Situação na Espanha - Tópico Geral
Banesco Escreveu:Dom_Quixote Escreveu:Lion_Heart Escreveu:(...)
Se as coisas correrem mesmo mal, que e o que esta previsto os tugas vao falir , os outros tem o dinheiro a salvo.
Está previsto que os tugas vão falir?
Portugal está a cumprir os termos da assistência financeira. Será moralmente correcto que sejamos prejudicados na prestação dessa assistência somente pela deterioração da situação de outros?
Banesco, de (des)assistência estamos conversados. Quanto a moral... creio que foi banida do léxico!

"É de sábios mudar de opinião" - Miguel de Cervantes
"A verdade é o preço" - bogos in Caldeirão de Bolsa
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Dom_Quixote Escreveu:Lion_Heart Escreveu:(...)
Se as coisas correrem mesmo mal, que e o que esta previsto os tugas vao falir , os outros tem o dinheiro a salvo.
Está previsto que os tugas vão falir?
Portugal está a cumprir os termos da assistência financeira. Será moralmente correcto que sejamos prejudicados na prestação dessa assistência somente pela deterioração da situação de outros?

Os espanhois não sao tolos, para alem de ser o País com maior fuga de impostos e onde existe mais dinheiro "negro" quando as coisas ficam pretas fazem o que qualquer ser esperto faz: poe o seu €€€€ a salvo.
Os Gregos fazem o mesmo. So os tugas e que vao a correr por o dinheiro em bancos falidos.
Se as coisas correrem mesmo mal, que e o que esta previsto os tugas vao falir , os outros tem o dinheiro a salvo.
Os Gregos fazem o mesmo. So os tugas e que vao a correr por o dinheiro em bancos falidos.
Se as coisas correrem mesmo mal, que e o que esta previsto os tugas vao falir , os outros tem o dinheiro a salvo.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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Fuga de capitais chegou a 163 mil milhões até maio
Publicado hoje às 14:10
Lusa, publicado por Helena Tecedeiro
Nos primeiros cinco meses de 2012 foram retirados de Espanha 163 mil milhões de euros, um valor que fica pouco abaixo de toda a riqueza produzida em Portugal durante um ano, anunciou hoje o banco central espanhol.
Estes números refletem o aprofundar da crise de confiança da economia espanhola. Só em maio, segundo o Banco de Espanha, saíram 41.300 milhões de euros do país; por comparação, em maio de 2011 este fluxo tinha chegado aos 9.500 milhões de euros, mas o saldo era positivo, porque tinham entrado em Espanha 24 mil milhões de euros.
O Governo está a fazer "tudo o que lhe cabe" para evitar a fuga de capitais, disse hoje a secretária de Estado dos Assuntos Fiscais espanhola, Marta Fernández Currás.
"Todas as medidas do Governo servem para devolver a este país à senda da confiança e do crescimento num momento económico e financeiro muito delicado", afirmou, citada pela agência Efe.
Fernández Currás acrescentou que não será necessária nenhuma medida adicional para cumprir as metas orçamentais com que Espanha se comprometeu este ano.
Na semana passada, o banco central confirmou que a recessão em Espanha se agravou no segundo trimestre. O Produto Interno Bruto (PIB) caiu 0,4 por cento em relação aos primeiros três meses do ano, quando a quebra em cadeia já tinha sido de 0,3 por cento.
Elias Escreveu:mais_um Escreveu:Para quem quiser analisar, fica o MoU espanhol:
Mourinho?!

Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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mais_um Escreveu:Para quem quiser analisar, fica o MoU espanhol:
http://ec.europa.eu/economy_finance/eu/ ... mou_en.pdf
Não refere a taxa de juro do empréstimo (ou se refere eu não consegui encontrar)...
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Banesco Escreveu:Dom_Quixote Escreveu:Banesco Escreveu:Irra que confusão!Isto é que é suposto "acalmar os mercados"?
Não! Isto é o esboço de uma candidatura de há muito anunciada ao recorde da irresponsabilidade a inscrever no Guinness ou noutro almanaque qualquer.
Como diria o outro, dasse!!!
O que vale é que parte dos "mercados" está de férias e a outra parte que não está deve dar-lhes algum desconto por estarmos na silly season
Esta crise veio trazer à luz do dia um facto que nunca deixou de o ser, que as instituições europeias eleitas pelos cidadãos e pelos Estados-membros, como a Comissão Europeia e o Parlamento Europeu, não têm poder real nenhum, sendo marginalizadas pelos próprios países que as fundaram.
Cada vez mais a Europa está a mostrar ao mundo que não tem soluções nem solides para sair da crise, e muito menos alguém credível que possa ajudar e liderar a Europa a saír dessa mesma crise.
Acho que todo o mundo começa a ficar farto das reuniões de fim semana entre líderes europeus para tomarem medidas que depois em nada ou quando muito demorada e tardiamente são aprovadas... veja-se os apoios à Grécia e o tempo e incertezas que ocorreram até que efetivamente as ajudas fossem prestadas.... ora, todo esse tempo em climas de incerteza são fatais...
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Dom_Quixote Escreveu:Banesco Escreveu:Irra que confusão!Isto é que é suposto "acalmar os mercados"?
Não! Isto é o esboço de uma candidatura de há muito anunciada ao recorde da irresponsabilidade a inscrever no Guinness ou noutro almanaque qualquer.
Como diria o outro, dasse!!!
O que vale é que parte dos "mercados" está de férias e a outra parte que não está deve dar-lhes algum desconto por estarmos na silly season

Esta crise veio trazer à luz do dia um facto que nunca deixou de o ser, que as instituições europeias eleitas pelos cidadãos e pelos Estados-membros, como a Comissão Europeia e o Parlamento Europeu, não têm poder real nenhum, sendo marginalizadas pelos próprios países que as fundaram.
Irra que confusão!
Isto é que é suposto "acalmar os mercados"?

Jornal de Negócios Escreveu:Juncker revela que Europa está pronta para accionar FEEF em coordenação com BCE
Numa entrevista concedida ao diário francês Le Figaro Juncker admite ter-se chegado ao momento "crucial".
O presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, declarou que a zona euro está pronta para agir em coordenação com o Banco Central Europeu e activar o Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF).
Numa entrevista concedida ao diário francês Le Figaro, colocada esta tarde na página "online" do jornal, Juncker admite ter-se chegado ao momento "crucial".
"Chegámos ao ponto crucial. Mas falta ainda apurar o ritmo da medida. Vamos agir em conjunto com o BCE, sem tocar na sua independência. Quando digo 'nós', trata-se do FEEF, ou seja, dezassete governos", acrescentou o líder dos ministros das Finanças dos 17 membros da união monetária. "Vamos decidir e colocar à consideração dos mercados nos próximos dias. Não podemos perder mais tempo", declarou ainda Jean-Claude Juncker, sublinhando o efeito que as declarações na passada quinta-feira do presidente do BCE, Mario Draghi, tiveram na redução das taxas de juro da dívida soberana espanhola.
"O BCE está pronto a fazer tudo o que for necessário para preservar o euro. E acreditem em mim, será suficiente", declarou Draghi em Londres. "Se os prémios de risco sobre a dívida soberana limitam a prossecução da política monetária, a questão entra no quadro do nosso mandato", precisou na mesma ocasião o governador do BCE.
As afirmações de Juncker contrastam com as declarações do ministro alemão das Finanças, Wolfgang Schäuble, que numa entrevista hoje publicada pelo semanário alemão Die Welt am Sonntag, rebateu especulações segundo as quais o FEEF se prepara para comprar dívida pública espanhola e italiana, em ação concertada com o BCE.
"Não, estas especulações são infundadas", afirmou Wolfgang Schäuble, quando confrontado com notícias publicadas na comunicação social espanhola e francesa.
De acordo com as notícias em causa, o BCE iria comprar obrigações dos dois países nos mercados secundários, o que nunca fez até agora, numa tentativa de diminuir a pressão sobre Roma e Madrid, cujos juros da dívida atingiram níveis insustentáveis.
Na entrevista ao Die Welt am Sonntag, Schäuble afirmou que o governo espanhol "tomou todas as medidas necessárias e está a colocá-las em prática".
O ministro admitiu também que os mercados financeiros ainda não estão a considerar os esforços feitos para resolver os problemas do sistema bancário espanhol, mas essa consciência há de "chegar".
As atenções estão agora concentradas na reunião semanal do BCE na próxima quinta-feira, para se perceber se o banco avança ou não com o controverso programa de compra no mercado secundário de obrigações dos membros do euro em piores condições de acesso aos mercados.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=570779
Jornal de Negócios Escreveu:Schäuble nega especulações relativas à compra de dívida espanhola e italiana pelo FEEF
O ministro alemão das Finanças, Wolfgang Schäuble, veio rebater especulações segundo as quais o Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF) se prepara para comprar dívida pública espanhola e italiana, em acção concertada com o Banco Central Europeu.
"Não, estas especulações são infundadas", afirmou, citado pela AFP, Wolfgang Schäuble em entrevista concedida ao semanário alemão Die Welt am Sonntag a ser publicada no domingo, quando confrontado com notícias publicadas na comunicação social espanhola e francesa.
De acordo com as notícias em causa, o BCE iria comprar obrigações dos dois países nos mercados secundários, numa tentativa de diminuir a pressão sobre Roma e Madrid, cujos juros da dívida atingiram níveis que a generalidade dos analistas considera insustentáveis.
Também muitos economistas têm admitido esperar uma qualquer intervenção coordenada por parte dos governos da zona euro e do BCE, sobretudo depois do governador do banco sedeado em Frankfurt, Mario Draghi, ter dito na passada quinta-feira que irá "fazer tudo o que for preciso para salvar o euro".
Em contrapartida, Madrid tem firmemente rejeitado notícias de que esteja iminente um resgate financeiro de Espanha, um rumor que atingiu um pico na passada sexta-feira, com vários órgãos de comunicação social a noticiarem que o ministro espanhol da Economia, Luis de Guindos, teria reconhecido perante o seu homólogo alemão, Wolfgang Schäuble, que Espanha precisaria de um resgate na ordem dos 300 mil milhões de euros, se os custos da dívida espanhola se mantivessem em níveis insustentáveis.
A vice-presidente do governo espanhol, Soraya Sáenz de Santamaria, negou na sexta-feira que Espanha tenha solicitado ou esteja condenada a solicitar um resgate financeiro.
"Não vai haver resgate nem o resgate é uma opção. A opção do resgate está descartada", afirmou a porta-voz do governo espanhol, numa reacção a informações de que Espanha poderia ter já negociado um resgate com os seus parceiros europeus.
Na entrevista ao Die Welt am Sonntag, Schäuble afirmou que o governo espanhol "tomou todas as medidas necessárias e está a colocá-las em prática".
O ministro admitiu também que os mercados financeiros ainda não estão a considerar os esforços feitos para resolver os problemas do sistema bancário espanhol, mas essa consciência há de "chegar".
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=570757
Pacote de 100 mil milhões para ajudar Espanha "é suficiente"
Económico com Lusa
29/07/12 09:55
O ministro das Finanças alemão rejeita as informações segundo as quais o BCE planeia comprar títulos de dívida soberana espanhola.
Em declarações hoje divulgadas pelo jornal alemão Die Welt am Sonntag, o ministro Wolfgang Schäuble refere que " não há nada certo nessas informações [sobre a eventual compra de dívida espanhola por parte do Banco Central Europeu]. As necessidades financeiras de Espanha, a curto prazo, não são tão grandes assim e o pacote de ajuda de 100 mil milhões é suficiente".
De acordo com as notícias em causa, o BCE iria comprar obrigações de Itália e Espanha nos mercados secundários, numa tentativa de diminuir a pressão sobre Roma e Madrid, cujos juros da dívida atingiram níveis que a generalidade dos analistas considera insustentáveis.
Wolfgang Schäuble advertiu que os responsáveis europeus não devem cair no alarmismo devido ao facto de os títulos de dívida soberana espanhola terem ultrapassado na passada semana a barreira dos 7%.
Económico com Lusa
29/07/12 09:55
O ministro das Finanças alemão rejeita as informações segundo as quais o BCE planeia comprar títulos de dívida soberana espanhola.
Em declarações hoje divulgadas pelo jornal alemão Die Welt am Sonntag, o ministro Wolfgang Schäuble refere que " não há nada certo nessas informações [sobre a eventual compra de dívida espanhola por parte do Banco Central Europeu]. As necessidades financeiras de Espanha, a curto prazo, não são tão grandes assim e o pacote de ajuda de 100 mil milhões é suficiente".
De acordo com as notícias em causa, o BCE iria comprar obrigações de Itália e Espanha nos mercados secundários, numa tentativa de diminuir a pressão sobre Roma e Madrid, cujos juros da dívida atingiram níveis que a generalidade dos analistas considera insustentáveis.
Wolfgang Schäuble advertiu que os responsáveis europeus não devem cair no alarmismo devido ao facto de os títulos de dívida soberana espanhola terem ultrapassado na passada semana a barreira dos 7%.
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Elias Escreveu:A ver se eu percebo bem: a UE empresta ao Estado espanhol, para o Estado espanhol emprestar aos bancos, para os bancos emprestarem às comunidades?
Não será antes, a UE empresta aos bancos que depois emprestam ao Estado e às comunidades?
Quando a crise passar e as yields das obrigações que eles compraram a desconto descerem, os bancos ficam automaticamente recapitalizados. E ao mesmo tempo a Espanha não ganha o rótulo de país intervencionado (ainda que o seja indirectamente).
^Editado^: De facto o que descrevi apenas se aplicou ao resgate anterior de 100 mil milhões à banca. Desta vez as notícias sugerem cada vez mais que o resgate directo ao Estado espanhol será a solução, no valor de 200 mil milhões (que em adição aos 100 MM dados à banca atira a conta final para os 300 MM).
Jornal de Negócios Escreveu:Guindos terá admitido pela primeira vez resgate total de 300 mil milhões de euros
No encontro com o ministro das Finanças da Alemanha, esta terça-feira, Luis de Guindos terá admitido a possibilidade de Espanha pedir um resgate total de 300 mil milhões de euros. Governo de Rajoy desmente e garante que o "resgate não é uma opção".
A notícia está a ser avançada pela agência Reuters, que cita uma fonte oficial da Zona Euro.
No encontro com o homólogo alemão, Luis de Guindos terá admitido que Espanha pode precisar de um resgate de 300 mil milhões de euros, "se os juros da dívida espanhola permanecerem, insustentavelmente, elevados".
A agência refere que este montante inclui os 100 mil milhões de euros já aprovados pela Europa para recapitalizar a banca espanhola. Mas, segundo a Reuters, o ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schäuble, não terá ficado muito confortável com a possibilidade de Espanha solicitar um resgate total.
Wolfgang Schäuble tem afirmado por diversas vezes que a ajuda à banca espanhola é suficiente para o país superar a crise económica e financeira que atravessa.
Wolfgang Schäuble tem afirmado por diversas vezes que a ajuda à banca espanhola é suficiente para o país superar a crise económica e financeira que atravessa.
No entanto, os rumores de que Espanha vai precisar de recorrer a um resgate total aumentaram ao longo desta semana devido às ajudas pedidas por três regiões espanholas, incluindo a Catalunha, que tem uma dívida superior a 40 mil milhões de euro, e à forte subida dos juros da dívida pública.
A fonte contactada pela Reuters refere, porém, que Espanha não formalizará o pedido de ajuda antes do Mecanismo de Estabilidade Europeu estar em vigor.
Apesar da escalada dos juros das obrigações – que na terça-feira superaram a barreira dos 7,5% e levaram os spreads para níveis superiores aos 650 pontos base – o governo espanhol tem negado que o país precise de recorrer à ajuda externa.
Já hoje, durante a conferência de imprensa que se segue ao Conselho de Ministros, a vice-presidente do governo, Soraya Sáenz de Santamaría, garantiu que "não vai haver resgate". "O resgate não é uma opção", afirmou citada pelo "El País".
No final do passado mês de Maio, o "The Wall Street Journal" avançou que o Fundo Monetário Internacional estaria a preparar um plano de ajuda a Espanha, precisamente, no montante de 300 mil milhões de euros.
"Tanto a União Europeia como o FMI querem evitar, a todo o custo, resgatar Espanha. No entanto, está em curso um plano inicial de ajuda, no departamento europeu do FMI ", referiu na altura uma das fontes contactadas pelo jornal norte-americano.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=570663

A ver se eu percebo bem: a UE empresta ao Estado espanhol, para o Estado espanhol emprestar aos bancos, para os bancos emprestarem às comunidades?
Bancos espanhóis vão ajudar governo de Espanha a resgatar as comunidades
27 Julho 2012 | 12:07
Diogo Cavaleiro - diogocavaleiro@negocios.pt
O tesouro espanhol vai reembolsar directamente 4 mil milhões de euros para ajudar as regiões autónomas que precisam de assistência. É a entidade que menos contribui para o fundo de ajuda às comunidades: os bancos vão ficar responsáveis por 8 mil milhões. Isto numa altura em que também a banca está a ser ajudada.
Já se sabe como é que as comunidades autónomas de Espanha vão ser resgatadas. Quase metade do encargo fica sob responsabilidade de um grupo de bancos.
São 18 mil milhões de euros aqueles que estarão incluídos no mecanismo de assistência financeira às comunidades, o Fundo Autónomo de Liquidez, que as permite manter solventes apesar de estarem com o acesso aos mercados praticamente fechado.
Um grupo de bancos nacionais acordou financiar em 8 mil milhões de euros as regiões, segundo indicou o secretário de Estado de Economia espanhol, Fernando Jiménez Latorre, citado pela Reuters. Isto numa altura em que vários bancos estão, também, a ser alvo de assistência financeira para se recapitalizarem.
O que, de acordo com a mesma fonte, ajuda a reduzir a pressão sobre o tesouro de Madrid, que também ele tem enfrentado dificuldades em financiar-se. O tesouro espanhol vai, directamente, ficar com um encargo de 4 mil milhões de euros, a que se junta um empréstimo de 6 mil milhões da empresa estatal Loterías.
É certo que este fundo já tem três regiões para ajudar. A comunidade valenciana deu o “tiro de partida” ao confirmar que iria pedir ajuda ao governo central das regiões na semana passada, a que se seguiu Múrcia e Catalunha. O “El País” fala em outras regiões como as Baleares ou as Canárias. Ao acederem a este mecanismo de ajuda, as regiões terão de aceitar regras orçamentais mais restritas para equilibrarem as suas contas.
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Para quem quiser analisar, fica o MoU espanhol:
http://ec.europa.eu/economy_finance/eu/ ... mou_en.pdf
http://ec.europa.eu/economy_finance/eu/ ... mou_en.pdf
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Hoje as yields das obrigações espanholas chegaram quase aos 8 %!! E levaram as portuguesas por arrasto

Jornal de Negócios Escreveu:BCE dá tréguas a Espanha e Itália com bolsas a subir e juros a cair
Declarações de membro do Banco Central Europeu trazem expectativas de melhores condições para eventuais resgates às terceira e quarta maiores economias da Zona Euro. As rendibilidades deslizam no mercado secundário, os índices das bolsas avançam mais de 1%, depois de recuarem 10% nas últimas três sessões.
Frankfurt trouxe hoje alívio para Paris e Milão. As declarações de Ewald Nowotny, membro do conselho de governadores do Banco Central Europeu (BCE), vieram trazer alívio para as taxas de juro implícitas das dívidas italiana e espanhola.
Há nove sessões que estas rendibilidades que os investidores exigem para trocar títulos de dívida espanhola subiam. Hoje, tinham, mais uma vez, começado o dia a avançar e atingiram um novo máximo histórico nos 7,75%, segundo as taxas genéricas da Bloomberg. Neste momento, a “yield” segue nos 7,53%.
As descidas são em torno de 10 pontos base na generalidade dos prazos, sendo que apenas a dívida espanhola a dois anos verifica um incremento da taxa de juro implícita. Os alívios são, contudo, pouco significativos para compensar as escaladas das últimas sessões, causadas pelos receios de um resgate pleno a Espanha, com as necessidades que o país vai enfrentar para apoiar a banca e as comunidades autónomas que solicitem ajuda (neste momento, já três confirmaram que vão recorrer a essa assistência).
Ao mesmo tempo que as taxas de juro da dívida espanhola cedem terreno, também as “yields” sobre a dívida italiana caem mais de 10 pontos base em todos os prazos. A dois anos, a taxa já desceu abaixo dos 5%, afastando do máximo desde Janeiro de 2011.
Nowotny traz alívio
A inversão no comportamento das taxas de juro das dívidas de Espanha e Itália deve-se às declarações de Ewald Nowotny (na foto), governador do banco central da Áustria e que pertence ao conselho de governadores do BCE.
O banqueiro disse hoje que há argumentos a favor de uma concessão de licença bancária ao fundo de resgate permanente do euro, o Mecanismo Europeu de Estabilidade. Essa licença permitiria que este fundo comprasse dívida pública dos países, contraindo empréstimos na autoridade monetária, o que poderia aliviar os custos de financiamento daqueles países.
Os investidores reagiram positivamente à notícia e isso acabou por reduzir o prémio de risco das “yields” das dívidas espanhola e italiana às da dívida alemã. No caso de Espanha, este diferencial – que mostra a percepção do risco dos títulos de dívida deste país – alcançou um máximo histórico mas está agora a estreitar-se, já que, além da descidas das “yields” da dívida de Espanha, também se verifica um aumento das taxas de juro implícitas às obrigações alemãs.
Bolsas sobem depois de perderem 10%
Além do alívio sobre o mercado obrigacionista, o mercado de acções também está a subir, ao contrário das últimas sessões. Depois de perder 10% nas últimas três sessões, o IBEX-35 segue a somar 1,92%, recuperando novamente a barreira dos 6.000 pontos.
Os bancos estão em alta, com o Santander a subir mais de 2% e o BBVA e o Popular com subidas em torno de 1%.
O mesmo acontece com Itália. O FTSE/MIB ganha 1,44% para 12.549,26 pontos, após recuar 9,5% nas últimas três sessões. Entre as cotadas italianas, destacam-se o UBI Banca, com uma valorização de 7%, e o Intesa Sanpaolo, com um ganho superior a 3%.
Em comparação, o índice geral da Europa, o Stoxx Europe 600, segue apenas a somar 0,15%.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=570123
Como uma má noticia nunca vem só....
França e Itália desautorizam e demarcam-se do desespero do governo espanhol
A notícia que dava conta de um pedido conjunto de Espanha, da Itália e da França para “a rápida execução de acordos europeus” foi desmentida pela França e pela Itália, o que cria uma situação insólita para o Governo de Madrid, num momento de forte pressão dos mercados.
O incidente tem contornos no mínimo estranhos. A meio da tarde, o Ministério dos Exteriores divulgou um comunicado, referindo a posição conjunta dos três países sobre a aplicação dos acordos recentes, e que, entre outros assuntos, admitiam a possibilidade de compra directa de dívida dos países por parte dos fundos de resgate europeus.
O comunicado dava conta de uma reunião entre o secretário de Estado espanhol Íñigo Méndez de Vigo, e os ministros dos assuntos europeus de França e Itália, Bernard Cazeneuve e Moavero Milanesi. Segundo o El País, os dois responsáveis negam ter participado na elaboração do comunicado.
Em declarações à Reuters, Bernard Cazeneuve classificou a informação de “alucinante” e sublinhou que “não se baseia em factos reais”. Moavero Milanesi limitou-se a declarar “desconhecer” a origem da informação.
O desmentido da França e da Itália, sobre uma questão que tem sido abordada por muitos líderes, designadamente o atraso entre as decisões e a sua aplicação prática, deixa Espanha mais isolada, num dia em que as taxas de juro da dívida a três, a cinco e a 10 anos superam os 7,5%. A bolsa de Madrid caiu 3,58%, para um mínimo que remonta a 2003.
Num dia em que responsáveis do Governo espanhol voltaram a pedir a intervenção do Banco Central Europeu, que se tem recusado a comprar dívida, mais uma região autónoma, a Catalunha, admitiu precisar de ajuda financeira de Madrid para cumprir os compromissos da dívida. Espanha tem recusado, mas o pedido de resgate global é uma cenário que vai ganhando força a cada dia que passa.
http://economia.publico.pt/Noticia/fran ... ol-1556204
França e Itália desautorizam e demarcam-se do desespero do governo espanhol
A notícia que dava conta de um pedido conjunto de Espanha, da Itália e da França para “a rápida execução de acordos europeus” foi desmentida pela França e pela Itália, o que cria uma situação insólita para o Governo de Madrid, num momento de forte pressão dos mercados.
O incidente tem contornos no mínimo estranhos. A meio da tarde, o Ministério dos Exteriores divulgou um comunicado, referindo a posição conjunta dos três países sobre a aplicação dos acordos recentes, e que, entre outros assuntos, admitiam a possibilidade de compra directa de dívida dos países por parte dos fundos de resgate europeus.
O comunicado dava conta de uma reunião entre o secretário de Estado espanhol Íñigo Méndez de Vigo, e os ministros dos assuntos europeus de França e Itália, Bernard Cazeneuve e Moavero Milanesi. Segundo o El País, os dois responsáveis negam ter participado na elaboração do comunicado.
Em declarações à Reuters, Bernard Cazeneuve classificou a informação de “alucinante” e sublinhou que “não se baseia em factos reais”. Moavero Milanesi limitou-se a declarar “desconhecer” a origem da informação.
O desmentido da França e da Itália, sobre uma questão que tem sido abordada por muitos líderes, designadamente o atraso entre as decisões e a sua aplicação prática, deixa Espanha mais isolada, num dia em que as taxas de juro da dívida a três, a cinco e a 10 anos superam os 7,5%. A bolsa de Madrid caiu 3,58%, para um mínimo que remonta a 2003.
Num dia em que responsáveis do Governo espanhol voltaram a pedir a intervenção do Banco Central Europeu, que se tem recusado a comprar dívida, mais uma região autónoma, a Catalunha, admitiu precisar de ajuda financeira de Madrid para cumprir os compromissos da dívida. Espanha tem recusado, mas o pedido de resgate global é uma cenário que vai ganhando força a cada dia que passa.
http://economia.publico.pt/Noticia/fran ... ol-1556204
Espanha está «pior que a Itália e que a Irlanda»
Opinião é do ex-governado do Banco Central de Espanha, acusado por muitos de não ter evitado a crise da banca
A Espanha está numa situação «pior que a de Itália e da Irlanda, um país assistido» pela União Europeia. A opinão é do ex-governador do Banco Central de Espanha Miguel Angel Fernández Ordoñez.
Ouvido pela comissão de deputados encarregada de supervisionar a reforma financeira, Ordoñez tentou dissociar-se da crise financeira que o país atravessa, contra as vozes que o acusam de não ter evitado a descapitalização dos bancos espanhóis que obrigou a um resgate e está a pôr em risco a solvabilidade do país.
«No primeiro semestre deste ano, fomos sancionados com a quebra da confiança em Espanha e no seu sistema financeiro para níveis inimagináveis há sete meses», disse o antigo governandor, citado pela Lusa.
«Hoje, estamos não só pior que a Itália, mas também que a Irlanda, um país assistido».
«O mais grave é a perda de confiança nos grandes bancos» que, no entanto, continuam a ser robustos, disse Ordoñez, apontando como exemplos o Santander e o BBVA.
...
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/eco ... -1730.html
Opinião é do ex-governado do Banco Central de Espanha, acusado por muitos de não ter evitado a crise da banca
A Espanha está numa situação «pior que a de Itália e da Irlanda, um país assistido» pela União Europeia. A opinão é do ex-governador do Banco Central de Espanha Miguel Angel Fernández Ordoñez.
Ouvido pela comissão de deputados encarregada de supervisionar a reforma financeira, Ordoñez tentou dissociar-se da crise financeira que o país atravessa, contra as vozes que o acusam de não ter evitado a descapitalização dos bancos espanhóis que obrigou a um resgate e está a pôr em risco a solvabilidade do país.
«No primeiro semestre deste ano, fomos sancionados com a quebra da confiança em Espanha e no seu sistema financeiro para níveis inimagináveis há sete meses», disse o antigo governandor, citado pela Lusa.
«Hoje, estamos não só pior que a Itália, mas também que a Irlanda, um país assistido».
«O mais grave é a perda de confiança nos grandes bancos» que, no entanto, continuam a ser robustos, disse Ordoñez, apontando como exemplos o Santander e o BBVA.
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http://www.agenciafinanceira.iol.pt/eco ... -1730.html
É engraçado como esta coisa da politica/finanças muda. Há precisamente um ano o que os grandes cérebros cá do burgo diziam éra que a espanha tinha sido mais inteligente que portugal porque já tinha implementado as medidas necessárias para sair da crise e que nós tinhamos sido não sei quantos e não sei que mais o que nos levou a ter que pedir o resgate. e daqui a um ano estaremos aqui a falar da itália tal como estamos agora a falar da espanha e a nossa crise já terá passado à história para os mercados. Isto porque o que está em causa não é um país mas muito mais.
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Mais uma acha para a fogueira.
Dinheiro Vivo Escreveu:Ex-governador do Banco Espanha: "Estamos pior que a Irlanda"
A Espanha está numa situação "pior que a de Itália e da Irlanda, um país assistido" pela União Europeia, afirmou hoje o ex-governador do Banco Central de Espanha Miguel Angel Fernández Ordoñez.
Ouvido pela comissão de deputados encarregada de supervisionar a reforma financeira, Ordoñez tentou dissociar-se da crise financeira que o país atravessa, contra as vozes que o acusam de não ter evitado a descapitalização dos bancos espanhóis que obrigou a um resgate e está a pôr em risco a solvabilidade do país.
"No primeiro semestre deste ano, fomos sancionados com a quebra da confiança em Espanha e no seu sistema financeiro para níveis inimagináveis há sete meses", disse.
"Hoje, estamos não só pior que a Itália, mas também que a Irlanda, um país assistido" pela União Europeia.
"O mais grave é a perda de confiança nos grandes bancos" que, no entanto, continuam a ser robustos, disse Ordoñez, apontando como exemplos o Santander e o BBVA.
O ex-governador advertiu que "o governo e toda a sociedade vão enfrentar nos próximos meses situações muito complicadas", que quaisquer "enfrentamentos políticos" e "procura de bodes expiatórios" só vão agravar.
"Muitas coisas foram mal feitas e, sobretudo, muitas coisas que deviam ter sido feitas e não foram, sobretudo para resolver o problema bancário", disse Ordoñez, admitindo "erros de controlo".
Fernández Ordoñez foi obrigado a demitir-se depois do resgate público do Bankia, no valor de 23 mil milhões de euros, que precipitou um plano de resgate europeu aos bancos espanhóis de até 100 mil milhões de euros.
http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Art ... 53794.html
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