Caldeirão da Bolsa

A minha perspectiva daquilo que nos espera.

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por lindros1 » 28/1/2008 3:26

Parece-me que o pessimismo e generalisado aos precos do petroleo assim como as reservas existentes a nivel mundial onde normalmente sao considerados unicamente os produtores tradicionais (arabia Saudita, Irao, Iraque, Kuwait, etc.) esquecendo-se o Canada que nos proximos anos pudera ser considerado o segundo maior produtor do mundo, senao vejamos:
-Tem exploracoes de petroleo no mar de Newfondland (Terra Nova),Labrador na provincia de Alberta aqui a extracao e feita da areia com precos de exploracao muito poluentes e extremamente caros, mas enquanto o preco po petroleo se mantiver acima dos $40.0 as empresas Syncrude, Shell, Exxon etc. continuarao a investir neste mega-projecto.
-Recentemente o Canada iniciou uma "guerra" no Polo Norte com a Russia (Lembram-se da bandeira de titanium que recentemente a Russia colocou no fundo do mar para reinvindicar como sendo sua)assim como com os EUA, Dinamarca e a Noruega, com o degelo no Polo Norte o interesse aumentou significativamente no aspecto geo politico assim com economico onde se preveem enormes quantidades de reservas de Petroleo e gas.
-Com o desenvolvimento tecnologico de exploracao a engenharia geologica concerteza continuara a encontrar novos subsolos ricos no dito "ouro negro".

cumprimentos a todos
 
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Re: A minha perspectiva daquilo que nos espera.

por AMR » 28/1/2008 1:22

Sect Escreveu:
Apesar de muito gente pensar vai haver petroleo até ao fim do seculo, tal nao podia estar mais errado, ate especialistas da ONU ja vieram afirmar o contrario, pois tal nao é possivel verificar uma vez que ninguem sabe ao certo quanto petroleo ainda existe nos paises membros da OPEP, pois esses paises nao permitem que consultores, engenheiros etc de outros paises, organizaçoes ou empresas verifiquem pelos proprios meios a quantidade qua ainda esta por extrair, isto porque a OPEP apenas comunica para o exterior estimativas e mantem em pleno segredo a realidade acerca dos seus poços.

Os especialistas vieram afirmar que o pico da produçao petroleo ja foi atingido e agora ira ser sempre a diminuir, o que mais tarde ou mais cedo vai acontecer é o petroleo disparar e uma das formas para tal acontecer pode tanto ser uma guerra como o encerramento do supergigante campo petrolifero da Arabia Saudita, o Ghawar, o rei dos reis como é chamado por la e que produz 60% do petroleo desse paise desde 1947, se estivesse em portugal iria de aveiro a lisboa, e é propriedade da Aramco, a mais importante empresa petrolifera do mundo.7
Pois mas recentemente os engenheiros desse campo viram afirmar que o teor de petroleo desse campo era
60% crude e 40% agua, como quando o teor da agua iguala o do crude esse campo ´encerrado.
Tal acontece por causa da extraçao do crude a pressao diminui, e para a pressao continuar a ser suficiente para o petroleo jurrar eles injectam agua.

(...)
Sera o caos, pois toda a economia se apoia nesta materia prima, em vez de pagar 50€ pra encher o deposito vai ter que se pagar 140€/150€.


Antes demais, convém a malta da OPEP dramatizar e muito para manter o preço alto, e convém que o resto da malta concorde para manter altos os fundos associados ao petróleo - e ao mesmo tempo desdramatizar - descendo os preços altos - pois ainda tem muito para venda, e não convém que a malta se vire já para as alternativas (também mega-fonte de especulação gratuita).

Não sei se houve já peak ou não, não acredito que tenha acontecido e seria a maior felicidade de todos os que investem no ouro negro que chegasse aos 120 dolares rapidamente, seja qual for o argumento.

Claro que outros sofrem, pois... Quem me dera encher o depósito com 50€! Já hoje, é mais tipo o valor que cita no fim!

Mas sendo que, por cá, quase tudo são impostos (a juntar a muitos outros), e muitos parecem esquecê-lo, imaginem-se no Irão a pagar tipo a entre 3 a 7 centimos por litro... e dizer que há choque petrolífero - choque é quando NÃO há matéria-prima, e há, e se não muita, suficiente... ou não se investiria em procurar a dita... para concorrer, não por desespero.

E há sempre o gás (para quem dispensa garagem)... o bio-etanol (que até tem mais octanas)... e, claro, baixar os impostos (ah ah ah ah ah!).

Abraços,
AMR
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por Bala » 28/1/2008 0:02

Boas!

Ora bem, tal como o passado se repete, vamos dar primeiro um saltinho a história:

Motor a Vapor:
-No primeiro século depois de Cristo, foi descoberta a "aeolipile" pelo Heron de Alexandria.
http://en.wikipedia.org/wiki/Aeolipile
-No século XVI foi inventado o verdadeiro motor a vapor, que na verdade era uma turbina
-Até aos finais do século XVII tivemos vários inventores a tentarem aproveitar o movimento criado pelo vapor para efeitos industriais.
-No princípio do século XVIII, o Thomas Newcomen inventou a primeira máquina eficaz que fosse capaz de ser aproveitada para os efeitos desejados.
http://en.wikipedia.org/wiki/Newcomen_steam_engine
-Em 1769 o Nicolas-Joseph Cugnot demonstrou o primeiro veículo movido a vapor.
-No princípio do século XIX começamos a ter finalmente os motores a vapor aplicados fortemente a industria e a locomoção, o que impulsionou a Revolução Industrial.

Motor de Combustão Interna:
-Em 1509 o Leonardo da Vinci descreve o processo
-No século XVI o Samuel Morland produziu o primeiro motor de combustão interna, que trabalhava com pólvora.
-Só no final de século XIX é que começamos a ter motores de combustão interna, movidos a petróleo refinado, garças ao Mr. Benz.

Motor Eléctrico:
-Em 1821 foi demonstrado o primeiro protótipo pelo Michael Faraday.
-Em 1873 o Zénobe Gramme inventou o dínamo e o motor eléctrico que poderia ser industrialmente aplicado.
-Só em princípios de século XX é que começam a aparecer motores eléctricos com aplicações industriais.


A razão de recapitular a história é simples:
A capacidade inventiva humana não para de aumentar. As novas tecnologias sucedem as obsoletas. Da mesma forma que o motor a combustão interna substituiu o de vapor, o motor eléctrico irá predominar daqui em diante, e não se sabe qual será o próximo passo...

O principal problema de motor eléctrico neste momento é a obtenção de energia barata e o seu armazenamento/transporte. Mas esse problema está a ser estudado por centenas de laboratórios em todo o mundo:
1-A célula de combustível é uma ideia interessante.
-Algas mutantes que produzem hidrogénio, pode ajudar. www.wired.com/science/discoveries/news/2006/02/70273
-A tecnologia de nanotúbos de carbono, que permitem armazenar mais hidrogénio, poderá ser a solução para o problema de armazenamento. www.nanowerk.com/spotlight/spotid=4154.php

2-A "nanotube ink" desenvolvida pela universidade de Califórnia parece ser bastante interessante, pois permite ser impressa em papel, enrolada, e servir como pilha/acomulador de combustível de elevado rendimento
www.topnews.in/now-print-batteries-pape ... -ink-26482

Por isso julgo que não irá acontecer nada de anormal no momento em que o petróleo começar a escassear, daqui a uns 20-40 anos. O que irá certamente acontecer, é mais uma substituição de uma tecnologia obsoleta por uma melhor, ou pela maneira como isto anda, umas quantas...

Abraço e bons investimentos...
O Bala
PS: vejam a entrevista com o Ferreira de Oliveira na "Grande Entrevista" http://www.rtp.pt/wportal/sites/tv/gde_entrevista/
StockMarket it's like a box of chocolates...You just never know what you gonna get.
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por curvedair » 29/12/2007 14:23

mandachuva Escreveu:A idade da pedra ou do bronze não acabou por falta de pedras ou bronze tal como a idade do petróleo não vai acabar com a escassez de petróleo. Novas tecnologias apareceram inviabilizando economicamente o uso de petróleo da forma como o usamos.


Que venham então essas novas tecnologias que possam substituir o petróleo sem interferir com o nosso modo de vida! E a propósito quais são?

Vejamos, ou vão aparecerem essas novas tecnologias que irão permitir o presente estilo de vida ou então haverá uma mudança que se irá tornando muito amarga para a nossa muito despreocupada e consumista sociedade.

Não posso deixar de referir que várias pessoas manifestam aqui, que presentemente ou brevemente no futuro, irá aparecer uma tecnologia, uma descoberta ou uma invenção (ou mesmo tudo junto misturado(!?)) que irá resolver a questão energética sem qualquer compromisso ou alteração do modo de vida.

Nesta altura em que se aproxima o fim de ano um barril de petróleo custa 98 dólares. Daqui a um ano quanto custará?

Podemos fazer um exercício e extrapolar para dois, cinco e dez anos, com os dados presentes e anteriores. Qualquer utilizador deste forum, pode fazer esta estimativa para si, basta pegar num gráfico e em alguns elementos de Análise Técnica.

Se se chegar à conclusão de uma grande subida no futuro, até onde cada um de nós está preparado para:
- pagar a factura desses aumentos para manter o seu estilo de vida, ou
- modificar o seu modo de vida por forma a baixar o consumo e ter assim uma factura mais baixa.

Se houver uma terceira hipótese credível, também gostaria de saber.

A pertinentes questões sobre os combustíveis fósseis, mantêm-se :
- são e sempre foram muito baratos.
- Os seus recursos são finitos e a sua exploração é intensiva.
- O seu consumo é despreocupadamente grande e crescente.
- Presentemente não há um substituto directo.
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por Carcassonne » 29/12/2007 13:39

maverick Escreveu:Num futuro próximo vão exister alternativas ao motor de combustão? O que consideram futuro próximo? 20 anos? Isso só será viável se o preço do petróleo chegar a níveis estupidamente grandes... e se for esse o caso, isso quer dizer que as petrolíferas estão a fazer ainda mais dinheiro do que fazem hoje.

Era bonito era, mas o mundo não funciona assim... e é por isso que tou longo no sector energético. Os chineses ainda nem sequer têm carro, o melhor (ou pior, dependendo da perspectiva) ainda está para vir.


O motor de combustão está de saída. Qualquer geólogo especializado em petróleo o pode confirmar. A utilização da viatura nas economias emergentes, como a China, vai ajudar a secar os poços de petróleo.

Este cenário não é já para amanhã, pelo que também concordo que o sector produtivo energético é um bom investimento!
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por mandachuva » 29/12/2007 13:39

A idade da pedra ou do bronze não acabou por falta de pedras ou bronze tal como a idade do petróleo não vai acabar com a escassez de petróleo. Novas tecnologias apareceram inviabilizando economicamente o uso de petróleo da forma como o usamos.
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por LTCM » 29/12/2007 12:57

Life after peak oil.

Following an initial period of painful adaptation, we can live happily and healthily in a world with high energy costs...

in http://www.sacbee.com/110/story/585637.html
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por MozHawk » 29/12/2007 7:59

Sect,

Pois não me choca rigorosamente nada esse tipo de informação. E ainda falta o lobby do armamento e mais alguns...

MozHawk

PS-É óbvio que a indústria que já existe há mais de um século e que vale "triliões" é extremamente poderosa. E, também por isso, já começou a reconversão. Basta estar atento à imprensa, por exemplo, e olhar para a publicidade das petrolíferas com particular destaque para a BP e Chevron/Texaco. O "fim" do petróleo, em vários sentidos, não será, de todo, o fim das empresas que compõem hoje o sector.
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por DC89 » 28/12/2007 21:56

Maverick referiste que estavas longo no sector energetico, tas dentro de que fundo, empresa??
Podes especificar? Assim ate comparo com os meus.

Como foi referido anteriormente, e dentro deste panorama mundial de consumo de petroleo ainda nao estao os chineses nem os indianos, entao ai é que sera uma chatice.

Outra coisa que tambem se tem vindo a repetir e que hoje tive conhecimento e com o qual ainda fiquei mais surpreendido com o rumo que isto leva.

Entao o que fiquei a saber foi que como todos sabem a campanha de muitos milhoes de bush foi apoiado com $ pela industria petrolifera. Como ganhou teve que retribuir os apoios e uma forma de fazer isso foi nao permitir aos fabricantes de automoveis que nao incorporassem aqueles recoperadores de forma a tornar os automaveis mais economicos, o que se estava a verificar na europa.
O objectivo é obvio, e nao tivesse a industria automovel ameaçado com uma greve pois perderia competitividade com a industria europeia e tal proibiçao teria ido avante.
Ja para nao falar da ataque ao iraque que foi uma palhaçada pegada.
Estes factos chocam-me, pois as maos desta industria chegam a todo lado e quando isto tera fim.
Onde ira isto a parar?

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por valves » 28/12/2007 21:31

boas existem países como a Dinamarca onde esse problema está a ser encarado de forma muito séria através de energias renovaveis, outros viraram-se para as centrais nucleares para fins energéticos - Africa do Sul , independentemente de tudo isto o valor do petroleo nunca deixará de ir subindo ao longo dos proximos anos reflectindo o peak oil ...

cumpts
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por Dwer » 28/12/2007 20:32

curvedair Escreveu:
Dwer Escreveu:Eu diria que já há. O motor elétrico. Não resolve a questão da produção de electricidade, mas é uma alternativa. Por outro lado a electricidade já é produzida maioritariamente por carvão ou gás natural em centrais energéticas de alto rendimento - ciclo combinado.


Dwer há aqui alguma confusão; pela forma apresentada, o motor de combustão interna não pode ser substituído pelo motor eléctrico. Uma vez que a energia eléctrica provém da queima de carvão ou gás.

A transformação da energia de carvão ou gás em electricidade a utilizar num motor eléctrico de um veículo automóvel é ineficiente e muito poluidora (muito mais no caso no carvão).


A questão era sobre uma alternativa ao motor de explosão.
Curiosamente os problemas que vejo são na distribuição da eletricidade e não na sua produção.
Na origem estará, sem grande margem de dúvida, um mix de formas de produção de electricidade: renováveis, solar, geotermal, nuclear e fósseis.
Abraço,
Dwer

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por maverick » 28/12/2007 20:27

Não me fiz compreender... estava a falar de alternativas práticas. O motor electrico não existe em carros produzidos em larga escala. Tal como as células de hidrogénio.

Nunca ouvi de planos concretos para substituir o motor de combustão por estes tipos de motores por parte de qualquer fabricante automóvel, sem ser em protótipos ou "case studies".

Soluções ha muitas e sempre houve, mas se não forem comerciais e não houver vontade de as utilizar, elas morrem antes de nascerem. E é nessa perspectiva que tem de ser visto um tópico com este, o comercial e económico. Essas soluções estão no mínimo a uma década de distância de começarem a ser aplicadas e mesmo quando começarem, vai ser como os híbridos... meia dúzia de gatos pingados que não fazem mosssa na grande indústria do petróleo.


P.S. Lembrem-se que esta industria existe ha mais dum século e vale triliões... é precipitado declarar uma morte rápida a uma industria com uma força destas.
Editado pela última vez por maverick em 28/12/2007 20:35, num total de 2 vezes.
Cumprimentos
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comentário

por jotabilo » 28/12/2007 20:15

Caros

No fim teremos todos que nos confrontar com o fenómeno da entropia......ou seja....o príncipio implicito na 2ª lei da termodinâmica....tudo tende a tornar-se igual......e se assim suceder.....não existe diferença de potencial... para termos dinâmica nas coisas....é ....no limite é esse o grande problema.


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por curvedair » 28/12/2007 20:05

Dwer Escreveu:Eu diria que já há. O motor elétrico. Não resolve a questão da produção de electricidade, mas é uma alternativa. Por outro lado a electricidade já é produzida maioritariamente por carvão ou gás natural em centrais energéticas de alto rendimento - ciclo combinado.


Dwer há aqui alguma confusão; pela forma apresentada, o motor de combustão interna não pode ser substituído pelo motor eléctrico. Uma vez que a energia eléctrica provém da queima de carvão ou gás.

A transformação da energia de carvão ou gás em electricidade a utilizar num motor eléctrico de um veículo automóvel é ineficiente e muito poluidora (muito mais no caso no carvão).
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por USA Boy » 28/12/2007 20:03

As energias renováveis aplicadas à geração de electricidade já são competitivas em termos de preço.

http://www.msnbc.msn.com/id/6271966/

Em relação à utilização de petróleo como combustível, não se deve subestimar os investimentos recentes feitos em biodisel e etanol. O investimento nestas fontes será proporcional ao aumento do petróleo.

Outra alternativa bem interessante é o hidrogénio, através das fuel cells. Embora esta esta solução esteja ainda em desenvolvimento poderá, quando optimizada, ser revolucionária.

Outra fonte de enregia renovável que poderá inclusivamente ser utilizada no mercado automóvel é a solar. Vejam o site da Q-Cells por exemplo.

http://www.qcell
 
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comentário

por jotabilo » 28/12/2007 20:00

E que dizem os Caros a isto?

5.3. FN controlada

Mas espera-se que não sejam só os benefícios indirectos apontados atrás que possamos obter da FN em termos energéticos. A espectacularidade do Sol quando explicada em termos de reacções de fusão, há pouco mais de 60 anos, cativou muitos investigadores em volta do objectivo de conseguir recriar esses processos na Terra. Isto levou à criação de um ambiente científico próprio à investigação nesse sentido.

Após a Segunda Guerra Mundial, alguns físicos mais motivados acreditavam na obtenção de energia a partir de reacções de fusão controladas (nessa altura foi testada a primeira bomba de hidrogénio, baseada exactamente em fusão descontrolada).


Mas criar o ambiente necessário à FN controlada não foi tarefa fácil, sendo as condições para a operação de um reactor de fusão bastante exigentes.

Nestes anos foram experimentadas reacções de fusão envolvendo diversos combustíveis e geometrias. Actualmente, os mais promissores no sentido da viabilização do aproveitamento comercial do processo parecem ser o tokamak, como estrutura, e o deutério e o trítio (isótopos de hidrogénio), como combustíveis.

A fusão, se fosse viável comercialmente, apresentaria diversas vantagens relativamente à obtenção de energia a partir de combustíveis fósseis (muito finitos e produtores de poluição atmosférica) e através de reacções de cisão nuclear (perigosas, produtoras de grandes quantidades de material radioactivo):

os combustíveis, apesar de finitos, existem em grandes quantidades - o deutério retira-se da água e o trítio obtém-se de lítio, metal bastante abundante na crusta terrestre;
não há poluição atmosférica;
o decaimento do material radioactivo produzido é bastante mais rápido do que no caso da cisão;
o sistema é seguro, as falhas conduzem à paragem dos processos.
No tokamak existe uma câmara de vácuo toroidal (forma de donuts) onde se cria um plasma (gás ionizado) de deutério e trítio. O plasma é aquecido por diversos métodos e afastado das paredes da câmara por meio de campos magnéticos, de modo a alcançar e manter a temperatura e densidade requeridas pelo processo. Ao dar-se a fusão de um núcleo de deutério com um de trítio são produzidos um núcleo de hélio (com 20% da energia produzida, usada para aquecer o plasma) e um neutrão (com a grande fatia da energia, aproveitada numa camada exterior para produzir trítio, a partir de lítio, e calor, que produz vapor para turbinas de geração eléctrica).

O problema está em que, até hoje, o custo energético do processo foi sempre superior aos ganhos obtidos. Mas esse não é o grande problema, o grande problema é, como de costume, o dinheiro. A investigação em FN controlada é altamente dispendiosa e é muito difícil garantir os financiamentos imprescindíveis à sua continuidade. O verdadeiro problema está em que, até hoje, o custo monetário do processo foi sempre superior aos ganhos obtidos (pelo menos do ponto de vista económico - quem se atreve a dar um preço a uma descoberta científica?). Será que alguma vez existirá o ambiente científico que permita o sucesso desta investigação?

Considerações finais
É claro que a investigação em FN só se iniciou porque existiu um ambiente político propício. E só existiu tal ambiente porque havia interesses militares ao barulho.

A dissociação da investigação em FN controlada de um ambiente militar trouxe dificuldades acrescidas à sensibilização da classe política para esta causa. Também terá contribuído para tal efeito a ausência de resultados espectaculares nos últimos anos, apesar das constantes tentativas de empolamento das vitórias experimentais, invariavelmente bastante esotéricas para o público em geral.

As decisões políticas não costumam ser muito radicais, sendo bastante ponderadas pelo seu potencial lucro eleitoral. Se não existir à partida um ambiente sócio-cultural favorável ao investimento na FN é difícil que quem esteja no poder invista numa área com resultados tão pouco imediatos.

É bom recordar que também existe a iniciativa privada, mas os montantes envolvidos na investigação em FN controlada são de tal forma elevados que só mesmo um consórcio de países à escala mundial permitirá sustê-los. A contenção de despesas leva alguns países a afastarem-se deste difícil empreendimento, mas aqui voltamos à questão da vontade política. É tudo uma questão de prioridades e só mesmo pessoas com um grande poder de visão, que lhes permita ver benefícios muito para lá do imediato, manterão o seu apoio a este tipo de projectos.

Mas se a implementação da produção de energia directamente a partir da FN é tão complicada, não o deveria ser a da produção indirecta. Como vimos atrás, as fontes de energia renováveis provêm mais ou menos directamente da radiação solar, e, portanto, da FN no Sol. Por isso, a sua utilização não é mais que a utilização da FN. Tendo em conta que as energias renováveis são já uma realidade em termos comerciais e que até estão bastante na moda em termos de opinião pública, não será tão complicado caminhar para a sua implementação generalizada, em paralelo com a investigação no sentido de melhorar os métodos existentes. E criar os ambientes económico, científico e sociocultural para que isso aconteça não é senão uma obrigação de quem decide os destinos dos países.

Nas últimas décadas, a impotência dos estados perante a degradação do ambiente ecológico levou a uma internacionalização do problema, obrigando a uma alteração do ambiente jurídico. Esta matéria, que constituía monopólio da soberania dos estados, passou a ser atribuição do direito internacional. O ambiente deixou de ser um problema de cada um, para passar a ser um problema de todos. É essencial que assumamos plenamente este compromisso perante a Humanidade para que nos demos conta da conjugação de esforços que é necessária à resolução do problema. Nessa altura é possível que tenha sido encontrado o remédio para a doença do século: a cegueira egocêntrica. Só então abriremos os olhos e passaremos a ser capazes de ver mais além.

Bibliografia
Expo Fusão - Dominar a energia das estrelas. brochura do Consórcio Fusion Expo.

FIGUEIREDO, Cândido - Grande Dicionário da Língua Portuguesa. 24ª edição. Venda Nova: Bertrand Editora, 1991.

FRADA, João José Cúcio - Guia prático para elaboração e apresentação de trabalhos científicos. 4ª edição. Lisboa: Edições Cosmos, 1994.

Fusão Nuclear - Energia para o futuro. Luxemburgo: Comissão Europeia - Direcção Geral XIII, 1995.

HAWKING, Stephen W. - Breve História do Tempo - Do Big Bang aos buracos negros. 1ª edição. Lisboa: Gradiva, 1988.

http://hbksun17.fzk.de:8080/PKF/welcome_e.html

http://www.ftmc-marine.army.mil/nbc/Nuclear

http://www.hackerz.org/~drfreeze/h-bomb.html

http://www.iter.org

http://www.jet.uk

http://www.why.net/users/myself/secular ... -bomb.html

MORRIS, Desmond - O Macaco Nu. S.l.: Círculo de Leitores, 1973.

PEREIRA, André G.; QUADROS, Fausto - Manual de Direito Internacional Público. 3ª edição. Coimbra: Livraria Almedina, 1995.

PEREIRA, Manuel Collares - A Energia e o Ambiente. S.l.: 1990.

REEVES, Hubert - Um Pouco Mais de Azul - A evolução cósmica. 4ª edição. Lisboa: Gradiva, 1992.

ROSE, Susanna - A Terra. Enciclopédia Visual da Ciência. Lisboa: Editorial Verbo, 1994.

TWIDELL, John; WEIR, Tony - Renewable Energy Resources. 3ª edição. Cambridge: E & FN Spon, 1994.

Nuno Delicado


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por Dwer » 28/12/2007 19:36

maverick Escreveu:Num futuro próximo vão exister alternativas ao motor de combustão? O que consideram futuro próximo? 20 anos? Isso só será viável se o preço do petróleo chegar a níveis estupidamente grandes... e se for esse o caso, isso quer dizer que as petrolíferas estão a fazer ainda mais dinheiro do que fazem hoje.

Era bonito era, mas o mundo não funciona assim... e é por isso que tou longo no sector energético. Os chineses ainda nem sequer têm carro, o melhor (ou pior, dependendo da perspectiva) ainda está para vir.


Eu diria que já há. O motor elétrico. Não resolve a questão da produção de electricidade, mas é uma alternativa. Por outro lado a electricidade já é produzida maioritariamente por carvão ou gás natural em centrais energéticas de alto rendimento - ciclo combinado.
Abraço,
Dwer

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por MozHawk » 28/12/2007 19:29

curvedair Escreveu:As energias alternativas são muito mais caras que os combustíveis fósseis.


É possível que o sejam até na totalidade. Não disponho de qualquer estudo comparativo que me permita concluir dessa forma.

curvedair Escreveu:Creio não ter havido aumento de eficiência, nem descoberta de novas tecnologias, para redução de custos de produção.


Penso que a questão não deverá ser colocada só e apenas a montante mas também a jusante. Ou seja de que forma é que o desenvolvimento tecnológico permitirá um maior rendimento para a mesma quantidade de energia produzida. Por outro lado, por estas paragens, dizem-me que, no que à indústria petrolífera diz respeito, não se vive exactamente uma espécie de marasmo relativamente a aumento de eficiência ou desenvolvimento tecnológico.

curvedair Escreveu:regras para poupança de energia e preparação para a crescente escassez do petróleo.


Esta é a ideia que nos vendem para justificar elevados níveis de preços. Estamos perante um problema real de matéria-prima, produção de produtos refinados ou manipulação do lado da oferta?

curvedair Escreveu:Ainda na linha de mensagens aqui colocadas, é muito fácil para qualquer pessoa apontar o dedo aos Estados Unidos, pela invasão do Iraque para salvaguarda dos seus interesses petrolíferos. A questão é que muito provalmente, essa mesma pessoa não tem consciência que precisa do crude vindo dessas paragens e de um fornecimento regular e sem delongas de crude.


Penso que a questão em si não sendo despicienda ultrapassa de longe a questão do fornecimento de petróleo "regular e sem delongas" dessas paragens.

curvedair Escreveu:Todos nós estamos dependentes do petróleo (da energia, em termos mais latos), quem pensa que é uma excepção, não está preparado para mais que provável completa mudança do seu modo de vida e de mudança da sociedade em que vive.


Penso que a maioria dos participantes deste fórum é inteligente e acompanha a realidade. De qualquer modo, bastar-nos-ia estarmos atentos aos noticiários nacionais (de Portugal, entenda-se), para percebermos de que forma estamos dependentes do petróleo tal não foi a vergonha a que nos sujeitaram os nossos governantes com H. Chávez e M. Kadafi...

MozHawk
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por MozHawk » 28/12/2007 19:04

Carcassonne Escreveu:Este tópico é muito interessante, só gostaria de acrescentar que a nossa dependência face ao petróleo, tem vários níveis.

Num futuro próximo teremos tecnologias que substituirão o actual motor das nossas viaturas, o que levará a uma menor dependência face ao petróleo.

Mas o contrário acontecerá no transporte aéreo, que não tão brevemente encontrará alternativa. O transporte aéreo vai de certeza nos próximos passar a ser mais utilizado, para transportar pessoas mas também cargas.

No transporte por via marítima, também não existem grandes alternativas. Continuarão a utilizar o petróleo.

Abraço


Carcassone,

Haver alternativas no transporte marítimo há, talvez não haja é vontade de aplicá-las. Desde o regresso aos barcos à vela (lol) até à aplicação de reactores nucleares nos grandes cargueiros transoceânicos. Se é possível nos submarinos e porta-aviões, porque não nos navios de (ultra)grande porte.

O transporte aéreo é realmente o busilis da questão, por enquanto... Os (então) soviéticos aplicaram num Tupolev 154, se a memória não me falha, um sistema de abastecimento dos reactores a hidrogénio. O problema é que ocupava a maior parte do espaço supostamente destinado aos passageiros! Por outro lado, o desenvolvimento da indústria aeronáutica no seu todo, está a transformar consideravelmente o consumo por passageiro transportado. Lá chegaremos.

MozHawk
Editado pela última vez por MozHawk em 28/12/2007 19:51, num total de 1 vez.
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por maverick » 28/12/2007 18:39

Num futuro próximo vão exister alternativas ao motor de combustão? O que consideram futuro próximo? 20 anos? Isso só será viável se o preço do petróleo chegar a níveis estupidamente grandes... e se for esse o caso, isso quer dizer que as petrolíferas estão a fazer ainda mais dinheiro do que fazem hoje.

Era bonito era, mas o mundo não funciona assim... e é por isso que tou longo no sector energético. Os chineses ainda nem sequer têm carro, o melhor (ou pior, dependendo da perspectiva) ainda está para vir.
Cumprimentos
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por curvedair » 28/12/2007 17:14

Woodhare Escreveu:Algumas já não são tão caras face ao preços actuais do petróleo. Além disso a eficiencia vai aumentando e novas tecnologias são descobertas que permitem reduzir os custos de produção. E quem sabe não se descubram até outras fontes de energia.


As energias alternativas são muito mais caras que os combustíveis fósseis.

Creio não ter havido aumento de eficiência, nem descoberta de novas tecnologias, para redução de custos de produção.

O que é um facto é que há um continuado aumento de consumo.

Não partilho o optimismo de haver para aí outras fontes de energia, prontas a serem descobertas.

Vivemos numa sociedade de grande consumo de energia (desmesurado, mesmo!) e que não tem grandes critérios; regras para poupança de energia e preparação para a crescente escassez do petróleo.

Ainda na linha de mensagens aqui colocadas, é muito fácil para qualquer pessoa apontar o dedo aos Estados Unidos, pela invasão do Iraque para salvaguarda dos seus interesses petrolíferos. A questão é que muito provalmente, essa mesma pessoa não tem consciência que precisa do crude vindo dessas paragens e de um fornecimento regular e sem delongas de crude.

Todos nós estamos dependentes do petróleo (da energia, em termos mais latos), quem pensa que é uma excepção, não está preparado para mais que provável completa mudança do seu modo de vida e de mudança da sociedade em que vive.
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por Woodhare » 28/12/2007 16:10

Sect Escreveu:Primeiro de tudo as energias renovaveis sao muito caras para a economia depender delas e alem de mais nenhum governo coloca uma coisa tao importante como a industria energetica nas renovaveis, pois elas alem de nao serem baratas nao sao constantes, o vento para, o sol nao é continuo, etc.


Algumas já não são tão caras face ao preços actuais do petróleo. Além disso a eficiencia vai aumentando e novas tecnologias são descobertas que permitem reduzir os custos de produção. E quem sabe não se descubram até outras fontes de energia.
Já agora tanto quanto sei a dependencia de combustiveis fósseis vai dos 35 aos 75% na maioria dos países o que quer dizer que uma parte substancial das fontes de energia em muitos países é outra que não os c.f..
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por Carcassonne » 28/12/2007 15:44

Este tópico é muito interessante, só gostaria de acrescentar que a nossa dependência face ao petróleo, tem vários níveis.

Num futuro próximo teremos tecnologias que substituirão o actual motor das nossas viaturas, o que levará a uma menor dependência face ao petróleo.

Mas o contrário acontecerá no transporte aéreo, que não tão brevemente encontrará alternativa. O transporte aéreo vai de certeza nos próximos passar a ser mais utilizado, para transportar pessoas mas também cargas.

No transporte por via marítima, também não existem grandes alternativas. Continuarão a utilizar o petróleo.

Abraço
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.........................

por AC Investor Blog » 27/12/2007 23:59

Primeiro de tudo, gostaria de o felicitar por tamannha boa interpretação do seu raciocinio sobre a questão do petróleo. No entanto, e de acordo com o que eu tenho conhecimento, esse cenário ainda está longe de acontecer, penso que nem na próxima década, mas o que se está assitir no campo da valorização do crude, é o da PURA ESPECULAÇÃO e seus aliados, não propriamente da falta da matéria prima, nem da falta de capacidade de refinação. Para mim tudo o que se diz em relação a isto eu costumo designar como PURA TRETA, só serve para influenciar o ouro preto.No que toca a energias alternativas, elas já começam a sair a conta gotas......Haver vamos, um bem haja.
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por MozHawk » 27/12/2007 23:29

Sect,

Não estou muito preocupado com o assunto. A questão energética associada ao petróleo e soluções alternativas é muito mais [geo]política do que uma realidade incontornável.

Da mesma forma que a OPEP divulga o que entende dever divulgar, tal tem dois sinais e não apenas um. Ou os preços do petróleo não têm também a ver com a gestão de expectativas da relação oferta/procura e vice-versa?

Por outro lado, enquanto alguns disputarão os últimos barris que restarem, o mundo desenvolvido já estará noutra... No que à geração de energia eléctrica diz respeito, as soluções são óbvias. Mesmo combustível para tudo o que é equipamento funcionar, procura saber como é que a África do Sul contornou o bloqueio - incluindo de petróleo - económico de que foi alvo durante o Apartheid.

MozHawk
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