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Caldeirão da Bolsa

EDP Renovaveis - Tópico Geral

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Microgeração de energia !

por limpaesgotos » 4/5/2008 12:14

Fiz o pré registo no SRM e ainda não decidi se devo avançar ou não ... Investimento na ordem dos 25000 euros e retorno só ao fim de 9 anos. Se os equipamentos durarem 20 anos ... :)

http://jornal.publico.clix.pt/default.a ... 26web%3DEI
jornal.publico.clix.pt Escreveu:
Microgeração de energia é a nova "febre do ouro"

04.05.2008, Abel Coentrão e Lurdes Ferreira

Centenas de portugueses
mostram-se interessados em produzir energia em casa. Veja quanto custa e o que pode ganhar

No primeiro dia de registo de microprodutores de energia, no início de Abril, cinco horas bastaram para se atingir o limite estabelecido pelo Governo para o encerramento temporário do sistema. Centenas de pessoas mostraram-se interessadas em produzir um total de 2MW (megawatts), e outras tantas devem registar-se amanhã, quando, ao meio-dia, o portal on-line (SRM) abrir pela segunda vez. É uma espécie de febre do ouro, que mistura sentimentos ecológicos com vontade de ganhar dinheiro fácil. Aparentemente. É que o investimento necessário não se recupera de imediato e as rendibilidades prometidas para os primeiros cinco anos não se repetirão nos seguintes. Em todo o caso, a microgeração afigura-se como um novo negócio para milhares de particulares, para as dezenas de empresas, que, nos últimos meses passaram a oferecer soluções de produção de energia em casa e até para a banca, que já se posiciona para financiar este pequeno filão.

O Governo pretende licenciar, até 2015, 165 MW em regime de microprodução através de fontes renováveis, com os primeiros dez MW a terem direito a uma tarifa bonificada durante cinco anos, que, no caso do fotovoltaico (painéis solares) é de 0,65 cêntimos por kWh (kilowatt/hora) de energia produzida. A tarifa para a eólica, a segunda melhor, já é de 0,455 euros por kWh. Para o ano serão licenciados 12 MW (dez mais vinte por cento), e assim sucessivamente, com acréscimos de 20 por cento, nos anos seguintes. A cada novos dez MW , a tarifa a aplicar durante os cinco anos seguintes baixa cinco por cento, o que aumenta a pressão sobre o primeiro lote, claramente o mais vantajoso para o futuro microprodutor, que, para ter acesso à tarifa bonificada, pode ser qualquer pessoa que tenha um contrato de fornecimento de energia com uma potência contratada máxima de 5,75 kW e algo como 25 a 40 metros quadrados (de telhado virado para sul ou terreno sem obstáculos à luz do sol), para instalar os painéis.
Centrando-nos no fotovoltaico, são vários os custos a ter em conta por quem pretenda aventurar-se na produção de energia. Desde logo, o registo no SRM, 280 euros, a que acrescem 168 por uma vistoria a realizar quando tiver o sistema de microgeração instalado. Algumas das dezenas de empresas que instalam estes sistemas já incluem estas despesas em propostas chave-na-mão, mas é preciso perguntar no momento de pedir o orçamento. Quem não tiver um painel solar para aquecimento de águas terá de o instalar para poder usufruir da tarifa bonificada. Este é um investimento seguro, de 2500 euros, em média, com um tempo de retorno muito bom. Face aos custos do gás (e mesmo para quem usa electricidade para aquecer a água), recupera-se em quatro anos ou até em três (ver texto ao lado).
Um conselho: contacte empresas registadas no sítio www.renovaveis nahora.pt e tente perceber qual a sua experiência anterior na montagem deste tipo de equipamentos. É possível que lhe proponham um orçamento a rondar os 25 mil euros para o kit de aquecimento de águas e para um sistema de microgeração com um pico de 3,68 kWh. Esta é a potência máxima permitida para o regime bonificado, pois um microprodutor não pode vender mais do que metade da sua potência contratada. Se a instalação for de menor potência, será mais barata, por ter menos painéis, mas produzirá menos energia. É preciso perguntar se o preço orçamentado inclui eventuais obras de construção civil para completar a instalação e o custo de eventuais visitas técnicas ao local, nos anos seguintes.
Quem se aventurar na microgeração tem garantida uma dedução máxima de 777 euros no IRS pela compra dos equipamentos, mas não vai poupar na factura eléctrica. Para ter acesso à tarifa bonificada, o microprodutor continuará a consumir energia da rede (a cerca de 0,11 euros por kWh ) e venderá toda a energia que produzirá, ao tal preço de 0,65 euros por kW, para quem começar este ano. O que garante um rendimento variável, tendo em conta a potência da instalação, o clima e a região do país, mas garantidamente isento de impostos, até um limite de cinco mil euros. Para se perceber a diferença, um sistema de 3,68kW instalado em Braga em condições óptimas pode gerar 4847 kWh e 3150 euros por ano, nos primeiros cinco. Em Lisboa, os 5095 kWh expectáveis garantem 3310 euros, enquanto que, no solarengo Alentejo, mais produção, 5494 kWh, representa mais dinheiro: 3570 euros. Recorrendo ao exemplo de Lisboa, por ter valores intermédios, percebe-se que quem consiga instalar o sistema até Julho deste ano (garantindo seis meses de produção no ano zero), consegue, ao fim de cinco anos e meio, 18.205 euros. A partir daí, a tarifa começa a baixar até atingir, a partir do décimo ano, um valor que será no mínimo equivalente ao custo de kWh de energia consumida (ver gráfico) pelo que o retorno do investimento pode ser conseguido apenas durante o oitavo ano, considerando apenas um máximo de 22.500 euros para a componente fotovoltaica.
O que parece ser um bom negócio para os consumidores parece sê-lo ainda mais para a banca. A lei agiliza as regras para o financiamento da aquisição dos equipamentos junto das instituições financeiras, nomeadamente a possibilidade de até 75 por cento da facturação poder ser contratada directamente com um banco para financiar o investimento. Contudo, os consumidores que tiverem de recorrer à banca têm que fazer bem as contas (ver texto nestas páginas).
Pequeno destaque em caixa com fundo que tambem pode servir de legenda para a fotografia do lado esquerdo



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por artista_ » 2/5/2008 8:33

Eu quando ouvi falar da campanha publicitária que eles vão iniciar vi logo que não deve demorar muito a estar na bolsa...

Isto tb pode ser um indicador de que o pior já passou para os mercados... pelo menos a administração da EDP também deve acreditar nisso!

Bons negócios
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EDP Renovaveis - Tópico Geral

por DC89 » 2/5/2008 0:08

Como é muito provavel o vosso interesse por esta futura cotada pois concerteza nao sou o unico interessado, aqui fica um topico dedicado para nao misturar-mos com a EDP.

Administração da EDP está a debater entrada em Bolsa do negócio das energias renováveis
O conselho de administração da EDP está neste momento reunido para tomar uma decisão final sobre a oferta pública inicial (IPO) da EDP Renováveis, disseram hoje à agência Lusa consultores financeiros envolvidos na operação.

O objectivo é destacar a parte das energias renováveis da empresa-mãe e colocá-la em bolsa.

Contactada pela agência Lusa, fonte oficial da eléctrica portuguesa escusou-se a confirmar a informação. No entanto, as mesmas fontes adiantaram à agência Lusa que o IPO deverá mesmo avançar e aguardam que decisão da administração liderada por António Mexia lhes seja comunicada ainda hoje.

"A EDP lançou hoje uma campanha publicitária para dar a conhecer o negócios das energias renováveis da eléctrica, o que é outro indício que a operação poderá estar próxima.

No início deste mês, a EDP tinha confirmado à Lusa que tinha sido entregue ma Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) um rascunho do prospecto da oferta pública inicial da EDP Renováveis, mas que a decisão de avançar só seria tomada em Maio."

Bons negocios caros colegas.

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