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Caldeirão da Bolsa

Off topic - Cristóvão Colombo = 100% português

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por vitor79 » 20/1/2007 4:21

É por isto entre outras coisas que D. João II está entre os 10 maiores portugueses, e este é merecido.
Existem muitos livros sobr isto e mesmo algumas teses de Doutoramento sobre o assunto, eu estou convicto que sim.
O Livro mais famoso deve ser o de Mascarenhas Barreto, Cristovão Colombo, o agente secreto do rei D.João II.
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por Alladin » 20/1/2007 1:48

Vi no canal Odisseia mais uma vez a propaganda de que Colomvo era Genovês, mas fica aqui a verdade e a confirmação que Cristovão Colombo (Salvador Fernandes Zarco) era e é 100% Português.

http://www.dightonrock.com/colombo_era_100.htm
Abraço
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por Cartago » 5/12/2006 16:10

A primeira carta de Pedro Álvares Cabral a relatar o avistamento de terra (o famoso "Terra à vista!" :) ) e o desembarque dá àquelas terras o nome de "Ilha de Vera Cruz".

Após algum tempo aperceberam-se que, afinal, não era uma ilha e, portanto, deram-lhe o nome de "Terra de Santa Cruz".

Após alguns anos do "descobrimento" aquelas terras ficaram praticamente abandonadas pois o ouro não era muito abundante na zona próxima à costa. Até que, 30 anos depois, a coroa portuguesa iniciou um verdadeiro trabalho de extração industrial do pau-brasil (não havia ouro mas havia o pau-brasil, um produto que valia praticamente o seu peso em ouro :) ).

Foi só a partir de então que o nome Brasil popularizou-se na coroa portuguesa e o nome acabou então por "pegar".
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Trad. "Não existem situações desesperadas, apenas pessoas desesperadas"

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por maisum_CALD » 5/12/2006 16:00

Cartago, li por alto o que transcreves-te e agora depois de voltar a ler percebi o que queres dizer e tens razão em chamar a atenção para esse pormenor... O 1º nome para aquelas terras terá sido conforme diz o artigo “Terra de Santa Cruz”

Abraço
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Re: Off topic - Cristóvão Colombo = 100% português

por maisum_CALD » 5/12/2006 15:48

Amigo Cartago, nunca tinha ouvido falar de tal ilha e o que sei relativamente ao nome Brazil está relacionado com o interesse português em manter aquelas terras sobre nosso domínio precisamente para explorar o comércio da madeira vermelha que tinha muita procura... Não sei se o nome lhe foi dado antes ou depois por Colombo mas a verdade é que tudo indica que os portugueses já tinham conhecimento daquelas terras antes de Colombo navegar ao serviço dos castelhanos...

Cartago Escreveu:Outro detalhe que vale a pena referir é que até a sua morte Colombo acreditava firmemente que tinha desembarcado nas Índias e não na actual América.

Ele morreu sem saber que tinha "descoberto" (???) o novo mundo.


Colombo provavelmente ao serviço do rei português sabia muito bem para onde navegava ... Tens de ler 1º o artigo acima e depois tirar conclusões...

Abraço
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Re: Off topic - Cristóvão Colombo = 100% português

por Cartago » 5/12/2006 15:07

maisum Escreveu:- Todos os nomes com que baptizou as suas descobertas são portugueses (ex. Brasil, Santarém, Curacao, Faro, Belém, Touro, Ponta, Porto)


Sorry, mate, mas há uma inconsistência grave nesta afirmação.

Fica aqui um pequeno texto que explica uma das prováveis origens do nome Brasil:

Essa confusão começou há muito tempo, pouco depois do início da colonização. Um planisfério, conhecido como Kunstmann IV e datado de 1519, apresenta uma inscrição latina com a mais antiga referência à suposta derivação de "Brasil" de "pau-brasil": "essa terra mais ao sul é chamada Brasil por causa do pau que é dali retirado em grande quantidade".

Essa explicação passou a ser repetida, sendo aceita, por exemplo, por José de Anchieta (1584), popularizando-se desde então. No entanto, nos mapas medievais o mundo conhecido aparecia rodeado de ilhas reais ou imaginárias. Uma delas era a Ilha Brasil, pela primeira vez localizada em um mapa de 1324, a oeste da Irlanda, localização repetida em diversos planisférios posteriores.

As mais antigas grafias, como "Ho Brasile", "O"Brasil", demonstram tratar-se de um nome celta, grupo de línguas da Irlanda e País de Gales (Reino Unido), cujo sentido seria "Terra dos bem-afortunados", "Ilha da Felicidade" ou "Terra Prometida", já que a raiz bres, em irlandês, significa "nobre, sortudo, feliz, encantado" e esse nome conviria bem a uma ilha imaginária a oeste do mundo conhecido, na mentalidade medieval.

Os portugueses, no século XIV, produziram diversos mapas com a Ilha Brasil situada mais ao sul, em frente à Península Ibérica. O pau-brasil deriva seu nome, em plena Idade Média, da Ilha Brasil da cartografia medieval, sendo, portanto, anterior à chegada a nossa costa, em 1500.

A confusão entre o nome da madeira e do país foi reforçada pelo uso de "brasileiro" para designar o habitante do país, termo que, de início, designava o comerciante de pau-brasil, à semelhança de "baleeiro" e "negreiro", comerciantes de baleia e de escravos. Nos primeiros anos de exportação de pau-brasil, os documentos portugueses referem-se à madeira como "verniz" ou "pau vermelho", tradução do termo indígena "ibirapitanga".

Nos relatos mais antigos e por muitos anos, quando o nome oficial do país era "Terra de Santa Cruz", "brasil" designava apenas a madeira. Embora descartada a hipótese do nome "Brasil" ter origem em "brasa", seria a madeira da Ilha Brasil a dar o nome ao país ou seria a identificação da nova terra com a mítica ilha medieval a dar nome ao pau exportado? Não sabemos, mas não seria muito difícil de imaginar que o nome oficial "Terra de Santa Cruz" tivesse sido, desde o início e por parte dos homens comuns, deixado em segundo plano em favor de Brasil, nome de uma ilha que há muito habitava o imaginário medieval.


Outro detalhe que vale a pena referir é que até a sua morte Colombo acreditava firmemente que tinha desembarcado nas Índias e não na actual América.

Ele morreu sem saber que tinha "descoberto" (???) o novo mundo.
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Trad. "Não existem situações desesperadas, apenas pessoas desesperadas"

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por Keyser Soze » 5/12/2006 14:37

A página da Wikipedia em inglês na Internet já quase não faz referência há origem portuguesa de Colombo e apenas lá deixaram um link para o Colombo catalão


bastar registar-se na Wikipedia e editar e acrescentar conteúdo on line

apresentem um pequeno texto em inglês ( e de preferência alguns links, até podem fazer referência ao livro do Rodrigues dos Santos)
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por lutav » 5/12/2006 14:34

Muito obrigado a todos os que colaboraram neste topico..

ao lê-lo, lembrei de 1 pormenor da minha infancia (honra seja feita ao meu professor de historia do 6ºano )--> eu tenho 30 anos, isto foi portanto há 18:

ja ele dizia, que havia mtas duvidas sobre a nacionalidade do Colombo, sendo 1 hipotese mto viável ele ser portugues, ou nao sendo portugues, desde sempre ter "trabalhado" para nós...

na altura achei que ele estava a exagerar :oops:

hoje, com este artigo, e com umas coisitas que ás vezes se apanham em alguns documentarios na Tv, já acho que pecou por defeito...

abraço :)
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por maisum_CALD » 5/12/2006 14:16

Os americanos, os ingleses, os espanhóis, os italianos e outros que tais em muitos assuntos até chegam a meter nojo de tanto encobrirem factos históricos para puxarem a brasa aos seus interesses obscuros... A página da Wikipedia em inglês na Internet já quase não faz referência há origem portuguesa de Colombo e apenas lá deixaram um link para o Colombo catalão... É uma vergonha da qual os portugueses que nos governam não se podem alhear... Abram os olhos seus morcões!!! Vocês vão ficar na história com esse registo negativo e vergonhoso!!!

“Os ingleses é que não perderam tempo. Nunca perdem. Mascarenhas Barreto assinou um contrato de distribuição mundial do seu livro que vale 250.000 contos de réis nos primeiros dois anos. A editora, que naturalmente confirmou a veracidade das suas conclusões, chama-se Macmillan, é inglesa e uma das maiores do mundo. A BBC comprou os direitos de adaptação desta obra para o cinema.”

http://cuba.no.sapo.pt/paginas/cuba-inf ... -colom.htm

Conclusão: Após mais de uma década os ingleses, e os outros que tais, abafaram completamente os factos... Não interessa dar a conhecer a verdade... Convém manter a história de que os portugueses são uns burrinhos que não sabiam no século XV que o mundo era redondo, etc., etc... Só não conseguem mesmo é esconder a bandeira portuguesa que ainda hoje transporta a esfera armilar que era já naquele tempo um dos nossos emblemas reais... A história de Portugal continua a ser escrita cheia de falsas verdades... Porque não se cruzam os factos históricos documentados com a tanta mentira que anda por aí???


““É muito perigoso ter razão em assuntos sobre os quais as autoridades estabelecidas estão comple¬tamente equivocadas.”.

Eu diria que a verdade só lhes pode passar ao largo se forem muito pobres de espírito... Como não o são, só me resta concluir que outros interesses se levantam... Neste link aqui abaixo está tudo muito bem explicadinho...

http://www.revistamilitar.pt/modules/ar ... .php?id=61
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por bull007 » 29/10/2006 11:07

100% português! È a minha teoria, quando digo isso aos Italianos, Ingleses, ficam a olhar de lado, mas é verdade, era um espião do rei.

Antes de ir para Espanha esteve reunido com o rei, não para oferecer os seus serviços, mas para planear...

Aliás os portugueses já conheciam a América muito antes de Cristovão Colombo, tal qual como os Vikings.

Agora o problema é que será que está em Sevilha? Será que está em S.Domingo? Era interessante saber, mas como? Caso seja feito o estudo do ADN, que equipa cientifica (deveria incluír portugueses)...

Outro promenor que ainda não foi focado, foi quando a dinastia Filipina, deu para rasgar muitos documentos, ou seja a Torre do tombo deu um grande tombo...

Parabens! Excelente artigo!
 
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por lazarus » 28/10/2006 13:28

http://www.cm-cuba.pt/detalhenoticia.aspx?Cod=40 Escreveu:Homenagem a Cristóvão Colon

A Câmara Municipal de Cuba, a Fundação Alentejo - Terra Mãe e o Núcleo de Amigos da Cuba irão levar a efeito, no próximo dia 28 de Outubro, na Vila de Cuba, uma homenagem a Cristóvão Cólon, com a inauguração de um monumento ao navegador no largo central da vila (actual Largo do Tribunal) e atribuindo o seu nome ao mesmo. A cerimónia terá inicio ás 11h00m.

Trata-se de uma homenagem a tão ilustre navegador que sempre escondeu as suas origens e verdadeira identidade e que recentemente notáveis historiadores e pesquisadores concluíram ser português, nascido no Alentejo em Cuba, filho de D. Fernando então Duque de Beja e D. Isabel Gonçalves Zarco.

O dia escolhido para esta homenagem corresponde ao dia em que, à 514 anos, o navegador aportou à ilha a que deu o nome de Cuba.


:clap: :clap: :clap: :clap: :clap: :clap: :clap: :clap:
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por maisum_CALD » 21/5/2006 18:00

Aqui, 2 excertos de entrevista explosiva a Mascarenhas Barreto.

Claro que convém que seja genovês. Durante a vida de Colombo, os espanhóis acusaram-no de ser português e negaram os direitos aos filhos, por ser traidor e português! Agora convém-lhes dizer que é genovês e que os espanhóis é que eram os inteligentes, muito sabedores, conhecendo onde estava, do "outro-lado-de-lá" a Índia, e mandando-o a ele, porque o rei de Portugal era estúpido. Essa a posição da Espanha. Ora, não foi isso que aconteceu. Mas é isso também que defendem os tipos da Comissão dos Descobrimentos...

...

Ainda antes disso, antes de Abril de 92, este livro vai rebentar como uma bomba, explodir em todas as línguas, por todo o mundo. Um amigo meu convidou-me para seis conferências nos Estados Unidos, mas acrescentou: " - Não venhas ainda, porque eu ainda não arranjei a segurança. Por causa da Mafia. Os genoveses matam. Sabes o que é que fizeram? Ao pé de New Foundland, que foi descoberto pelos portugueses, erigiram uma estátua a Portugal, ao Infante D. Henrique. Foi dinamitada no dia seguinte, desapareceu. Os italianos rebentaram com ela."
O que eu disse ao meu amigo foi o seguinte: "- Olha, eu tenho 68 anos completados em Janeiro, não preciso de viver mais. Vou para lá; se os gajos me matarem, é uma coisa encantadora, fica o livro consagrado."

http://cuba.no.sapo.pt/paginas/cuba-inf ... -colom.htm
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por maisum_CALD » 21/5/2006 17:59

É imenso o nº de artigos na internet que aborda esta polémica de quando e quem foi o 1º a chegar á América.

"Ora, entre as cartas náuticas de então - todas de um modo geral, traçadas a partir de elementos colhidos em Portugal - surge em 1424, a carta arquivada num museu londrino, gizada por um tal Zuane Pizzigano, cartógrafo italiano ao serviço de Portugal, ao que parece nado e criado em Veneza, uma que com exactidão reproduzia no Atlântico, a noroeste dos Açores um grupo de quatro ilhas com nomes de raíz portuguesa, denominadas Saya, Satanazes, Ymena e Antília que claramente vão coíncidir com a Terra Nova e Nova Escócia de um lado e Avalon e, presumivelmente, a Ilha do Príncipe Eduardo, por outro." (Fig. 2)
http://www.drabl.min-agricultura.pt/dra ... calhau.htm
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por maisum_CALD » 21/5/2006 12:51

O documentário passado esta semana no Canal 2 da RTP em que se põe a hipótese de Colombo ser catalão está já bem desmistificado pelo menos há 2 anos e agora é por demais evidente que alguém anda a tentar tapar o sol com uma peneira... E o que será preciso mais para Portugal defender o seu XpoFERENS quando espanhóis e italianos defendem o seu Colombo com unhas e dentes...

Pelo Engenheiro Carlos Calado
Presidente do Núcleo de Amigos da Cuba

Nov. 2004



Certamente não foi por coincidência que o Canal Discovery da TV por cabo emitiu no passado dia 12 de Outubro, em simultâneo para Portugal e para Espanha, o documentário intitulado “Enigma Colombo / Enigma Colón”, dedicado às mais recentes investigações sobre a controversa origem de um dos personagens mais célebres da História mundial.

12 de Outubro é o Dia da Hispanidade, destinado a celebrar não só em Espanha, mas um pouco por todo o mundo hispano-americano, precisamente o herói dos descobrimentos castelhanos: Cristobal Colón, esse mesmo, o Cristoforo Colombo da história mundial, considerado genovês de origem.

Pois esse documentário “Enigma Colombo”, cuja emissão foi repetida por mais de uma vez ao longo do mês de Outubro, começa precisamente por levantar a questão da nacionalidade de Colombo, mas fá-lo de uma forma falaciosa, limitativa e tendenciosa: seria Italiano ou Espanhol?

Certamente não é coincidência a apresentação de provas que deitam por terra a versão até agora oficialmente vigente do Colombo italiano e a tentativa, muito tosca e frágil diga-se, de canalizar as alternativas apenas para a probabilidade do descobridor ser de origem catalã, e portanto espanhol.

Enquanto as entidades oficiais portuguesas continuam a desprezar a fortíssima probabilidade de Colombo ser português, Espanha tudo tenta para fazer seu o descobridor da América.

O RELATO

O documentário relata que em 1476, a 10 km da costa de Portugal, 5 navios mercantes genoveses são atacados por uma frota de piratas. Ao lançar-se à água durante os combates, e conseguindo chegar a nado até à costa portuguesa, um homem inicia uma vida nova com outra identidade.

Para a Drª Anunciada Colón de Carvajal, historiadora e descendente do navegador, esse homem poderia não ser tripulante dos navios genoveses, mas sim um pirata que lutava do lado oposto aos Reis Católicos que mais tarde viriam a financiar a expedição de Colombo, ou seria um judeu que ocultava a sua identidade para escapar à Inquisição, ou ainda, alguém que queria manter as suas origens em segredo para evitar o estigma duma origem bastarda. Mas a teoria que prevaleceu até agora diz que Colombo provinha duma humilde família de tecelões de Génova.

O casamento de Colombo, em Portugal, com Dª Filipa Moniz Perestrelo, duma família nobre portuguesa, seria completamente impossível se Colombo não pertencesse, ele próprio, a uma família nobre.

As investigações desenrolam-se em várias vertentes, cujos resultados são compilados pelo Prof. Charles Merrill da Universidade Mount St. Mary’s, nos EUA, na procura de confirmação para uma teoria do Colombo catalão.

Entre as pesquisas científicas salientam-se as análises ao ADN e os exames antropomórficos sobre os restos mortais do navegador, recolhidos no seu túmulo da catedral de Sevilha, e de seus familiares.

Para o Prof. Charles Merrill, poderá ter havido um Cristoforo Colombo em Génova, mas não era o mesmo que descobriu a América. Os livros de História de todo o mundo e de todas as épocas afirmam que Colombo era genovês, mas podem existir erros nesta teoria. Ao examinar minuciosamente uma carta escrita pelo descobridor, guardada no Museu Naval de Génova, C. Merrill descobre que na frase traduzida como “Ainda que o meu corpo esteja aqui, o meu coração está em Génova”, a palavra Génova não está explicitamente mencionada.

Segundo a História, Colombo deixou Génova e começou a navegar por volta dos seus 20 anos, mas os escritos do próprio navegador o contradizem: “Desde tenra idade no mar, a navegar”

Para a investigadora Drª Guadalupe Chocano, havia uma intenção de Colombo em ocultar o passado. Durante a sua vida Colombo nunca deu detalhes da sua infância, nem sequer aos seus filhos, e mesmo a única vez em que ele teria falado da sua origem: “De Génova saí e nela nasci” surge num cópia cujo original foi perdido e de duvidosa autenticidade, a qual foi apresentada num litígio, um século após a sua morte. Provavelmente foi este o início da teoria genovesa. O seu filho Fernando chegou a viajar para Itália para investigar a origem de seu pai, mas nunca encontrou um único parente.

Após a morte de sua esposa, Colombo vai para Castela e quando se apresenta na corte dos Reis Católicos, é um homem educado, versado em astronomia e cartografia e possui uma imensa ambição.

Segundo a historiadora Drª Consuelo Varela, do CSIC de Sevilha, Colombo tentava ocultar a vergonha das suas origens humildes porque não lhe convinha que isso se soubesse no ambiente em que queria mover-se.

Mas o Dr. Harold J. Bursztain, perito no traço de perfis psicológicos da Faculdade de Medicina de Harvard, afirma que isto é pouco provável, por uma razão essencial: Colombo não escondeu a sua família! Manteve os seus irmãos por perto ao longo de toda a sua vida.

O investigador francês Francesc Albardaner, membro do Centro de Estudos Colombinos, defende a teoria catalã, segundo a qual, Colombo pertenceria a uma família nobre de Barcelona. Era uma família forte de patrícios, banqueiros e comerciantes que enviavam os seus navios por todo o Mediterrâneo. Em Espanha o navegador nunca se chamou Colombo. Alguns dos seus biógrafos chamaram-lhe Colom, que é uma palavra de origem catalã.

Segundo a teoria catalã, Colombo participou numa batalha naval frente à costa de Portugal, integrado numa frota de corsários comandada pelo almirante Guillaume de Caseneuve Coulom, que era seu parente. Nos seus próprios escritos, Colombo parece reconhecer este parentesco: “Não sou o primeiro almirante da minha família”

Não há nenhuma prova de que Colombo tivesse navegado com os mercadores genoveses, e na lista de tripulantes das cinco naves que sofreram o ataque dos corsários não figurava nenhum Cristoforo Colombo.

No entanto, também não existe qualquer registo de um Cristobal Colom na Catalunha, conforme salienta C. Merrill ao apontar lacunas para esta teoria, embora isso possa indicar tratar-se de um filho ilegítimo.

O Padre Gabriel Roura, professor de Paleologia na Universidade de Gerona comparou a escrita de Colombo com textos catalães do século XV que estão guardados nos seus arquivos e concluiu que os escritos de Colombo apresentam o último tipo de escrita gótica cursiva, com alguma influência catalã e permitem deduzir que Colombo tinha uma certa educação e cultura, provindo portanto duma família nobre, pois a educação só era acessível às classes altas.

C. Merrill verifica que, surpreendentemente, Colombo nunca escreveu em italiano. Inclusivamente, as cartas para os seus irmãos estão escritas em castelhano, embora com muitos termos alheios a esta língua.

Não parece possível que tivesse esquecido a sua língua materna, pois teria saído de Génova já com 20 anos de idade.

A confirmação científica desta conclusão é apresentada pelo Prof. Dr. Luís de Yzaguirre, especialista em Engenharia Linguística da Universidade Pompeu Fabra. Utilizando uma ciência chamada Lexicometria detecta, com o seu computador, os erros linguísticos nos textos de Colombo, e afirma que as vacilações de Colombo nos seus textos castelhanos poderão dever-se ao facto do catalão ser a sua língua materna.

O Prof. Miguel C. Botella, perito em Antropologia Forense da Universidade de Granada já tem algumas conclusões dos seus estudos sobre os restos mortais de Colombo e seus familiares: conseguiu determinar a idade que teria Diogo, irmão de Cristóvão Colombo, quando morreu. Teria entre 52 e 58 anos, mais provavelmente 56 anos de idade, o que não coincide com documentos apresentados pela cidade de Génova, segundo os quais ele morreu com 48 anos ou menos. Portanto, este Diogo não poderia pertencer à família do tecelão de Génova.

A observação dos ossos de Cristóvão Colombo permitiu verificar que o corpo foi sujeito a descarnação, um processo destinado a permitir a trasladação das ossadas em longas viagens e apenas acessível a membros das classes mais nobres.

O Prof. José Antonio Llorente, da Universidade de Granada dedicou-se aos testes de ADN extraído pelo Cientista Carlos Alvarez nos restos mortais mas não conseguiu alcançar todos os resultados procurados. Para provar que os restos pertencem a Colombo há que comparar o seu ADN com o de parentes próximos do descobridor. Para estabelecer o vínculo genético, extraiu-se ADN dos restos de seu irmão Diogo e de seu filho Fernando.

As provas de ADN sobre os ossos de Colombo não tiveram êxito pois os cientistas não conseguiram extrair uma amostra. Como tal, decidiram recorrer ao laboratório Orchid BioSciences em Dallas, no Texas, onde a Drª Jeanine M. Baisch aplica as mais recentes técnicas, desenvolvidas na sequência dos atentados do 11 de Setembro, para identificação das vítimas.

Os restos de Fernando, dos quais se tem a certeza de serem verdadeiros, revelaram à equipa o tipo de ADN de Colombo. Conseguiram extrair o cromossoma Y que se transmite por via paterna, e através deste, conhecer as características únicas do ADN de Colombo.

Entretanto o Prof. Llorente explica que apenas se encontrou uma curta sequência de ADN mitocondrial, transmitido pela mãe, nos restos que se acredita serem de Colombo, mas não é pura. Não é possível então demonstrar que Cristóvão e Diogo eram irmãos. Continua assim a ser um mistério se os restos da catedral de Sevilha são realmente os de Cristóvão Colombo, e vamos ter de aguardar por novos desenvolvimentos tecnológicos para encontrar certezas.

CATALÃO?! PORQUÊ?

As provas e exames apresentados deitam claramente por terra a tese, até agora vigente, de que o navegador Colombo era italiano, mas não acrescentam nada de novo ao que já tinha sido escrito nas teses de defesa do Colombo português (vd. Mascarenhas Barreto – “Colombo português, Provas documentais”)

Começa o documentário pela afirmação “um homem inicia uma vida nova com outra identidade”

Isto significa que Colombo não era Colombo, tinha outro nome anteriormente. Nesse caso, este “Colombo” nunca poderia ser o Cristoforo Colombo de Génova, pois, segundo a documentação apresentada pelos italianos, esse foi baptizado como tal, e sempre manteve esse nome.

Pelo casamento, em Portugal, com Dª Filipa Moniz Perestrelo conclui-se que Colombo pertenceria a uma família nobre. Portanto, não poderia ser filho dos tecelões de Génova.

Como ele próprio afirmou “desde tenra idade no mar, a navegar” confirma-se que não poderia ter começado a vida de navegador depois dos 20 anos, conforme a história apresentada pelos italianos.

Mas, em simultâneo com a desacreditação da tese genovesa, vislumbra-se aqui a tentativa de urdir um um Colombo catalão, apesar de não haver qualquer base minimamente sólida:

FORA DE TEMPO

Em 1476 teria participado numa batalha naval frente à costa de Portugal, integrado numa frota de corsários comandada pelo almirante Guillaume de Caseneuve Coulom, que era seu parente, e na sequência do naufrágio nadou até à costa de Portugal.

Ora, a biografia de Colombo apresentada por seu filho Fernando, inclui cartas trocadas entre o cosmógrafo e geógrafo florentino Toscanelli e o navegador residindo em Lisboa, datadas do ano de 1474.

Se residia em Lisboa no ano de 1474, não poderia ser o tal corsário catalão que só chegou a nado a Portugal dois anos depois.

10 A 1

frase de Colombo “Não sou o primeiro almirante da minha família” tem um sentido demasiadamente lato para se concluir que era parente do almirante Guillaume de Caseneuve Coulom. Aliás, a tese portuguesa identifica o nosso Colom tendo não apenas um, mas dez almirantes na sua família.

ESCRITA ALHEIA

A possibilidade de Colombo ser catalão, aduzida pelo facto da sua escrita gótica cursiva ser semelhante aos textos catalães do séc. XV, também é muito incipiente e, mais do que isso, será um erro grosseiro pois a carta que se vê no documentário a ser examinada pelo Padre Roura é uma carta de Colombo dirigida ao seu filho Diogo, datada de 29 de Abril de 1498, não escrita pelo seu próprio punho, mas sim ditada ao seu escrivão. O seu conteúdo é duvidoso e tem a sigla mal traçada. Ora se a carta foi escrita pelo punho do escrivão, não pode servir para se concluir que a caligrafia de Colombo era semelhante à dos textos catalães. Quanto muito, serviria para concluir que o escrivão seria catalão.

PALAVRAS ESTRANHAS

As vacilações de Colombo nos seus textos castelhanos são absolutamente naturais, pois Colombo não era castelhano. Isso não significa que fosse catalão. Como português que se fixou em Castela, Colombo apreendeu a língua castelhana com enorme facilidade na compreensão e na expressão oral, mas com mais dificuldades na escrita (tal como se verifica actualmente com a grande maioria dos portugueses apenas numa simples deslocação a Espanha). Além do mais, o português arcaico dessa época era ainda mais parecido com o castelhano do que é hoje o português moderno.

As cartas para os seus irmãos eram escritas em castelhano, mas com muitos termos alheios a essa língua.

A verdade é que, nas cartas de Colombo se encontram mais de uma centena de palavras genuinamente portuguesas, e muitas mais palavras portuguesas espanholizadas (vd. Mascarenhas Barreto – “Colombo português, Provas documentais”).

Não consta que o Prof. Dr. Luís de Yzaguirre tenha identificado muitas (ou mesmo poucas) palavras catalãs nos escritos de Colombo.

MARTELADA NA HISTÓRIA

As conclusões científicas do Prof. Miguel Botella sobre a impossibilidade de Diogo, irmão de Colombo, pertencer à família do tecelão de Génova apenas vêm confirmar as conclusões documentais já conhecidas (vd. Mascarenhas Barreto). É que nas actas apresentadas pelos genoveses, Cristoforo Colombo não tinha nenhum irmão chamado Diogo. Os seus irmãos eram Bartolomeu e Jacob, para além de Biancheta e Giovani. Para tentar encaixar os personagens genoveses na realidade histórica, os italianos transformaram depois este Jacob em Diogo. Obviamente que a idade de Diogo só muito dificilmente coincidiria com a idade de Jacob.

SUFICIENTE MENOS

No que respeita aos exames de ADN, diz-se que a curta sequência do ADN mitocondrial de Colombo, transmitido pela mãe, não permitiu concluir que Diogo era seu irmão. Ou seja, como não foi encontrada coincidência entre o ADN de Colombo e de Diogo, entendeu-se que a sequência obtida era insuficiente. A realidade é que, mesmo com uma sequência mais longa, os cientistas não irão encontrar coincidências pois Colombo e Diogo eram apenas meio-irmãos, e pela parte do pai, sendo filhos de mães diferentes. A tese portuguesa demonstra claramente que Colombo (na verdade Salvador Fernandes Zarco) era filho de D. Fernando – duque de Beja e de Dª Isabel Sciarra da Câmara (Zarco) e que Diogo (tal como Bartolomeu) era filho de Dª Isabel de Mello.

O PORTUGUÊS CRISTÓVÃO COLOM

Quando analisamos todos os aspectos, avançados no documentário pelos diversos investigadores, para justificar que o descobridor das Américas poderia ser catalão, encontramos as seguintes características:

- Ocultou as suas origens e transformou-se numa pessoa diferente
- Era originário de uma família nobre catalã (reino de Aragão)
- Teria sangue judeu
- Escrevia castelhano com termos alheios
- Não era o primeiro almirante da família

Olhando para o português Cristóvão Colom (aliás Salvador Fernandes Zarco), encontramos o seguinte:

- Ocultou as suas origens e mudou de nome, transformando-se numa pessoa diferente
- Tinha ascendência nobre aragonesa (sua avó paterna era D. Leonor de Aragão), conjuntamente com ascendência nobre portuguesa (seu avô paterno era o Rei D. Duarte)
- Tinha sangue judeu, pelo lado materno, dos Zarcos (seu avô era João Gonçalves Zarco, navegador português dos descobrimentos)
- Os termos alheios da sua escrita eram portugueses
- Tinha, de facto, dez almirantes na sua família


Portanto, as justificações apresentadas para a possibilidade de ser catalão, servem também para que possa ser português.

Há depois vários aspectos que não são focados no documentário:
As bulas papais com o nome Christofõm Cólon
A misteriosa sigla, que usava para assinar
O monograma em algumas cartas
A bênção em hebraico, em cartas para o seu filho
E o estudo destes outros aspectos conduz, unicamente, ao personagem português

CONFIRMAR QUE ERA PORTUGUÊS!

É extremamente positivo que se tenha já a certeza sobre os restos de Fernando, filho de Colombo, e se conheçam as características únicas do ADN de Colombo obtidas a partir do cromossoma Y, transmitido por via paterna.

Sabendo-se hoje que se perderam os restos mortais de D. Fernando - Duque de Beja, é chegado o momento do Governo português tomar a iniciativa para que se efectuem exames ao ADN do Rei D. Duarte, avô do navegador, ou a algum outro dos seus antepassados identificados na sua árvore genealógica portuguesa. O descobridor que ficou na história com o nome de Colombo, usava o pseudónimo de Cristóvão Colom e era na realidade o português Salvador Fernandes Zarco, que nasceu em Cuba, no Alentejo.

Nota do Dr. Luciano da Silva:

Não compreendemos porque é que o Dr. Lorente ainda não publicou uma fotografia do ADN do filho Fernando Colon. Assim todo o mundo ficaria a saber que a equipa que ele chefiou encontraram relamente o ADN do Fernando.

Uma vez que esta foto seja publicada poderemos então fazer os estudos do ADN em quaquer descendente do Rei D. João I ou nas famílias Zarco que já temos no Continente português, em São Miguel, Açores e no Brasil, descendetes directos de João Gonsalves Zarcos e que estão prontos a cooperar nos estudos do ADN!


ENIGMA COLOMBO!
http://www.dightonrock.com/enigmacolombo.htm
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por maisum_CALD » 17/5/2006 17:10

Chiça, que dia violento para os mercados accionistas. Parece que voltamos aos tempos de grande volatilidade.

Quanto á história do Colombo, como é que eu nunca tinha ouvido falar disto?

“Colombo nasceu em Cuba, Portugal!”

Cuba é uma povoação, em Portugal, que já existia antes de Cristo nascer, há dois mil anos. Está localizada na parte central do Alentejo. Este artigo foi preparado pela Comissão de Defesa de Cuba. Foi extraído da página que esta organização tem na Internet Aqui está o artigo, com a devida vénia

QUEM DESCOBRIU AS AMÉRICAS ?
Os acontecimentos históricos, tal como chegam ao nosso conhecimento, são o resultado das teses apresentadas pelos historiadores após pesquisas aturadas e investigação sobre vestígios ou documentos antigos a que possam ter acesso.
Muitas vezes, é bastante escassa a documentação original sobre determinado época, tema ou personagem e algumas outras vezes os historiadores, inconsciente ou conscientemente deturpam ou adaptam os factos que investigam, de acordo com os seus preconceitos ou interesses.
Sobre o navegador e descobridor das Américas, perante a escassez de documentação original e fidedigna suficiente para determinar inequivocamente a sua nacionalidade, desenvolveram-se teorias diversas, tendo-se firmado a aceitação quase geral de que o descobridor das Américas, ao serviço dos Reis de Espanha foi um italiano – o genovês Cristóforo Colombo.
As investigações e publicações de alguns historiadores portugueses, onde se destacam os contemporâneos Prof. Mascarenhas Barreto (“Colombo” Português – Provas Documentais, 2 volumes, ed. Nova Arrancada) e Prof. Manuel Luciano da Silva (Histórias da história, a odisseia dos judeus portugueses), vieram desmistificar a tese do Colombo genovês e contribuem para se poder afirmar, peremptoriamente, quem foi o verdadeiro descobridor das Américas.

NASCIDO NA CUBA
O navegador Cristóvão “Colombo” será português, alentejano, nascido na Cuba? A tese, algo surpreendente para quem se habituou à versão oficial, tem alguns defensores, entre os quais se destaca o investigador Mascarenhas Barreto. A polémica promete alastrar, já que oficialmente aquele descobridor nasceu em Génova, Itália, de origem humilde. Estranho é que um homem do povo possa ter embarcado numa cruzada de magnitude inquestionável e que tivesse sido recebido pelos Reis Católicos de Espanha e pelo nosso Rei D. João II, como poucos nobres o eram. Mistérios que começam no próprio nome do descobridor das Américas: Cristóforo Colombo, Cristobal Colón ou Cristóvão Colom? A tese de Mascarenhas Barreto é o resultado de 15 anos de uma verdadeira epopeia em busca do verdadeiro “Colombo” – que nem italiano sabia falar ou escrever...
O navegador, para ocultar a sua verdadeira origem, pelos motivos que adiante se compreenderão, utilizava nos seus documentos uma sigla cabalística cuja decifração em latim é:
“Fernandus, ensifer copiae Pacis Juliae, illaqueatus cum Isabella Sciarra Camarae, mea soboles Cubae sunt”
que significa: “Fernando, que detém a espada do poder em Pax Julia, ligado com Isabel Sciarra da Câmara, são a minha geração de Cuba”, ou seja
“Fernando, duque de Beja e Isabel Sciarra da Câmara são os meus pais de Cuba”

CRISTÓVÃO COLOM, ORIUNDO DA NOBREZA
A sigla cabalística fala das origens reais de Colom, cujo verdadeiro nome era Salvador Fernandes Zarco, e designa Cuba como sua terra natal, sendo de sublinhar que na altura do seu nascimento, não existia, nem em Itália nem em Espanha, nenhum outro lugar com esta denominação.
Mascarenhas Barreto refere que basta ler, com cuidado, os documentos verdadeiros escritos por Colom para vermos que a história não pode ser como a conhecemos, já que ele nos dá as pistas todas para percebermos que as suas origens eram portuguesas.
Uma das confusões instaladas nos livros de História prende-se com o falso nome do navegador que, no entender de Mascarenhas Barreto jamais se poderia chamar Colombo, mas sim Colom, pseudónimo utilizado pelo navegador, que por vezes também aparece referido como Guiarra ou Guerra. A palavra Colon resultou de uma castelhanização do apelido Colom, e após a morte do navegador o segundo “o” foi acentuado, dando “Colón” que persistiu até aos nossos dias, estando oculta a artificialidade daquele nome que foi “fabricado”.
Olhando os antepassados de Salvador Fernandes Zarco também encontramos algumas pistas para o pseudónimo de Cristóvão Colom: sua avó materna era Constança Roiz de Sá (Almeida), filha de Rodrigo Anes de Sá e Cecília Colonna, a qual era filha de Giacomo Sciarra. Certamente o apelido Colom, por vezes referido como Guiarra, não foi inventado ao acaso.
Mascarenhas Barreto atribui ao Infante D. Fernando, duque de Beja, segundo duque de Viseu e mestre da ordem de Cristo, irmão do Rei D. Afonso V e filho do rei D. Duarte, a paternidade de Colom. Provavelmente antes do seu casamento já agendado com D. Beatriz, D. Fernando teve uma ligação com Isabel Sciarra da Câmara, filha do navegador João Gonçalves Zarco – descobridor do arquipélago da Madeira. Fruto desta relação não oficial, o filho de ambos nasceu em Cuba, para onde Isabel da Câmara se tinha afastado de forma a ficar longe de murmúrios indesejáveis. O seu nome de baptismo foi Salvador Fernandes Zarco, explicitando claramente os seus ascendentes: Zarco por parte da família da mãe, como último apelido tal como se usava então e Fernandes a designar “filho de Fernando” como era habitual.
Aos seis anos o jovem Salvador viajou com a mãe para o arquipélago da Madeira, a quem fora, convenientemente, arranjado casamento.
Crescendo numa família de navegadores não é estranho que Salvador se tivesse interessado pelas coisas do mar e revelado natural conhecimento, tendo iniciado, aos 14 anos, a vida marítima nas caravelas portuguesas em viagens para a costa de África.
Este facto junta-se a tantos outros que justificam a origem portuguesa do navegador, pois por decreto real, os estrangeiros estavam proibidos de navegar nas caravelas e naus
portuguesas dos descobrimentos.

CÓPIAS E FALSIFICAÇÕES

Como data para o nascimento do navegador, Mascarenhas Barreto aponta o ano de 1448 e não 1451 como falsamente documentado pelos italianos para o seu Colombo, sendo essa data sustentada por escritos do próprio Colom, constantes do seu Diário de bordo, com data de 21 de Dezembro de 1492: “tenho andado 23 anos no mar sem sair tempo que tenha de contar”. Sabendo que começou a navegar aos 14 anos e que esteve 7 anos em Castela até conseguir uma resposta positiva dos Reis Católicos, tal perfaz 44 anos à data do escrito (1492).
Outro facto intrigante prende-se com as origens humildes do Colombo italiano pois nem um genovês consegue convencer que alguém nasce duas vezes, pelo que se conclui irrefutavelmente que o cardador de lãs, tecelão ou taberneiro de Génova (tal como apresentado pelos italianos) jamais poderia encontrar-se na pele de explorador dos mares.
Alega Mascarenhas Barreto que toda a documentação apresentada pelos supostos historiadores italianos, e não só, padece de uma enfermidade de origem, já que, não raras vezes, eram verificadas alterações ou deturpações nas sucessivas edições copiadas desses documentos, que pareciam tentar ampliar cada vez mais a justificação do Colombo italiano. Os italianos conseguiram o prodígio de arranjar documentos para Cristóforo Colombo, para o seu pai e sua mãe, mas esta família parece que está completamente isolada e suspensa na geneologia: não há ascendentes, nem descendentes, nem parentes. Absolutamente nada.
Naquele tempo nem a nobreza tinha atestados de nascimento, e mesmo dos próprios reis, só sabemos quando nasceram porque se registava a data da sua morte e a idade que tinham. Como é então possível que um simples cardador de lãs tivesse registos civis, e que, pior do que isso, estes só tenham “aparecido” em meados do século XIX ?
E, mais grave ainda, apareceram documentos contraditórios entre si e outros com factos impossíveis.
Além dessas incoerências existe um outro aspecto inconcebível, que é o facto de os italianos não apresentarem quaisquer documentos originais, mas apenas cópias para confirmação de factos históricos credíveis. Tal só se justifica porque nunca existiram documentos originais que demonstrem a nacionalidade italiana do navegador.

ESPIÃO AO SERVIÇO DO REI PORTUGUÊS
Mascarenhas Barreto defende que, apesar do aparente servilismo aos Reis Católicos com o fito de encontrar uma nova rota para chegar à Índia navegando para Ocidente em volta da Terra, Colom estaria verdadeiramente ao serviço de D. João II, Rei de Portugal desde 1481, e primo do navegador. (D. João II era filho do Rei D. Afonso V, de quem D. Fernando, duque de Beja, era irmão)
O Rei português pretendia forçar a alteração do tratado de Toledo (1480) com os espanhóis, que concedia a Espanha o domínio sobre as terras e águas atlânticas para além de 100 léguas de Cabo Verde acima de um paralelo localizado a sul das Canárias e a Portugal o domínio abaixo desse paralelo.
Para conseguir concretizar os seus intentos, D. João II, enviou a Espanha o navegador Salvador Fernandes Zarco, que se apresentou sob o pseudónimo de Cristóvão Colom, com a missão de convencer os Reis Católicos a financiar e investir na procura da rota das Índias pelo Ocidente, devendo manter sempre oculta a sua origem.
Os Reis Católicos sabiam certamente que era português, mas julgaram tratar-se de um navegador a quem D. João II tinha recusado financiar essa mesma expedição, e que, como tal, se virava para Espanha.
Só após 7 anos de infrutíferas tentativas Colom conseguiu convencer os Reis, apesar dos seus vastos conhecimentos e experiência de navegação atlântica.
Como poderia um cardador de lãs genovês, sem qualquer experiência de navegação, ter sido recebido e convencido os Reis de Espanha a financiar tal aventura?
Como se explica, com as limitações impostas pelo tratado de Toledo vigente, que Colom navegasse até às Canárias e depois virasse para sul, sabendo que tudo o que descobrisse não seria para Espanha mas sim para Portugal?
O objectivo de D. João II era que Colom, ao serviço dos Reis de Espanha, descobrisse terras na zona atribuída a Portugal, para justificar um protesto legítimo e fazer alterar o Tratado por um mais favorável.
No regresso da sua viagem, Colom não se dirigiu directamente a Espanha, mas “inventou” uma tempestade que o obrigou a permanecer em solo português durante vários dias , tendo aproveitado para visitar a família na Madeira e ter falado com D. João II, dando-lhe conta das suas descobertas. Só depois foi para Espanha ter com os Reis que lhe financiaram a viagem.

BULAS E TRATADOS

Usufruindo da grande vantagem do Papa Alexandre VI ser ítalo-castelhano, os Reis Católicos conseguiram obter uma série de Bulas que lhes asseguravam o direito de propriedade sobre as terras recém descobertas e numa delas atribuía a Espanha o domínio exclusivo de todas as ilhas e terras firmes, já descobertas ou que viessem a sê-lo, situadas a ocidente de uma linha imaginária traçada de pólo a pólo que passasse 100 léguas a oeste das ilhas de Cabo Verde e dos Açores.
Naturalmente que os portugueses, não satisfeitos com a decisão, já que sabiam da existência de terras para lá dos limites que lhes eram atribuídos, assumiram uma atitude belicista, colocando a península Ibérica na eminência de um conflito armado.
Em Junho de 1494 foi assinado o tratado de Tordesilhas, definindo-se uma linha meridiana, de pólo a pólo, 370 léguas a ocidente de Cabo Verde e estabelecendo-se que as terras que ficassem a oeste do referido meridiano pertenceriam à coroa espanhola e as que ficassem a leste pertenceriam à coroa portuguesa. Dessa forma evitou-se o conflito, deixando os espanhóis acreditar que tinham deixado a Portugal somente a posse de 270 léguas a mais no Oceano e a Espanha garantia a posse das ilhas antilhanas descobertas por Colom.
Na realidade, este novo Tratado imposto por Portugal contra Espanha foi previamente aceite pelo Papa sem perceber a insistência portuguesa, mas os portugueses já tinham descoberto o Brasil e a Terra Nova, só que não tinham divulgado essas descobertas por ficarem na zona que estava então atribuída a Espanha.
Cristóvão Colom conseguiu dessa forma assegurar para Portugal tanto o controlo do Atlântico Sul como a parte de terra firme que fica a leste da linha imaginária – o Brasil.
Significativamente, na sua primeira Bula “Inter caetera” de 3 de Maio de 1493, o Papa, legitimando o acordo para o tratado de Tordesilhas e mencionando o navegador, aceitou a ortografia de CHRISTOFOM COLON.

CUBA , DESCOBERTA POR COLOM
Muitos foram os lugares descobertos por Colom ao serviço dos Reis de Espanha que lhe concederam o título de Almirante: a primeira ilha que descobriu foi Guananahi, a que deu o nome de S. Salvador (no actual arquipélago das Bahamas). Ora, apesar de usar o pseudónimo de Cristóvão, e de assinar XpoFERENS (aquele que leva Cristo) na sigla cabalística, o verdadeiro nome do navegador era Salvador.
À segunda ilha deu o nome de Santa Maria da Conceição, Procurando a origem de Santa Maria da Conceição, que Frei Fernando Colom, filho do navegador, indica estar relacionada com a devoção do Almirante, verificou-se que nem em Córdova, nem em Sevilha por onde Colom andou em Espanha, nem em Génova existia qualquer igreja devotada a Nª Sra. da Conceição, mas sim em Beja, o convento mandado edificar pelo Infante D. Fernando (pai de Colom) em 1467.
À terceira ilha deu o nome de Fernandina, tendo Frei Fernando Colom referido que o foi em honra de D. Fernando, o Rei Católico de Espanha. Mas o topónimo Fernandina não deriva de Fernando, e sim de Fernandes (filho de Fernando) e Colom tinha Fernandes no seu nome verdadeiro, Salvador Fernandes Zarco.
À quarta ilha chamou Isabela, que poderia ser em homenagem à Rainha Isabel a Católica mas também em homenagem a sua mãe, Isabel da Câmara. Mas se fosse em homenagem à Rainha Católica, que mais apoiou Colom enquanto o Rei não o aceitava, ter-lhe-ia dado primazia e atribuído o nome à terceira ilha.
E à quinta ilha o nome de Juana, admite-se que em honra do Rei D. João II, mas depois, para manter o sigilo da sua missão, trocou-o por Cuba, nome da sua terra natal no Alentejo.
Os nomes que Colom foi atribuindo aos lugares das Antilhas que descobriu correspondem, na sua maioria, a topónimos portugueses, quase sempre do Alentejo, nomeadamente S.Bartolomeu, S.Vicente, S.Luís, Sta.Luzia, Guadiana, Porto Santo, Mourão, Isabel, Sta. Clara, S.Nicolau, Vera Cruz, Espírito Santo, Guadalupe, Conceição, Cabo de S. João, Cabo Roxo, S.Miguel, Sto.António, Sto.Domingo, Sta.Catarina, S.Jorge, Trindade, Ponta Galera, S.Bernardo, Margarida, Ponta de Faro, Boca de Touro, Cabo Isabel, ilha dos Guinchos, Salvador, Santarém, Cuba, Curaçao e Belém, entre outras.
Sendo certo que alguns destes nomes são comuns em português e castelhano, outros só existiam na língua portuguesa, como Brasil, Santarém, Curaçao, Faro, Belém, Touro, e Ponta
Ora, se o navegador Cristóvão Colom tivesse nascido em Génova, porque motivo nunca atribuiu a nenhuma das suas descobertas um nome em honra das cidades famosas de Itália.
Cuba, em português antigo “coba” significava “torre” e não tinha qualquer significado noutro país.
Cristóvão Colom deu, à maior ilha que encontrou o nome de Cuba, sua terra natal, tendo explorado toda a ilha excepto o limite oeste pois temia que tivesse ligação com o Oceano Pacífico e que a partir daí fosse possível alcançar a Índia, que ele não desejava entregar aos espanhóis

UM EMBUSTE CHAMADO COLOMBO
Como justificação para o embuste chamado Colombo, Mascarenhas Barreto tem uma explicação que assenta fundamentalmente na necessidade sentida pelos italianos, após a reunificação das várias repúblicas em meados do séc. XIX, de encontrarem um símbolo nacional.
Cristóforo Colombo vestia bem a pele de herói, já que de simples cardador de lãs se teria tornado no “descobridor da América” (com a ajuda da Banca italiana).
Os italianos precisavam de um ídolo que os revalorizasse perante o resto da Europa após séculos de constantes derrotas militares, cedências políticas e dependências de coroas estrangeiras

DESFAZER AS DÚVIDAS

A teoria do Colombo genovês conseguiu implantar-se nos livros de história, mas cada vez mais se levantam as dúvidas, e é bem possível que o que é tomado como verdade hoje, já não seja a verdade de amanhã quando se publicarem os estudos do ADN às ossadas que estão na catedral de Sevilha, atribuídas ao navegador (ou em Santo Domingo ou em Havana, pois nem isso é certeza) e se comparem com as de seus descendentes conhecidos, para confirmar se são ou não de Cristóvão Colom, e que depois disso se vá mais além, fazendo a exumação das ossadas de D. Fernando, Duque de Beja para verificar se este era ou não o pai de Colom.
Pelo monograma que incluiu em alguns dos seus escritos, acima das suas siglas, e que foi decifrado como correspondendo às iniciais S F Z, e por aquilo que o navegador, de verdadeiro nome Salvador Fernandes Zarco escreveu, não há dúvidas:
“Fernandus, ensifer copiae Pacis Juliae, illaqueatus cum Isabella Sciarra Camarae, mea soboles Cubae sunt”
ou seja
“Fernando, duque de Beja e Isabel Sciarra da Câmara são os meus pais de Cuba”
http://www.dightonrock.com/colombonasce ... rtugal.htm

Quer conhecer o pai português do Colombo?!
http://www.dightonrock.com/querconhecer ... ocolom.htm


A Sigla de Colombo não tem nada de misterioso!
http://www.dightonrock.com/asigladecolo ... emiste.htm


João Gonçalves Zarco, o primeiro
herói dos descobrimentos portugueses!

http://www.dightonrock.com/joaogonslave ... escend.htm


Sucessão cronológica dos Duques de Verágua
http://www.dightonrock.com/adinastiados ... eragua.htm


As dinastias de Avis e da Casa de Bragança
http://www.dightonrock.com/asdinastiasd ... aganca.htm

P.S. Eu não percebo nada de ADN e cromossomas Y transmitidos de pai para filho macho mas não bastaria hoje pegar em pessoas vivas e somente comparar os Y de um descendente macho de Cristofõn Colon/S.F.Zarco com um descendente macho da coroa portuguesa. Claro, existe pelo menos um senão que é a possibilidade de algum macho não chamado aqui ao assunto se ter colocado pelo meio e alterar todo o esquema o que pelas estatísticas não é nada difícil de acontecer...
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por ASR » 17/5/2006 16:22

Mandá-los borda fora, até não era muito mau, para os tempos que corriam...
Os portuguêses dominavam a arte de navegar e havia sempre um grande número de espiões a tentar descobrir alguma coisa. Acho uma medida muito louvável.

- Tu! sim tu com ar de inglês... Salta!
- but... I'm portu..
- Shiu! que tens mesmo cara de inglês! Salta fora! E olha, vê se apanhas um canal ascendente, ou um suporte que te aguente... Ah! e vê se abres um GAP para os tubarões :twisted:

/ASR
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por Resina » 17/5/2006 16:09

Acho piada principalmente acima de tudo a lei que o rei impunha:
"Por decreto do rei seria lançado ao mar quem não fosse português."
Quanto mais eles estudam mais erram, de vez em quando se não se armassem em heróis, faziam melhor figura!
Boa pesquisa do Maisum
Abraço
Se não podes vencê-los, o melhor mesmo é juntares-te a eles!
Porquê ir contra o mercado? Perdemos sempre!
És fraco, junta-te aos fortes!
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por maisum_CALD » 17/5/2006 12:32

Menor_Valia Escreveu:Saudações!!

Eu já estou a ver o filme... uma co-produção italo-luso-espanhola com o Tom Hanks no papel principal...

Um abraço,

JR


Não me parece. Por certo os americanos, espanhóis, italianos etc. conhecem também estes factos pois pelo menos desde 1930 que se fala dos mesmos.

Colon in Greek is equal to Zarco in Hebrew.

This sensational discovery was made by Major Santos Ferreira, in Portugal, in 1930.

The conclusion is that the sigla contains two secret names: Cristovão Colon, his trade name, and Salvador Fernandes Zarco, his real name. This requires further explanation.

http://www.dightonrock.com/

Mas com este Sr. Manuel Luciano da Silva passamos da ficção a mais factos concretos e o cerco já está apertado demais para se fugir da realidade mas jamais americanos, espanhóis ou italianos irão assumir os mesmos pois isso traria grandes implicações...
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por francan » 17/5/2006 12:16

Menor_Valia Escreveu:Saudações!!

Eu já estou a ver o filme... uma co-produção italo-luso-espanhola com o Tom Hanks no papel principal...

Um abraço,

JR

De luso o documentário não tem rigorosamente nada, nem sequer uma mera referência, pelo que o Joaquim de Almeida não entrará nessa produção!
 
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por Menor_Valia » 17/5/2006 12:12

Saudações!!

Eu já estou a ver o filme... uma co-produção italo-luso-espanhola com o Tom Hanks no papel principal...

Um abraço,

JR
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por ASR » 17/5/2006 12:01

Meus caros, sugiro-lhe a leitura do "Codex 632" do José Rodrigues dos Santos...
É ficção, ou talvez não... ;)

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por francan » 17/5/2006 11:53

Também vi esse comentário e arrepiou-me como se "faz" história assim, supostamente com historiadores de renome.
 
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Off topic - Cristóvão Colombo = 100% português

por maisum_CALD » 17/5/2006 11:40

Cristóvão Colombo = 100% português

Passou ontem no canal 2 um documentário sobre a hipótese de Cristóvão Colombo ser de origem catalã da zona de Barcelona. Esta teoria assenta na probabilidade de Colombo (Colon) ser se ascendência nobre dado o nível dos seus conhecimentos, escrita, etc. o que vai contra a história de ser genovês de berço relativamente humilde... Colombo supostamente teria a esconder dos reis católicos o acto de ter estado envolvido em lutas contra os monarcas castelhanos e ainda supostamente o facto não menos considerável de ter sangue judeu (na época os judeus estavam a ser mortos e queimados massivamente).

Achei interessante e fui consultar na internet sobre esta hipótese e eis que deparo com “O ESCÂNDALO”.

Cristofõn Colon = Salvador Fernandes Zarco = 100% português.

Factos relevantes:

- Á 1ª terra que pisou nas supostas índias deu o seu próprio nome = (S.) Salvador
- Logo de seguida á 2ª deu o nome da sua terra natal no Alentejo = Cuba
- Todos os nomes com que baptizou as suas descobertas são portugueses (ex. Brasil, Santarém, Curacao, Faro, Belém, Touro, Ponta, Porto)
- Zarco não foi navegador por acaso nem o foi só após os seus 20 anos de idade, foi navegador desde tenra idade e aprendeu tudo sobre a ciência de navegar, ventos marítimos, etc na escola de Sagres. Seu avó João Gonsalves Zarco foi quem descobriu as ilhas da Madeira. Só portugueses podiam navegar em navios portugueses. Por decreto do rei seria lançado ao mar quem não fosse português.
- Também não foi por acaso que o seu casamento esteja ligado com a ilha de Porto Santo na Madeira.
- Zarco casou com a filha de um nobre português da Ilha de Porto Santo. Só um nobre poderia ter casado com a filha de um nobre.
- Em nenhum documento conhecido assinado por Cristóvão Colombo ele assina como tal mas sim através de siglas que levam ao seu nome de origem.
- O nome Cristofõn Colon não é o seu verdadeiro nome e só aparece em 1484 quando (S.F.Zarco) sai de Portugal para Castela.

Muitos mais factos realmente fantásticos e uma história de vida digna de uma grande mente
http://www.dightonrock.com/columbus_was ... uguese.htm



Qual o verdadeiro segredo bem escondido da vida de Colombo/Zarco
Na sua tumba quis que ficasse inscrito em latin "Non confundar in aeternam" o que traduzido dá

“Não me deixem ser confundido para sempre”
http://en.wikipedia.org/wiki/Christopher_Columbus


O que significará muito possivelmente que ele apesar de o ter escondido teria muita honra nas suas origens e as não pudesse revelar para sua segurança e dos seus descendentes.

Especulação: Será que o rei português conhecia toda a verdade e não é por acaso que o Brasil foi português?
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