Educação - Tópico Principal (II ou III ou XV...)
Pata-Hari Escreveu:Para quem gasta mais que a média em educação e para quem gasta tanto da despesa pública em educação, isto é estranho e inaceitável, para não variar.Portugal entre os dez países da Europa com propinas mais altas
11.09.2012 - 12:54 Por Samuel Silva
O relatório mostra que 26% dos estudantes do ensino superior nacional recebem bolsa de estudo (Foto: Paulo Pimenta)
Os quase mil euros de propina máxima cobrados no último ano lectivo pelas universidades portuguesas colocam o país entre os mais caros da Europa para se estudar no ensino superior. Segundo um relatório ontem publicado por Bruxelas, as instituições nacionais estão em 10.º lugar na lista das que mais cobram. Mas as excepções criadas por vários países fazem com que, na prática, Portugal seja o terceiro mais caro.
As propinas mais altas são cobradas pelo Reino Unido, onde os estudantes pagam 3375 libras anuais (cerca de 4200 euros). Entre os britânicos e Portugal surgem nove países mas, na prática, apenas o Liechtenstein - onde a propina é de 1217 euros anuais - fica à frente das instituições nacionais. Isto porque os países que surgem nas posições cimeiras não cobram propinas a todos os seus alunos. Na Irlanda, que aparece em segundo lugar (com preços entre os 2000 e os 6000 euros), só 60% dos alunos pagam a frequência do superior, ao passo que a Escócia (terceira na lista com propina de 2097 euros) não cobra propinas aos estudantes de países da UE. Outras excepções vigoram na Eslovénia - onde 80% dos inscritos não desembolsam os 1250 anuais estipulados - ou Croácia, que tem definidas propinas de 1344 euros anuais, mas que são gratuitas para os alunos do primeiro ano.
O relatório da Eurydice diz respeito ao ano lectivo 2011/2012, em que o valor cobrado pelas propinas nas instituições públicas variou entre os 631 e os 999 euros, que são pagas por todos os estudantes que frequentam o ensino superior, incluindo os bolseiros. Esse facto leva Portugal para uma posição cimeira no que toca aos custos de frequência do ensino superior. O aumento das propinas tem sido "generalizado ao longo da última década", aponta o presidente da Associação Académica de Coimbra, Ricardo Morgado. O valor tem mantido sempre a tendência de subida e neste ano lectivo já vai ultrapassar, em muitas universidades, os mil euros. "Começa a estar em causa a sustentabilidade do sistema", adverte o representante dos estudantes da universidade mais antiga do país. Tanto mais que o corte do financiamento público faz com as instituições dependam cada vez mais do valor pago pelos alunos.
Esta subida "já não é suportável para a generalidade da classe média", concorda Luís Rebelo, presidente da Federação Académica do Porto. O líder associativo alerta, por isso, para as consequências desta realidade, com um aumento das desistências no ensino superior e a maior dificuldade de acesso para estudantes provenientes sobretudo de meios rurais.
Atrás de Portugal surgem países como a Islândia (279 anuais), França (177 euros) ou a Alemanha, onde a maioria dos estudantes paga 200 euros por ano, segundo o relatório da Eurydice. De acordo com o mesmo documento, a frequência do primeiro ciclo do ensino superior é gratuita em sete países (Dinamarca, Grécia, Malta, Áustria, Finlândia, Noruega e Suécia), aos quais se junta o Chipre, onde está definido uma propina de 3410 euros, que é paga integralmente pelo Estado às universidades.
O mesmo relatório mostra que 26% dos estudantes do ensino superior nacional recebem bolsa de estudo. Este valor coloca Portugal entre os países europeus onde apenas uma "minoria" dos estudantes tem apoio do Estado. Este estudo foi publicado pela Eurydice, uma rede europeia que se debruça sobre os sistemas educativos europeus. O organismo inclui 38 unidades nacionais localizadas nos 34 países participantes no Programa de Aprendizagem ao Longo da Vida da UE (Estados-membros, Croácia, Islândia, Liechtenstein, Noruega, Sérvia, Suíça e Turquia).
Quem é que gasta mais que a média em educação?
E o que é gastar tanto da despesa pública em educação?
Como se ganha dinheiro na bolsa?!
-Devo usar STOP's
-A tendência é minha amiga
-Não posso transformar um lucro em perda
-Devo cortar as perdas e deixar correr os ganhos
-As ações podem subir/descer mais do que penso e mais rápido
-Cumprir as regras anteriores...
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mais_um Escreveu:Continuação da discussão iniciada no tópico:
http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... 3&start=25majomo Escreveu:Pois, estás a chegar lá.
Eu não posso estar a chegar a algo de onde eu nunca saí…:D
Apenas expliquei porque existe acordos do tipo, o problema são interesses instalados que deturpam o princípio.
majomo Escreveu:E és tu que o dizes?!
E quem não deixou? Não temos de defender os interesses públicos ou vamos manter ajudas a pequenas parcelas da população?
Sim, sou eu que o digo. Aliás chamei à atenção desse facto, dizendo que o Sócrates tentou reduzir esses pagamentos (são uma espécie de rendas excessivas só que na educação….) não é por acaso que um dos grupos com mais acordos de associação é de um gajo ex-deputado do PS e outro ex-deputado do PSD (acho), entre outros.
E quem não deixou foi o actual governo.
majomo Escreveu:Só tenho pena que não defendas mais a escola pública... pelo menos não é isso que fica implicito naquilo que escreves...
Eu defendo a escola pública, tanto que tenho os meus filhos em escolas públicas e até fui para a associação de pais com dois objectivos, afastar um director corrupto e incompetente e promover a oferta do espanhol como segunda língua estrangeira. Demorou 3 anos a conseguir atingir os objectivos mas saiu-me do “pelo” e agora dei lugar a outros.
majomo Escreveu:
Estás novamente a entrar em induções... no privado há bastante professores nos quadros, alguns deles estão a ser agora despedidos e a receberem indemnizações... tiveram as suas progressões de acordo com o estatuto próprio que é muito semelhante ao público.
É verdade que os novos que entram ganham menos, mas isso também acontece no público.
Andei à procura de números sobre o privado (quadr o versus contratados) mas não encontrei, apenas posso basear-me na realidade que conheço, quer por pessoas amigas que dão (ou davam) aulas no privado, quer pela realidade dos colégios privados que conheço e em ambas a situações os professores no quadro são uma minoria. Um dos sistemas utilizados é rodar os professores entre colégios do mesmo grupo, assim nunca os passam a efetivos.majomo Escreveu:Não tirando méritos, que desconheço, à tua ação nessa escola, o facto de terem pedido para continuar é a prova que tens razão?!
É a prova que o que defendo e as criticas que eu faço ao sistema de ensino público não são despropositadas. Se fossem, não pediam que eu continuasse.majomo Escreveu:Não deixa de ser uma conclusão de toda extrapolada... na minha escola também temos boas relações com os representantes dos pais, mas nada mais que isso...
Ter boas relações é uma coisa, pedir que continue no CG e como presidente da AP é outra.
Olá mais_um
clarificaste um pouco melhor as tuas ideias... contudo, convinha que nas futuras intervenções tivesses em conta o que aqui escreves.
A ideia que fica é que conheces casos maus e extrapolas para as restantes escolas...
Quanto ao teu papel na escola, felicito todos os pais dispostos a ajudar a escola a melhorar, pena serem poucos e alguns só gostarem de complicar.
É possível poupar dinheiro na educação, cortando nos apoios ao ensino privado.
Principalmente nas zonas onde há duplicação de oferta, mas tal não está previsto acontecer. PORQUÊ?!!!
Quanto ao privado, é como dizes há vários casos e em certas zonas há grandes grupos de colégios que brincam aos professores... achas que isso é bom para o ensino? Ter professores "massacrados"?
Nota: há uma ideia errada de se pensar que o ensino privado tem necessariamente bons resultados... para o julgar apenas contam os colégios que obtêm bons resultados nos exames nacionais (Mesmo sabendo que para os obter, não jogam com as mesmas regras do ensino público).
Agora, porque não se refere que há muitos colégios com resultados maus nos exames. Porquê?
Como se ganha dinheiro na bolsa?!
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artista Escreveu:Já agora, ele também disse que era uma fantasia cortes de 20/25 mil professores... apressou-se a apresentar números, "no ano passado foram colocados 12 mil este ano 7 mil", dando a entender que afinal são pouco mais de 5 mil a menos. Esqueceu-se foi de dizer (e a Judite não lhe perguntou mais nada) que neste ano saíram muitos professores do sistema (reforma, doençã, falecimento, etc) e vão ser contratados muito menos depois desta fase. No ano passado, depois da colocação inicial foram colocados cerca de 18 mil, este ano a estimativa ronda os 10 mil... Ou seja, no final das contas a escola ficará realmente com menos cerca de 20 mil professores! Se metessem na rua os professores que ficaram com horário zero, certamente seriam muitos mais... esses vão tratar deles para o ano que vem!
Com o alargamento da escolaridade obrigatória, que arranca já este ano lectivo e se prolonga nos próximos dois anos, deverá ser necessário um maior número de professores, que talvez compense a redução dos últimos anos. No final, se calhar vamos ter os professores que davam aulas do 1º ao 9º, a dar aulas do 1º ao 12º.
Ou seja, o custo do alargamento da escolaridade obrigatória é todo imputado ao maior trabalho dos professores e ao colocar os alunos como sardinhas em lata nas salas de aula.
It’s a recession when your neighbor loses his job; it’s a depression when you lose your own. — Harry S. Truman
If you're going through hell, keep going. - Winston Churchill
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artista Escreveu:Pata-Hari Escreveu:Artista, não nos podemos comparar com a finlandia na educação. É a obra do mestre Picasso com a grande obra do mestre picad´aço.
Infelizmente não nos podemos comparar com a Finlândia em quase nada!![]()
Dei o exemplo da Finlândia porque sei que tem o limite de 24 alunos por turma. Nos outros tenho a ideia que também têm limites mais baixos do que os 30 agora adotados cá, mas ele arranjou um que tem um limite superior, assim é fácil safar-se sempre!
Já agora, ele também disse que era uma fantasia cortes de 20/25 mil professores... apressou-se a apresentar números, "no ano passado foram colocados 12 mil este ano 7 mil", dando a entender que afinal são pouco mais de 5 mil a menos. Esqueceu-se foi de dizer (e a Judite não lhe perguntou mais nada) que neste ano saíram muitos professores do sistema (reforma, doençã, falecimento, etc) e vão ser contratados muito menos depois desta fase. No ano passado, depois da colocação inicial foram colocados cerca de 18 mil, este ano a estimativa ronda os 10 mil... Ou seja, no final das contas a escola ficará realmente com menos cerca de 20 mil professores! Se metessem na rua os professores que ficaram com horário zero, certamente seriam muitos mais... esses vão tratar deles para o ano que vem!
(Isto agora é um desabafo, mas é verdade) Se fosse por mim, fazíamos como no Chile, greve por tempo indeterminado, enquanto não cedessem a negociar algumas questões (até agora não cederam em nada) não havia aulas...
Artista, até podem fazer a greve, tal e qual o que farão os franceses sempre que lhes cheire a quebra de benefícios. Mas correm o risco de, desta vez, acabarem com o público. Seria uma maravilhosa poupança no orçamento de estado. Alugavam as escolas e davam subsídios a todas as crianças que fossem à escola. Seria o oposto aos finlandeses mas nós nem os sabemos copiar (mas também, é difícil dado o raw material que temos) e teria a vantagem de permitir que se começasse do zero.
Os Relvinhas...
artista Escreveu:São os futuros Relvas!![]()
É engraçado (apesar de não ter graça nenhuma) que foi o primeiro nome em que pensei quando vi esta palhaçada...
Bull And Bear Markets
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
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tugadaytrader Escreveu:artista Escreveu:http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=577309183 estudantes entraram na universidade sem precisarem de fazer exames nacionais
09 Setembro 2012 | 00:01
Marlene Carriço - marlenecarrico@negocios.pt
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Perto de duas centenas de estudantes do recorrente foram para tribunal e venceram. E assim conseguiram lugar numa instituição de ensino superior sem precisar de fazer exames.
Mais de 4.600 estudantes do ensino regular tentaram entrar na universidade e não conseguiram, mas perto de 200, do ensino recorrente, entraram mesmo sem terem feito exames. Para corrigir aquilo que entende ser uma “injustiça”, o Ministério da Educação e Ciência abriu vagas para alunos do ensino regular que foram ultrapassados por estes do recorrente, que ingressaram de acordo com regras já revogadas.
Conhecidos os resultados da primeira fase de candidaturas, sabe-se agora que foram colocados 183 estudantes, titulares de cursos do ensino secundário recorrente, cujas classificações finais, em consequência de decisão judicial, foram calculadas apenas com base nas classificações internas, excluindo exames nacionais. Em consequência disto, e cumprindo com a promessa que fez, “nos cursos onde as vagas ficaram preenchidas, foram criadas 162 vagas adicionais, de forma que essa colocação não afectasse os restantes candidatos”, revela o Ministério da Educação.
O Ministério da Educação pôs, no início deste ano, fim ao facilitismo que era concedido aos alunos do ensino regular na altura de concorrerem ao Ensino Superior. Nuno Crato assinou então um diploma que impede que alunos que já tenham concluído o ensino secundário pela via regular entrem no recorrente apenas para aumentarem a classificação interna e estarem, assim, em melhores condições para se candidatarem ao Superior.
E além disso, com a nova lei, os alunos do recorrente que se queiram candidatar têm, obrigatoriamente, de realizar exames nacionais. Ao contrário do que acontecia até então. Porém, houve perto de 300 alunos que recorreram para Tribunal e ganharam e por isso este ano ainda puderam candidatar-se de acordo com as regras antigas, embora o Ministério da Educação tenha apresentado recurso.
Lindo!!
Que palhaçada é esta???
São os futuros Relvas!


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http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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artista Escreveu:http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=577309183 estudantes entraram na universidade sem precisarem de fazer exames nacionais
09 Setembro 2012 | 00:01
Marlene Carriço - marlenecarrico@negocios.pt
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Perto de duas centenas de estudantes do recorrente foram para tribunal e venceram. E assim conseguiram lugar numa instituição de ensino superior sem precisar de fazer exames.
Mais de 4.600 estudantes do ensino regular tentaram entrar na universidade e não conseguiram, mas perto de 200, do ensino recorrente, entraram mesmo sem terem feito exames. Para corrigir aquilo que entende ser uma “injustiça”, o Ministério da Educação e Ciência abriu vagas para alunos do ensino regular que foram ultrapassados por estes do recorrente, que ingressaram de acordo com regras já revogadas.
Conhecidos os resultados da primeira fase de candidaturas, sabe-se agora que foram colocados 183 estudantes, titulares de cursos do ensino secundário recorrente, cujas classificações finais, em consequência de decisão judicial, foram calculadas apenas com base nas classificações internas, excluindo exames nacionais. Em consequência disto, e cumprindo com a promessa que fez, “nos cursos onde as vagas ficaram preenchidas, foram criadas 162 vagas adicionais, de forma que essa colocação não afectasse os restantes candidatos”, revela o Ministério da Educação.
O Ministério da Educação pôs, no início deste ano, fim ao facilitismo que era concedido aos alunos do ensino regular na altura de concorrerem ao Ensino Superior. Nuno Crato assinou então um diploma que impede que alunos que já tenham concluído o ensino secundário pela via regular entrem no recorrente apenas para aumentarem a classificação interna e estarem, assim, em melhores condições para se candidatarem ao Superior.
E além disso, com a nova lei, os alunos do recorrente que se queiram candidatar têm, obrigatoriamente, de realizar exames nacionais. Ao contrário do que acontecia até então. Porém, houve perto de 300 alunos que recorreram para Tribunal e ganharam e por isso este ano ainda puderam candidatar-se de acordo com as regras antigas, embora o Ministério da Educação tenha apresentado recurso.
Lindo!!
Que palhaçada é esta???
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Pata-Hari Escreveu:Artista, não nos podemos comparar com a finlandia na educação. É a obra do mestre Picasso com a grande obra do mestre picad´aço.
Infelizmente não nos podemos comparar com a Finlândia em quase nada!

Dei o exemplo da Finlândia porque sei que tem o limite de 24 alunos por turma. Nos outros tenho a ideia que também têm limites mais baixos do que os 30 agora adotados cá, mas ele arranjou um que tem um limite superior, assim é fácil safar-se sempre!
Já agora, ele também disse que era uma fantasia cortes de 20/25 mil professores... apressou-se a apresentar números, "no ano passado foram colocados 12 mil este ano 7 mil", dando a entender que afinal são pouco mais de 5 mil a menos. Esqueceu-se foi de dizer (e a Judite não lhe perguntou mais nada) que neste ano saíram muitos professores do sistema (reforma, doençã, falecimento, etc) e vão ser contratados muito menos depois desta fase. No ano passado, depois da colocação inicial foram colocados cerca de 18 mil, este ano a estimativa ronda os 10 mil... Ou seja, no final das contas a escola ficará realmente com menos cerca de 20 mil professores! Se metessem na rua os professores que ficaram com horário zero, certamente seriam muitos mais... esses vão tratar deles para o ano que vem!
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Mais um aldrabão... enfim, isto já só dá para rir mesmo!
Ainda ontem na TV garantiu que o número de alunos vai cair e que terão de cortar mais no número de professores...
Quanto ao número de alunos por turma apenas referiu o número máximo em Espanha... podia ter pegado na Finlândia ou noutro país qualquer, mas pegou na Espanha!
Mas a realidade é que as mentiras têm tido bons resultados eleitorais.

Ainda ontem na TV garantiu que o número de alunos vai cair e que terão de cortar mais no número de professores...
Quanto ao número de alunos por turma apenas referiu o número máximo em Espanha... podia ter pegado na Finlândia ou noutro país qualquer, mas pegou na Espanha!

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OCDE defende que mais alunos por turma "piora" educação
11.09.2012 - 13:31 Por Lusa
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O número de horas de aulas voltou a diminuir este ano, depois de ter aumentado entre 2000 e 2010 (Foto: Fernando Veludo)
Portugal aumentou o tempo de estudo, mas foi também o estado-membro europeu da Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Económico (OCDE) onde o número de alunos por turma mais subiu, disse hoje um responsável da organização, em Bruxelas.
“Portugal investiu muito em dar mais tempo de estudo aos alunos”, disse o director adjunto para a Educação da OCDE, Andreas Schleicher. “Mas o aumento do número de alunos por turma piora o nível da educação e Portugal foi o que mais cresceu”, salientou, no entanto.
Por outro lado, a organização volta a indicar que, em 2010, os professores portugueses auferiam salários superiores a outros trabalhadores licenciados, mas alerta que esta situação “deverá alterar-se em 2012 devido às medidas de austeridade, incluindo cortes salariais no sector público”.
O relatório anual “Education at a Glance 2012”, hoje apresentado em Bruxelas, salienta ainda que, “com dez por cento da população com ensino secundário desempregada, Portugal tem a oitava taxa de desemprego a este nível educacional entre os 34 países da OCDE”. Há dez anos, sublinha a organização, Portugal estava em 23.º lugar, entre 28 países.
Entre os licenciados, a taxa de desemprego em Portugal aumentou de 2,7%, em 2000, para 6,3%, em 2010, enquanto na média da OCDE o aumento foi de 3,5 para 4,7%.
Previsões da OCDE contrariam Nuno Crato
11.09.2012 - 11:00 Por Clara Viana
Votar | 11 votos 2 de 6 notícias em Educação « anteriorseguinte »
Número de alunos dos 15 aos 19 anos vai aumentar com a escolaridade obrigatória, diz OCDE (Foto: Paulo Pimenta)
A percentagem de alunos entre os 15 e os 19 anos vai aumentar 10% ou mais por comparação com a última década. A previsão é da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) e contraria as projecções apresentadas pelo ministro Nuno Crato nos últimos dias.
Com vídeo
Segundo o ministro da Educação português, a tendência para a redução do número de alunos está para ficar devido aos baixos níveis de natalidade. Já a OCDE, no seu relatório anual sobre o Estado da Educação - Education at a Glance -, hoje divulgado, coloca Portugal entre os sete países da organização que, em 2015 escaparão a esta tendência, no que respeita ao grupo dos jovens entre os 15 e os 19 anos.
Por comparação a 2005, a percentagem de alunos neste intervalo de idades terá um aumento de 10% em 2015. Este aumento poderá ser explicado pelo alargamento da escolaridade obrigatória, que se tornou efectivo este ano para os alunos que ingressaram, pela primeira vez, no 10.º ano. Estes serão os primeiros a ser obrigados a estar na escola até aos 18 anos. No entanto, ainda segundo a OCDE, por comparação a 2010, haverá em 2015 menos sete mil alunos nas escolas neste grupo de idades.
O grupo dos 15 aos 19 anos corresponde maioritariamente aos jovens que frequentam o ensino secundário, embora também apanhe os que já estão no 1.º ano do ensino superior. O relatório da OCDE refere que em 2010 existiam 490 mil alunos com estas idades, prevendo que em 2015 baixe para 483 mil. Estes números são muito superiores ao fornecidos pelo minsitério da educação no que respeita ao número de matriculados no ensino secundário.
Ontem, numa entrevista à TVI, o ministro Nuno Crato indicou que nos últimos anos houve uma quebra de 200 mil alunos nas escolas portuguesas. Mas os dados divulgados pela Direcção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência relativos a jovens estudantes mostram que, no ensino secundário, houve em 2011 um acréscimo de cerca de 27 mil alunos por comparação ao ano lectivo de 2001/2002. As mesmas estatísticas dão conta, no mesmo período, de uma quebra de cerca de 41 mil alunos no ensino básico.
Para além de Portugal, também a Dinamarca, Noruega, Luxemburgo, México e Turquia deverão registar um aumento da percentagem de jovens entre os 15 e os 19 anos que permanecerão na escola. Já no grupo dos 20 aos 29 anos, a OCDE prevê que se registe em Portugal, por comparação a 2005, uma quebra de mais de 13% na percentagem dos que se encontrarão a estudar em 2015.
Em 2010, mais de 40% das pessoas que concluíram o ensino secundário em Portugal tinham mais de 25 anos, um recorde absoluto na OCDE. O relatório hoje divulgado explica que esta situação se deve à implementação do programa Novas Oportunidades que levou centenas de milhar de adultos a procurar uma certificação escolar.
Devido a esta situação, a taxa de conclusão do ensino secundário ultrapassou os 100% naquele ano, o que representa um aumento de 41 pontos percentuais por comparação a 2008. Tendo em conta só os jovens estudantes, a taxa de conclusão do ensino secundário para os que se encontravam no ensino regular foi, há dois anos, de 66,8%. E em 2011 baixou para 63,2%. A média da OCDE é de cerca de 75%.
Desigualdades e exames
O relatório dá conta também de que na generalidade dos países da OCDE os estudantes que seguem o ensino regular têm mais probabilidades de concluir o ensino secundário do que aqueles que optam pelas vias profissionais. 77% dos estudantes que optam pelo ensino regular concluem o ensino secundário no tempo previsto para tal, uma percentagem, que desce para 61% no que respeita aos que seguem as vias profissionais.
Segundo a OCDE esta diferença pode ser explicada pelo facto de “em alguns países, os estudantes com fraco rendimento escolar são orientados para estes programas, enquanto os bons alunos prosseguem” no ensino regular. Em Portugal, segundo dados do ministério, 31,4% dos alunos do ensino secundário estavam em cursos profissionais em 2010. Nuno Crato já anunciou que pretende que esta percentagem suba pelo menos para 50%.
O relatório da OCDE confirma também a posição de Portugal no ranking das desigualdades. Mais de 40% dos jovens oriundos de meios desfavorecidos não chegam a completar o ensino secundário e são menos de 20% os que se licenciaram. Dos 34 países da OCDE, apenas três acompanham Portugal nesta situação. O país ficará também, já a partir deste ano lectivo, a pertencer ao pequeno grupo dos que instituíram exames nacionais no 1.º ciclo, como sucede já na Indonésia, Turquia e EUA. A realização obrigatória de exames nacionais no 3.º ciclo só acontece em menos de metade dos países da OCDE, entre os quais também figura Portugal. Já a utilização destas provas no final do ensino secundário é uma prática generalizada.
Devido aos cortes de salários da função pública e às alterações introduzidas pela revisão da estrutura curricular, nomeadamente no que respeita ao número de horas de aulas, muitos dos dados disponíveis no relatório sobre o Esatdo da Educação, e que reportam a 2010, já se encontram desactualizados.
Notícia corrigida às 15h30. Corrige dimensão do acréscimo de alunos no secundário
Para quem gasta mais que a média em educação e para quem gasta tanto da despesa pública em educação, isto é estranho e inaceitável, para não variar.
Portugal entre os dez países da Europa com propinas mais altas
11.09.2012 - 12:54 Por Samuel Silva
O relatório mostra que 26% dos estudantes do ensino superior nacional recebem bolsa de estudo (Foto: Paulo Pimenta)
Os quase mil euros de propina máxima cobrados no último ano lectivo pelas universidades portuguesas colocam o país entre os mais caros da Europa para se estudar no ensino superior. Segundo um relatório ontem publicado por Bruxelas, as instituições nacionais estão em 10.º lugar na lista das que mais cobram. Mas as excepções criadas por vários países fazem com que, na prática, Portugal seja o terceiro mais caro.
As propinas mais altas são cobradas pelo Reino Unido, onde os estudantes pagam 3375 libras anuais (cerca de 4200 euros). Entre os britânicos e Portugal surgem nove países mas, na prática, apenas o Liechtenstein - onde a propina é de 1217 euros anuais - fica à frente das instituições nacionais. Isto porque os países que surgem nas posições cimeiras não cobram propinas a todos os seus alunos. Na Irlanda, que aparece em segundo lugar (com preços entre os 2000 e os 6000 euros), só 60% dos alunos pagam a frequência do superior, ao passo que a Escócia (terceira na lista com propina de 2097 euros) não cobra propinas aos estudantes de países da UE. Outras excepções vigoram na Eslovénia - onde 80% dos inscritos não desembolsam os 1250 anuais estipulados - ou Croácia, que tem definidas propinas de 1344 euros anuais, mas que são gratuitas para os alunos do primeiro ano.
O relatório da Eurydice diz respeito ao ano lectivo 2011/2012, em que o valor cobrado pelas propinas nas instituições públicas variou entre os 631 e os 999 euros, que são pagas por todos os estudantes que frequentam o ensino superior, incluindo os bolseiros. Esse facto leva Portugal para uma posição cimeira no que toca aos custos de frequência do ensino superior. O aumento das propinas tem sido "generalizado ao longo da última década", aponta o presidente da Associação Académica de Coimbra, Ricardo Morgado. O valor tem mantido sempre a tendência de subida e neste ano lectivo já vai ultrapassar, em muitas universidades, os mil euros. "Começa a estar em causa a sustentabilidade do sistema", adverte o representante dos estudantes da universidade mais antiga do país. Tanto mais que o corte do financiamento público faz com as instituições dependam cada vez mais do valor pago pelos alunos.
Esta subida "já não é suportável para a generalidade da classe média", concorda Luís Rebelo, presidente da Federação Académica do Porto. O líder associativo alerta, por isso, para as consequências desta realidade, com um aumento das desistências no ensino superior e a maior dificuldade de acesso para estudantes provenientes sobretudo de meios rurais.
Atrás de Portugal surgem países como a Islândia (279 anuais), França (177 euros) ou a Alemanha, onde a maioria dos estudantes paga 200 euros por ano, segundo o relatório da Eurydice. De acordo com o mesmo documento, a frequência do primeiro ciclo do ensino superior é gratuita em sete países (Dinamarca, Grécia, Malta, Áustria, Finlândia, Noruega e Suécia), aos quais se junta o Chipre, onde está definido uma propina de 3410 euros, que é paga integralmente pelo Estado às universidades.
O mesmo relatório mostra que 26% dos estudantes do ensino superior nacional recebem bolsa de estudo. Este valor coloca Portugal entre os países europeus onde apenas uma "minoria" dos estudantes tem apoio do Estado. Este estudo foi publicado pela Eurydice, uma rede europeia que se debruça sobre os sistemas educativos europeus. O organismo inclui 38 unidades nacionais localizadas nos 34 países participantes no Programa de Aprendizagem ao Longo da Vida da UE (Estados-membros, Croácia, Islândia, Liechtenstein, Noruega, Sérvia, Suíça e Turquia).
Pata-Hari Escreveu:o que é o ensino recorrente...?
http://portal.iefp.pt/portal/page?_page ... ORTAL_IEFP
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
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Lindo!!
183 estudantes entraram na universidade sem precisarem de fazer exames nacionais
09 Setembro 2012 | 00:01
Marlene Carriço - marlenecarrico@negocios.pt
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Perto de duas centenas de estudantes do recorrente foram para tribunal e venceram. E assim conseguiram lugar numa instituição de ensino superior sem precisar de fazer exames.
Mais de 4.600 estudantes do ensino regular tentaram entrar na universidade e não conseguiram, mas perto de 200, do ensino recorrente, entraram mesmo sem terem feito exames. Para corrigir aquilo que entende ser uma “injustiça”, o Ministério da Educação e Ciência abriu vagas para alunos do ensino regular que foram ultrapassados por estes do recorrente, que ingressaram de acordo com regras já revogadas.
Conhecidos os resultados da primeira fase de candidaturas, sabe-se agora que foram colocados 183 estudantes, titulares de cursos do ensino secundário recorrente, cujas classificações finais, em consequência de decisão judicial, foram calculadas apenas com base nas classificações internas, excluindo exames nacionais. Em consequência disto, e cumprindo com a promessa que fez, “nos cursos onde as vagas ficaram preenchidas, foram criadas 162 vagas adicionais, de forma que essa colocação não afectasse os restantes candidatos”, revela o Ministério da Educação.
O Ministério da Educação pôs, no início deste ano, fim ao facilitismo que era concedido aos alunos do ensino regular na altura de concorrerem ao Ensino Superior. Nuno Crato assinou então um diploma que impede que alunos que já tenham concluído o ensino secundário pela via regular entrem no recorrente apenas para aumentarem a classificação interna e estarem, assim, em melhores condições para se candidatarem ao Superior.
E além disso, com a nova lei, os alunos do recorrente que se queiram candidatar têm, obrigatoriamente, de realizar exames nacionais. Ao contrário do que acontecia até então. Porém, houve perto de 300 alunos que recorreram para Tribunal e ganharam e por isso este ano ainda puderam candidatar-se de acordo com as regras antigas, embora o Ministério da Educação tenha apresentado recurso.
Lindo!!
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Continuação da discussão iniciada no tópico:
http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... 3&start=25
Eu não posso estar a chegar a algo de onde eu nunca saí…:D
Apenas expliquei porque existe acordos do tipo, o problema são interesses instalados que deturpam o princípio.
Sim, sou eu que o digo. Aliás chamei à atenção desse facto, dizendo que o Sócrates tentou reduzir esses pagamentos (são uma espécie de rendas excessivas só que na educação….) não é por acaso que um dos grupos com mais acordos de associação é de um gajo ex-deputado do PS e outro ex-deputado do PSD (acho), entre outros.
E quem não deixou foi o actual governo.
Eu defendo a escola pública, tanto que tenho os meus filhos em escolas públicas e até fui para a associação de pais com dois objectivos, afastar um director corrupto e incompetente e promover a oferta do espanhol como segunda língua estrangeira. Demorou 3 anos a conseguir atingir os objectivos mas saiu-me do “pelo” e agora dei lugar a outros.
Andei à procura de números sobre o privado (quadr o versus contratados) mas não encontrei, apenas posso basear-me na realidade que conheço, quer por pessoas amigas que dão (ou davam) aulas no privado, quer pela realidade dos colégios privados que conheço e em ambas a situações os professores no quadro são uma minoria. Um dos sistemas utilizados é rodar os professores entre colégios do mesmo grupo, assim nunca os passam a efetivos.
É a prova que o que defendo e as criticas que eu faço ao sistema de ensino público não são despropositadas. Se fossem, não pediam que eu continuasse.
Ter boas relações é uma coisa, pedir que continue no CG e como presidente da AP é outra.
http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... 3&start=25
majomo Escreveu:Pois, estás a chegar lá.
Eu não posso estar a chegar a algo de onde eu nunca saí…:D
Apenas expliquei porque existe acordos do tipo, o problema são interesses instalados que deturpam o princípio.
majomo Escreveu:E és tu que o dizes?!
E quem não deixou? Não temos de defender os interesses públicos ou vamos manter ajudas a pequenas parcelas da população?
Sim, sou eu que o digo. Aliás chamei à atenção desse facto, dizendo que o Sócrates tentou reduzir esses pagamentos (são uma espécie de rendas excessivas só que na educação….) não é por acaso que um dos grupos com mais acordos de associação é de um gajo ex-deputado do PS e outro ex-deputado do PSD (acho), entre outros.
E quem não deixou foi o actual governo.
majomo Escreveu:Só tenho pena que não defendas mais a escola pública... pelo menos não é isso que fica implicito naquilo que escreves...
Eu defendo a escola pública, tanto que tenho os meus filhos em escolas públicas e até fui para a associação de pais com dois objectivos, afastar um director corrupto e incompetente e promover a oferta do espanhol como segunda língua estrangeira. Demorou 3 anos a conseguir atingir os objectivos mas saiu-me do “pelo” e agora dei lugar a outros.
majomo Escreveu:
Estás novamente a entrar em induções... no privado há bastante professores nos quadros, alguns deles estão a ser agora despedidos e a receberem indemnizações... tiveram as suas progressões de acordo com o estatuto próprio que é muito semelhante ao público.
É verdade que os novos que entram ganham menos, mas isso também acontece no público.
Andei à procura de números sobre o privado (quadr o versus contratados) mas não encontrei, apenas posso basear-me na realidade que conheço, quer por pessoas amigas que dão (ou davam) aulas no privado, quer pela realidade dos colégios privados que conheço e em ambas a situações os professores no quadro são uma minoria. Um dos sistemas utilizados é rodar os professores entre colégios do mesmo grupo, assim nunca os passam a efetivos.
majomo Escreveu:Não tirando méritos, que desconheço, à tua ação nessa escola, o facto de terem pedido para continuar é a prova que tens razão?!
É a prova que o que defendo e as criticas que eu faço ao sistema de ensino público não são despropositadas. Se fossem, não pediam que eu continuasse.
majomo Escreveu:Não deixa de ser uma conclusão de toda extrapolada... na minha escola também temos boas relações com os representantes dos pais, mas nada mais que isso...
Ter boas relações é uma coisa, pedir que continue no CG e como presidente da AP é outra.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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AutoMech Escreveu:Em primeiro lugar, os livros são gratuitos. São entregues a cada aluno no início do ano lectivo, com um autocolante que atesta o estado do livro. Pode ser novo ou já ter sido anteriormente usado por outros alunos. No final do ano, os livros são devolvidos à escola e de novo avaliados quanto ao seu estado. Se por qualquer razão foram entregues em bom estado e devolvidos já muito mal tratados, o aluno poderá ter de pagá-los, no todo ou em parte.
Pelo menos em França também funciona assim... mas em Portugal o lobbie das editoras é muito forte! Enfim é um país de interesses, não é por acaso que agora estamos como estamos!
AutoMech Escreveu:Todos os anos, os cadernos que não foram terminados voltam a ser usados até ao fim. O contrário é, inclusivamente, muito mal visto. Os alunos são estimulados a reusar os materiais. Nas disciplinas tecnológicas e de artes, são fornecidos livros para desenho, de capa dura, que deverão ser usados ao longo de todo o ciclo (cinco anos).
Aqui vai mais da educação de casa um, da família. Conheço muitos que aproveitam bem todos os materiais, mas também há muitos que isso não interessa para nada. Nas artes há sempre muitos materiais que os alunos simplesmente deixam nas escolas, o que vale é que a maioria é aproveitada pelos professores para os anos seguintes, para emprestar a alunos mais necessitados ou para usar em atividades diversas...
AutoMech Escreveu:Obviamente que as lojas estão, a partir de Julho/Agosto, inundadas de artigos apelativos mas nas escolas a política é a de poupar e aproveitar ao máximo. Se por qualquer razão é necessário algum material mais caro (calculadora, compasso, por exemplo), há um sistema (dinamizado por pais e professores, ou alunos mais velhos) que permite o empréstimo ou a doação, consoante a natureza do produto.
Ao longo do ano, os alunos têm de ler obrigatoriamente vários livros. Nenhum é comprado porque a escola empresta ou simplesmente são requisitados numa das bibliotecas da cidade, todas ligadas em rede para facilitar as devoluções, por exemplo. Aliás, todas as crianças vão à biblioteca, é um hábito muito valorizado.
A minha filha mais nova começou as suas aulas de ballet. Não nos pediram nada, nenhum fato nem sapatos especiais. Mas como é universalmente sabido, as meninas gostam do ballet porque é cor-de-rosa e porque as roupas também contam. Então, as mães vão passando os fatos e a minha filha recebeu hoje, naturalmente, o seu maillot cor-de-rosa com tutu, e uns sapatinhos, tudo já usado. Quando já não servir, é devolvido. E não estamos a falar de famílias carenciadas, pelo contrário. É assim há muito tempo.
O meu filho mais velho começará a ter, na próxima semana, aulas de guitarra. Se a coisa for levada mesmo a sério, poderemos alugar uma guitarra ou facilmente comprar uma em segunda mão.
Este sistema faz toda a diferença porque, desde que vivo na Holanda, terminou o pesadelo do início do ano. Tudo se passa com maior tranquilidade, não há a febre do "regresso às aulas do Continente" e os miúdos e os pais são muito menos pressionados. De facto, noto que há uma grande diferença se compararmos o nosso país e a Holanda (ou com outros países do Norte da Europa, onde tudo funciona de forma idêntica). Usar ou comprar o que quer que seja em segunda mão é uma atitude socialmente louvável, pelo que existem mil e uma opções. Não só se aprende desde cedo a poupar e a reutilizar, como a focar as atenções, sobretudo as dos mais pequenos, nas coisas realmente importantes.
Regressar à escola é muito bom, para os miúdos, mas também para as famílias.
http://static.publico.pt/cincofamilias/ ... la_1514456
Nesta parte a eventual diferença estará nas mentalidades das pessoas, porque tudo o que ela indica também existe em muitas famílias portuguesas. Talvez por cá não seja tão bem visto ou tão usual porque o tuga é rico!

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Pata-Hari Escreveu:Ups....
Eu por acaso gostava de ver o estudo, aliás ele já passou por aqui, acho que o anterior e os dados não correspondem à realidade prática mas sim à observação do diploma que regula a carreiga docente... o problema é que em Portugal quase ninguém entrou para a carreira docente nos últimos 10 anos!
Ou seja, um professor com 15 anos de carreira deveria ter progredido e estar a receber de acordo com o 3º/4º escalão (ou coisa do género, eu nem conheço bem os escalões) mas na realidade a grande maioria dos docentes que lecionam há 15/20 anos estão a receber como contratados, ainda nem entraram para a carreira docente... ficam desempregados em 31 de Agosto todos os anos e ainda ficam muitas vezes com horários incompletos, ganhando bem menos...
Basta ver o meu caso, eu dou aulas há cerca de 15 anos, este ano vou ganhar, em média, algo na casa dos 900 euros mensais líquidos... 12 meses! E estou a falar do ano letivo, porque em Setembro não faço a mínima idéia se tenho novo contrato ou não! Estou mesmo a ver um professor em França, Alemanha ou Itália a ganhar isto?!


O mais engraçado Pata, é que isto já foi aqui mais que debatido, e não foi apenas por mim... mas o teu único comentário é um "ups"!?

Sabes o que é que me apetece às vezes, é deixar a escola e mandar alguns "papás" aturarem e educarem eles os seus filhos... é que se há coisa que me mantém na escola é o fato de saber que sou útil ao país, que sou útil a muitos alunos que passam pelas minhas aulas todos os anos... para te dizer sinceramente é bastante irritante ver pessoas a insistir nas mesmas aldrabices mesmo depois de já lhes ter sido demonstrado que as coisas não são bem como as pintam... e falta de inteligência não é certamente o caso, portanto!!
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Ups....
Estudo OCDE
Professores com salários mais altos do que trabalhadores com a mesma qualificação
14.03.2012 - 15:57 Por Graça Barbosa Ribeiro
Fenprof contestou dados quando divulgados no Education at a Glance (PÚBLICO/Arquivo)
Portugal, logo a seguir a Espanha, é um dos países em que os salários dos professores são mais altos, quando comparados com os de outros profissionais com qualificação académica semelhante, diz estudo da OCDE.
Tendo como referência o salário de um professor com 15 anos de experiência, o estudo intitulado Preparing Teachers and Developing School Leaders for the 21st Century, indica que, em média, entre os países da OCDE, este corresponde a 80 por cento do vencimento de outros profissionais com idades entre os 25 e os 54 anos com educação superior.
Aqueles valores descem para 60 por cento ou menos em países como a República Checa, a Hungria, a Islândia e a Eslovénia. De acordo com este relatório que se baseia em dados já divulgados em 2011 no Education at a Glance, os professores portugueses recebem mais 1,19 de salário do que outros trabalhadores a tempo inteiro com formação superior. Um valor que os coloca acima da média da OCDE que é de 0,77. Só a Coreia e a Espanha têm valores semelhantes a Portugal.
O estudo apresentado reafirma que o factor salarial dos professores é apontado como um dos que têm influência no desempenho médio dos alunos.
De recordar que quando o Education at a Glance foi divulgado, a Federação Nacional dos Professores enviou um ofício à OCDE contestando, de forma detalhada, a conclusão de que entre 2000 e 2009 o aumento salarial dos docentes portugueses estava acima do dos colegas europeus.
AutoMech Escreveu:Só hoje é que li. Dá que pensar.“Desde que vivo na Holanda, terminou o pesadelo do regresso à escola”
30.09.2011 Helena Rico, 42 anos, Groningen, Holanda
A propósito do desafio sobre os novos hábitos de poupança na abertura do ano lectivo, resolvi partilhar a minha experiência uma vez que vivo no norte da Holanda, onde tudo se passa de modo completamente diferente.
Em primeiro lugar, os livros são gratuitos. São entregues a cada aluno no início do ano lectivo, com um autocolante que atesta o estado do livro. Pode ser novo ou já ter sido anteriormente usado por outros alunos. No final do ano, os livros são devolvidos à escola e de novo avaliados quanto ao seu estado. Se por qualquer razão foram entregues em bom estado e devolvidos já muito mal tratados, o aluno poderá ter de pagá-los, no todo ou em parte.
Todos os anos, os cadernos que não foram terminados voltam a ser usados até ao fim. O contrário é, inclusivamente, muito mal visto. Os alunos são estimulados a reusar os materiais. Nas disciplinas tecnológicas e de artes, são fornecidos livros para desenho, de capa dura, que deverão ser usados ao longo de todo o ciclo (cinco anos).
Obviamente que as lojas estão, a partir de Julho/Agosto, inundadas de artigos apelativos mas nas escolas a política é a de poupar e aproveitar ao máximo. Se por qualquer razão é necessário algum material mais caro (calculadora, compasso, por exemplo), há um sistema (dinamizado por pais e professores, ou alunos mais velhos) que permite o empréstimo ou a doação, consoante a natureza do produto.
Ao longo do ano, os alunos têm de ler obrigatoriamente vários livros. Nenhum é comprado porque a escola empresta ou simplesmente são requisitados numa das bibliotecas da cidade, todas ligadas em rede para facilitar as devoluções, por exemplo. Aliás, todas as crianças vão à biblioteca, é um hábito muito valorizado.
A minha filha mais nova começou as suas aulas de ballet. Não nos pediram nada, nenhum fato nem sapatos especiais. Mas como é universalmente sabido, as meninas gostam do ballet porque é cor-de-rosa e porque as roupas também contam. Então, as mães vão passando os fatos e a minha filha recebeu hoje, naturalmente, o seu maillot cor-de-rosa com tutu, e uns sapatinhos, tudo já usado. Quando já não servir, é devolvido. E não estamos a falar de famílias carenciadas, pelo contrário. É assim há muito tempo.
O meu filho mais velho começará a ter, na próxima semana, aulas de guitarra. Se a coisa for levada mesmo a sério, poderemos alugar uma guitarra ou facilmente comprar uma em segunda mão.
Este sistema faz toda a diferença porque, desde que vivo na Holanda, terminou o pesadelo do início do ano. Tudo se passa com maior tranquilidade, não há a febre do "regresso às aulas do Continente" e os miúdos e os pais são muito menos pressionados. De facto, noto que há uma grande diferença se compararmos o nosso país e a Holanda (ou com outros países do Norte da Europa, onde tudo funciona de forma idêntica). Usar ou comprar o que quer que seja em segunda mão é uma atitude socialmente louvável, pelo que existem mil e uma opções. Não só se aprende desde cedo a poupar e a reutilizar, como a focar as atenções, sobretudo as dos mais pequenos, nas coisas realmente importantes.
Regressar à escola é muito bom, para os miúdos, mas também para as famílias.
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Realmente, dá mesmo que pensar! Isto, comparado com a nossa organização social, até parece que perdemos o sentido de comunidade.Ou será que somos diferentes nestas coisas para pior, e em contrapartida, diferentes para melhor em outras tantas coisas?
Nos primórdios, afinal,em muitos sentidos, era assim que o ser humano se organizava.Partilha da caça,das tarefas da «aldeia», etc.
É um testemunho engraçado.Esperemos que não aconteça ser o deslumbramento de quem chegou à pouco tempo àquele país,a fazer de modo a que a interveniente, veja por enquanto somente coisas simpáticas e positivas.
“Successful trading is really very simple. Buy a stock at the right time and sell it at
the right time.”«Mel Raiman»
the right time.”«Mel Raiman»
Só hoje é que li. Dá que pensar.
“Desde que vivo na Holanda, terminou o pesadelo do regresso à escola”
30.09.2011 Helena Rico, 42 anos, Groningen, Holanda
A propósito do desafio sobre os novos hábitos de poupança na abertura do ano lectivo, resolvi partilhar a minha experiência uma vez que vivo no norte da Holanda, onde tudo se passa de modo completamente diferente.
Em primeiro lugar, os livros são gratuitos. São entregues a cada aluno no início do ano lectivo, com um autocolante que atesta o estado do livro. Pode ser novo ou já ter sido anteriormente usado por outros alunos. No final do ano, os livros são devolvidos à escola e de novo avaliados quanto ao seu estado. Se por qualquer razão foram entregues em bom estado e devolvidos já muito mal tratados, o aluno poderá ter de pagá-los, no todo ou em parte.
Todos os anos, os cadernos que não foram terminados voltam a ser usados até ao fim. O contrário é, inclusivamente, muito mal visto. Os alunos são estimulados a reusar os materiais. Nas disciplinas tecnológicas e de artes, são fornecidos livros para desenho, de capa dura, que deverão ser usados ao longo de todo o ciclo (cinco anos).
Obviamente que as lojas estão, a partir de Julho/Agosto, inundadas de artigos apelativos mas nas escolas a política é a de poupar e aproveitar ao máximo. Se por qualquer razão é necessário algum material mais caro (calculadora, compasso, por exemplo), há um sistema (dinamizado por pais e professores, ou alunos mais velhos) que permite o empréstimo ou a doação, consoante a natureza do produto.
Ao longo do ano, os alunos têm de ler obrigatoriamente vários livros. Nenhum é comprado porque a escola empresta ou simplesmente são requisitados numa das bibliotecas da cidade, todas ligadas em rede para facilitar as devoluções, por exemplo. Aliás, todas as crianças vão à biblioteca, é um hábito muito valorizado.
A minha filha mais nova começou as suas aulas de ballet. Não nos pediram nada, nenhum fato nem sapatos especiais. Mas como é universalmente sabido, as meninas gostam do ballet porque é cor-de-rosa e porque as roupas também contam. Então, as mães vão passando os fatos e a minha filha recebeu hoje, naturalmente, o seu maillot cor-de-rosa com tutu, e uns sapatinhos, tudo já usado. Quando já não servir, é devolvido. E não estamos a falar de famílias carenciadas, pelo contrário. É assim há muito tempo.
O meu filho mais velho começará a ter, na próxima semana, aulas de guitarra. Se a coisa for levada mesmo a sério, poderemos alugar uma guitarra ou facilmente comprar uma em segunda mão.
Este sistema faz toda a diferença porque, desde que vivo na Holanda, terminou o pesadelo do início do ano. Tudo se passa com maior tranquilidade, não há a febre do "regresso às aulas do Continente" e os miúdos e os pais são muito menos pressionados. De facto, noto que há uma grande diferença se compararmos o nosso país e a Holanda (ou com outros países do Norte da Europa, onde tudo funciona de forma idêntica). Usar ou comprar o que quer que seja em segunda mão é uma atitude socialmente louvável, pelo que existem mil e uma opções. Não só se aprende desde cedo a poupar e a reutilizar, como a focar as atenções, sobretudo as dos mais pequenos, nas coisas realmente importantes.
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No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
Pata-Hari Escreveu:Artista, para que raio alguém quer algo a qualquer preço?? escola má ao custo da ruina?! perdão!? ora explica-me lá tu porque carga de água eu deveria ficar contente por pagar o que quer que seja por algo que considero tão mau que apesar de ser obrigada a pagar, prefiro pagar duplamente para não me meter lá dentro. Volto a dizer o que digo há anos: a melhor defesa dos professores e do sistema de educação é auto.regenerar-se e melhorar, sob pena de um dia destes alguém ser obrigado a admitir que não acrescentam nada e que estariamos melhor SÓ com o sistema privado e com a educação privatizada. O que não significa que não haja educação para todos, pelo contrário. Atribui-se cheques educação aos alunos que os usam na escola que entenderem.
O estado é o que os politicos decidem que seja. Qual é a tua dúvida e o que é que isso traz de novo para o tema?
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Aluno copiou em teste com a ajuda da mãe através de sms
O insólito aconteceu numa turma do 5º ano do Agrupamento Vertical Dr. Francisco Gonçalves Carneiro, em Chaves. A professora surpreendeu o aluno de 10 anos a utilizar o telemóvel.
Um aluno do 5.º ano do Agrupamento Vertical Dr. Francisco Gonçalves Carneiro, em Chaves, foi surpreendido pela professora a copiar num teste, com a ajuda da mãe, que lhe enviava mensagens escritas de telemóvel com as respostas das perguntas.
O diretor do estabelecimento de ensino, Fernando Dias, explicou hoje à agência Lusa que é a primeira vez que uma situação deste género acontece na escola. "É uma situação lamentável", disse.
A professora de língua portuguesa, segundo o responsável, terá reparado, durante a realização do teste, na semana passada, que o aluno de 10 anos estaria a mexer no telemóvel.
Por isso, apreendeu-lho e verificou que existiam mensagens do filho para a mãe com as perguntas do teste e da mãe para o filho com as respostas.
Mãe em silêncio
Fernando Dias realçou que a escola confiscou "de imediato" o telemóvel ao aluno e comunicou a situação à mãe, mas esta ainda não se dirigiu ao agrupamento, nem conversou com os responsáveis do estabelecimento de ensino.
"Estamos à espera que a mãe venha à escola e nos dê a sua explicação dos factos porque, neste momento, só conhecemos a versão da professora", disse.
O diretor do agrupamento realçou ainda que a escola tem uma norma interna a proibir a entrada dos alunos nas salas de aula com telemóveis, mp3/mp4 e computadores.
"Pais não facilitam tarefa dos professores"
"É muito complicado conseguirmos fiscalizar todos os miúdos e as suas mochilas, até porque, são os próprios pais que incentivam os filhos a trazerem os telemóveis para a escola e não facilitam a tarefa dos professores".
É por terem todo o tipo de equipamentos eletrónicos que, segundo Fernando Dias, os miúdos fazem aquilo que não devem e não lhes é permitido durante as aulas.
Quando os alunos são "apanhados" pelos professores com algum equipamento eletrónico nas salas de aula, esclareceu o diretor, estes são-lhes confiscados e entregues, posteriormente, aos encarregados de educação.
O dirigente lembrou que a escola facilita a comunicação aos alunos, na eventualidade de precisarem de contactar os pais, pelo que não necessitam de trazer telemóveis para a escola.
Os pais, terminou, têm de ser "colaborantes" com a escola para que as regras sejam cumpridas e para que este tipo de situações "desagradáveis" não aconteçam.
http://aeiou.expresso.pt/aluno-copiou-e ... z1d9OkZuam
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