Cantinho da nova geração de emigrantes.
Segurança Social
já agora como é os descontos para as seguranças sociais dos vários países? depois quando reformares-te vais receber de vários países? qual é a lei que se aplica?
Quanto à Segurança Social:
Há duas situações:
Descontos na UE e descontos fora da UE:
Primeiro de tudo é muito importante ser organizado com os papéis ,fazer arquivos completos e organizados de cada emprego, porque ao final da vida quando for à SS para pedir a reforma , se não os tiver começa a perder dinheiro.
Os anos que esteve a trabalhar vão ser todos contabilizados e pagos de acordo com as regras do país em que estiver a viver quando pedir a reforma.Ou seja , se estiver em Portugal , apresenta os papéis , dos diversos lugares onde trabalhou e será pago de acordo com os critérios de Portugal.
Se trabalhou fora da UE tem duas opções:
Ou não faz descontos , ou paga a Segurança Social Voluntária.Tem que ir ao consulado de Portugal na região e dizer que quer pagar a SS.Fazem-lhe um exame médico , e depois tem vários escalões de descontos, e escolhe aquele que quer. Para terem idéia , da ultima vez que vi isso , para o escalão mais alto pagava-se perto de 300 euros por mês para ter uma equivalência de descontos de aprox.1600 euros. Ou seja , paga 300 euros e isso é equivalente a um desconto de 1600.
Quando se aposentar:
Se Portugal tiver acordos com a SS do país em questão recebe a reforma desse país ,via SS portuguesa.Ou seja , o país paga à SS portuguesa que depois lhe paga a si.
Se não tiver , o país em questão paga-lhe diretamente em uma conta bancária nesse mesmo país.
Por isso , é bem possível que ao final da vida tenha mais de uma reforma.Uma paga pela UE e outra paga por outro país de fora da UE através da SS.
Minha opinião?
Se é disciplinado , não vale muito a pena fazer o desconto voluntário.Não se sabe se haverá dinheiro para a sua reforma e com disciplina acho que administro o meu dinheiro melhor que o estado.Por outro lado há um período de risco até à reforma. Quero dizer , se antes de se reformar tiver um AVC e lhe der a travadinha e não puder mais trabalhar, fica a sobreviver do dinheiro que tenha juntado até ficar inválido.E depois..
Espero ter ajudado
A330
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Eu tambem tenho alugado casa por onde tenho passado.
Concordo que comprar e arriscado, mas tambem ja perdi bons negocios por pensar dessa forma.
Alem da "cara-metade" que ja foi falado aqui ah a realcar o aspecto dos filhos. Tenho 2 que tem andado comigo e com a minha esposa de um lado para o outro e hoje eles nao tem grandes raizes em Portugal, nem em nenhum outro lugar. Na realidade a "terra" deles e onde estao a morar no momento. Por outro lado tem amigos em todos os 4 cantos do mundo e um network invejavel para a idade que tem.
Apesar de eu pensar voltar a Portugal, duvido que os meus filhos queiram voltar, a nao ser para ver os pais/avos..pois em termos pessoais pouco tem a ver com a realidade lusa e amigos so praticamente tem a familia e pouco mais.
Tendo estudado sempre no estrangeiro a partir de tenra idade, acabaram por perder o contacto com os jovens portugueses da idade deles.
Relativamente a seguranca social, o melhor mesmo e ter um fundo de pensoes da empresa e nao ficar dependente da seguranca social, mas varia de pais para pais. No Brasil (FGTS) e Suica (3 pilar) tem uma conta individual com os seus descontos que sao seus. E como por o dinheiro no banco. No UK e uma tristeza pois o National Insurance e um buraco negro com uma reforma miseravel, mas aqui o normal e as empresas terem fundos de pensoes.
cumpts.
Concordo que comprar e arriscado, mas tambem ja perdi bons negocios por pensar dessa forma.
Alem da "cara-metade" que ja foi falado aqui ah a realcar o aspecto dos filhos. Tenho 2 que tem andado comigo e com a minha esposa de um lado para o outro e hoje eles nao tem grandes raizes em Portugal, nem em nenhum outro lugar. Na realidade a "terra" deles e onde estao a morar no momento. Por outro lado tem amigos em todos os 4 cantos do mundo e um network invejavel para a idade que tem.
Apesar de eu pensar voltar a Portugal, duvido que os meus filhos queiram voltar, a nao ser para ver os pais/avos..pois em termos pessoais pouco tem a ver com a realidade lusa e amigos so praticamente tem a familia e pouco mais.
Tendo estudado sempre no estrangeiro a partir de tenra idade, acabaram por perder o contacto com os jovens portugueses da idade deles.
Relativamente a seguranca social, o melhor mesmo e ter um fundo de pensoes da empresa e nao ficar dependente da seguranca social, mas varia de pais para pais. No Brasil (FGTS) e Suica (3 pilar) tem uma conta individual com os seus descontos que sao seus. E como por o dinheiro no banco. No UK e uma tristeza pois o National Insurance e um buraco negro com uma reforma miseravel, mas aqui o normal e as empresas terem fundos de pensoes.
cumpts.
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Expatriado desde 2007 em Angola. Parti na altura para um projecto de 6 meses e acabei por ficar mais de 4 anos! Felizmente, devido a condicionantes de visto e ás regalias negociadas, durante todo este tempo sempre consegui vir a Portugal ~4 vezes por ano para fazer "reset" e matar saudades da família e amigos.
Em alguns países "complicados" como é o caso de muitos de África e em particular Angola, acho importante que se consiga negociar viagens ao país de origem ou outro nem que seja de férias, por uma questão de sanidade mental. Digo isto, porque ao fim de 3 meses seguidos por lá, tenho noção que "fervia em pouca água" com muito mais facilidade, e que o meu desempenho profissional nessas ultimas semanas já não era efectivamente o melhor. Mas tenho noção que isto é consequência da alguma falta de "liberdade" ou civilização que ainda sofremos por aqueles lados! creio que se fosse num país mais desenvolvido conseguiria aguentar mais tempo seguido.
Estou de regresso a Portugal desde meados de Novembro e desde então que ando a pesquisar o mercado. Na minha área, e para as expectativas que criei quer a nível de remuneração quer a nível de carreira, tenho praticamente assente que o meu futuro vai passar novamente por emigrar.
Acrescento alguns na área de telecomunicações:
http://jobs.cellular-news.com/
http://www.telecomsjobsite.com/
E outros 2 para a Austrália:
http://www.seek.com.au/
http://www.careerone.com.au/
Concordo com o Elpikas na questão do LinkedIn ser efectivamente muito importante. Creio que metade das oportunidades que concorri nestas ultimas 3 semanas foram por este meio. É importante pertencer a grupos com qualidade e membros suficientes na nossa área de interesse, pois a maior parte dos recrutadores também por lá andam e algumas oportunidades são mais rapidamente anunciadas nestes grupos do que nos sites de recrutamento. Depois também há os contactos espontâneos de empresas ou head hunters que se interessaram no nosso perfil.
Excelente post A-330. Acho que disseste quase tudo e há por aí conselhos extremamente valiosos. Um dos melhores creio ser mesmo o aproveitar para travar conhecimentos e fazer bons contactos pois efectivamente, muitos dos nossos projectos futuros acabam por surgir através destes conhecimentos. Eu mudei de emprego em 2009 em Angola. Saltei duma multinacional para outra através deste tipo de networking. A outra empresa precisava de alguém com o meu perfil e conheciam o meu trabalho no cliente final, e daí a chegarmos a um acordo foi um instante.
Abraço,
Em alguns países "complicados" como é o caso de muitos de África e em particular Angola, acho importante que se consiga negociar viagens ao país de origem ou outro nem que seja de férias, por uma questão de sanidade mental. Digo isto, porque ao fim de 3 meses seguidos por lá, tenho noção que "fervia em pouca água" com muito mais facilidade, e que o meu desempenho profissional nessas ultimas semanas já não era efectivamente o melhor. Mas tenho noção que isto é consequência da alguma falta de "liberdade" ou civilização que ainda sofremos por aqueles lados! creio que se fosse num país mais desenvolvido conseguiria aguentar mais tempo seguido.
Estou de regresso a Portugal desde meados de Novembro e desde então que ando a pesquisar o mercado. Na minha área, e para as expectativas que criei quer a nível de remuneração quer a nível de carreira, tenho praticamente assente que o meu futuro vai passar novamente por emigrar.
Elpikas Escreveu:...
...
monster.com
www.cwjobs.co.uk
Linkedin.com (Muito importante)
londonjobs.co.uk
contractjobs.com
jobup.ch
hays.co.uk
Acrescento alguns na área de telecomunicações:
http://jobs.cellular-news.com/
http://www.telecomsjobsite.com/
E outros 2 para a Austrália:
http://www.seek.com.au/
http://www.careerone.com.au/
Concordo com o Elpikas na questão do LinkedIn ser efectivamente muito importante. Creio que metade das oportunidades que concorri nestas ultimas 3 semanas foram por este meio. É importante pertencer a grupos com qualidade e membros suficientes na nossa área de interesse, pois a maior parte dos recrutadores também por lá andam e algumas oportunidades são mais rapidamente anunciadas nestes grupos do que nos sites de recrutamento. Depois também há os contactos espontâneos de empresas ou head hunters que se interessaram no nosso perfil.
Excelente post A-330. Acho que disseste quase tudo e há por aí conselhos extremamente valiosos. Um dos melhores creio ser mesmo o aproveitar para travar conhecimentos e fazer bons contactos pois efectivamente, muitos dos nossos projectos futuros acabam por surgir através destes conhecimentos. Eu mudei de emprego em 2009 em Angola. Saltei duma multinacional para outra através deste tipo de networking. A outra empresa precisava de alguém com o meu perfil e conheciam o meu trabalho no cliente final, e daí a chegarmos a um acordo foi um instante.
Abraço,
Life is short, ride hard!!!
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A-330 Escreveu:Uma coisa mais que me lembrei:
É um erro muito comum entre os novos expat chegar a um lugar e comprar casa logo à partida.Salvo raras exceções , o aluguer é um mal necessário.
Há vários inconvenientes:
-Vc ainda não sabe se se vai adaptar à nova vida no país e não sabe se se vai adaptar à empresa e ou a empresa a si
-Normalmente compra mal porque quer comprar rápido e não conhece o país
-Ao comprar uma casa vc está a amarrar uma âncora ao pé. A partir do momento que a compra, fica altamente limitado para buscar novas oportunidades em outros lugares.
- Um dia que queira sair do país , tem que vender a casa à pressa e pelo que tenho visto as pessoas perdem sempre dinheiro ,exceção feita ao pessoal que comprou casa em Macau pelos idos de 2000 a 2003 quando o governo Macaense decidiu fazer daquilo a Las Vegas asiática. É um caso em mil.
Aluguem casa.Além de ser o melhor , dá-nos uma sensação boa de saber que não estamos presos a nada e que podemos ir embora de um dia para o outro.
A330
Sim, alugar é a melhor opção mas com alguns cuidados relativos à questão do pré-aviso de saída. Na Alemanha fui obrigado a pagar 3 meses de renda adiantados. Por acaso quando decidi vir embora consegui arranjar alguem para ficar como inquilino. De outra forma, ou perdia o dinheiros dos 3 meses para poder vir embora de imediato ou teria que penar esses 90 dias.
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saudades da mãe ou da prima
A-330 Escreveu:
-Os casados tem que ter em conta a mulher que tem.Ela é crucial para o sucesso ou a desgraça da sua vida de expat.Há as que ficam e que fazem a vida do sujeito um inferno.Há as que vão e não se adaptam e infernizam para voltar ou senão tem opção ficam apurrinhando.Há as que vão e que depois de lá estarem entretém-se a competir com as outras e a torrar todo o dinheiro que o marido ganha e há as que se adaptam bem.
A330
Aspecto fundamental! As mulheres são capazes de toda a espécie de chantagem emocional só porque estão com saudades da mãe ou da prima!
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Uma coisa mais que me lembrei:
É um erro muito comum entre os novos expat chegar a um lugar e comprar casa logo à partida.Salvo raras exceções , o aluguer é um mal necessário.
Há vários inconvenientes:
-Vc ainda não sabe se se vai adaptar à nova vida no país e não sabe se se vai adaptar à empresa e ou a empresa a si
-Normalmente compra mal porque quer comprar rápido e não conhece o país
-Ao comprar uma casa vc está a amarrar uma âncora ao pé. A partir do momento que a compra, fica altamente limitado para buscar novas oportunidades em outros lugares.
- Um dia que queira sair do país , tem que vender a casa à pressa e pelo que tenho visto as pessoas perdem sempre dinheiro ,exceção feita ao pessoal que comprou casa em Macau pelos idos de 2000 a 2003 quando o governo Macaense decidiu fazer daquilo a Las Vegas asiática. É um caso em mil.
Aluguem casa.Além de ser o melhor , dá-nos uma sensação boa de saber que não estamos presos a nada e que podemos ir embora de um dia para o outro.
A330
É um erro muito comum entre os novos expat chegar a um lugar e comprar casa logo à partida.Salvo raras exceções , o aluguer é um mal necessário.
Há vários inconvenientes:
-Vc ainda não sabe se se vai adaptar à nova vida no país e não sabe se se vai adaptar à empresa e ou a empresa a si
-Normalmente compra mal porque quer comprar rápido e não conhece o país
-Ao comprar uma casa vc está a amarrar uma âncora ao pé. A partir do momento que a compra, fica altamente limitado para buscar novas oportunidades em outros lugares.
- Um dia que queira sair do país , tem que vender a casa à pressa e pelo que tenho visto as pessoas perdem sempre dinheiro ,exceção feita ao pessoal que comprou casa em Macau pelos idos de 2000 a 2003 quando o governo Macaense decidiu fazer daquilo a Las Vegas asiática. É um caso em mil.
Aluguem casa.Além de ser o melhor , dá-nos uma sensação boa de saber que não estamos presos a nada e que podemos ir embora de um dia para o outro.
A330
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Viva,
alguns bons conselhos por aqui.
Neste momento trabalho fisicamente em 2 países: Portugal e UK. Vou a Inglaterra pelo menos 2 vezes por mês - mínimo estipulado no contrato.
Já estive nos EUA uns parcos anos (passagens pontuais pela Alemanha e Dinamarca) e é o destino que mais recomendo.
Considero esse tempo nas Americas uma das melhores fazes da minha vida. Enviei curriculos, falei por telefone e correio e fui a sucursais europeias e consegui o trabalho. Para quem tem vontade de trabalhar a sério - muitas horas sem reclamar nem diminuir o entusiasmo - encontra ali um país acolhedor.
O A-330 levantou ali uma questão importante: as mulheres. Quem tiver mulheres que sejam apegadas ao ambiente em que nasceram e viveram está em sarilhos....relações à distancia são muito complicadas.
Qd fui para os EUA a minha namorada de então aceitou ir como se fosse de férias para depois me pressionar a voltar para Portugal.....qd accionou o plano dela eu escolhi o meu trabalho, e não me arrependo, antes pelo contrário.
De uma forma geral deve-se aproveitar cada cêntimo e minuto para nos melhorarmos profissionalmente quer tenhamos emprego ou não: fazer cursos de especialidade, cursos livres, de línguas (é das ferramentas em que mais se deve apostar porque vai no sentido da globalização que cada vez mais se entranha no mundo dos negócios), etc...
É muito bom trabalharmos com pessoas de todo o mundo: abre horizontes fantásticos. Se puderem, abandonem os empregos e vão lá para fora uns anos.
boa sorte a todos.
alguns bons conselhos por aqui.
Neste momento trabalho fisicamente em 2 países: Portugal e UK. Vou a Inglaterra pelo menos 2 vezes por mês - mínimo estipulado no contrato.
Já estive nos EUA uns parcos anos (passagens pontuais pela Alemanha e Dinamarca) e é o destino que mais recomendo.
Considero esse tempo nas Americas uma das melhores fazes da minha vida. Enviei curriculos, falei por telefone e correio e fui a sucursais europeias e consegui o trabalho. Para quem tem vontade de trabalhar a sério - muitas horas sem reclamar nem diminuir o entusiasmo - encontra ali um país acolhedor.
O A-330 levantou ali uma questão importante: as mulheres. Quem tiver mulheres que sejam apegadas ao ambiente em que nasceram e viveram está em sarilhos....relações à distancia são muito complicadas.
Qd fui para os EUA a minha namorada de então aceitou ir como se fosse de férias para depois me pressionar a voltar para Portugal.....qd accionou o plano dela eu escolhi o meu trabalho, e não me arrependo, antes pelo contrário.
De uma forma geral deve-se aproveitar cada cêntimo e minuto para nos melhorarmos profissionalmente quer tenhamos emprego ou não: fazer cursos de especialidade, cursos livres, de línguas (é das ferramentas em que mais se deve apostar porque vai no sentido da globalização que cada vez mais se entranha no mundo dos negócios), etc...
É muito bom trabalharmos com pessoas de todo o mundo: abre horizontes fantásticos. Se puderem, abandonem os empregos e vão lá para fora uns anos.
boa sorte a todos.
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Tambem eu...
...gostei de ler o post do A-330.
Ve-se que sabe...
Emigrar ee (tambem) renascer.
Cumprimentos especiais a todos os expatriados.
Ve-se que sabe...
Emigrar ee (tambem) renascer.
Cumprimentos especiais a todos os expatriados.
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Boa noite a todos,
Identifico-me totalmente com os comentarios do A-330.
Ja estive no Brasil, UK, Suica e agora de volta ao UK.
Quando sai a primeira vez a minha ideia era regressar passados alguns anos, mas a minha empresa em Portugal foi vendida e fiquei sem bilhete de regresso pelo que me tenho mantido por fora desde 1999 e vou a Portugal sempre que posso.
Estar fora e complicado a varios niveis e a realidade e que sem um pacote de expatriado existem um sem numero de despesas adicionais que temos de considerar. Em termos profissionais a minha experiencia diz-me que dependemos apenas de nos proprios e da nossa ambicao. A nacionalidade a partir de um determinado momento e um bom dominio das linguas do pais em questao, deixa de ser relevante. Nao ah cunhas, apenas merito e mais ou menos capacidade de desenvolver networks relevantes e contactos interessantes.
Na essencia o A-330 ja disse tudo no seu post.
Uma dica importante e ter um CV customizado para cada lugar a que se concorre e tentar mostrar porque o nosso CV e relevante para o lugar em questao. Ter um CV standard, chapa 3 que se manda identico para todos os lugares a que se concorre ja nao serve.
Importante tambem entender quais as palavras chaves que sao usadas nos motores de busca, pois e assim que os nossos CV sao pesquisados pelas empresas de recrutamento. e um processo muito automatizado, mesmo nos head hunters mais conhecidos.
Boa sorte a todos e se tiverem alguma questao especifica sobre os paises onde ja estive ou sobre Marketing (a minha area) podem perguntar.
Identifico-me totalmente com os comentarios do A-330.
Ja estive no Brasil, UK, Suica e agora de volta ao UK.
Quando sai a primeira vez a minha ideia era regressar passados alguns anos, mas a minha empresa em Portugal foi vendida e fiquei sem bilhete de regresso pelo que me tenho mantido por fora desde 1999 e vou a Portugal sempre que posso.
Estar fora e complicado a varios niveis e a realidade e que sem um pacote de expatriado existem um sem numero de despesas adicionais que temos de considerar. Em termos profissionais a minha experiencia diz-me que dependemos apenas de nos proprios e da nossa ambicao. A nacionalidade a partir de um determinado momento e um bom dominio das linguas do pais em questao, deixa de ser relevante. Nao ah cunhas, apenas merito e mais ou menos capacidade de desenvolver networks relevantes e contactos interessantes.
Na essencia o A-330 ja disse tudo no seu post.
Uma dica importante e ter um CV customizado para cada lugar a que se concorre e tentar mostrar porque o nosso CV e relevante para o lugar em questao. Ter um CV standard, chapa 3 que se manda identico para todos os lugares a que se concorre ja nao serve.
Importante tambem entender quais as palavras chaves que sao usadas nos motores de busca, pois e assim que os nossos CV sao pesquisados pelas empresas de recrutamento. e um processo muito automatizado, mesmo nos head hunters mais conhecidos.
Boa sorte a todos e se tiverem alguma questao especifica sobre os paises onde ja estive ou sobre Marketing (a minha area) podem perguntar.
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andre_ferreira Escreveu:Elpikas Escreveu:Aventura não. Inscrevevi-me nos melhores sites de recrutamento da Europa, e tive de trabalhar para arranjar emprego, sim porque é um trabalho arranjar emprego. Aperfeiçoar CV nas diferentes linguas, praticar as linguas paras as entrevistas telefonicas, e dedicar muito tempo aos promenores que ás vezes fazem toda a diferença (Ex: uma foto desfavoravel num CV bom pode fazer estragos). Estudar o custo de vida das cidades, e estudar as respostas na ponta de lingua para todas as possiveis perguntas que te poderão fazer. No meu caso fui recrutado via telefone, após ter passado uma bateria de entrevistas.
elpikas, que tipo de entrevista/perguntas eles fazem??
são identicas às daqui??
São iguais, no entanto tens de estar preparado para responder na lingua estrangeira. Sugiro fazer uma lista das 20 principais perguntas (Existem imensos topicos na net sobre isso), e colocares as tuas respostas escritas e traduzidas. Depois decoras, e muito importante, na altura da entrevista tens de parecer espontaneo, e não podes dar a ideia que decorastes as respostas. Falhei alguma entrevistas porque senti que nao fui bom na entrevista. É muito importante treinar (e muito), e o ideal será treinares com outra pessoa que fale bem esse idioma, e possa ajudar a corrigir os defeitos. Como tudo na vida a prática é que nos torna melhores.
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Sim senhor, esqueci-me da Hays, onde cheguei a dar explicações de Inglês (business English).
Para o Rio, na área da Saúde, também há fortes possibilidades, embora São Paulo seja mais forte.
No Nordeste, pode não ser asneira também. E bom para viver, em várias das capitais estaduais.
Mas em SP o ambiente é muito mais profissional. É uma América noutra latitude.
dj
Para o Rio, na área da Saúde, também há fortes possibilidades, embora São Paulo seja mais forte.
No Nordeste, pode não ser asneira também. E bom para viver, em várias das capitais estaduais.
Mas em SP o ambiente é muito mais profissional. É uma América noutra latitude.
dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
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pepi Escreveu:Palmix Escreveu:djovarius Escreveu:No Brasil, depende.
Quem quiser ver o panorama dos empregos, pode tentar os jornais on-line de São Paulo, como a Folha e o Estado.
Lembro-me de ter usado um site muito bom, na época, que era o Catho online.
Em geral, aí serão cerca de 250.000 postos de trabalho em oferta.
Na área da Saúde, há sempre, sempre muitas ofertas, mesmo no setor privado, que lá é mesmo muito forte.
dj
Obrigado!
Ando a ver as coisas negras por aqui...é melhor começar a estar alerta sobre outras realidades...
Estava a pensar mais em Rio de Janeiro...Pois identifico-me mais com o Rio que com São Paulo
Sugiro também que pesquises grupos no Linkedin de recrutamento, bem como os sites brasileiros das empresas multinacionais de recrutamento, tipo:
michaelpage.com.br
www.hays.com.br
(...)
Mas prepara-te que o mercado de trabalho no Rio e SP é extremamente competitivo!!!
Tenho licenciatura em gestão e mestrado, mesmo mestrado!, em gestão de unidades de saúde pelo iscte...deve ser um elemento diferenciador entre tanta competição.
Embora falta-me um conhecimento aprofundado sobre a realidade da saude no Brasil. Tenho apenas algumas luzes...
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Palmix Escreveu:djovarius Escreveu:No Brasil, depende.
Quem quiser ver o panorama dos empregos, pode tentar os jornais on-line de São Paulo, como a Folha e o Estado.
Lembro-me de ter usado um site muito bom, na época, que era o Catho online.
Em geral, aí serão cerca de 250.000 postos de trabalho em oferta.
Na área da Saúde, há sempre, sempre muitas ofertas, mesmo no setor privado, que lá é mesmo muito forte.
dj
Obrigado!
Ando a ver as coisas negras por aqui...é melhor começar a estar alerta sobre outras realidades...
Estava a pensar mais em Rio de Janeiro...Pois identifico-me mais com o Rio que com São Paulo
Sugiro também que pesquises grupos no Linkedin de recrutamento, bem como os sites brasileiros das empresas multinacionais de recrutamento, tipo:
michaelpage.com.br
www.hays.com.br
(...)
Mas prepara-te que o mercado de trabalho no Rio e SP é extremamente competitivo!!!
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djovarius Escreveu:No Brasil, depende.
Quem quiser ver o panorama dos empregos, pode tentar os jornais on-line de São Paulo, como a Folha e o Estado.
Lembro-me de ter usado um site muito bom, na época, que era o Catho online.
Em geral, aí serão cerca de 250.000 postos de trabalho em oferta.
Na área da Saúde, há sempre, sempre muitas ofertas, mesmo no setor privado, que lá é mesmo muito forte.
dj
Obrigado!
Ando a ver as coisas negras por aqui...é melhor começar a estar alerta sobre outras realidades...
Estava a pensar mais em Rio de Janeiro...Pois identifico-me mais com o Rio que com São Paulo
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No Brasil, depende.
Quem quiser ver o panorama dos empregos, pode tentar os jornais on-line de São Paulo, como a Folha e o Estado.
Lembro-me de ter usado um site muito bom, na época, que era o Catho online.
Em geral, aí serão cerca de 250.000 postos de trabalho em oferta.
Na área da Saúde, há sempre, sempre muitas ofertas, mesmo no setor privado, que lá é mesmo muito forte.
dj
Quem quiser ver o panorama dos empregos, pode tentar os jornais on-line de São Paulo, como a Folha e o Estado.
Lembro-me de ter usado um site muito bom, na época, que era o Catho online.
Em geral, aí serão cerca de 250.000 postos de trabalho em oferta.
Na área da Saúde, há sempre, sempre muitas ofertas, mesmo no setor privado, que lá é mesmo muito forte.
dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
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andre_ferreira Escreveu:Elpikas Escreveu:Aventura não. Inscrevevi-me nos melhores sites de recrutamento da Europa, e tive de trabalhar para arranjar emprego, sim porque é um trabalho arranjar emprego. Aperfeiçoar CV nas diferentes linguas, praticar as linguas paras as entrevistas telefonicas, e dedicar muito tempo aos promenores que ás vezes fazem toda a diferença (Ex: uma foto desfavoravel num CV bom pode fazer estragos). Estudar o custo de vida das cidades, e estudar as respostas na ponta de lingua para todas as possiveis perguntas que te poderão fazer. No meu caso fui recrutado via telefone, após ter passado uma bateria de entrevistas.
elpikas, que tipo de entrevista/perguntas eles fazem??
são identicas às daqui??
tipicamente as perguntas são as mesmas. Claro que irão fazer algumas perguntas adicionais e convêm pensares antecipadamente o que vais responder.
Exemplos: Porque quer vir trabalhar para um país diferente?
Vem sozinho ou traz família?
O que o faria aceitar uma posição noutro país?
Que línguas domina?
em termos técnicos fazem perguntas tipicamente iguais às de qq outra entrevista.
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Excelente tópico onde vou também apresentar a minha ajuda. Também trabalho na área das TI e já trabalhei fora de Portugal durante 2 anos. Voltei a Portugal mais por algumas questões pessoais do que profissionais, naquela altura achei que era o mais correcto a fazer e não me arrependo de ter voltado. Claro que voltei sem a consciência da situação para a qual o país estava a caminhar e como as coisas no país onde estava também não eram famosas não tive grande pena em ter abandonado o trabalho lá.
Neste momento estou novamente a ponderar a mudança para fora do país. Já tenho em vista algumas posições, vamos ver se as coisas chegam a bom porto.
A minha ideia é que na área das TI, com algum trabalho e pesquisa conseguimos boas soluções fora de Portugal. É importante manter uma mente aberta e por vezes dar um passo atrás para depois poder dar dois em frente.
O mais importante no processo é estabelecer objectivos de destinos, nem que seja pela eliminação de opções que à partida não valorizem. Eu pessoalmente, comecei por procurar soluções fora da Europa. Rapidamente cheguei à conclusão que mudar para fora da Europa é muito mais trabalhoso devido aos problemas associados a vistos, etc. De todos os CV's que mandei para posições fora da Europa não tive resposta em nenhuma situação. Nessa altura decidi alargar o campo de pesquisa e comecei a procurar soluções na Europa. Já tive algumas respostas e estou neste momento no meio de dois processos de selecção. Apesar de não ser o meu objectivo inicial, qualquer umas das posições, sendo em empresas multinacionais, podem abrir-me portas no futuro para mais altos voos.
Relativamente às entrevistas, não pensem que é um bicho de 7 cabeças. Hoje em dia temos a possibilidade de fazer entrevistas com um nível de interacção muito grande (video conferências usando skype p.e.). Tipicamente nas entrevistas telefónicas são abordados os mesmos temas que nas entrevistas físicas: experiência anterior, motivo da procura de novo trabalho, formação adicional, etc. Uma coisa que tento fazer é não falar logo nas primeiras entrevistas de dinheiro, deixem o processo correr. Estudem primeiro a mercado para onde estão a concorrer e vejam o que é um valor médio para a posição. É normal que vos tentem pagar um pouco menos do que o valor médio, tentem negociar ao máximo demonstrando que o nível de vida fora de Portugal é regra geral superior ao que cá temos.
Neste momento estou novamente a ponderar a mudança para fora do país. Já tenho em vista algumas posições, vamos ver se as coisas chegam a bom porto.
A minha ideia é que na área das TI, com algum trabalho e pesquisa conseguimos boas soluções fora de Portugal. É importante manter uma mente aberta e por vezes dar um passo atrás para depois poder dar dois em frente.
O mais importante no processo é estabelecer objectivos de destinos, nem que seja pela eliminação de opções que à partida não valorizem. Eu pessoalmente, comecei por procurar soluções fora da Europa. Rapidamente cheguei à conclusão que mudar para fora da Europa é muito mais trabalhoso devido aos problemas associados a vistos, etc. De todos os CV's que mandei para posições fora da Europa não tive resposta em nenhuma situação. Nessa altura decidi alargar o campo de pesquisa e comecei a procurar soluções na Europa. Já tive algumas respostas e estou neste momento no meio de dois processos de selecção. Apesar de não ser o meu objectivo inicial, qualquer umas das posições, sendo em empresas multinacionais, podem abrir-me portas no futuro para mais altos voos.
Relativamente às entrevistas, não pensem que é um bicho de 7 cabeças. Hoje em dia temos a possibilidade de fazer entrevistas com um nível de interacção muito grande (video conferências usando skype p.e.). Tipicamente nas entrevistas telefónicas são abordados os mesmos temas que nas entrevistas físicas: experiência anterior, motivo da procura de novo trabalho, formação adicional, etc. Uma coisa que tento fazer é não falar logo nas primeiras entrevistas de dinheiro, deixem o processo correr. Estudem primeiro a mercado para onde estão a concorrer e vejam o que é um valor médio para a posição. É normal que vos tentem pagar um pouco menos do que o valor médio, tentem negociar ao máximo demonstrando que o nível de vida fora de Portugal é regra geral superior ao que cá temos.
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Elpikas Escreveu:Aventura não. Inscrevevi-me nos melhores sites de recrutamento da Europa, e tive de trabalhar para arranjar emprego, sim porque é um trabalho arranjar emprego. Aperfeiçoar CV nas diferentes linguas, praticar as linguas paras as entrevistas telefonicas, e dedicar muito tempo aos promenores que ás vezes fazem toda a diferença (Ex: uma foto desfavoravel num CV bom pode fazer estragos). Estudar o custo de vida das cidades, e estudar as respostas na ponta de lingua para todas as possiveis perguntas que te poderão fazer. No meu caso fui recrutado via telefone, após ter passado uma bateria de entrevistas.
elpikas, que tipo de entrevista/perguntas eles fazem??
são identicas às daqui??
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Olá,
Não sou um emigra da nova geração porque já estou nessa vida desde 2000 , mas visto que muita gente está a considerar isso ,inclusive aqui no caldeirão achei que podia contribuir de alguma maneira.
Desde esse tempo que também tenho convivido praticamente só com expatriados e isso me dá alguma liberdade para falar sobre o momento que se toma a decisão até à nossa vida aí por fora.
Na época em que emigrei pela primeira vez, fi-lo em grande parte por opção.Mas confesso , também por curiosidade e por ambição.
No meu caso ,quando saí a primeira vez , morava no Brasil e saí porque a empresa em que eu estava , apesar de ser daquelas que se considera para a vida , começou a apresentar alguns sintomas que a mim me começaram a cheirar mal.Por outro lado também começava a achar que o Brasil estava a ficar pequeno demais para mim.
E foi assim que emigrei a primeira vez contra tudo e todos , que me chamarem de maluco por sair de um emprego que a todos parecia,e até era ,tão bom , mas que depois de dois anos veio a falir.Todos os meus colegas ficaram cerca de 1 a 2 anos desempregados.
Vim para Portugal, tive dois empregos aqui , e depois fui mudando de empregos e países,passei por Espanha , Marrocos e acabei na China. Estou fora até hoje e não pretendo voltar.
Este é um resumo bastante curto da minha vida.Os motivos os riscos que se assume , os motivos que me fizeram ir mudando são uma história para muitas cervejas e não dá para contar toda aqui.
Deixo aqui algumas considerações que devem ter em conta para a decisão de ir e para depois se aguentar por lá.Baseada na minha experiência e dos outros:
- Tenha em conta que depois de ser rico e não precisar trabalhar , a melhor coisa da vida é procurar emprego estando empregado.Considere emigrar antes de estar desempregado.
-As melhores decisões que tomamos nunca são as mais fáceis e ou cómodas.
-O emigra bem sucedido é composto de três fatores: Muita fibra,estratégia e como em tuda na vida ,um pouco de sorte.
-Os casados tem que ter em conta a mulher que tem.Ela é crucial para o sucesso ou a desgraça da sua vida de expat.Há as que ficam e que fazem a vida do sujeito um inferno.Há as que vão e não se adaptam e infernizam para voltar ou senão tem opção ficam apurrinhando.Há as que vão e que depois de lá estarem entretém-se a competir com as outras e a torrar todo o dinheiro que o marido ganha e há as que se adaptam bem.
-O primeiro ano e meio é mau.Temos saudades , diferenças culturais , etc. Nunca volte antes de um ano e meio ainda que tenha essa opção.Esse é o tempo que dura a adaptação , e se desistir antes disso estará a tomar uma decisão puramente emocional.
-Não vá para algum lugar e se ponha a pensar em Portugal ou a comparar os hábitos locais com os seus.Não concordaremos com muita coisa , mas não seremos nós que vamos mudar o sistema deles.
-Tenha objetivos a longo prazo.Ajudam a manter a fibra.
- Nunca seja grato a um emprego, por ter sido este que lhe deu emprego quando mais precisava. Ele deu-lhe emprego porque vc era capaz e porque precisavam de si.O fato de vc estar a precisar naquele momento foi apenas uma coincidência.Empresas não são instituições de caridade.
- Esteja sempre atento ao mercado de trabalho ao redor do mundo.É assim que se descobrem as oportunidades pontuais.
-Andar aí por fora abre muitíssimo os horizontes.Vá mesmo que o emprego não seja bem aquilo que estava à procura.Pode ser um trampolim.
-Por vezes pode ser importante abrir mão de dinheiro ,para estar em um emprego que te pode abrir portas a coisas melhores.Isso é estratégia.
-Seja boa pessoa , faça amizades com outros expats.Cada um tem uma história interessante a contar , conheçimentos e serão a companhia que terá onde estiver, etc.
Amizades é uma rede que se vai criando e que é muito útil aos expats.Depois do primeiro , quase sempre será a informação de outro expat que te arranjará outro emprego.Nunca os locais , porque esses só conhecem mesmo o mundinho deles.
-Ajude e será ajudado.
-Esteja preparado para um certo desconforto com os locais que pensam que vc está ali a tirar o emprego deles.Reaja como se não percebesse.
- Deus ajuda os loucos ,os bêbados ,as criancinhas e também os expats.
-Expat bem sucedido e bem adaptado em todos os aspectos é aquele que já não quer voltar a não ser quando for para parar de trabalhar.
Depois talvez vá fazendo updates aos meus post conforme me vá lembrando de mais coisas que possam ser úteis.
Boa Sorte a todos ,
A330
Não sou um emigra da nova geração porque já estou nessa vida desde 2000 , mas visto que muita gente está a considerar isso ,inclusive aqui no caldeirão achei que podia contribuir de alguma maneira.
Desde esse tempo que também tenho convivido praticamente só com expatriados e isso me dá alguma liberdade para falar sobre o momento que se toma a decisão até à nossa vida aí por fora.
Na época em que emigrei pela primeira vez, fi-lo em grande parte por opção.Mas confesso , também por curiosidade e por ambição.
No meu caso ,quando saí a primeira vez , morava no Brasil e saí porque a empresa em que eu estava , apesar de ser daquelas que se considera para a vida , começou a apresentar alguns sintomas que a mim me começaram a cheirar mal.Por outro lado também começava a achar que o Brasil estava a ficar pequeno demais para mim.
E foi assim que emigrei a primeira vez contra tudo e todos , que me chamarem de maluco por sair de um emprego que a todos parecia,e até era ,tão bom , mas que depois de dois anos veio a falir.Todos os meus colegas ficaram cerca de 1 a 2 anos desempregados.
Vim para Portugal, tive dois empregos aqui , e depois fui mudando de empregos e países,passei por Espanha , Marrocos e acabei na China. Estou fora até hoje e não pretendo voltar.
Este é um resumo bastante curto da minha vida.Os motivos os riscos que se assume , os motivos que me fizeram ir mudando são uma história para muitas cervejas e não dá para contar toda aqui.
Deixo aqui algumas considerações que devem ter em conta para a decisão de ir e para depois se aguentar por lá.Baseada na minha experiência e dos outros:
- Tenha em conta que depois de ser rico e não precisar trabalhar , a melhor coisa da vida é procurar emprego estando empregado.Considere emigrar antes de estar desempregado.
-As melhores decisões que tomamos nunca são as mais fáceis e ou cómodas.
-O emigra bem sucedido é composto de três fatores: Muita fibra,estratégia e como em tuda na vida ,um pouco de sorte.
-Os casados tem que ter em conta a mulher que tem.Ela é crucial para o sucesso ou a desgraça da sua vida de expat.Há as que ficam e que fazem a vida do sujeito um inferno.Há as que vão e não se adaptam e infernizam para voltar ou senão tem opção ficam apurrinhando.Há as que vão e que depois de lá estarem entretém-se a competir com as outras e a torrar todo o dinheiro que o marido ganha e há as que se adaptam bem.
-O primeiro ano e meio é mau.Temos saudades , diferenças culturais , etc. Nunca volte antes de um ano e meio ainda que tenha essa opção.Esse é o tempo que dura a adaptação , e se desistir antes disso estará a tomar uma decisão puramente emocional.
-Não vá para algum lugar e se ponha a pensar em Portugal ou a comparar os hábitos locais com os seus.Não concordaremos com muita coisa , mas não seremos nós que vamos mudar o sistema deles.
-Tenha objetivos a longo prazo.Ajudam a manter a fibra.
- Nunca seja grato a um emprego, por ter sido este que lhe deu emprego quando mais precisava. Ele deu-lhe emprego porque vc era capaz e porque precisavam de si.O fato de vc estar a precisar naquele momento foi apenas uma coincidência.Empresas não são instituições de caridade.
- Esteja sempre atento ao mercado de trabalho ao redor do mundo.É assim que se descobrem as oportunidades pontuais.
-Andar aí por fora abre muitíssimo os horizontes.Vá mesmo que o emprego não seja bem aquilo que estava à procura.Pode ser um trampolim.
-Por vezes pode ser importante abrir mão de dinheiro ,para estar em um emprego que te pode abrir portas a coisas melhores.Isso é estratégia.
-Seja boa pessoa , faça amizades com outros expats.Cada um tem uma história interessante a contar , conheçimentos e serão a companhia que terá onde estiver, etc.
Amizades é uma rede que se vai criando e que é muito útil aos expats.Depois do primeiro , quase sempre será a informação de outro expat que te arranjará outro emprego.Nunca os locais , porque esses só conhecem mesmo o mundinho deles.
-Ajude e será ajudado.
-Esteja preparado para um certo desconforto com os locais que pensam que vc está ali a tirar o emprego deles.Reaja como se não percebesse.
- Deus ajuda os loucos ,os bêbados ,as criancinhas e também os expats.
-Expat bem sucedido e bem adaptado em todos os aspectos é aquele que já não quer voltar a não ser quando for para parar de trabalhar.
Depois talvez vá fazendo updates aos meus post conforme me vá lembrando de mais coisas que possam ser úteis.
Boa Sorte a todos ,
A330
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