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Caldeirão da Bolsa

Boas noticias sobre a Economia de Portugal

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Boas noticias sobre a Economia de Portugal

por Eurouro » 25/4/2014 0:03

in JN

O vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Vítor Constâncio, considera que "as sociedades esperam demasiado dos bancos centrais", e que estes "não podem fazer tudo". Constâncio fez esta consideração na quinta-feira, durante a sua intervenção numa conferência organizada pela pós-graduação em Banca e Regulação Financeira da Universidade de Navarra, ao responder a uma pergunta sobre se a união bancária poderia ajudar a melhorar a evolução do crédito. Neste sentido, explicou que a união bancária "não é suficiente" e acrescentou que grande parte do que se está a passar com a evolução do crédito deve-se à falta de procura e investimento. Se bem que a política monetária possa contribuir para mudar esta situação, Constâncio assegurou que "hoje em dia as sociedades esperam demasiado dos bancos centrais", mas que estes "não podem fazer tudo". Para o dirigente do BCE, "o que está em jogo é a necessidade de outras políticas gerais", afirmando mesmo que a instituição de que é vice-presidente "não tem uma varinha mágica para resolver os problemas". A este respeito, adiantou que a Europa necessita aumentar a produtividade, o que depende da realização de outras políticas, como na ciência e tecnologia, para incentivar as empresas. Esta evolução, realçou, "não depende da política monetária", continuando: "Não esperem que os bancos centrais possam resolver todos os problemas." Na sua intervenção, Constâncio considerou porém que a União Europeia contribuiu em parte para a recuperação da economia e da confiança, bem como para a melhoria do crédito, apesar de tal melhoria ser insuficiente e não ser imediata. "A união bancária é a reforma mais importante que se realizou na Europa depois do euro", expressou Constâncio, que disse ainda que depois da revisão que o organismo vai fazer à banca europeia vai-se produzir um processo de reestruturação do sector e que mais fusões e aquisições vão ajudar as instituições a ganhar eficiência. Antecipando-se a esta avaliação, os bancos europeus aumentaram o seu capital e as suas provisões e estão a desendividar-se. Em resultado desta evolução, a confiança no euro começou a aumentar, disse Constâncio, que admitiu porém que ainda tem de subir mais. Para tal, avançou, a avaliação que o BCE vai fazer motivará uma acção correctiva que ajudará a resolver as dúvidas que persistam. A reforçar este cenário, acrescentou, a recente união bancária também vai contribuir para a melhoria da economia e a recuperação da confiança. Apesar disso, insistiu que para completar a união bancária há mudanças "urgentes" de regulação que a Comissão europeia tem de completar como a lei de empresas, de falências ou de produtos financeiros. Acentuou também que para a união bancária ser "estável e eficiente", a Europa deve ter uma união política e monetária.

Ler mais em: http://www.jornaldenegocios.pt/economia ... trais.html
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Re: Boas noticias sobre a Economia de Portugal

por Eurouro » 24/4/2014 22:37

K. Escreveu:Há um ano que ninguém escreve aqui. O esquecimento deste tópico em tempos de recuperação económica daria material de estudo sobre a natureza do espírito humano. Vêm-me à cabeça questões como:

1)Estará o nosso hardware calibrado para seleccionar informação que nos parece negativa?

2)Será possível ir programando o nosso software ao longo da vida por forma a alterar essa selecção de informação?

3)Será o Optimismo uma escolha? Uma doença mental? Um dom?

4)Será possível dizer regularmente aos nossos amigos que a vida nos corre bem sem perder amigos?


Tudo é curioso. A Mente humana funciona ao contrário da realidade. 8-)
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Re: Boas noticias sobre a Economia de Portugal

por K. » 24/4/2014 20:32

Há um ano que ninguém escreve aqui. O esquecimento deste tópico em tempos de recuperação económica daria material de estudo sobre a natureza do espírito humano. Vêm-me à cabeça questões como:

1)Estará o nosso hardware calibrado para seleccionar informação que nos parece negativa?

2)Será possível ir programando o nosso software ao longo da vida por forma a alterar essa selecção de informação?

3)Será o Optimismo uma escolha? Uma doença mental? Um dom?

4)Será possível dizer regularmente aos nossos amigos que a vida nos corre bem sem perder amigos?
 
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por Opcard » 5/6/2013 10:44

Ok
 
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por JMHP » 5/6/2013 10:43

Portugal regista segundo excedente comercial trimestral desde 1995


O saldo da balança comercial de bens e serviços foi positivo no primeiro trimestre de 2013. Esta é a segunda vez desde 1995 que Portugal regista um excedente comercial.
O saldo da balança comercial foi positivo no primeiro trimestre de 2013, fixando-se em 1,4% do PIB, indicam os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), devido a uma queda de 6% das importações e a uma subida de 0,1% das exportações.

As exportações totalizaram, em termos absolutos, 16,1 mil milhões de euros e a importações 15,5 mil milhões de euros, o que ditou um saldo positivo da balança comercial. À excepção do segundo trimestre de 2012, este saldo não era positivo desde, pelo menos, 1995, data no início da actual série do INE.

O saldo positivo da balança comercial explica, em larga medida, que a capacidade líquida de financiamento da economia portuguesa tenha atingido 0,7% do PIB nos três primeiros meses de 2013.

Este indicador é positivo há quatro trimestres consecutivos mas o INE destaca que entre o quarto trimestre de 2012 e o primeiro trimestre de 2013 registou-se uma diminuição da capacidade de financiamento líquida de 3,9% do PIB para 0,7% do PIB, “em resultado do saldo mais negativo dos rendimentos primários e da diminuição do saldo das transferências de capital e do saldo das transferências correntes”.

Exportações sobem e importações acentuam queda
As importações de bens e serviços registaram, no primeiro trimestre de 2013, uma queda homóloga de 6% - uma redução mais acentuada face à verificada no trimestre anterior: -2,3%.
“Esta evolução reflectiu, em larga medida, o comportamento das importações de bens, que apresentaram uma taxa de variação homóloga mais negativa (-6,0% e -2,0%, respectivamente no primeiro trimestre de 2013 e no quarto trimestre de 2012), bem como o comportamento das importações de serviços (-5,8% no primeiro trimestre de 2013 e de -4,2% no último trimestre de 2012).

As exportações de bens e serviços em volume registaram uma subida de 0,1% nos primeiros três meses do ano, após uma queda de 0,2% nos últimos três meses de 2012. “Este resultado foi determinado pelo comportamento da componente de serviços que passou de uma queda de 1,4% no último trimestre de 2012 para um aumento de 1,2%. Em sentido oposto, as exportações de bens em volume diminuíram 0,3% no primeiro trimestre de 2013, depois de um aumento de 0,3% no trimestre anterior”, explica o comunicado do INE.

Imagem

http://www.jornaldenegocios.pt/economia ... _1995.html
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por JMHP » 5/6/2013 9:55

Desemprego cai 20% em Felgueiras

O bom momento do calçado, dos poucos setores em Portugal que se mantêm de "vento em popa", é visível no desenvolvimento de municípios como Felgueiras, cujo desemprego diminuiu 20% desde 2008.

A 50 km do Porto e a 17 de Guimarães, o concelho de Felgueiras é um "oásis" no conjunto dos 12 municípios que constituem o centro de emprego do Alto Tâmega. Desde janeiro de 2008, o desemprego em Felgueiras diminuiu cerca de 20% (passou de 3944 para 3116 pessoas), quando no conjunto dos 12 municípios aumentou mais de 48%, para um total de 21.250 desempregados. Uma performance que não pode ser dissociada da evolução positiva da própria indústria do calçado que, em 2008, exportou 1060 milhões de euros e, em 2012, ultrapassou a barreira dos 1600 milhões.

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Economia ... id=3257311
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por Opcard » 5/6/2013 9:13

"...' entre Janeiro e Abril, o número das empresas que abriram portas foi mais do dobro do número das empresas que fecharam portas. Não se criavam tantas empresas em Portugal desde o fatídico ano de 2008. Ainda mais interessante: este ímpeto está centrado na agricultura/pecuária (49%) e indústria transformadora (27%), os sectores produtivos que podem retirar Portugal do vício dos serviços. Não por acaso, as nossas exportações, com maiores ou menores picos de crescimento, continuam a aguentar o barco. Para a China, por exemplo, subiram quase 100%.

O tal vício dos serviços estava relacionado com a ausência de poupança e com o recurso doentio ao crédito. Neste campo, a sociedade portuguesa também está a mudar. O endividamento das famílias baixou mais de 9 mil milhões desde 2011 e os números da poupança continuam a aumentar em prejuízo do consumo: os depósitos captados pelos bancos estão num patamar histórico há cerca de um ano (130 mil milhões); em 2012, venderam-se 95 mil carros ligeiros, menos 118 mil do que em 2008. Menos crédito, menos consumo, mais poupança. Lamento, mas não podia haver melhor conjunto de notícias para o nosso futuro. Sem uma cultura afastada do consumismo alimentado pelo crédito e sem uma poupança interna que nos liberte minimamente da dependência dos mercados externos , voltaremos sempre ao terreno que originou a atual intervenção da troika. Portanto, é bom saber que o ciclo vicioso (endividamento, consumo, poupança zero) está a morrer. É uma mudança dura (sei do que falo ) e longa, mas é o único caminho que me parece válido, sobretudo se pensarmos numa coisa: que país queremos deixar aos nossos filhos?



Ler mais: http://expresso.sapo.pt/sou-tao-fascist ... z2VKMmqC2J
 
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por mais_um » 22/3/2013 22:27


O BBVA, em parceira com a UAU, lançou a “Like Portugal”, uma plataforma de divulgação e partilha de informação positiva sobre Portugal que tem como objectivo atrair investimento estrangeiro para o País. O projecto inclui um concurso que desafia os portugueses a apresentar as suas ideias para a promoção da marca Portugal.

A iniciativa, que volta a juntar o BBVA e a UAU cerca de um ano depois de as duas entidades terem chegado a acordo sobre o naming do Teatro Tivoli BBVA, arranca com um vídeo de promoção em formato de animação, produzido pela Sardinha em Lata. O vídeo tem como mote “Portugal, a Place to Grow” (“Portugal, um Lugar para Crescer”), dando exemplos de empresas nacionais e personalidades de sucesso e colocando o foco nas potencialidades do País para receber investidores estrangeiros. A inovação tecnológica e o apoio à investigação científica são veiculados como alguns dos trunfos da marca Portugal.

O foco nos negócios desvia a atenção dos temas habitualmente associados ao País nos vídeos de promoção turística. «Portugal é conhecido como um país fantástico, com cultura e gastronomia, mas será que é isso que traz investimento para o País?», questionou Andreia Madeira, responsável de comunicação do BBVA, durante a apresentação da plataforma, que decorreu ontem no Teatro Tivoli BBVA. «Temos argumentos que outros países não têm para atrair investimento», assegurou.

«Estamos a apresentar Portugal como um país de negociantes, no sentido positivo. Portugal não é um país de mendigos. É um país produtivo e competitivo no mundo», complementou Alberto Charro, administrador delegado do BBVA Portugal.

http://marketeer.pt/2013/03/19/bbva-lan ... -portugal/



<iframe width="640" height="360" src="http://www.youtube.com/embed/dqnsIjkTyuU?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>[/quote]
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por Tridion » 22/3/2013 20:30

E não é que o videoclip de uma das mais famosas bandas mundiais foi feito por uns jovens portugueses, que ganharam um concurso internacional!

http://p3.publico.pt/cultura/mp3/7158/novo-videoclip-dos-muse-e-da-autoria-de-dois-jovens-portugueses

E ainda por cima é um tipo de "Grândola Vila Morena" moderna...muito bom!

Tremam "porcos" capitalistas...tremam! :mrgreen:
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por _urbanista_ » 1/3/2013 3:29

AutoMech Escreveu:
Os sectores que registaram maior crescimento foram a agricultura, pecuária e pescas, .....



Eu diria que nos próximos meses a queda na criação destas empresas será vertiginosa, vai passar do 80 para o 8, isso devido a não haver mais fundos do Proder para apoiar novos projectos...
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por Automech » 1/3/2013 1:47

Constituição de empresas em Portugal atinge máximo de 36 meses
28 Fevereiro 2013, 16:38

O mês de Janeiro foi o melhor dos últimos 36 no número de empresas constituidas. Cerca de 5320 empresas nasceram, revelando um crescimento de 40,6% face a Janeiro de 2012.

Por marcar o início do ano fiscal, o mês de Janeiro é propício a números atípicos na criação de empresas. Este fenómeno não se tinha verificado em 2012, mas em Janeiro deste ano 5320 empresas foram criadas, o que se traduz num crescimento de 40,6% face ao período homólogo.

Janeiro de 2013 encerrou com mais 1535 novas empresas do que Janeiro de 2012, “com as regiões norte e centro a apresentarem crescimentos de 45% e 48% respectivamente e a representarem 60% do incremento de novas empresas”, segundo o barómetro empresarial da D&B.

Os sectores que registaram maior crescimento foram a agricultura, pecuária e pescas, as actividades financeiras e a indústria transformadora com um aumento entre 50 a 75% face ao número de empresas constituídas em 2012.

Ainda de referir a tendência para a criação de empresas com capital social inferior a 5 mil euros e sociedades unipessoais. “As empresas com capital inferior a 5 mil euros representam 50% do total de constituídas e cresceram 72% face a Janeiro de 2012. As sociedades unipessoais representam 60% das constituições de Janeiro e cresceram 64% face ao mesmo mês de 2012”.

Também as insolvências registaram um aumento de 3,9% com 561 processos iniciados em Janeiro
http://www.jornaldenegocios.pt/empresas ... iadas.html
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por Quimporta » 27/11/2012 20:04

Ui... hoje é dia de padeiro.
Algo se estará a passar para tanta fartura junta? :-k


Caixa paga taxa de 5,75% no regresso aos mercados
27 Novembro 2012, 18:53 por André Veríssimo | averissimo@negocios.pt

A CGD tornou-se hoje o segundo banco português a emitir dívida junto dos investidores após o pedido de assistência financeira.
O banco do Estado colocou 500 milhões de euros em obrigações a três anos, com uma taxa implícita de 5,75%. O cupão anual que será pago aos detentores dos títulos foi fixado em 5,625%.

“A emissão de hoje da CGD constitui o regresso aos mercados de uma entidade detida pela República portuguesa após dois anos e dez meses de ausência”, afirmou João Nuno Palma, CFO da CGP.

A procura superou em 5,7 vezes a oferta, com o livro de ordens a atrair 2,8 mil milhões de euros de mais de 200 investidores. A procura veio sobretudo do estrangeiro (perto de 90%), com o Reino Unido e França a assegurarem 46% do montante total colocado. Em Portugal ficaram 12%

http://www.jornaldenegocios.pt/empresas ... cados.html

(...)
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por mais_um » 27/11/2012 17:59

MAV8 Escreveu:
...A redução dos juros sim poderá ser uma excelente noticia!


A redução de juros é ridicula, é 0,1% sobre o montante emprestado pelo EFSF.
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por MAV8 » 27/11/2012 17:50

QuimPorta Escreveu:Vim ao caldeirão ver o que se estaria a dizer sobre esta notícia, e a imaginar um foguetório de boa disposição e jactância próprio de quem finalmente começa a ver poder desapertar umas botas com 2 números abaixo que usa há meses. Mas népias…

Ainda alguém irá estudar o processo mental de valorização das notícias pelos Portugueses, no que se refere ao crédito que dão ao seu próprio país. :|


Portugal terá juros mais baixos e prazos mais longos nos empréstimos europeus
27 Novembro 2012, 13:58 por Eva Gaspar | egaspar@negocios.pt

Ministro das Finanças diz que Portugal beneficiará das condições oferecidas à Grécia nos empréstimos assegurados pelos fundos europeus de resgate.

Vítor Gaspar confirmou no Parlamento que as decisões tomadas esta madrugada, em Bruxelas, no sentido de reduzir os níveis de endividamento da Grécia, serão também aplicadas a Portugal e à Irlanda ao abrigo do “princípio da igualdade de tratamento” que ficara consagrado nas conclusões da cimeira europeia de 21 Julho de 2011.

(...)
http://www.jornaldenegocios.pt/economia ... opeus.html



:clap: Juros mais baixos :clap:

:-k Mais tempo, não obrigado :shame:

O nosso problema neste momento é o serviço da divida, prolongar o prazo não ajuda a reduzir os juros a pagar, apenas aumentará o valor nominal, além disso levará a novo facilitismo, ficando mais uma vez os problemas para resolver mais tarde!!!!...

...A redução dos juros sim poderá ser uma excelente noticia!
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por Quimporta » 27/11/2012 17:39

Vim ao caldeirão ver o que se estaria a dizer sobre esta notícia, e a imaginar um foguetório de boa disposição e jactância próprio de quem finalmente começa a ver poder desapertar umas botas com 2 números abaixo que usa há meses. Mas népias…

Ainda alguém irá estudar o processo mental de valorização das notícias pelos Portugueses, no que se refere ao crédito que dão ao seu próprio país. :|


Portugal terá juros mais baixos e prazos mais longos nos empréstimos europeus
27 Novembro 2012, 13:58 por Eva Gaspar | egaspar@negocios.pt

Ministro das Finanças diz que Portugal beneficiará das condições oferecidas à Grécia nos empréstimos assegurados pelos fundos europeus de resgate.

Vítor Gaspar confirmou no Parlamento que as decisões tomadas esta madrugada, em Bruxelas, no sentido de reduzir os níveis de endividamento da Grécia, serão também aplicadas a Portugal e à Irlanda ao abrigo do “princípio da igualdade de tratamento” que ficara consagrado nas conclusões da cimeira europeia de 21 Julho de 2011.

(...)
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por richardj » 24/11/2012 11:37

IRC de 10% alargado a investimentos de qualquer valor

O Governo vai alargar o número de empresas que poderão beneficiar da taxa de IRC de 10%, medida que espera ver aprovada por Bruxelas e que é considerada fundamental para atrair novos investimentos para o país.

Segundo o "Diário Económico", esta é uma das alterações à proposta inicialmente apresentada pelo ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, e que gerou dúvidas na Comissão Europeia.

De acordo com a nova formulação, a redução da taxa de IRS deixa de ser exclusiva para novas empresas (criadas ou que se instalem em Portugal a partir de 2013), ou apenas para as que façam investimentos noutras áreas de actividade, passando a incluir todas as que façam novos investimentos.

Deixa ainda de haver limite para o valor de investimento considerado, o que significa que qualquer valor é elegível - na versão original, o IRC de 10% estaria apenas acessível para empresas que investissem acima de três milhões de euros.



Ler mais: http://expresso.sapo.pt/irc-de-10-alarg ... z2D8RppAyq
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por Automech » 7/10/2012 20:48

Algarve é o melhor destino de praia da Europa e Portugal o melhor destino de golfe

Com mais de três dezenas de nomeações, Portugal saiu da ronda dos World Travel Awards Europe com seis prémios globais

O Algarve é o melhor destino de praia da Europa e Portugal o melhor destino de golfe. São dois dos galardões conquistados na gala europeia dos World Travel Awards, que decorreu sábado à noite no Algarve e que premiou ainda com "óscares" quatro hotéis algarvios. No total, há mais cinco prémios para Portugal do que na edição anterior.

Com mais de três dezenas de nomeações, Portugal saiu da ronda dos World Travel Awards (WTA) Europe com seis prémios globais, a que se junta ainda um extra conquistado a nível mediterrânico e mais sete a nível nacional.

Mas, nesta cerimónia realizada no sábado no novíssimo Conrad Algarve, o que mais conta são duas distinções que poderão ser úteis à divulgação do turismo em Portugal e que premeiam dois nichos considerados vitais para o sector: o país conquistou o "óscar" para destino líder no golfe e o Algarve poderá agora ostentar o "óscar" de melhor destino de praia da Europa.

Veja na Fugas a lista completa dos vencedores


Na edição anterior dos WTA Europe, Portugal tinha conquistado uma distinção, a de melhor boutique resort para o Vila Joya, no Algarve. O hotel parece ser imbatível nas suas categorias e voltou a conquistar o mesmo prémio no sábado - aliás, já está habituado a vencer também, noutros anos, a nível mundial.

Os World Travel Awards, organizados desde 1993, dividem-se por dez regiões mundiais com as galas de cada divisão a decorrerem ao longo do ano e culminando numa cerimónia final (com os prémios para os melhores do mundo) – na edição passada, Portugal conquistou três galardões mundiais (dois para TAP e um para Vila Joya). Este ano, a derradeira festa está marcada para 12 de Dezembro em Nova Deli, na Índia. Para cada ronda, toda a gente pode votar online, sendo que o voto dos profissionais de turismo vale por dois.


Veja a fotogaleria dos vencedores na Fugas

Entre os vencedores portugueses, encontram-se ainda o Martinhal Beach de Sagres como melhor villa resort, o Dunas Douradas Beach Club (entre Quinta do Lago e Vale do Lobo) como melhor complexo villa e apartamentos e o anfitrião da gala, o Conrad Algarve, hotel de luxo do universo Hilton que abriu portas nos finais de Setembro, como melhor novo resort.

Na cerimónia, foram também atribuídos prémios a nível nacional/regional dentro do continente europeu. E, aqui, uma surpresa: talvez por vizinhança geocultural, o Hotel Quinta do Lago foi distinguido como o melhor da área do Mediterrâneo. A nível nacional – onde estavam pré-estabelecidas sete categorias europeias -, os prémios para os melhores de Portugal foram também quase todos para o Algarve, com a excepção do Bairro Alto Hotel (Lisboa); de resto, a sorte sorriu ao Ria Park, Sheraton Algarve - Pine Cliffs, Le Méridien Penina (duas distinções), Hilton Vilamoura, Blue&Green Vilalara Thalassa e, uma vez mais, ao Conrad Algarve.

Destacar o Algarve

Entre outros grandes vencedores da noite, à escala europeia, contam-se Lufthansa (melhor companhia aérea) ou easyJet (a melhor no segmento low-cost, Londres (melhor destino para escapadas urbanas, a que também concorria Lisboa) ou Edimburgo (melhor destino europeu), Le Bristol de Paris (melhor hotel) ou Mardan Palace da Turquia (melhor hotel de luxo), InterContinental (melhor cadeia de hotéis) e Kempinski (melhor cadeia no segmento luxo), o London Eye (melhor atracção turística), a Disneyland Paris (melhor atracção turística) ou a Norwegian Cruise Line (líder nos cruzeiros). A Europcar, além de melhor rent-a-car, conquistou também o prémio Turismo Responsável pelos seus projectos em prol de uma indústria mais ecológica.

A gala no Algarve, que contou com o Turismo do Algarve como parceiro, serviu também, como afirmou o presidente deste organismo, António Pina, para "promover a região como um destino de primeira classe, com facilidades excepcionais e um invejável clima como nenhum outro país na Europa". Já Graham E. Cooke, presidente e fundador dos WTA, referiu em comunicado que a cerimónia cumpre o propósito de “destacar condignamente o Algarve, reflectindo o papel vital do turismo na região e o seu contributo geral para a economia portuguesa". "O Algarve é também uma das mais belas linhas costeiras do mundo", sublinha.
http://m.publico.pt/Detail/1566161
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Aumento das " Exportações"

por luisfna » 14/8/2012 23:16

Parece que todos nós, nos começámos a orgulhar das nossas exportações que têm aumentado muito nos últimos tempos.

Venho falar de um sector que também tem colaborado e muito para esse aumento das nossas exportações, que é a exportação de jovens licenciados, de mão de obra especializada, de empresários dinâmicos que no nosso país trabalham mas não recebem ou não sabem quando vão receber o produto do seu trabalho do maior caloteiro que é o estado, ou seja, deixamos de ser um país de emigrantes, e passamos a ser um país de exportadores de carne humana de primeira qualidade ( desculpem os mais sensíveis ).

Pensando bem este é o sector que deve ter tido o maior crescimento nos últimos tempos. Temos que rentabilizar o investimento que o país fez em formar todos esses jovens, e os nossos políticos lembraram-se e muito bem em “ aconselhar “ os jovens a serem exportados, mas não se esqueçam de enviar para cá o dinheirinho que ganharem lá fora por favor, e quando já forem velhotes voltem para Portugal, e tragam as vossas reformas e as vossas economias, e os empresários vão trabalhar lá para fora, mas deixem ficar as sedes das empresas cá, para pagarem o IRC dos seus lucros ganhos no estrangeiro a 25% em vez de 10 ou 15% que poderiam pagar por lá ( ou 1% no caso do Luxemburgo). Quem sair do país como eles “ aconselham” e não fizer isto não é patriota, mas também não é burro.

É estranho quando vemos o ESTADO a ser governado por pessoas muito inteligentes, que manda executar os trabalhos ou faz compras dos produtos que precisa, às várias empresas deste país, e depois não paga quando deve, e atrasa os pagamentos por vários meses ou anos. Essas pessoas inteligentes sabem que com isto são as causadoras da falência da maioria dessas empresas, que por não receberem, também não pagam aos seus fornecedores, não pagam a sua mão de obra e têm salários em atraso, e acabam por abrir falência.

Essas PESSOAS INTELIGENTES sabem que alem terem de pagar a sua dívida ás empresas falidas acrescido dos juros, aos administradores de insolvência ( a dívida do estado não desaparece ), ainda têm de pagar os subsídios de desemprego ás pessoas que ficam desempregadas, ou seja o nosso ESTADO paga a dobrar os custos por não pagar no prazo acordado.

Pelo que entendi, parece que o ESTADO não paga porque não tem dinheiro para pagar os trabalhos que mandou fazer ( estranho), mas consegue arranjar dinheiro para pagar ás pessoas que “envia” por este motivo para o desemprego ( mais estranho ainda ).

Por isso meus amigos, mesmo que que não queiram, vamos ser todos obrigados a sermos “ exportados “ excepto as empresas que não fazem nada para o estado e os funcionários públicos por enquanto.

Um Abraço
LA
 
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por ToshB » 11/8/2012 1:45

K. Escreveu:2010...7.5 milhoes da venda da vivo e mais qualquer coisa.


Hmm mas isso foram vendas de acções não? Isso supostamente não conta para este indicador...
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por K. » 10/8/2012 15:11

2010...7.5 milhoes da venda da vivo e mais qualquer coisa.
 
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por mais_um » 10/8/2012 14:20

Marco Martins Escreveu:O dinheiro que veio da Troika deve ser considerado como investimento estrangeiro.


O dinheiro da troika chegou em 2011...... :roll:
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por Marco Martins » 10/8/2012 12:48

Tosh5457 Escreveu:^ boa notícia :)

Baçança comercial:
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Se a tendência continuar assim, nuns meses a balança comercial vai estar no positivo...

Investimento directo estrangeiro:
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Este indicador exclui investimentos pela compra de acções e obrigações (investimentos de portfólio). Alguém consegue explicar este salto que houve em 2010? :shock:


O dinheiro que veio da Troika deve ser considerado como investimento estrangeiro.
 
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por ToshB » 10/8/2012 12:42

^ boa notícia :)

Baçança comercial:
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Se a tendência continuar assim, nuns meses a balança comercial vai estar no positivo...

Investimento directo estrangeiro:
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Este indicador exclui investimentos pela compra de acções e obrigações (investimentos de portfólio). Alguém consegue explicar este salto que houve em 2010? :shock:
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por atomez » 10/8/2012 2:38

Uma boa noticia pra variar:

Businessweek Escreveu:Portugal Shows How Euro Crisis Is Shuffling the Tech Order

The country is providing programming talent for several European tech startups

Here’s how it works: You’re building a Web service in the U.S. or Western Europe, but you realize Silicon Valley, New York, and London are terribly expensive places to hire programming talent. So you hire staff in a developing economy, perhaps Eastern Europe. And why not? Skilled programmers outside the West are cheaper and whip-smart, helping you save money and improve your product.

It’s an approach that has worked well for such big names as Skype (MSFT), Wikia, Opera Software (OPERA), and many others. But guess what? That’s not necessarily the way it works anymore. Partly because of Europe’s financial crisis, some of the “old” countries are now becoming the jumping-off point for services in developing economies, and not the other way around.

Take Portugal. Once, it paved the way for the modern age as a nation of explorers who built the first global empire in history. These days, however, it’s fast becoming a center for inexpensive startup workers, especially with those companies looking to expand into Brazil and elsewhere.

Here are a few examples. HouseTrip, a holiday rental service similar to Airbnb that is regarded by many as one of Europe’s hottest startups, is headquartered in London but has a large number of service staff in Lisbon. Or what about Webnographer, a UX (user experience) startup that has had offices in the city for a couple of years?

But the prime candidate is probably Rocket Internet, the notorious German clone factory that has a significant development center in the northern Portuguese city of Porto. It houses at least 150 programmers and support staff who are all building crucial elements of major international properties such as Groupon (GRPN) and Zalando.

For Rocket and its masterminds, the Samwer brothers, Portugal provides a great base for dramatically expanding its business in developing economies across South America, Southeast Asia, and the Middle East. Miguel Pinto, managing director of the Porto center, confirmed recently that the team was focused on technical development and would carry on expanding at pace.

But Carlos Silva, a Lisbon resident and co-founder of crowdfunding startup Seedrs, says it’s a confluence of bigger circumstances that makes it sensible to hire staff in Portugal for companies focused on markets like Brazil.

“The Brazilian market is definitely a very big and interesting market for European companies, but—at least for a startup—setting up a base there is not an easy task,” Silva says. “Getting work permits is complex, and the country is still quite bureaucratic,” he adds. “Portugal, on the other hand, is part of the EU, making it very easy to attract talent from all over, has a very simple process to create companies and deal with legal and tax obligations, and is geographically much closer to European centers of entrepreneurship.”

The free movement of workers inside Europe certainly helps, but that’s not all that’s going on. There’s also the fact that the economy is under severe pressure. Portugal has the lowest GDP per capita in Western Europe, and the sovereign-debt crisis has been kicking the nation in its soft parts for a long time now.

Joao Martins, the chief executive officer of Porto-based news-aggregator app Niiiws, thinks the lack of opportunities at home is a big part of this recent change.

“There are at least six great engineering universities in Portugal, graduating a lot of very well-prepared young people to work,” Martins says. “The problem is the general economic environment, the work culture, and the lack of management skills,” he says. “You can hire one of these guys for $1500, but you can’t find more than a dozen really big Portuguese IT companies.”

Meanwhile, Brazil is getting more and more expensive as the startup economy explodes: According to Payscale.com, the median salary for an IT manager in Brazil is 136,000 BRL ($67,000), but for the same job in Portugal it’s just €30,000 ($37,000).

The connection between the two countries makes a lot of sense—not least because of the linguistic connection and the imbalance in populations (Portugal has around 10 million people; Brazil has 196 million). But in the past it would have been Portugal and its entrepreneurs taking command of those emerging markets rather than simply supplying them with low-cost talent.

The signaling has become even stronger recently. Even Portugal Prime Minister Pedro Passos Coelho got in on the act, telling local people struggling to find jobs that they should emigrate to South America.

That may be excessive—and Coelho came in for plenty of criticism—but it’s clear there’s been a shift.

“Portugal has always been an excellent platform to enter not only the Brazilian market but also other developing markets like Angola and Mozambique or even India, through its connections with Goa, and China, through Macau,” says Silva. “Bigger companies are already taking advantage of it by having participations in some of [Portugal's] biggest companies like Portugal Telecom and EDP, and some startups are starting to do the same. I would not be surprised to see more startups follow that same route.”

The shoe is definitely now on the other foot. The question is whether this change will happen elsewhere in Europe, too.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
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por Elias » 19/7/2012 23:29

mais_um Escreveu:é muito mais fácil dizer mal e destruir do que tentar resolver problemas e construir.


É curioso que acontece o mesmo nos mercados no que diz respeito à criação e destruição de valor.

As quedas costumam ser muito mais rápidas que as subidas e não é raro que em apenas um mês sejam destruídos os ganhos que demoraram seis meses ou um ano a construir.
 
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