Investidor de longo prazo
pergunta
Caro empírico1
Na teu estudo e análise apresentas dados e factores que certamente obténs através de pesquisa que farás a fontes de informação ou origem de notícias que vais coligindo.
"A TDU teve uma forte queda nos lucros do 1º QTR de 2008 que foi de -68,8%, acabando por surpreender negativamente o mercado.
Esta queda deve-se em parte ao factor variável da empresa e que faz com que se torne numa empresa de risco elevado, que são as participações de 21,89€ na Cimpor; 6,3% no BCP e de 0,3% do BBVA.
Na área da construção até se destaca pela positiva o forte crescimento do mercado internacional que fez com que 54,6% dos proveitos consolidados fossem do mercado externo. Em Portugal, o negócio da construção caíu 3%. Observa-se um aumento do endividamento que apesar de não ser preocupante se deve vigiar.
O Valor Contabilistico da empresa em 2008 deve ser de 1,40€ e a estimativa dos lucros não deve andar longe dos 0,17€/acção.
O valor justo oferecendo um prémio de 10 anos dos lucros, corresponde a 1,70€. Deduzindo ao target um prémio de risco para um investimento a 3 anos de 30% o valor de compra é 1,19€.
Está actualmente em zona de compra.
Como para já não há mais nenhuma empresa em zona de compra a Carteira fica assim:
Sonae Indústria a 4,04€; Banif a 2,10€ e TDU a 1,19€.
Existe 2 empresas que estão próximas da zona de compra, a saber o BPI e a Sonae SGPS, por isso mal tenha possibilidades serão as seguintes empresas que irei avaliar."
Não sei se será perguntar demais, mas permite-me perguntar.... quais as principais fontes de informação que utilizas, para obteres esses elementos de informação e quais o orgãos de notícias que pesquisas?
Ou de outro modo....como obtens os dados com que fundamentas as tuas afirmações?
Apenas estou a perguntar à tua boa vontade de responder.
cumps
Na teu estudo e análise apresentas dados e factores que certamente obténs através de pesquisa que farás a fontes de informação ou origem de notícias que vais coligindo.
"A TDU teve uma forte queda nos lucros do 1º QTR de 2008 que foi de -68,8%, acabando por surpreender negativamente o mercado.
Esta queda deve-se em parte ao factor variável da empresa e que faz com que se torne numa empresa de risco elevado, que são as participações de 21,89€ na Cimpor; 6,3% no BCP e de 0,3% do BBVA.
Na área da construção até se destaca pela positiva o forte crescimento do mercado internacional que fez com que 54,6% dos proveitos consolidados fossem do mercado externo. Em Portugal, o negócio da construção caíu 3%. Observa-se um aumento do endividamento que apesar de não ser preocupante se deve vigiar.
O Valor Contabilistico da empresa em 2008 deve ser de 1,40€ e a estimativa dos lucros não deve andar longe dos 0,17€/acção.
O valor justo oferecendo um prémio de 10 anos dos lucros, corresponde a 1,70€. Deduzindo ao target um prémio de risco para um investimento a 3 anos de 30% o valor de compra é 1,19€.
Está actualmente em zona de compra.
Como para já não há mais nenhuma empresa em zona de compra a Carteira fica assim:
Sonae Indústria a 4,04€; Banif a 2,10€ e TDU a 1,19€.
Existe 2 empresas que estão próximas da zona de compra, a saber o BPI e a Sonae SGPS, por isso mal tenha possibilidades serão as seguintes empresas que irei avaliar."
Não sei se será perguntar demais, mas permite-me perguntar.... quais as principais fontes de informação que utilizas, para obteres esses elementos de informação e quais o orgãos de notícias que pesquisas?
Ou de outro modo....como obtens os dados com que fundamentas as tuas afirmações?
Apenas estou a perguntar à tua boa vontade de responder.
cumps
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comentário
Caro empírico1
Alguma coisa de racional aparece.Uma clara metodologia para decidirmos a acção a tomar.
Os meus parabéns pela consistência dos teus métodos de análise.
É então:
- Valor contabilístico VC;
- Valor justo..........VJ
- percentagem de risco do investimento que fazemos (30%);
e temos o valor da compra que podemos estar disposto a comprar.
Naturalmente que haverá um raciocínio para a acção inversa, o valor que podemos considerar para vender.
Esta última questão surgiu e é irrelevante.
Fiquei bem sensibilizado pela tua clara exposição.
cumps
Alguma coisa de racional aparece.Uma clara metodologia para decidirmos a acção a tomar.
Os meus parabéns pela consistência dos teus métodos de análise.
É então:
- Valor contabilístico VC;
- Valor justo..........VJ
- percentagem de risco do investimento que fazemos (30%);
e temos o valor da compra que podemos estar disposto a comprar.
Naturalmente que haverá um raciocínio para a acção inversa, o valor que podemos considerar para vender.
Esta última questão surgiu e é irrelevante.
Fiquei bem sensibilizado pela tua clara exposição.
cumps
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AVALIAÇÃO DA TEIXEIRA DUARTE:
A TDU teve uma forte queda nos lucros do 1º QTR de 2008 que foi de -68,8%, acabando por surpreender negativamente o mercado.
Esta queda deve-se em parte ao factor variável da empresa e que faz com que se torne numa empresa de risco elevado, que são as participações de 21,89% na Cimpor; 6,3% no BCP e de 0,3% do BBVA.
Na área da construção até se destaca pela positiva o forte crescimento do mercado internacional que fez com que 54,6% dos proveitos consolidados fossem do mercado externo. Em Portugal, o negócio da construção caíu 3%. Observa-se um aumento do endividamento que apesar de não ser preocupante se deve vigiar.
O Valor Contabilistico da empresa em 2008 deve ser de 1,40€ e a estimativa dos lucros não deve andar longe dos 0,17€/acção.
O valor justo oferecendo um prémio de 10 anos dos lucros, corresponde a 1,70€. Deduzindo ao target um prémio de risco para um investimento a 3 anos de 30% o valor de compra é 1,19€.
Está actualmente em zona de compra.
Como para já não há mais nenhuma empresa em zona de compra a Carteira fica assim:
Sonae Indústria a 4,04€; Banif a 2,10€ e TDU a 1,19€.
Existe 2 empresas que estão próximas da zona de compra, a saber o BPI e a Sonae SGPS, por isso mal tenha possibilidades serão as seguintes empresas que irei avaliar.
A TDU teve uma forte queda nos lucros do 1º QTR de 2008 que foi de -68,8%, acabando por surpreender negativamente o mercado.
Esta queda deve-se em parte ao factor variável da empresa e que faz com que se torne numa empresa de risco elevado, que são as participações de 21,89% na Cimpor; 6,3% no BCP e de 0,3% do BBVA.
Na área da construção até se destaca pela positiva o forte crescimento do mercado internacional que fez com que 54,6% dos proveitos consolidados fossem do mercado externo. Em Portugal, o negócio da construção caíu 3%. Observa-se um aumento do endividamento que apesar de não ser preocupante se deve vigiar.
O Valor Contabilistico da empresa em 2008 deve ser de 1,40€ e a estimativa dos lucros não deve andar longe dos 0,17€/acção.
O valor justo oferecendo um prémio de 10 anos dos lucros, corresponde a 1,70€. Deduzindo ao target um prémio de risco para um investimento a 3 anos de 30% o valor de compra é 1,19€.
Está actualmente em zona de compra.
Como para já não há mais nenhuma empresa em zona de compra a Carteira fica assim:
Sonae Indústria a 4,04€; Banif a 2,10€ e TDU a 1,19€.
Existe 2 empresas que estão próximas da zona de compra, a saber o BPI e a Sonae SGPS, por isso mal tenha possibilidades serão as seguintes empresas que irei avaliar.
Editado pela última vez por empirico1 em 22/6/2008 11:23, num total de 1 vez.
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AVALIAÇÃO DA SONAE INDÚSTRIA:
Os lucros da Sonae Indústria no 1º QTR de 2008 cairam 2,5% para os 0,09€/acção, graças a ganhos não recorrentes de 0,34€ antes de impostos. O volume de negócios caíu 8% e o EBITDA recuou 40%.
Actualmente e pelos indicadores económicos mundiais é de prever que o Brasil, região mais dinâmica no negócio, continue com boas performances e que Canadá e África do Sul melhore os proveitos.
Relativamente aos Estados Unidos, pelo indicador da venda de casas o volume de negócios poderá recuperar ligeiramente o mesmo poderá ocorrer na europa com excepção da Alemanha e Espanha.
Assim sendo, é previsivel uma ligeira recuperação nos resultados do 2º trimestre comparativamente ao 1º QTR.
Os resultados anuais segundo as previsões devem rondar os 0,49€/acção. O valor contabilistico actual está nos 3,97€/acção.
Nos últimos 4 anos os Cash-flows tiveram uma progressão robusta a acompanhar os lucros da empresa, sendo 2007, sem dúvida um ano extraordinário originando uma distribuição de dividendo surpreendente.
Sendo a Sonae Indústria uma empresa ciclica, dirigindo o seu negócio para a área da construção é provável que no curto prazo os resultados e lucros operacionais venham a ser afectados, contudo estar presente em economias emergentes como o Brasil é muito positiva para a empresa, um outro aspecto importante é que a história desta empresa não é vantajosa aos pequenos accionistas já que o accionista principal SONAE SGPS já a retirou de bolsa em momentos em que a cotação não reflectia o verdadeiro valor da empresa. Por esta razão, coloco o prémio de risco nos 45% associado ao valor justo que a reflectir os 15 anos de lucros está nos 7,35€, ficando o valor de compra nos 4,04€.
Está actualmente em zona de compra.
Uma nota final para o prémio de 15 anos de lucros, aceito pagar mais 5 anos devido há localização estratégica da empresa.
Os lucros da Sonae Indústria no 1º QTR de 2008 cairam 2,5% para os 0,09€/acção, graças a ganhos não recorrentes de 0,34€ antes de impostos. O volume de negócios caíu 8% e o EBITDA recuou 40%.
Actualmente e pelos indicadores económicos mundiais é de prever que o Brasil, região mais dinâmica no negócio, continue com boas performances e que Canadá e África do Sul melhore os proveitos.
Relativamente aos Estados Unidos, pelo indicador da venda de casas o volume de negócios poderá recuperar ligeiramente o mesmo poderá ocorrer na europa com excepção da Alemanha e Espanha.
Assim sendo, é previsivel uma ligeira recuperação nos resultados do 2º trimestre comparativamente ao 1º QTR.
Os resultados anuais segundo as previsões devem rondar os 0,49€/acção. O valor contabilistico actual está nos 3,97€/acção.
Nos últimos 4 anos os Cash-flows tiveram uma progressão robusta a acompanhar os lucros da empresa, sendo 2007, sem dúvida um ano extraordinário originando uma distribuição de dividendo surpreendente.
Sendo a Sonae Indústria uma empresa ciclica, dirigindo o seu negócio para a área da construção é provável que no curto prazo os resultados e lucros operacionais venham a ser afectados, contudo estar presente em economias emergentes como o Brasil é muito positiva para a empresa, um outro aspecto importante é que a história desta empresa não é vantajosa aos pequenos accionistas já que o accionista principal SONAE SGPS já a retirou de bolsa em momentos em que a cotação não reflectia o verdadeiro valor da empresa. Por esta razão, coloco o prémio de risco nos 45% associado ao valor justo que a reflectir os 15 anos de lucros está nos 7,35€, ficando o valor de compra nos 4,04€.
Está actualmente em zona de compra.
Uma nota final para o prémio de 15 anos de lucros, aceito pagar mais 5 anos devido há localização estratégica da empresa.
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AVALIAÇÃO DO BANIF:
O Banif obeteve no 1º QTR de 2008 um lucro por acção de 0,06€ e a estimativa para 2008 é de 0,31€ por acção.
No primeiro QTR de 2007, o Banif havia lucrado 0,12€ o que significa uma quebra de lucros em 50% devido a custos com pessoal, menor receitas de comissões e aumento de incumprimentos. O Valor Contabilistico actual do Banif é cerca de 1,90€/acção.
Em 2007 o Banif comprou em Espanha 33,3% do Banco Pueyo (banca de retalho na Extramadura)e 27,5% do capital do Bankpime (banca de retalho da catalunha) por cá adquiriu 8,9% do Finibanco mudou de imagem institucional e iniciou um plano agressivo de novos balcões.
Para dar continuidade ao seu plano de crescimento o Banif está a fazer um aumento de capital no valor de 100 milhões de euros.
Para mim, o que me faz torcer o nariz é o tipo de investimento que a empresa adoptou, expoe-se em demasia ao risco do mercado já que uma coisa é crescer por participações outra é crescer por implementação da marca.
Quanto ao valor justo do Banif, a um prémio entre os 10/15 anos de lucros (valores médios de mercado)temos o intervalo entre os 3,00/4,50€.
Estratégicamente, a nível pessoal opto pela base do valor justo, mesmo porque não é uma empresa do PSI20 e tem um risco superior aos restantes Bancos que o integram. Assim sendo aos 3,00€, deduzindo um prémio de 30%, considero o valor de compra os 2,10€.
Está actualmente em zona de Compra.
O Banif obeteve no 1º QTR de 2008 um lucro por acção de 0,06€ e a estimativa para 2008 é de 0,31€ por acção.
No primeiro QTR de 2007, o Banif havia lucrado 0,12€ o que significa uma quebra de lucros em 50% devido a custos com pessoal, menor receitas de comissões e aumento de incumprimentos. O Valor Contabilistico actual do Banif é cerca de 1,90€/acção.
Em 2007 o Banif comprou em Espanha 33,3% do Banco Pueyo (banca de retalho na Extramadura)e 27,5% do capital do Bankpime (banca de retalho da catalunha) por cá adquiriu 8,9% do Finibanco mudou de imagem institucional e iniciou um plano agressivo de novos balcões.
Para dar continuidade ao seu plano de crescimento o Banif está a fazer um aumento de capital no valor de 100 milhões de euros.
Para mim, o que me faz torcer o nariz é o tipo de investimento que a empresa adoptou, expoe-se em demasia ao risco do mercado já que uma coisa é crescer por participações outra é crescer por implementação da marca.
Quanto ao valor justo do Banif, a um prémio entre os 10/15 anos de lucros (valores médios de mercado)temos o intervalo entre os 3,00/4,50€.
Estratégicamente, a nível pessoal opto pela base do valor justo, mesmo porque não é uma empresa do PSI20 e tem um risco superior aos restantes Bancos que o integram. Assim sendo aos 3,00€, deduzindo um prémio de 30%, considero o valor de compra os 2,10€.
Está actualmente em zona de Compra.
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EuroVerde Escreveu:Caro empirico1
Então quer dizer que a Portucel neste momento está a transacionar abaixo do Valor Contabilistico. Mas há empresas em que isso nunca acontece. Será que é por ser uma empresa ciclica? Neste momento ainda nos deparamos com o preço do papel e da pasta a aumentar, será que o ciclo do produto final não pode inverter e penalizar a empresa? Ou as empresas ciclicas compram-se quando o preço do produto final tende a subir?
Ao dar um prémio de 10 anos ao valor de lucro por acção de 0,18 euros estamos a supor que em média, a Portucel vai lucrar 0,18 todos os anos? Porque se escolhe 10 anos de lucro a 0,18 e não 15 ou 7 anos?
Há outra coisa que eu não percebo, que é porque se desconta 30% aos 1.8 euros e não 25% ou 40%?
Quando a Portcel em Março último bateu nos 1.8 euros a administração recomprou acções. Não será esse um motivo ou um forte suporte para a cotação não passar daí para baixo?
Nas empresas ciclicas o valor contabílistico tem tendência a degradar-se significativamente em épocas de crise económica, isto significa que apesar de ser um bom indicador transaccionar actualmente abaixo do VC, não dão a mesma importância que daria se fosse uma empresa financeira por exemplo.
As empresas ciclicas, devem ser compradas quando a cotação chega ao valor que estamos dispostos a comprar e normalmente esse valor surge em épocas de ciclos económicos depressivos e vendem-se nos ciclos económicos expansivos.
Um reparo, nem sempre os lucros e Volume de Negócio aumentam com o preço do produto final pois pode haver uma forte redução de procura.
Relativamente ao prémio de 10 anos e não 15 ou 7, como referes, deve-se ao prémio justo do sector. Um sector que progride 5% ao ano não pode ter um prémio igual a outro sector que cresce 15% ao ano. Os 10 anos parecem-me o prémio justo (até é baixo com a mediana do mercado) embora em tempos já foi possível comprar Portucel com prémio de 7 e de 15 anos. Estes valores não são fixos e fazem parte da minha estratégia de investimento que é diferente de outros investidores. O importante aqui é perceberes que tenho uma estratégia e que qualquer investidor deve ter uma estratégia.
O desconto de 30% (10%/ano) já te responderam, no fundo é uma baliza de segurança pedir este prémio extra.
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Re: AT DA PORTUCEL
dreamkeeper2005 Escreveu:Do meu ponto de vista estritamente AT 1,26 é só mais um suporte.
Temos outro a 1.10 e ainda a 0.88.
Acho que neste momento não faz muito sentido falar em suportes mais de 50% abaixo da cotação actual, cerca de 75% abaixo dos máximos atingidos o ano passado!
Não quero dizer com isto que não chegue lá, até pode cair mais, mas por agora parece-me que falar dessa hipótese tem tanto valor como falar de uma inversão de tendência porque estamos num suporte, tanto uma como a outra são hipóteses pouco consistentes em termos técnicos! Pelo menos a mim parecem-me

cps
artista
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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empirico1 Escreveu:Relativamente ao BANIF vou tentar deixar durante a semana uma analise fundamental.
Boas!
Empírico, era só para não te esqueceres da promessa

Gostei da análise da PTi, julgo que dentro de um ano a acção se irá se por a jeito para ser comprada, entretanto continuo a achar que o sector Financeiro e a Distribuição é que se encontram a negociar com o desconto. Não tarda nada começam as M&As e essas cenas todas.
Abraço e bons investimentos...
O Bala
StockMarket it's like a box of chocolates...You just never know what you gonna get.
http://alxander-gl.mybrute.com
Clã do Caldeirão: http://mybrute.com/team/27048
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EuroVerde Escreveu:Quando a Portcel em Março último bateu nos 1.8 euros a administração recomprou acções. Não será esse um motivo ou um forte suporte para a cotação não passar daí para baixo?
Esse por si só não é com toda a certeza, pode ser um indicador positivo mas não garante nada... além disso não me lembra da administração ter comprado a 1.8, não estou a dizer que não o tenha feito apenas que não me lembra, mas sei que comprou antes a 2.50!
Em relação à avaliação do Empirico, eu chego mais depressa a valores baixos pela AT do que pela AF

Não é que chegue lá pela AT mas evidentemente a tendência é clara de baixa e pode lá chegar... em relação à analise do Empirico não serei a pessoa mas indicada para comentar mas vou estar atento ao debate! Ainda assim há algo importante que me parece que não foi abordado, quando falaste do aumento do endividamento deviado à nova fábrica, não falaste que a mesma também originará um aumento do volume de negócios e eventualmente dos resultados líguidos!?
Bom fim-de-semana
artista
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EuroVerde Escreveu:empirico1 Escreveu:AVALIAÇÃO DA PORTUCEL:
A Portucel obteve no 1º QTR deste ano lucros idênticos ao do ano 2007 0,05€ por acção, tendo o Volume de Negócio aumentado 7,5% devido ao aumento de vendas no negócio mas também, devido ao aumento de 2,4% do papel e de 3,6% da pasta.
Contudo, o resultado operacional caíu 5,5%, esta queda foi provocada pelo aumento dos custos de produção em essencial das matérias-primas, isto originou uma descida da margem EBITDA.
O Valor contabilistico é de 2,15€/ acção mas com tendência descendente para o corrente ano. Há cotação actual, paga-se sensivelmente 11 anos de lucros.
O endividamento melhorou o que provocou melhorias nos resultados financeiros, contudo a nova fábrica de Setubal irá certamente voltar a agravar a divida da empresa.
Os Cash-flows têm progredido de forma positiva.
Em 2008, pela média de avaliações os lucros devem rondar os 0,20€/acção.
Retirando, 0,02€ para a possível degradação dos resultados financeiros e dando um prémio de 10 anos o valor justo situa-se nos 1,80€.
Colocando um prémio de risco pelo investimento a 3 anos de 30%, o valor de compra situa-se a 1,26€.
Isto significa que em Portucel só estou disponível a comprar na zona de 1,26€.
Caro empirico1
Então quer dizer que a Portucel neste momento está a transacionar abaixo do Valor Contabilistico. Mas há empresas em que isso nunca acontece. Será que é por ser uma empresa ciclica? Neste momento ainda nos deparamos com o preço do papel e da pasta a aumentar, será que o ciclo do produto final não pode inverter e penalizar a empresa? Ou as empresas ciclicas compram-se quando o preço do produto final tende a subir?
Ao dar um prémio de 10 anos ao valor de lucro por acção de 0,18 euros estamos a supor que em média, a Portucel vai lucrar 0,18 todos os anos? Porque se escolhe 10 anos de lucro a 0,18 e não 15 ou 7 anos?
Há outra coisa que eu não percebo, que é porque se desconta 30% aos 1.8 euros e não 25% ou 40%?
Quando a Portcel em Março último bateu nos 1.8 euros a administração recomprou acções. Não será esse um motivo ou um forte suporte para a cotação não passar daí para baixo?
Porque os 30% é o lucro pretendido com a margem de segurança incluida, que o empirico deseja neste seu cenário...admitindo que a cotação daqui a 3 anos vale 1,80's como disse o empirico, ele deseja 30% e para isso actualiza para o presente...
É um bocado como o Buffet faz....Calcula os Cash Flows futuros ou os EPS's e depois o minimo exigido é 15% ao ano, o que o faz chegar a um preço de compra...quanto mais abaixo desse ponto maior a margem de segurança, e o cenário pode "dar-se ao luxo" de falhar um bocadinho uma vez que a margem de segurança possiblita ao investidor arriscar com mais segurança (lol tou a repetirme)
empirico1 Escreveu:AVALIAÇÃO DA PORTUCEL:
A Portucel obteve no 1º QTR deste ano lucros idênticos ao do ano 2007 0,05€ por acção, tendo o Volume de Negócio aumentado 7,5% devido ao aumento de vendas no negócio mas também, devido ao aumento de 2,4% do papel e de 3,6% da pasta.
Contudo, o resultado operacional caíu 5,5%, esta queda foi provocada pelo aumento dos custos de produção em essencial das matérias-primas, isto originou uma descida da margem EBITDA.
O Valor contabilistico é de 2,15€/ acção mas com tendência descendente para o corrente ano. Há cotação actual, paga-se sensivelmente 11 anos de lucros.
O endividamento melhorou o que provocou melhorias nos resultados financeiros, contudo a nova fábrica de Setubal irá certamente voltar a agravar a divida da empresa.
Os Cash-flows têm progredido de forma positiva.
Em 2008, pela média de avaliações os lucros devem rondar os 0,20€/acção.
Retirando, 0,02€ para a possível degradação dos resultados financeiros e dando um prémio de 10 anos o valor justo situa-se nos 1,80€.
Colocando um prémio de risco pelo investimento a 3 anos de 30%, o valor de compra situa-se a 1,26€.
Isto significa que em Portucel só estou disponível a comprar na zona de 1,26€.
Caro empirico1
Então quer dizer que a Portucel neste momento está a transacionar abaixo do Valor Contabilistico. Mas há empresas em que isso nunca acontece. Será que é por ser uma empresa ciclica? Neste momento ainda nos deparamos com o preço do papel e da pasta a aumentar, será que o ciclo do produto final não pode inverter e penalizar a empresa? Ou as empresas ciclicas compram-se quando o preço do produto final tende a subir?
Ao dar um prémio de 10 anos ao valor de lucro por acção de 0,18 euros estamos a supor que em média, a Portucel vai lucrar 0,18 todos os anos? Porque se escolhe 10 anos de lucro a 0,18 e não 15 ou 7 anos?
Há outra coisa que eu não percebo, que é porque se desconta 30% aos 1.8 euros e não 25% ou 40%?
Quando a Portcel em Março último bateu nos 1.8 euros a administração recomprou acções. Não será esse um motivo ou um forte suporte para a cotação não passar daí para baixo?
AT DA PORTUCEL
Para complementar a AF do empírico1, aqui vai a minha AT.
Do meu ponto de vista estritamente AT 1,26 é só mais um suporte.
Temos outro a 1.10 e ainda a 0.88.
Estamos ainda a percorrer a fase do medo,
até chegar ao desespero lá para os 1.26,
virá depois o pânico até aos 1.10
que promoverá a capitulação nos 0,88
e o consequente desânimo total e abandono dos mercados.
E este filme dura até 2011.
Há alturas que eu penso que não devia haver AT.
Pode dar-nos feias perspectivas do futuro e levar-nos a imaginar o pior.
Apesar de tudo eu não acredito que isto se possa concretizar.
Em 2010 nós vamos ganhar à Alemanha na final do Mundial, e o seleccionador é o Mourinho e de borla, por amor à camisola.
Bom fim de Semana
Abraço
Do meu ponto de vista estritamente AT 1,26 é só mais um suporte.
Temos outro a 1.10 e ainda a 0.88.
Estamos ainda a percorrer a fase do medo,
até chegar ao desespero lá para os 1.26,
virá depois o pânico até aos 1.10
que promoverá a capitulação nos 0,88
e o consequente desânimo total e abandono dos mercados.
E este filme dura até 2011.
Há alturas que eu penso que não devia haver AT.
Pode dar-nos feias perspectivas do futuro e levar-nos a imaginar o pior.
Apesar de tudo eu não acredito que isto se possa concretizar.
Em 2010 nós vamos ganhar à Alemanha na final do Mundial, e o seleccionador é o Mourinho e de borla, por amor à camisola.
Bom fim de Semana
Abraço
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empirico1 Escreveu:AVALIAÇÃO DA PORTUCEL:
A Portucel obteve no 1º QTR deste ano lucros idênticos ao do ano 2007 0,05€ por acção, tendo o Volume de Negócio aumentado 7,5% devido ao aumento de vendas no negócio mas também, devido ao aumento de 2,4% do papel e de 3,6% da pasta.
Contudo, o resultado operacional caíu 5,5%, esta queda foi provocada pelo aumento dos custos de produção em essencial das matérias-primas, isto originou uma descida da margem EBITDA.
O Valor contabilistico é de 2,15€/ acção mas com tendência descendente para o corrente ano. Há cotação actual, paga-se sensivelmente 11 anos de lucros.
O endividamento melhorou o que provocou melhorias nos resultados financeiros, contudo a nova fábrica de Setubal irá certamente voltar a agravar a divida da empresa.
Os Cash-flows têm progredido de forma positiva.
Em 2008, pela média de avaliações os lucros devem rondar os 0,20€/acção.
Retirando, 0,02€ para a possível degradação dos resultados financeiros e dando um prémio de 10 anos o valor justo situa-se nos 1,80€.
Colocando um prémio de risco pelo investimento a 3 anos de 30%, o valor de compra situa-se a 1,26€.
Isto significa que em Portucel só estou disponível a comprar na zona de 1,26€.
Só para esclarecer: é obvio que é um resumo da avaliação da Portucel, não venham agora bombardear-me por estar demasiadamente superficial

O objectivo é quem não está habituado, perceba o racional.
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AVALIAÇÃO DA PORTUCEL:
A Portucel obteve no 1º QTR deste ano lucros idênticos ao do ano 2007 0,05€ por acção, tendo o Volume de Negócio aumentado 7,5% devido ao aumento de vendas no negócio mas também, devido ao aumento de 2,4% do papel e de 3,6% da pasta.
Contudo, o resultado operacional caíu 5,5%, esta queda foi provocada pelo aumento dos custos de produção em essencial das matérias-primas, isto originou uma descida da margem EBITDA.
O Valor contabilistico é de 2,15€/ acção mas com tendência descendente para o corrente ano. Há cotação actual, paga-se sensivelmente 11 anos de lucros.
O endividamento melhorou o que provocou melhorias nos resultados financeiros, contudo a nova fábrica de Setubal irá certamente voltar a agravar a divida da empresa.
Os Cash-flows têm progredido de forma positiva.
Em 2008, pela média de avaliações os lucros devem rondar os 0,20€/acção.
Retirando, 0,02€ para a possível degradação dos resultados financeiros e dando um prémio de 10 anos o valor justo situa-se nos 1,80€.
Colocando um prémio de risco pelo investimento a 3 anos de 30%, o valor de compra situa-se a 1,26€.
Isto significa que em Portucel só estou disponível a comprar na zona de 1,26€.
A Portucel obteve no 1º QTR deste ano lucros idênticos ao do ano 2007 0,05€ por acção, tendo o Volume de Negócio aumentado 7,5% devido ao aumento de vendas no negócio mas também, devido ao aumento de 2,4% do papel e de 3,6% da pasta.
Contudo, o resultado operacional caíu 5,5%, esta queda foi provocada pelo aumento dos custos de produção em essencial das matérias-primas, isto originou uma descida da margem EBITDA.
O Valor contabilistico é de 2,15€/ acção mas com tendência descendente para o corrente ano. Há cotação actual, paga-se sensivelmente 11 anos de lucros.
O endividamento melhorou o que provocou melhorias nos resultados financeiros, contudo a nova fábrica de Setubal irá certamente voltar a agravar a divida da empresa.
Os Cash-flows têm progredido de forma positiva.
Em 2008, pela média de avaliações os lucros devem rondar os 0,20€/acção.
Retirando, 0,02€ para a possível degradação dos resultados financeiros e dando um prémio de 10 anos o valor justo situa-se nos 1,80€.
Colocando um prémio de risco pelo investimento a 3 anos de 30%, o valor de compra situa-se a 1,26€.
Isto significa que em Portucel só estou disponível a comprar na zona de 1,26€.
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A minha pergunta é: como sabemos que estamos próximos da chegada do ciclo positivo? Como saber se é um bom momento para investir? Ou isso é algo que não nos deve preocupar numa perspectiva de longo prazo?
Outro aspecto que acho interessante é relativamente à ansiedade que o investidor de curto prazo vive.
Afinal o que nos impede de apreciar a vida sendo investidores de curto-prazo?
A Bolsa no curto prazo é extremamente imprevisivel, repara que, mesmo os profissionais, não são unánimes a dar opiniões e avaliações das empresas.
Não há ninguém, na minha opinião, que consiga detectar a 100% o final de um ciclo e para um investidor de longo prazo a paciência é essencial para o sucesso do investidor, se a avaliação da empresa nos diz que é um investimento com um desconto significativo,devemos controlar as emoções e não vender a participação ao desbarato. Aqui observo duas situações, ir reforçando a posição ou caso o volume da carteira tenha um cash baixo manter a posição e aguardar que o mercado volte a dar em cotação o valor justo da empresa.
Relativamente à questão do que nos impede apreciar a vida sendo investidores de curto prazo e retirando o que referi em cima, para mim os factores impeditivos são a imprevisibilidade do mercado, que ninguém domina e que origina por vezes perdas muito avultadas provocando impaciência, que por sua vez originam receios e ganâncias que se tornam num verdadeiro cabo das turmentas para muitos especuladores.
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Adelin Escreveu:Adelin Escreveu:empirico1, não se entende como é que a cotação da JM está tão estável e a cotação da concorrente directa, Sonae.sgps, estar a seguir o caminho que está.
É que tenho em conta a cotação actual e andamento da JM, a Sonae.sgps devia estar nos 2 Euros ou pelo menos bastante perto.
Adelin,
Nem sempre o percurso ascendente ou descendente de um sector se reflecte da mesma forma em todas as empresas, avaliando as 2 empresas em questão para mim a Sonae SGPS está perto de um valor de compra enquanto a Jerónimo Martins a considero cara. Será que em breve a aceleração de queda da JM vai ser mais acentuada do que a da SON? Apesar de não sabermos em concreto esse risco existe na minha opinião.
Contudo, quando decido investir num sector, alimentar e banca são sectores obrigatórios a acompanhar, não avalio dessa forma a selecção de uma empresa para investir. Mais importante que o sector é a própria empresa, pode acontecer o caso que a que não caiu venha a subir mais do que a que perdeu muito valor. A base da avaliação têm que ser sempre volume de negócio, lucros, cash-flow, divida, valor contabilistico e estratégia.
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Penso que é consensual que atravessamos um periodo bear do mercado.
Logo, quem detem titulos, o normal será vê-los baixar a sua cotação.
Mesmo que o titulo tenha boas bases fundamentais, ou que a analise tecnica dê sinais de compra, o que se verifica é que a tendencia sendo descendente, origina comportamentos nos investidores das mais diversas tipologias.
Para quem acredita numa empresa, com bons fundamentais, e que está sub-avaliada pelo mercado, porquê comprar hoje a 10 se amanhã pode comprar a 5?
E quem detem titulos, porque não vender hoje a 10, assegurando um certo valor, para amanhã voltar a comprar mais barato?
Daqui tiro que a compra e venda é um jogo, existem duas partes, e que as suas relações vão estabelecendo equilibrios pontuais, que se vão alterando com as mudanças de comportamentos dos intervenientes.
Enfim, somos muitos a querer o mesmo, mas nem todos pensamos da mesma forma, e se hoje posso estar do lado comprador, amanhã já puderei estar do lado vendedor, alterando por completo a minha postura perante o mercado.
É o que penso do mercado, e vou fazendo o "meu jogo", o melhor que posso e o melhor que sei.
Abraço e BN
Zuza
Logo, quem detem titulos, o normal será vê-los baixar a sua cotação.
Mesmo que o titulo tenha boas bases fundamentais, ou que a analise tecnica dê sinais de compra, o que se verifica é que a tendencia sendo descendente, origina comportamentos nos investidores das mais diversas tipologias.
Para quem acredita numa empresa, com bons fundamentais, e que está sub-avaliada pelo mercado, porquê comprar hoje a 10 se amanhã pode comprar a 5?
E quem detem titulos, porque não vender hoje a 10, assegurando um certo valor, para amanhã voltar a comprar mais barato?
Daqui tiro que a compra e venda é um jogo, existem duas partes, e que as suas relações vão estabelecendo equilibrios pontuais, que se vão alterando com as mudanças de comportamentos dos intervenientes.
Enfim, somos muitos a querer o mesmo, mas nem todos pensamos da mesma forma, e se hoje posso estar do lado comprador, amanhã já puderei estar do lado vendedor, alterando por completo a minha postura perante o mercado.
É o que penso do mercado, e vou fazendo o "meu jogo", o melhor que posso e o melhor que sei.
Abraço e BN
Zuza
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- Registado: 21/12/2007 2:07
Adelin Escreveu:empirico1, não se entende como é que a cotação da JM está tão estável e a cotação da concorrente directa, Sonae.sgps, estar a seguir o caminho que está.
É que tenho em conta a cotação actual e andamento da JM, a Sonae.sgps devia estar nos 2 Euros ou pelo menos bastante perto.
Alguém ?

- Mensagens: 94
- Registado: 13/5/2008 13:07
Depois de ler este tópico fico com a ideia que há aqui alguma confusão com dois conceitos distintos: prazo de investimento e escolha da ferramenta (ou metodologia).
Digo isto porque usualmente vejo a AT associada a investimentos de curto prazo.
Por um lado faz sentido, pois não se deve utilizar a AF para investimentos de curto prazo. Mas isso não significa que a AT não sirva para negociar no médio/longo prazo.
Pelo contrário. Quanto maior for o período do investimento, melhores as probabilidades de acerto.
Para além disso, a AT indica-nos os momentos de entrada e saída do mercado, tentando aproveitar ao máximo os movimentos de subida/descida.
Com a AF é mais subjectivo, pois se através dela eu sei quando uma acção está barata, eu posso comprar e ela continuar a descer.
O mesmo acontece para a venda. A AF pode-me indicar que a acção está sobrevalorizada, mas se eu a vender nada a impede de duplicar o seu valor.
A verdade é que se pode ganhar dinheiro com qualquer destas análises (desde que bem feitas e com uma boa estratégia global). No entanto, na minha opinião, a AF não é tão eficiente quanto a AT.
P.S.-> (para o Scuba) Avaliar uma probabilidade de OPA sobre uma empresa tem certamente mais a ver com AF que com AT.
Digo isto porque usualmente vejo a AT associada a investimentos de curto prazo.
Por um lado faz sentido, pois não se deve utilizar a AF para investimentos de curto prazo. Mas isso não significa que a AT não sirva para negociar no médio/longo prazo.
Pelo contrário. Quanto maior for o período do investimento, melhores as probabilidades de acerto.
Para além disso, a AT indica-nos os momentos de entrada e saída do mercado, tentando aproveitar ao máximo os movimentos de subida/descida.
Com a AF é mais subjectivo, pois se através dela eu sei quando uma acção está barata, eu posso comprar e ela continuar a descer.
O mesmo acontece para a venda. A AF pode-me indicar que a acção está sobrevalorizada, mas se eu a vender nada a impede de duplicar o seu valor.
A verdade é que se pode ganhar dinheiro com qualquer destas análises (desde que bem feitas e com uma boa estratégia global). No entanto, na minha opinião, a AF não é tão eficiente quanto a AT.
P.S.-> (para o Scuba) Avaliar uma probabilidade de OPA sobre uma empresa tem certamente mais a ver com AF que com AT.
"Live and learn!! Life's a lesson!!", DMX
Bem, em primeiro lugar queria agradecer por mais um excelente tópico neste Caldeirão.
Eu comecei apenas há alguns meses a investir o meu tempo no mundo dos negócios e sinto um fascínio especial pela AF, apesar de que, do desejo à prática, ainda vai uma grande distância. Em relação à escolha da Sonae Indústria como bom investimento (eu entrei longo nesta empresa já várias vezes e agora tenho posições longas, a uma média de 3,80€) queria perguntar o seguinte. Em primeiro lugar parece tratar-se de uma empresa cíclica, e neste momento parece não haver grandes dúvidas de que estamos na parte de baixo de um desses ciclos. Neste link está uma análise ao comportamento cíclico da Sonae Indústria que me parece interessante.
http://www.clubeinvest.com/bolsa/z_foru ... &msg=92717
Por outro lado, na recente entrevista que deu, o CEO reconhece também a presença desse ciclo:
A minha pergunta é: como sabemos que estamos próximos da chegada do ciclo positivo? Como saber se é um bom momento para investir? Ou isso é algo que não nos deve preocupar numa perspectiva de longo prazo?
Outro aspecto que acho interessante é relativamente à ansiedade que o investidor de curto prazo vive.
Na minha curta experiência acho que isso tem a ver, não tanto com o prazo temporal a que nos dedicamos, mas com a forma como encaramos o dinheiro, as derrotas e vitórias. Se conseguirmos pensar "out of the box" percebemos que o trading só faz sentido enquanto instrumento de realização pessoal, para nos tornarmos mais felizes a nós (e aos outros). Portanto faz sentido crescer com as perdas e os ganhos, não faz sentido ser arrastado por eles. Quem compreende isso faz do trading uma actividade enriquecedora do ponto de vista pessoal, quem se deixa arrastar pelas vitórias e derrotas fica "agarrado" ao trading. Ou seja, em vez de ser o trading a enriquecer a vida do trader, é a vida do trader que é sugada para dentro do trading. Não me parece que o facto de se investir a longo prazo seja só por si uma garantia de que não se fica agarrado.
Parece-me que o grande "truque" é sermos capazes de nos desprender do que nos torna desprezíveis aos nossos próprios olhos. Mas isto exigiria (parece-me) uma viagem interior à descoberta do que é importante: mais uma "libertação" do que uma simples mudança de estratégia.
Afinal o que nos impede de apreciar a vida sendo investidores de curto-prazo?
Obrigado pela partilha

Eu comecei apenas há alguns meses a investir o meu tempo no mundo dos negócios e sinto um fascínio especial pela AF, apesar de que, do desejo à prática, ainda vai uma grande distância. Em relação à escolha da Sonae Indústria como bom investimento (eu entrei longo nesta empresa já várias vezes e agora tenho posições longas, a uma média de 3,80€) queria perguntar o seguinte. Em primeiro lugar parece tratar-se de uma empresa cíclica, e neste momento parece não haver grandes dúvidas de que estamos na parte de baixo de um desses ciclos. Neste link está uma análise ao comportamento cíclico da Sonae Indústria que me parece interessante.
http://www.clubeinvest.com/bolsa/z_foru ... &msg=92717
Por outro lado, na recente entrevista que deu, o CEO reconhece também a presença desse ciclo:
A Sonae Indústria vai continuar a efectuar paragens temporárias nas fábricas para combater o excesso de 'stocks' adiantando que, se houver necessidade, o encerramento de fábricas "é uma hipótese a contemplar".
"Esta continua a ser, sem dúvida, a atitude correcta perante situações de abrandamento do mercado, e esperamos que os nossos concorrentes actuem da mesma forma. Excesso de stocks é um incentivo à redução de preços e isso, logicamente, não é benéfico", disse.
A empresa viu os seus resultados no primeiro trimestre de 2008 serem afectados por uma forte redução da procura na Europa e na América do Norte e o impacto do aumento dos custos, incluindo das matérias-primas.
"Estamos a viver uma desaceleração cíclica do nosso sector. Sendo esta ciclicidade uma característica do nosso negócio, aprendemos com o passado e acredito estarmos mais preparados para sermos pro-activos nas respostas aos desafios que surgem, em vez de termos uma atitude apenas reactiva", afirmou.
"A conjuntura económica internacional é claramente uma preocupação. O preço do petróleo transmite instabilidade aos mercados, e isso é preocupante, pois cria uma instabilidade social. Instabilidade não ajuda à recuperação", adiantou.
Disse que depois da SI ter sofrido com o impacto do aumento do custo das resinas no primeiro trimestre, continua a sentir o aumento do custo da ureia, após a China ter passado a cobrar uma taxa sobre as exportações, enquanto na madeira há uma menor pressão nos preços.
No primeiro trimestre de 2008, a SI registou uma queda de 8,0 pct no seu volume de negócios para 498 milhões de euros ME, enquanto o EBITDA aumentou 30 pct para 88 ME.
A empresa detém 34 fábricas em nove países nos quatro continentes, das quais 29 na Europa.
Bianchi de Aguiar explicou que a conjuntura económica diverge de região para região.
"Na Europa vivemos um aumento acentuado dos custos de produção, taxas de juro elevadas e abrandamento de procura. No Canadá e na África do Sul verificamos a entrada de novas capacidades de produção e um decréscimo da procura, enquanto que no Brasil a procura demonstrou um elevado grau de resistência", disse.
Lembrou que o grupo tem vindo a realizar investimentos em unidades na África do Sul, Canadá e Alemanha e que agora estes têm de apresentar resultados.
"Fechar fábricas não é uma acção fácil na Europa. Mas, caso haja necessidade, é uma hipótese a contemplar", afirmou.
A minha pergunta é: como sabemos que estamos próximos da chegada do ciclo positivo? Como saber se é um bom momento para investir? Ou isso é algo que não nos deve preocupar numa perspectiva de longo prazo?
Outro aspecto que acho interessante é relativamente à ansiedade que o investidor de curto prazo vive.
empirico1 Escreveu:Os investidores que compram pela AT num espaço temporal de curto prazo são geralmente ansiosos, impacientes, exageradamente gananciosos e não são capazes muitas vezes de desfrutar a vida. Tudo isto retira-lhes qualidades enquanto pessoas e clarividência para os bons negócios.
Na minha curta experiência acho que isso tem a ver, não tanto com o prazo temporal a que nos dedicamos, mas com a forma como encaramos o dinheiro, as derrotas e vitórias. Se conseguirmos pensar "out of the box" percebemos que o trading só faz sentido enquanto instrumento de realização pessoal, para nos tornarmos mais felizes a nós (e aos outros). Portanto faz sentido crescer com as perdas e os ganhos, não faz sentido ser arrastado por eles. Quem compreende isso faz do trading uma actividade enriquecedora do ponto de vista pessoal, quem se deixa arrastar pelas vitórias e derrotas fica "agarrado" ao trading. Ou seja, em vez de ser o trading a enriquecer a vida do trader, é a vida do trader que é sugada para dentro do trading. Não me parece que o facto de se investir a longo prazo seja só por si uma garantia de que não se fica agarrado.
Parece-me que o grande "truque" é sermos capazes de nos desprender do que nos torna desprezíveis aos nossos próprios olhos. Mas isto exigiria (parece-me) uma viagem interior à descoberta do que é importante: mais uma "libertação" do que uma simples mudança de estratégia.
Afinal o que nos impede de apreciar a vida sendo investidores de curto-prazo?
Obrigado pela partilha

sem causa nem por acaso
http://semcausanemporacaso.blogspot.com/
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Adelin Escreveu:empirico1, não se entende como é que a cotação da JM está tão estável e a cotação da concorrente directa, Sonae.sgps, estar a seguir o caminho que está.
É que tenho em conta a cotação actual e andamento da JM, a Sonae.sgps devia estar nos 2 Euros ou pelo menos bastante perto.
Eu poderei ter uma possivel explicação. A JM é lider tanto nacional como na Polónia no retalho do sector alimentar, a Sonae SGPS não é lider nem na Polónia nem em Portugal e tem outros ramos de negócio que influenciam a actividade sendo esses mais penalizadores. Penso que seja isso.
empirico1, não se entende como é que a cotação da JM está tão estável e a cotação da concorrente directa, Sonae.sgps, estar a seguir o caminho que está.
É que tenho em conta a cotação actual e andamento da JM, a Sonae.sgps devia estar nos 2 Euros ou pelo menos bastante perto.
É que tenho em conta a cotação actual e andamento da JM, a Sonae.sgps devia estar nos 2 Euros ou pelo menos bastante perto.

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