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Caldeirão da Bolsa

Contracto exorbitante com consorcio

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por DC89 » 11/2/2008 10:19

trial Escreveu:Por ser feriado em Portugal, a Hagen Construções não adianta pormenores do negócio. Mas a RTP falou com a embaixada portuguesa em Tripoli e com o responsável da empresa que assinou o contrato com o governo líbio.

Ler + http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?he ... 84&tema=29

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:?: :?:
Tudo isso ja foi referido antes.
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por trial » 11/2/2008 9:55

Por ser feriado em Portugal, a Hagen Construções não adianta pormenores do negócio. Mas a RTP falou com a embaixada portuguesa em Tripoli e com o responsável da empresa que assinou o contrato com o governo líbio.













Ler + http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?he ... 84&tema=29

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por DC89 » 11/2/2008 2:05

morton Escreveu:Sect, não tinhas um palpite?


Sim, a Soares da Costa e depois de analisar as ordens dos ultimos dias das varias construtoras, na SCOAE verifiquem algumas ordens de grande quantidade.
Caso alguem as queira verificar é só pedir.
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por morton » 11/2/2008 1:55

Sect, não tinhas um palpite?
 
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por DC89 » 11/2/2008 1:28

Desde que esta noticia saiu, nao houve novidades nem por parte dos media ou de alguem do Grupo Hagen.

Alguem que entenda do assunto me sabe dizer qual a construtora que tem a capacidade e se encontra em melhores condiçoes para um trabalho desta envergadura?
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por DC89 » 6/2/2008 0:00

Grupo Hagen

1950 - A Fundação
Fundação da Sociedade de Construções H. Hagen pela empresa Alemã Henrich Hagen tendo como área de actuação principal a construção civil.



1964 - A primeira fase do crescimento
A empresa é adquirida por um grupo de técnicos portugueses. É nesta fase que se desenvolvem trabalhos de construção civil em inúmeros edifícios, com especial incidência na cidade de Lisboa, bem como, na construção de diversas Pontes e viadutos em todo o País. Foi durante os anos finais da década de sessenta, que se realizaram obras como a ponte sobre o Rio Mondego, em Carregal do Sal e as pontes sobre o Rio Mira e Ribeira do Guilherme, em Ourique.
1971 - Expansão
Dá-se início a uma expansão efectiva da empresa para diversos pontos do país e regiões autónomas. São abertas as delegações em Coimbra, Faro e na Ilha Terceira, na Região autónoma dos Açores Cada uma destas delegações dava apoio às obras que se desenvolviam na região, possuindo estaleiro próprio, numa primeira abordagem a uma estratégia de descentralização da empresa.

São dos primeiros anos da década de setenta as obras de construção de diversas centrais térmicas para a CPE (Companhia Portuguesa de Electricidade) – Tunes, Alto Mira e Barreiro, Hospitais, bem como edifícios Públicos para os CTT e instituições bancárias em diversos pontos do país


1973 - Cofragens deslizantes
A Hagen foi uma das primeiras empresas a introduzir em Portugal a aplicação das Cofragens deslizantes para construção de obras especiais e que foi aplicada num significativo número de obras de chaminés para centrais termoeléctricas, silos, torres e reservatórios de água, fustes de pilares em Pontes, bem como em túneis de barragens de betão.

1982 - Central Termoeléctrica de Sines
Início da construção da Central Termoeléctrica de Sines, bem como de diversas obras realizadas para a US Navy no âmbito da expansão da base das Lages, na Ilha Terceira.




1985 - Torre do Tombo
Início da Construção da Torre do Tombo em Lisboa.




1987-1989 - Sociedade Anónima
Prosseguindo uma estratégia de diversificação e crescimento, em 1987 transformou-se em Sociedade Anónima.


1989 – Entrada da Campenon Benard na Estrutura Accionista
A Empresa Francesa Campenon Benard, uma das maiores empresas de Obras Públicas e Construção Civil em França e integrante do Grupo de empresas SGE/ General des Eaux, adquire uma participação de 46% da Soc. de Construções H. Hagen S.A., conferindo-lhe importantes competências e capacidades adicionais que resultavam da integração num grande grupo internacional e muito diversificado.



1990 - CCB Lisboa
Em Fevereiro dão-se início às obras do Centro Cultural de Belém em Lisboa, onde a Hagen assumiu a liderança do consórcio construtor, de uma das obras mais emblemáticas e marcantes da primeira década dos anos noventa em Lisboa, sendo, ainda hoje, uma referência, tanto ao nível arquitectónico, como de espaço cultural em Portugal.

Em Dezembro a Campenon Bernard consolida a sua posição na empresa assumindo a totalidade do seu capital.



Dez. 1990 - Reforço da Participação da Campenon Bernard
No final de 1990 a Campenon Bernard consolida a sua posição na empresa assumindo a totalidade do seu capital.


1991 – Internacionalização – Primeiras abordagens
Foi durante o ano de 1991 que se procederam aos primeiros processos no sentido da internacionalização da actividade da empresa com a constituição da Hemoáfrica, conjuntamente, com outras empresas de construção, com o objectivo de detectar oportunidades e promover a construção no mercado Angolano.


1995 – Inicio da Construção Ponte Vasco da Gama
Continuou o processo de expansão para os mercados internacionais com a concretização de um empreendimento habitacional em Munique.

Inicio dos trabalhos de construção da Nova Travessia sobre o Tejo em Lisboa – Ponte Vasco da Gama – onde a Hagen integrou o consórcio escolhido para a sua concepção, financiamento, construção e operação por um período de 30 anos, primeiro grande projecto de infra-estruturas de transporte montado em regime de “Project Finance” em Portugal.

Início dos trabalhos de construção de diversas infra-estruturas para a Exposição Mundial de Lisboa – Expo 98 – de onde se destaca a intervenção realizada com a construção do Pavilhão de Portugal da autoria do Arquitecto Siza Vieira.


2000 – Alteração Organizacional e da Estrutura Accionista
Após se ter separado do Grupo General des Eaux, a SGE altera a sua denominação para Grupo Vinci e procede à fusão com a GTM, uma das empresas de referência da Construção em França. Com esta reorganização o Grupo Vinci, que por força destes processos de fusão integrava a participação na Hagen, alterou a sua estratégia para alguns países europeus, sendo o mercado português considerado como não prioritário, do ponto de vista da construção, mantendo-se a aposta estratégica nas concessões.

A alteração da estratégia por parte do Grupo Vinci, criou as condições para que se estruturasse e concretizasse, um MBO por parte da estrutura de Administração Portuguesa da empresa e liderada pelo seu Presidente, que estava em funções desde 1990.

Com esta alteração da estrutura accionista a empresa passou a ser detida 100% por capital Português, tendo-se criado as condições para a sua consolidação como empresa de construção e crescimento para diferentes áreas de intervenção.




2000 - 2005 - A Criação do Grupo e a Diversificação dos Negócios
Sendo hoje de capital totalmente português, a empresa tem-se consolidado nestes últimos 5 anos com intervenção em obras importantes ao nível da construção civil e das obras públicas.

Em 2000 dá-se o início da participação nas concessões rodoviárias em Portugal integrando o consórcio escolhido para o desenvolvimento em regime de DBFO ( Design, Built, Finance and Operate ), da AENOR – Auto-Estrada do Norte, em regime de Portagem real e das SCUT (Portagem Virtual) do Grande Porto, Costa de Prata e Beira Litoral e Alta, num total de cerca de 500 km.

É neste período que se procede à reorganização da empresa adaptando-a à evolução do mercado e criando empresas diferenciadas para cada uma das relevantes áreas de actividade.

No âmbito do desenvolvimento da área imobiliária, tem sido concretizada uma intervenção muito importante ao nível da Habitação Social e Habitação a Custos controlados, com o estabelecimento de um conjunto de parcerias com diversas Câmaras Municipais e com o Instituto Nacional de Habitação.

Em Fevereiro de 2004 e depois de um exaustivo trabalho de organização interno, foi atribuída à Sociedade de Construções H. Hagen S.A. a certificação de qualidade ISO 9001 para todos os trabalhos de construção.

Este período foi, igualmente, caracterizado por um crescimento muito significativo da actividade e dos resultados e que traduz a aposta numa estratégia de consolidação das principais áreas de actividade, crescimento sustentado e diferenciação pela qualidade.

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Reparam neste ponto:
1987-1989 - Sociedade Anónima
Prosseguindo uma estratégia de diversificação e crescimento, em 1987 transformou-se em Sociedade Anónima.

Portanto quem saiba alguma coisa é bom que me conte ou entao "you will be sleeping with the fish."
Se alguem souber e quiser partilhar ficamos tudos agradeçidos.
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por Presa36 » 5/2/2008 23:48

Ou foi uma notícia bem esgalhada, provavelmente com algum fundamento, para causar algum impacto numa ou na outra acção.

Digo eu, que tenho a mania de ver (ouvir) algumas notícias e tentar descrutinar o objectivo principal, que muitas vezes está ligeiramente escondido.

Este post também é só para especular :)

O melhor é entrar nas duas, para apanhar 50% da especulação.

Tou a brincar :mrgreen:
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por karlitos » 5/2/2008 23:40

dava jeito aqui conhecer alguem que soubesse... =)
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por DC89 » 5/2/2008 23:23

Nao me levem a mal mas tem que me ajudar nao sei se ouvi bem. :shock:
120 mil milhoes???

:twisted: :twisted: :twisted:

Link:
http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?he ... 84&tema=29
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por Ulisses Pereira » 5/2/2008 23:20

ltelesster, peço-te que não utilizes linguagem de sms/MSN aqui no Caldeirão. Gostamos das palavras completas. ;)

Um abraço,
Ulisses
"Acreditar é possuir antes de ter..."

Ulisses Pereira

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por DC89 » 5/2/2008 23:16

Acabei descobrir a noticia

20:49:50Empresa assinou com a Líbia o maior contrato de sempre de construção civil
Por ser feriado em Portugal, a Hagen Construções não adianta pormenores do negócio.

Mas a RTP falou com a embaixada portuguesa em Tripoli e com o responsável da empresa que assinou o contrato com o governo líbio.


Ja posto o link do video.
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Re: Contracto exorbitante com consorcio

por DC89 » 5/2/2008 23:13

jm4330 Escreveu:O meu palpite vai pata TD e Mota Engil.


E que tal SCOAE.
Penso que a TDU nao deve ser, pois no fim disseram o seguinte:
Novas empresas vem ja juntar-se as que ja se encontram na libia, tais como Galp, Tdu , Cimpor.
Portanto pela frase da a entender que é alguma que ainda nao tens nenhuns projectos la, mas pode ser que tambem esteja envolvida.
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Líbia

por ltelesster » 5/2/2008 23:13

n consegui obter promenores, mas ouvi q a TD, está nessa empreitada gigante, ou q anda a ver se fica com algumas obras q o governo líbio vai lançar.
 
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Re: Contracto exorbitante com consorcio

por jm4330 » 5/2/2008 23:06

O meu palpite vai pata TD e Mota Engil.
 
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Contracto exorbitante com consorcio

por DC89 » 5/2/2008 23:02

Boas noites, venho pedir a vossa ajuda acerca de uma noticia que ouvi hoje no Jornal da RTP1.

Num telefonema entre a jornalista para o consolado na libia e para a Hagen, foi confirmado que o Ministro da Habitaçao libio (genero Ministro das Obras Publicas de Portugal) iria fechar um contracto num valor exorbitante (palavras do proprio consulado) nos proximos dias, era qualquer coisa como 20 mil milhoes.
A Hagen tambem confirmou a noticia.

Alguem me sabe dizer mais pormenores?? Quais as contrutoras envolvidas?
Penso que podemos ajudar-nos uns aos outros e ficar todos a ganhar.
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