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Caldeirão da Bolsa

Orçamento de Estado de 2012

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Mcmad » 23/8/2012 18:58

Vocês não conseguem ser racionais. Até agora acusavam os Gregos de serem caloteiros, agora já apregoam haircut na nossa divida..!
Confira as minhas opiniões

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por Automech » 23/8/2012 18:52

Dom_Quixote Escreveu:Parece que a Grécia vai vender umas ilhas... :idea:...


Estás a querer insinuar alguma coisa ? :twisted:
(desculpa D. Quixote, mas não resisti, eheheh, just joking)
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por Automech » 23/8/2012 18:51

Elias Escreveu:Lá vão as OT pó maneta...

Alguém tem de sofrer (ainda mais). Está na hora de serem os credores.

Disclaimer: eu teria uma pequena perda, mas não é isso que me vai tirar a honestidade intelectual de dizer que essa opção é a mais racional neste momento.
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por Dom_Quixote » 23/8/2012 18:49

Elias Escreveu:
AutoMech Escreveu:Neste momento estamos em muito melhor condições do que estava a Grécia quando pediu um haircut:

a) balança comercial está praticamente equilibrada
b) o saldo primário está praticamente equilibrado

Haircut de 30% + programa de assistência estendido 2 ou 3 anos, para termos financiamento a taxas baixas, provavelmente resolvia o problema de forma suave (contas por alto).


Lá vão as OT pó maneta...


Parece que a Grécia vai vender umas ilhas... :idea:...
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por Automech » 23/8/2012 18:49

mapaman Escreveu:Mas isso é uma cambalhota monumental em tudo o que foi o discurso oficial ao longo do ano.

Do Governo e da sua entourage oficiosa espalhada pelos jornais e televisões.Estão de mãos atadas é o que é e para qualquer lado que se virem batem contra a parede.


Pode ser mas é a mais racional. Duvido, no entanto, que tenham a coragem.


Mcmad Escreveu:E a credibilidade ?

Existe alguma por causa dos dois pontos que referi. E de todos os modos a credibilidade é irrelevante se o haircut for feito em conjunto com a extensão da assistência financeira por mais 3 anos. O que interessará é se nessa altura o défice for zero e houver saldo positivo na balança comercial, coisa que é possível se dermos a martelada.

Repare-se que um haircut nem sempre é bom (na Grécia não resolveu nada). Aquilo que digo é que para nós é potencialmente bom atendendo à combinação das duas condições.
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por Elias » 23/8/2012 18:45

AutoMech Escreveu:Neste momento estamos em muito melhor condições do que estava a Grécia quando pediu um haircut:

a) balança comercial está praticamente equilibrada
b) o saldo primário está praticamente equilibrado

Haircut de 30% + programa de assistência estendido 2 ou 3 anos, para termos financiamento a taxas baixas, provavelmente resolvia o problema de forma suave (contas por alto).


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por Mcmad » 23/8/2012 18:40

AutoMech Escreveu:Neste momento estamos em muito melhor condições do que estava a Grécia quando pediu um haircut:

a) balança comercial está praticamente equilibrada
b) o saldo primário está praticamente equilibrado

Haircut de 30% + programa de assistência estendido 2 ou 3 anos, para termos financiamento a taxas baixas, provavelmente resolvia o problema de forma suave (contas por alto).

E a credibilidade ?
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por mapaman » 23/8/2012 18:40

AutoMech Escreveu:Neste momento estamos em muito melhor condições do que estava a Grécia quando pediu um haircut:

a) balança comercial está praticamente equilibrada
b) o saldo primário está praticamente equilibrado

Haircut de 30% + programa de assistência estendido 2 ou 3 anos, para termos financiamento a taxas baixas, provavelmente resolvia o problema de forma suave (contas por alto).


Mas isso é uma cambalhota monumental em tudo o que foi o discurso oficial ao longo do ano.

Do Governo e da sua entourage oficiosa espalhada pelos jornais e televisões.Estão de mãos atadas é o que é e para qualquer lado que se virem batem contra a parede.
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por Massao1 » 23/8/2012 18:39

AutoMech Escreveu:Neste momento estamos em muito melhor condições do que estava a Grécia quando pediu um haircut:

a) balança comercial está praticamente equilibrada
b) o saldo primário está praticamente equilibrado

Haircut de 30% + programa de assistência estendido 2 ou 3 anos, para termos financiamento a taxas baixas, provavelmente resolvia o problema de forma suave (contas por alto).


Mesmo que os rendimentos da Grécia baixem 40%, mesmo assim ainda é superior aos rendiemntos dos portugueses em finais 2010.

Caso a Grécia melhore o seu sistema fiscal (eficiência e eficácia) o défice pode melhor atinge valores positivos.

O problema da Grécia básicamente foi o descontrolo da despesa e a ineficiencia na receita fiscal
 
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por Automech » 23/8/2012 18:34

Neste momento estamos em muito melhor condições do que estava a Grécia quando pediu um haircut:

a) balança comercial está praticamente equilibrada
b) o saldo primário está praticamente equilibrado

Haircut de 30% + programa de assistência estendido 2 ou 3 anos, para termos financiamento a taxas baixas, provavelmente resolvia o problema de forma suave (contas por alto).
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por Massao1 » 23/8/2012 18:32

Blue Epsilon Escreveu:
fitas Escreveu:
Dom_Quixote Escreveu:Contas
Governo já assume derrapagem de três mil milhões na receita

Luís Reis Pires
23/08/12 00:05


http://economico.sapo.pt/noticias/gover ... 50528.html


Mas o que é que eles querem... com os altos impostos que sucessivamente criam, com as empresas a fechar, onde é que vão buscar receitas. Há pois é, assim não vão lá... mas eles é que sabem. :roll:


BN

Fitas



Exactamente.

Já passamos o ponto de equilibro onde o aumento de impostos significava automaticamente aumento de receitas para o Estado.

A partir de agora um aumento de impostos contrai a economia e diminui as receitas do estado.

A economia tem que se desenvolver e crescer, o que não é possível com esta carga fiscal.

Se internamente não crescemos, só vejo crescimento em empresas que invistam lá fora, embora o crescimento dessas empresas seja sobretudo aproveitado por esses países.

Em alternativa a economia em Portugal só cresce com investimento estrangeiro massivo. É necessário que se criem estímulos fiscais para que isso aconteça.
É incrível a falta de visão do governo que deixa a mão-de-obra qualificada emigrar em vez de estimular e promover o investimento em Portugal de empresas high-tech. Temos muita gente e bastante competente.


O grande erro deste governo foi não aplicar em 201 aos reformados o corte de 5% a 10% efetuado aos funcionários públicos.
 
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por Mcmad » 23/8/2012 18:25

Haircut nao por favor... Olhem a nossa credibilidade ..!
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por mapaman » 23/8/2012 18:25

Estou para ver o ar professoral do senhor ministro gaspar a tentar explicar o obvio,ou seja,preparem as carteiras!
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por Blue Epsilon » 23/8/2012 18:25

fitas Escreveu:
Dom_Quixote Escreveu:Contas
Governo já assume derrapagem de três mil milhões na receita

Luís Reis Pires
23/08/12 00:05


http://economico.sapo.pt/noticias/gover ... 50528.html


Mas o que é que eles querem... com os altos impostos que sucessivamente criam, com as empresas a fechar, onde é que vão buscar receitas. Há pois é, assim não vão lá... mas eles é que sabem. :roll:


BN

Fitas



Exactamente.

Já passamos o ponto de equilibro onde o aumento de impostos significava automaticamente aumento de receitas para o Estado.

A partir de agora um aumento de impostos contrai a economia e diminui as receitas do estado.

A economia tem que se desenvolver e crescer, o que não é possível com esta carga fiscal.

Se internamente não crescemos, só vejo crescimento em empresas que invistam lá fora, embora o crescimento dessas empresas seja sobretudo aproveitado por esses países.

Em alternativa a economia em Portugal só cresce com investimento estrangeiro massivo. É necessário que se criem estímulos fiscais para que isso aconteça.
É incrível a falta de visão do governo que deixa a mão-de-obra qualificada emigrar em vez de estimular e promover o investimento em Portugal de empresas high-tech. Temos muita gente e bastante competente.
Segue a tendência e não te armes em herói ao tentar contrariá-la.
Podes tentar, mas o Mercado é um monstro selvagem que provavelmente te irá engolir.
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por PT_Trader » 23/8/2012 18:21

AutoMech Escreveu:
PT_Trader Escreveu:Agora é tempo de mudar a cassete e pedir mais tempo... e talvez mais dinheiro.


Ou um haircut :wink:


Exacto, ou isso :twisted:
 
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por Automech » 23/8/2012 18:19

PT_Trader Escreveu:Agora é tempo de mudar a cassete e pedir mais tempo... e talvez mais dinheiro.


Ou um haircut :wink:
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por PT_Trader » 23/8/2012 18:18

O que é de todo expectável. Nem eles estavam à espera do contrário. São metas altamente irrealistas e este discurso faz parte do filme. Mesmo quando fizeram o OE para este ano, já sabiam que não seria possível cumpri-lo...

Agora é tempo de mudar a cassete e pedir mais tempo... e talvez mais dinheiro.
 
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por Automech » 23/8/2012 18:14

É posição oficial.

Governo: Défice de 4,5% do PIB não está ao alcance sem medidas adicionais
23 Agosto 2012 | 17:55


Sem medidas adicionais para este ano, a meta de défice de 4,5% do PIB é considerada inatingível. Ou a troika aceita suavizar as metas, ou mais medidas de consolidação serão necessárias ainda em 2012.
Os dados da execução orçamental das Administrações Públicas até Julho colocaram de parte a hipótese da meta orçamental deste ano acordada com a troika (4,5% do PIB) ser atingida, considera o Ministério das Finanças. Nas discussões com a troika para a quinta avaliação ao programa – que têm início para a semana – estará então em cima da mesa a decisão sobre a adopção de mais medidas de austeridade, ou antes a flexibilização das metas para este ano, como já admitido pela Comissão Europeia e o FMI.

Os dados de Julho dão conta de um défice orçamental relevante para a análise da troika de 5.622,2 milhões de euros no conjunto da Administração Central e Segurança Social, revelam dados inscritos no boletim de execução orçamental de Agosto divulgado há minutos. Regiões e Autarquias registam um excedente de 139,6 milhões de euros.

No ministério das Finanças a convicção é que se tornou impossível fechar o ano com um défice total das Administrações Públicas (onde se incluem também as regiões e as autarquias) de 7,5 mil milhões de euros, como inscrito no programa de ajustamento.

Com os dados da execução orçamental até Maio, Governo e troika tinham admitido riscos crescentes para as metas orçamentais acordadas, mas defenderam que ainda seria possível, no decorrer do ano, fechar o buraco – então quantificado por ambos em cerca de 0,5% do PIB. Em Junho, a avaliação manteve-se. Agora, com dados de sete meses de execução orçamental a meta já passou a ser considerada inalcansável no Terreiro do Paço.

"Não recuperaremos a totalidade do desvio", afirma um alto responsável do ministério das Finanças, que defende que alguns dados positivos na execução da despesa permitem confiar que o buraco orçamental diminua até final do ano: "Alguma parte poderá ser compensada do lado da despesa, mas não recuperaremos tudo", afirma.

Os dados da DGO incluem uma queda nas despesas com pessoal de 16% em termos homólogos no período entre Janeiro e Julho, o que supera a previsão do Governo, e um abrandamento da queda da receita com IVA (de -1,8% para -1,1%). Estas evoluções são destacas pelo responsável nas Finanças, mas caracteriza-as como "pequenas boas notícias" que não chegam para manter a expectativa de, sem tomar medidas adicionais, terminar o ano com um défice de 4,5% do PIB.

Troika decisiva

A mesma fonte não quis avançar qual a melhor estimativa do Governo para o desvio orçamental deste ano que será analisado com a troika. Estimativas com base na evolução da receita fiscal e em algumas poupanças conseguidas entretanto poderão colocar este valor entre 1500 a dois mil milhões de euros, noticiou o Negócios em Junho. A troika terá uma palavra decisiva na decisão da adopção ou não de mais medidas de austeridade este ano.

"Já estamos a implementar várias medidas de contenção como previsto" sublinha-se no ministério das Finanças, onde se realçam dois outros aspectos relevantes na negociação com a troika: por um lado, o facto do FMI – e também a Comissão – já terem admitido que em caso de derrapagens causadas pelo evolução do ciclo económico ser admissível flexibilizar as metas; por outro, o facto de apesar das metas poderem não ser atingidas se estar a realizar "uma redução efectiva do défice" descrita como "muito grande”.

Dados da DGO revelam que, sem considerar o impacto nas contas da segunda tranche da receita dos fundos de pensões da banca transferidos para o Estado (2.783,9 milhões de euros que entraram nos cofres públicos em Julho) e os pagamentos de dívidas atrasadas na Saúde (473,9 milhões), o défice em contabilidade pública no final de Julho ascendia a 3.291,7 milhões de euros, um valor inferior em cerca de dois mil milhões euros (ou 40%) ao registado entre Janeiro e Julho de 2011.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=574605
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por fitas » 23/8/2012 11:11

Dom_Quixote Escreveu:Contas
Governo já assume derrapagem de três mil milhões na receita

Luís Reis Pires
23/08/12 00:05


http://economico.sapo.pt/noticias/gover ... 50528.html


Mas o que é que eles querem... com os altos impostos que sucessivamente criam, com as empresas a fechar, onde é que vão buscar receitas. Há pois é, assim não vão lá... mas eles é que sabem. :roll:


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por Dom_Quixote » 23/8/2012 11:00

Contas
Governo já assume derrapagem de três mil milhões na receita

Luís Reis Pires
23/08/12 00:05


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por MiamiBlue » 27/7/2012 15:51

Estado alivia banca portuguesa nas garantias ao BEI

O Estado vai substituir uma parte do esforço dos bancos comerciais nas parcerias público-privadas.


A confirmar-se é uma excelente medida SE o Governo aproveitar para reduzir significativamente o valor a pagar pelas PPP.
Vai ajudar a reduzir a pressão sobre a banca que bem precisa - andou anos a emprestar dinheiro quase de borla e agora é que descobriu o erro que isso foi- mas era dinheiro fácil (tanto para que pedia, como emprestava).

Mas se esta medida não for bem potenciada, é mais uma vez o Governo a assumir responsabilidades dos privados mais poderosos deste país. Porque o que o Estado está a fazer é o mesmo que dizer a um banco que paga a cada de um casal que trabalhe na FP.
 
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por MiamiBlue » 27/7/2012 12:14

Existem frases espantosas..

OCDE: Portugal não deve cumprir o défice a qualquer custo


Frase correcta, hoje, ontem e amanhã.

Frase que contudo chega um pouco tarde (face às consequências no desemprego que tem o atual OE) mas que ainda pode ser muito útil para Portugal nos próximos 2 anos.

Engraçado, quem a dizia à uns meses era logo conotado com uma pessoa de esquerda neste fórum!!!!
 
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por mais_um » 26/7/2012 19:19

gorgol Escreveu:
Sempre estive e estou de boa fé. Aceito que haja informação diferente e contraditória, cada um valida a que lhe parece mais credivel e importante. Não se deve desvalorizar o mensageiro mas avaliar a mensagem.

Eu não interpreto as tuas noticias como tu interpretas e vice versa.É a democracia e muito bem o contraditório. Eu não sou o senhor da verdade. Alguém será? Também não aceito qualquer censura de como tu achas de como se deve estar num fórum ou na vida.

Já tenho idade e experiênçia para saber que não se mudam as ideias dos outros com os nossos argumentos se não estiverem abertos e humidade para isso.

Poderia continuar a dizer o que penso sobre este tema das taxas, mas não vale a pena.

Fica bem.



Eu não interpreto as noticias, eu refiro factos oficiais (com links para quem quiser confirmar) e não há informação diferente e contraditória, quem nos empresta o dinheiro (a troika) e quem o recebe (o governo) coincidem nos valores das taxas a que o empréstimo está a ser pago.

Valores que tu teimas a dizer que estão errados, confesso que gostava de saber porque continuas insistir que esses valores não estão correctos.

A tabela que o Expresso publicou e que tu referes tem erros (como demonstrei), está mal feita e induz as pessoas em erro (como o teu caso).

Sobre o empréstimo a Espanha, quando ele for concretizado (o EFSF começar a fazer emissões para os espanhois), saberemos então quanto é que os espanhóis vão pagar, até lá, referir taxas é especulação.


18 – What would be the financing cost for Spain?
EFSF’s financing cost for Spain would be the market rate of bonds issued plus a small operational service fee. The cost would therefore be determined by the maturity of the bonds issued and market conditions.

http://www.efsf.europa.eu/attachments/faq_spain_en.pdf

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“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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por MiamiBlue » 26/7/2012 15:09

A-330 Escreveu:
JMHP Escreveu:
Por isso eu digo... Austeridade SIM, Troika SIM e por longos anos, caso contrário ESTE povo jamais mudará de vida nem mesmo para sair da miséria intelectual e moral em que vive enterrado há décadas.


Nem mais...

A330


Temos imenso a melhorar e a Troika em muitos aspectos está a obrigar este país a tomar algumas decisões que de outra forma nunca seriam tomadas.

Veja-se a lentidão das negociações das PPP..

Mas à 40/30 anos atrás tinhamos um país muito pior do que temos hoje. Basta ver os índice de mortalidade infantil, educação, saúde, etc..

E Austeridade sim? Bem, austeridade tem limites.

Porque existem cada vez mais pessoas que vivem cada vez pior, no limite da pobreza ou mesmo já na plena miséria.

A maioria dos que vejo a apelar e a aplaudir a austeridade, como isso fosse um feito qualquer, vejo-os com condições de vida muito boas.
 
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por gorgo » 26/7/2012 14:57

mais_um Escreveu:gorgol,

Para o caso de estares de boa fé, tenta enquadrar a realidade (da emissão), na noticia do Expresso:

E eu não fiz, nem faço ataques pessoais, como já referi, se não estás preparado para o contraditório não escrevas no forum.


Sempre estive e estou de boa fé. Aceito que haja informação diferente e contraditória, cada um valida a que lhe parece mais credivel e importante. Não se deve desvalorizar o mensageiro mas avaliar a mensagem.

Eu não interpreto as tuas noticias como tu interpretas e vice versa. É a democracia e muito bem o contraditório. Eu não sou o senhor da verdade. Alguém será? Também não aceito qualquer censura de como tu achas de como se deve estar num fórum ou na vida.

Já tenho idade e experiênçia para saber que não se mudam as ideias dos outros com os nossos argumentos se não estiverem abertos e humidade para isso.

Poderia continuar a dizer o que penso sobre este tema das taxas, mas não vale a pena.

Fica bem.
 
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