Empresário passa 40 milhões de euros em facturas falsas
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um Cintra foi apanhado com um carro de alta cilidrada que estava registado em nome duma corporação de BOMBEIROS
onde é que isto vai chegar?
Infelizmente em Portugal é normal este tipo de situaçoes. Só que eles costumam usar os pedintes, visto que não têm qualquer tipo de bens e o estado não pode fazer nada quanto a isso... neste caso usaram aparentemente alguem que estava "desesperado".
Esta situação é so mais um tipo de corrupçao existente em portugal...
ViiPER
Desculpem lá estar a bater tanto no céguinho ...
Só que de céguinho estes burlões não têem nada.
E as gráficas, " estas fábricas que produzem cheques sob o País/Tesouro e que ninguém controla e homologa ". Sabem, a banca, os privados esses, quando é da produção de documentos que suportem movimentos financeiros, defendem-se e exigem documentos de segurança como os cheques e outros, Conhecem algum Zé da esquina que produza os cheques do BCP, do BES ? do BPI ? Eu não. E os Cartões bancários é alguma empresa de Santa Maria da Feira, ou da Baixa da Banheira ? Pois é. No que se refere aos cheques sob o tesouro, vulgo facturas, qualquer burlão o pode fazer é o Estado no seu melhor, sabem é o nosso dinheirinho. A Manuela que se preocupe com isto e tem o problema do desvio das receitas resolvido. Esta crise tem sido um alibi para os burlões que só não têem sacado mais porque as Finanças estão com um atraso brutal nas devoluções em sede de IVA, atraso esse, que não se deve somente a dificuldades financeiras do estado mas porque os responsáveis do tesouro começam a ter verdadeira consciência da origem desta sangria.
E as gráficas, " estas fábricas que produzem cheques sob o País/Tesouro e que ninguém controla e homologa ". Sabem, a banca, os privados esses, quando é da produção de documentos que suportem movimentos financeiros, defendem-se e exigem documentos de segurança como os cheques e outros, Conhecem algum Zé da esquina que produza os cheques do BCP, do BES ? do BPI ? Eu não. E os Cartões bancários é alguma empresa de Santa Maria da Feira, ou da Baixa da Banheira ? Pois é. No que se refere aos cheques sob o tesouro, vulgo facturas, qualquer burlão o pode fazer é o Estado no seu melhor, sabem é o nosso dinheirinho. A Manuela que se preocupe com isto e tem o problema do desvio das receitas resolvido. Esta crise tem sido um alibi para os burlões que só não têem sacado mais porque as Finanças estão com um atraso brutal nas devoluções em sede de IVA, atraso esse, que não se deve somente a dificuldades financeiras do estado mas porque os responsáveis do tesouro começam a ter verdadeira consciência da origem desta sangria.
Xanax
Cumps
Cumps
Vê-se mesmo que este fulano é um aldrabão, ele diz que a filha queria estudar, quantos Pais trabalham legalmente para ter os filhos a estudar ?
Eu ainda compreendia que ele andasse nisso a anito só para se desenrascar, e depois arranjar Emprego, mas 10 anos nisto ? Não que trabalhar faz calos !
Entregava as facturas em branco ? Se ele diz que as que as Empresas trocavam as facturas e ele só assinava, é porque sabia quem as passava, a sorte dele é que só foi fiscalizado desde 1993 e o Fisco só ode exigir impostos dos últimos 4 anos se anda nisto á 10 teve muita sorte !
A defesa do costume é "Tenho alguns problemas de cabeça e toda a gente se aproveitou", coitadinho
Se calhar há uma coisa que ele não sabe, nem é preciso ser advogado para saber, é que ninguém vai preso por dever desde que pague a respectivas multas, é por essas e por outras que o crime Fiscal em Portugal compensa ... até um dia !
Eu ainda compreendia que ele andasse nisso a anito só para se desenrascar, e depois arranjar Emprego, mas 10 anos nisto ? Não que trabalhar faz calos !
Entregava as facturas em branco ? Se ele diz que as que as Empresas trocavam as facturas e ele só assinava, é porque sabia quem as passava, a sorte dele é que só foi fiscalizado desde 1993 e o Fisco só ode exigir impostos dos últimos 4 anos se anda nisto á 10 teve muita sorte !
A defesa do costume é "Tenho alguns problemas de cabeça e toda a gente se aproveitou", coitadinho
Se calhar há uma coisa que ele não sabe, nem é preciso ser advogado para saber, é que ninguém vai preso por dever desde que pague a respectivas multas, é por essas e por outras que o crime Fiscal em Portugal compensa ... até um dia !
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Visitante
Todos dentro ....
Deviam estar todos lá dentro o emitente e os que lançaram as facturas nas suas contabilidades, todos dentro, andam os meus impostos a pagar estas aldrabices. Vejam lá o IVA que o Estado teve a devolver a esta carrada de empresários/burlões que estão mais do que identificados e que continuam impunes face á inificiencia desta m..da de Estado.
Tudo para a pildra, em qualquer estado democrático e de direito estes senhores, estes Miguéies Cintras estavam á muito dentro. Recuso-me cada vez mais a contribuir para este saco azul de impostos aberto á mão alheia por inificiencia e complacencia deste Estado.
Tenho dito
Tudo para a pildra, em qualquer estado democrático e de direito estes senhores, estes Miguéies Cintras estavam á muito dentro. Recuso-me cada vez mais a contribuir para este saco azul de impostos aberto á mão alheia por inificiencia e complacencia deste Estado.
Tenho dito
Xanax
Cumps
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Empresário passa 40 milhões de euros em facturas falsas
Está desempregado, foi julgado duas vezes, e tem medo de ir para a prisão
Tânia Laranjo
As Finanças de Aveiro detectaram que uma corticeira da Feira, que cessou actividade em 1993, facturou pelo menos 40 milhões de euros, entre 2000 e 2003. Notificaram o empresário, para que explicasse as facturas passadas, e a investigação está agora a cargo do Ministério Público.
João (nome fictício) confessa que as facturas são falsas, mas garante que não é um criminoso. As mãos tremem-lhe, a voz falta-lhe, as ideias por vezes confundem-se. João explicou ao JN por que cometeu os crimes. Por que comprava e vendia facturas em branco, que depois assinava com o seu próprio punho. As quantias que lhe pagavam, as dificuldades financeiras que vivia, os motivos que o levaram a praticar tais crimes. "A minha filha queria estudar. Sabe, a vida é difícil. Ela vive com a mãe, mas eu também ajudo. E não lhe posso tirar o pão da boca", confessa, já quase em lágrimas.
Mas a verdade é que João andou dez anos a negociar facturas em branco. Depois da sua firma falir, "era uma coisa pequena, só tinha dois empregados", decidiu vender, aos amigos, as facturas que lhe restaram. "Eles só me davam cinco ou dez contos. Às vezes, 20. Diziam que era só para tapar uns buracos e eu acreditava. Nunca pensei que pudesse vir a ter problemas".
Agora, João está a braços com graves problemas na justiça. Em Julho, foi notificado pelas Finanças de Aveiro. Uma fiscalização a várias corticeiras do concelho da Feira permitiu detectar a fraude. "As Finanças querem que eu explique que facturas são essas. Sei lá! Eu entregava-as em branco. Não sei mais nada", garante o ex-empresário, agora desempregado, que diz ter sido vítima da ganância dos grandes comerciantes. "Enganaram-me. Nunca pensei que estivessem em causa valores tão elevados. Não sei o que vou fazer à minha vida. Tenho pesadelos e tomo comprimidos para dormir", acrescenta.
A semana passada, João teve a sua primeira experiência no banco dos réus. Julgado em dois processos distintos, por crimes de abuso de confiança fiscal, foi condenado em penas de prisão, remíveis em multa. "Tenho de pagar 1600 euros, senão vou preso. E o julgamento foi por coisas pequenas. Quando este caso detectado pelas Finanças chegar a tribunal estou desgraçado", sublinha, lembrando que os seus argumentos não convenceram os juízes. "Expliquei que nunca ganhei grande coisa. Os outros é que andavam em grandes carros e têm grandes casas. Eu, desde que a minha empresa fechou, vivo de biscates", acrescenta.
Facturas na tipografia
Há pelo menos dez anos que João negoceia facturas. E quando as que sobraram da empresa acabaram, foi fazer mais. "Comprava blocos numa tipografia. E depois entregava-as, às dez, 20 de cada vez", confessa, garantindo que algumas das empresas que as Finanças garantem ter passado facturas nem sabe quem são. "Acho que andavam de mão em mão. As empresas trocavam e preenchiam-nas. Eu só assinava".
João admite ainda que muitas outras facturas tenham circulado. "Não faço ideia. As Finanças só fiscalizaram os últimos três anos e desde 1993 que faço isto".
E o que leva João a assumir o crime? O próprio confessa que o faz por raiva: "Quando recebi o papel das Finanças, nunca mais passei facturas. Desde essa altura, todos me viram a cara. Os que antes andavam atrás de mim não emprestam dez euros para comer".
João diz ainda que abusaram da sua boa-fé. "Tenho alguns problemas de cabeça e toda a gente se aproveitou", continua, lembrando mesmo um episódio envolvendo um grande empresário da zona. "No Verão, disse-me que não tinha dinheiro para ir de férias, porque tinha de pagar o IVA. Mas depois lembrou-se que ainda tinha facturas minhas e entregou-as. Ainda me disse, a rir, que foi graças a mim que foi para o estrangeiro com a mulher e os filhos".
A investigação das Finanças de Aveiro já foi comunicada às autoridades, nomeadamente ao Ministério Público de Santa Maria da Feira, que delegou competências de investigação na GNR. O ex-empresário já foi ouvido e, segundo contou ao JN, revelou que efectivamente vendia as facturas em branco e disse quem eram os empresários que o procuravam. Disse também quanto lhe pagavam e como o fazia. No entanto, o processo ainda se encontra em fase de inquérito. As autoridades estão a apurar a culpa dos outros intervenientes, podendo todos vir a ser acusados de crimes de abusos de confiança fiscal, bem como de falsificação de documentos. Embora os crimes prevejam penas de prisão, habitualmente são remíveis em multa, sendo tomado em linha de conta o valor de que o Estado ficou defraudado. Assim, a multa aplicada aproxima-se normalmente desse montante.
Tânia Laranjo
As Finanças de Aveiro detectaram que uma corticeira da Feira, que cessou actividade em 1993, facturou pelo menos 40 milhões de euros, entre 2000 e 2003. Notificaram o empresário, para que explicasse as facturas passadas, e a investigação está agora a cargo do Ministério Público.
João (nome fictício) confessa que as facturas são falsas, mas garante que não é um criminoso. As mãos tremem-lhe, a voz falta-lhe, as ideias por vezes confundem-se. João explicou ao JN por que cometeu os crimes. Por que comprava e vendia facturas em branco, que depois assinava com o seu próprio punho. As quantias que lhe pagavam, as dificuldades financeiras que vivia, os motivos que o levaram a praticar tais crimes. "A minha filha queria estudar. Sabe, a vida é difícil. Ela vive com a mãe, mas eu também ajudo. E não lhe posso tirar o pão da boca", confessa, já quase em lágrimas.
Mas a verdade é que João andou dez anos a negociar facturas em branco. Depois da sua firma falir, "era uma coisa pequena, só tinha dois empregados", decidiu vender, aos amigos, as facturas que lhe restaram. "Eles só me davam cinco ou dez contos. Às vezes, 20. Diziam que era só para tapar uns buracos e eu acreditava. Nunca pensei que pudesse vir a ter problemas".
Agora, João está a braços com graves problemas na justiça. Em Julho, foi notificado pelas Finanças de Aveiro. Uma fiscalização a várias corticeiras do concelho da Feira permitiu detectar a fraude. "As Finanças querem que eu explique que facturas são essas. Sei lá! Eu entregava-as em branco. Não sei mais nada", garante o ex-empresário, agora desempregado, que diz ter sido vítima da ganância dos grandes comerciantes. "Enganaram-me. Nunca pensei que estivessem em causa valores tão elevados. Não sei o que vou fazer à minha vida. Tenho pesadelos e tomo comprimidos para dormir", acrescenta.
A semana passada, João teve a sua primeira experiência no banco dos réus. Julgado em dois processos distintos, por crimes de abuso de confiança fiscal, foi condenado em penas de prisão, remíveis em multa. "Tenho de pagar 1600 euros, senão vou preso. E o julgamento foi por coisas pequenas. Quando este caso detectado pelas Finanças chegar a tribunal estou desgraçado", sublinha, lembrando que os seus argumentos não convenceram os juízes. "Expliquei que nunca ganhei grande coisa. Os outros é que andavam em grandes carros e têm grandes casas. Eu, desde que a minha empresa fechou, vivo de biscates", acrescenta.
Facturas na tipografia
Há pelo menos dez anos que João negoceia facturas. E quando as que sobraram da empresa acabaram, foi fazer mais. "Comprava blocos numa tipografia. E depois entregava-as, às dez, 20 de cada vez", confessa, garantindo que algumas das empresas que as Finanças garantem ter passado facturas nem sabe quem são. "Acho que andavam de mão em mão. As empresas trocavam e preenchiam-nas. Eu só assinava".
João admite ainda que muitas outras facturas tenham circulado. "Não faço ideia. As Finanças só fiscalizaram os últimos três anos e desde 1993 que faço isto".
E o que leva João a assumir o crime? O próprio confessa que o faz por raiva: "Quando recebi o papel das Finanças, nunca mais passei facturas. Desde essa altura, todos me viram a cara. Os que antes andavam atrás de mim não emprestam dez euros para comer".
João diz ainda que abusaram da sua boa-fé. "Tenho alguns problemas de cabeça e toda a gente se aproveitou", continua, lembrando mesmo um episódio envolvendo um grande empresário da zona. "No Verão, disse-me que não tinha dinheiro para ir de férias, porque tinha de pagar o IVA. Mas depois lembrou-se que ainda tinha facturas minhas e entregou-as. Ainda me disse, a rir, que foi graças a mim que foi para o estrangeiro com a mulher e os filhos".
A investigação das Finanças de Aveiro já foi comunicada às autoridades, nomeadamente ao Ministério Público de Santa Maria da Feira, que delegou competências de investigação na GNR. O ex-empresário já foi ouvido e, segundo contou ao JN, revelou que efectivamente vendia as facturas em branco e disse quem eram os empresários que o procuravam. Disse também quanto lhe pagavam e como o fazia. No entanto, o processo ainda se encontra em fase de inquérito. As autoridades estão a apurar a culpa dos outros intervenientes, podendo todos vir a ser acusados de crimes de abusos de confiança fiscal, bem como de falsificação de documentos. Embora os crimes prevejam penas de prisão, habitualmente são remíveis em multa, sendo tomado em linha de conta o valor de que o Estado ficou defraudado. Assim, a multa aplicada aproxima-se normalmente desse montante.
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