compras para o BA
Provavelmente nenhum participante deste forum alguma vez passou fome. Tentai imaginar...
Bem lembrado Thunder!
Abraços e boas Compras para o BA
"Na dúvida, mais vale perder uma oportunidade de ganhar do que ganhar a oportunidade de perder" - SVLLA
Off topic ==» Toca a contribiur para o Banco Alimentar
Olá a todos
Queria alertar a todos que se interessam por este tema (a preocupação sobre a situção extrema que é a fome), que podem fazer donativos durante este sábado e domingo (nas principais cadeias de supermercados e hipers) para o Banco Alimentar.
Podemos doar alimentos fundamentais como arroz, bolachas, massas, enlatados, óleos e azeite (está especificado nos sacos que os voluntários distribuem).
Vamos lá toca a participar, pois a instituição parece ser de confiança e fazer um bom trabalho no terreno, repartindo os bens angariados.
Não sejam forretas.... (não vale só um saquinho de massa de 30 centimos ..... olhem que eu chamo a scpnuno e ela corre com o pessoal a colherada
)
Toca a encher um, dois, dez sacos (ou o que a imaginação e a carteira permitirem).... Se pensarmos que as vezes gastamos 10, 20, 50 euros em coisas tão fúteis.....
TOCA A PARTICIPAR !!!!!
Grande abraço a todos (do tamanho da vossa generosidade
)
Bom fim-de-semana a todos
PS: Administradores desculpem o off-topic, mas acho que o tema é interessante e importante. Mesmo assim peço desculpa

Queria alertar a todos que se interessam por este tema (a preocupação sobre a situção extrema que é a fome), que podem fazer donativos durante este sábado e domingo (nas principais cadeias de supermercados e hipers) para o Banco Alimentar.
Podemos doar alimentos fundamentais como arroz, bolachas, massas, enlatados, óleos e azeite (está especificado nos sacos que os voluntários distribuem).
Vamos lá toca a participar, pois a instituição parece ser de confiança e fazer um bom trabalho no terreno, repartindo os bens angariados.
Não sejam forretas.... (não vale só um saquinho de massa de 30 centimos ..... olhem que eu chamo a scpnuno e ela corre com o pessoal a colherada

Toca a encher um, dois, dez sacos (ou o que a imaginação e a carteira permitirem).... Se pensarmos que as vezes gastamos 10, 20, 50 euros em coisas tão fúteis.....

TOCA A PARTICIPAR !!!!!
Grande abraço a todos (do tamanho da vossa generosidade

Bom fim-de-semana a todos
PS: Administradores desculpem o off-topic, mas acho que o tema é interessante e importante. Mesmo assim peço desculpa

"A grandeza de um homem não está em nunca cair, mas sim em levantar-se sempre após todas as quedas." --- Confucius
"Pague a bondade com bondade, mas o mal com a justiça" --- Confucius
"Experiência e humildade são excelentes veículos para percorrer a via em direcção ao sucesso" --- Thunder o filósofo de meia-tigela
"Pague a bondade com bondade, mas o mal com a justiça" --- Confucius
"Experiência e humildade são excelentes veículos para percorrer a via em direcção ao sucesso" --- Thunder o filósofo de meia-tigela
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