Galp - Tópico Geral
BPI: Galp voltou a surpreender na exploração petrolífera
27 Julho 2012 | 10:06
Hugo Paula - hugopaula@negocios.pt
A Galp Energia divulgou resultados relativos ao segundo trimestre do ano que superaram as estimativas. A evolução deveu-se "outra vez" a número mais fortes do que esperado na exploração e produção petrolífera.
A petrolífera liderada por Ferreira de Oliveira divulgou os resultados dos primeiros seis meses do ano, dando conta de um crescimento dos lucros superior ao que era esperado pelo analistas.
O crescimento do resultado líquido é justificado pelo aumento do EBIT, que “mais uma vez vem de números mais fortes na área de Exploração & Produção” petrolífera. Além do aumento do EBIT, também o efeito cambial, e a redução dos custos financeiros, em virtude do aumento de capital no Brasil, contribuíram para o crescimento dos lucros, explica o BPI.
O banco de investimento “reitera” a sua previsão de que o EBIT vai atingir os mil milhões de euros no final do ano e diz aguardar detalhes sobre a saída da ENI do capital da Galp. Isto porque o banco aguarda que essa operação sirva de referência para um novo preço das acções da Galp.
Mercado continua a ignorar o potencial de activos da Galp no Brasil
“O aumento de capital no Brasil, levado a cabo no ano passado, implicava um preço de 10,6 euros por acção só para os activos brasileiros”, nota a BPI em “research” publicado hoje.
O que confere um valor às acções "acima do valor de mercado". A casa de investimento adianta que "o mercado ignora o potencial de valorização da sua invejável carteira de activos no Brasil", bem como das perspectivas optimistas para o gás natural em Moçambique e a tónica de aumento da geração de ‘cashflow’ na venda de energia, concluem os analistas.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=570577
27 Julho 2012 | 10:06
Hugo Paula - hugopaula@negocios.pt
A Galp Energia divulgou resultados relativos ao segundo trimestre do ano que superaram as estimativas. A evolução deveu-se "outra vez" a número mais fortes do que esperado na exploração e produção petrolífera.
A petrolífera liderada por Ferreira de Oliveira divulgou os resultados dos primeiros seis meses do ano, dando conta de um crescimento dos lucros superior ao que era esperado pelo analistas.
O crescimento do resultado líquido é justificado pelo aumento do EBIT, que “mais uma vez vem de números mais fortes na área de Exploração & Produção” petrolífera. Além do aumento do EBIT, também o efeito cambial, e a redução dos custos financeiros, em virtude do aumento de capital no Brasil, contribuíram para o crescimento dos lucros, explica o BPI.
O banco de investimento “reitera” a sua previsão de que o EBIT vai atingir os mil milhões de euros no final do ano e diz aguardar detalhes sobre a saída da ENI do capital da Galp. Isto porque o banco aguarda que essa operação sirva de referência para um novo preço das acções da Galp.
Mercado continua a ignorar o potencial de activos da Galp no Brasil
“O aumento de capital no Brasil, levado a cabo no ano passado, implicava um preço de 10,6 euros por acção só para os activos brasileiros”, nota a BPI em “research” publicado hoje.
O que confere um valor às acções "acima do valor de mercado". A casa de investimento adianta que "o mercado ignora o potencial de valorização da sua invejável carteira de activos no Brasil", bem como das perspectivas optimistas para o gás natural em Moçambique e a tónica de aumento da geração de ‘cashflow’ na venda de energia, concluem os analistas.
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"Only one thing conviced me when i was wrong and that is to lose money. And i am only right when i make money" - Jesse Livermore
Ferreira de Oliveira: "Ontem foi um dia histórico" para a Galp
27 Julho 2012 | 12:49
Miguel Prado - miguelprado@negocios.pt
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O presidente executivo da Galp Energia elogiou os novos membros do conselho de administração da petrolífera, considerando mesmo que as novas nomeações tornaram o dia de ontem "histórico".
“Ontem foi um dia histórico na empresa porque consolida a estabilidade da estrutura accionista” e porque “é um momento particularmente motivante”, afirmou Ferreira de Oliveira num encontro com jornalistas no âmbito da apresentação de resultados da empresa no primeiro semestre do ano.
“Temos uma equipa unida”, salientou.
“Como veterano do grupo vejo esta nova etapa como uma etapa estimulante e desafiante”, acrescentou a propósito do novo conselho de administração, que foi anunciada na quinta-feira.
Luís Palha da Silva é o novo vice-presidente executivo da Galp Energia. Palha da Silva passa a ser o número dois da petrolífera, a responder a Ferreira de Oliveira. Já Filipe Crisóstomo Silva, presidente da unidade do Deutsche Bank em Portugal, assume a administração financeira da Galp Energia.
Entre os novos administradores, mas sem funções executivas, também estão o antigo CEO da Petrobras, Sergio Gabrielli de Azevedo, e o antigo ministro das Finanças de Moçambique, Abdul Magid Osman.
A Galp constituiu ainda uma comissão de política internacional, dentro do conselho de administração, que será composta por Américo Amorim (“chairman” da petrolífera), Sergio Gabrielli de Azevedo, Batista Sumb e Abdul Magid Osman.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=570649
27 Julho 2012 | 12:49
Miguel Prado - miguelprado@negocios.pt
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O presidente executivo da Galp Energia elogiou os novos membros do conselho de administração da petrolífera, considerando mesmo que as novas nomeações tornaram o dia de ontem "histórico".
“Ontem foi um dia histórico na empresa porque consolida a estabilidade da estrutura accionista” e porque “é um momento particularmente motivante”, afirmou Ferreira de Oliveira num encontro com jornalistas no âmbito da apresentação de resultados da empresa no primeiro semestre do ano.
“Temos uma equipa unida”, salientou.
“Como veterano do grupo vejo esta nova etapa como uma etapa estimulante e desafiante”, acrescentou a propósito do novo conselho de administração, que foi anunciada na quinta-feira.
Luís Palha da Silva é o novo vice-presidente executivo da Galp Energia. Palha da Silva passa a ser o número dois da petrolífera, a responder a Ferreira de Oliveira. Já Filipe Crisóstomo Silva, presidente da unidade do Deutsche Bank em Portugal, assume a administração financeira da Galp Energia.
Entre os novos administradores, mas sem funções executivas, também estão o antigo CEO da Petrobras, Sergio Gabrielli de Azevedo, e o antigo ministro das Finanças de Moçambique, Abdul Magid Osman.
A Galp constituiu ainda uma comissão de política internacional, dentro do conselho de administração, que será composta por Américo Amorim (“chairman” da petrolífera), Sergio Gabrielli de Azevedo, Batista Sumb e Abdul Magid Osman.
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A Galp registou um lucro ajustado de 129 milhões de euros no segundo trimestre, um resultado que saiu melhor que os analistas estimavam.
O lucro da Galp subiu 81% para 129 milhões de euros no segundo trimestre do ano, acima da média de 109 milhões esperada pelos analistas sondados pela Reuters, informou hoje a empresa em comunicado enviado à CMVM.
A justificar a subida acentuada está "o maior contributo de todos os segmentos de negócio", mas são os factores internacionais a pesarem mais no desempenho da petrolífera nacional: subida da produção de petróleo e gás natural no Brasil subiram, aumento das margens de refinação na Europa e incremento nas vendas de gás natural.
O Brasil, de resto, contribuiu com 52% para a produção total da Galp de crude e gás natural no primeiro semestre de 2012, enquanto as margens de refinação atingiram os 2,5 dólares por barril, tendo subido 1,7 dólares/barril face ao segundo trimestre do ano passado, "uma subida influenciada pela evolução positiva das margens de refinação nos mercados internacionais", salienta a Galp em comunicado.
Também "o volume de gás natural vendido no primeiro semestre de 2012 aumentou 16% face ao período homólogo de 2011, para 3.225 milhões de metros cúbicos, para o que contribuíram as vendas de GNL no segmento de trading", lê-se ainda no comunicado.
No semestre, o lucro da Galp foi de 178 milhões de euros, dos quais 72% realizados no segundo trimestre.
Estes efeitos compensaram o contexto económico "adverso" em na Península Ibérica, que "influenciou negativamente o negócio de distribuição de produtos petrolíferos".
Em Portugal, o mercado de produtos de petrolíferos contraiu 5% no primeiro semestre de 2012 para 4,5 milhões de toneladas, "principalmente devido à evolução dos mercados de gasolina e gasóleo". Os mercados da gasolina e do gasóleo contraíram 9% cada.
Entre Abril de Junho deste ano, a empresa liderada por Ferreira de Oliveira registou uma subida do EDITDA ajustado de 21,1% para 281 milhões de euros. E no final do trimestre a Galp tinha uma dívida de 1,221 mil milhões de euros, "reflectindo uma estrutura de capital sólida".
O lucro da Galp subiu 81% para 129 milhões de euros no segundo trimestre do ano, acima da média de 109 milhões esperada pelos analistas sondados pela Reuters, informou hoje a empresa em comunicado enviado à CMVM.
A justificar a subida acentuada está "o maior contributo de todos os segmentos de negócio", mas são os factores internacionais a pesarem mais no desempenho da petrolífera nacional: subida da produção de petróleo e gás natural no Brasil subiram, aumento das margens de refinação na Europa e incremento nas vendas de gás natural.
O Brasil, de resto, contribuiu com 52% para a produção total da Galp de crude e gás natural no primeiro semestre de 2012, enquanto as margens de refinação atingiram os 2,5 dólares por barril, tendo subido 1,7 dólares/barril face ao segundo trimestre do ano passado, "uma subida influenciada pela evolução positiva das margens de refinação nos mercados internacionais", salienta a Galp em comunicado.
Também "o volume de gás natural vendido no primeiro semestre de 2012 aumentou 16% face ao período homólogo de 2011, para 3.225 milhões de metros cúbicos, para o que contribuíram as vendas de GNL no segmento de trading", lê-se ainda no comunicado.
No semestre, o lucro da Galp foi de 178 milhões de euros, dos quais 72% realizados no segundo trimestre.
Estes efeitos compensaram o contexto económico "adverso" em na Península Ibérica, que "influenciou negativamente o negócio de distribuição de produtos petrolíferos".
Em Portugal, o mercado de produtos de petrolíferos contraiu 5% no primeiro semestre de 2012 para 4,5 milhões de toneladas, "principalmente devido à evolução dos mercados de gasolina e gasóleo". Os mercados da gasolina e do gasóleo contraíram 9% cada.
Entre Abril de Junho deste ano, a empresa liderada por Ferreira de Oliveira registou uma subida do EDITDA ajustado de 21,1% para 281 milhões de euros. E no final do trimestre a Galp tinha uma dívida de 1,221 mil milhões de euros, "reflectindo uma estrutura de capital sólida".
Resultados trimestrais
O resultado líquido ajustado da Galp Energia terá subido 54% no segundo trimestre de 2012, para 108 milhões de euros, de acordo com as previsões dos analistas consultados pela Reuters.
Os números, que são ajustados para corrigir os efeitos de “stock” e eventos não recorrentes, reflectem o aumento de produção de crude no pré-sal do Brasil e também a subida das margens de refinação em Portugal.
O EBITDA ajustado terá aumentado 18,5% para 272,5 milhões de euros
"Finalmente boas notícias do lado da refinação com o aumento das margens benchmark a tornar um EBITDA positivo neste negócio uma possibilidade real", disse Carlos Jesus, analista do Caixa Banco de Investimento (BI), citado pela agência de notícias.
Os números, que são ajustados para corrigir os efeitos de “stock” e eventos não recorrentes, reflectem o aumento de produção de crude no pré-sal do Brasil e também a subida das margens de refinação em Portugal.
O EBITDA ajustado terá aumentado 18,5% para 272,5 milhões de euros
"Finalmente boas notícias do lado da refinação com o aumento das margens benchmark a tornar um EBITDA positivo neste negócio uma possibilidade real", disse Carlos Jesus, analista do Caixa Banco de Investimento (BI), citado pela agência de notícias.
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Elias Escreveu:Não tenho qualquer posição no título mas se tivesse era curto.
Claramente... também faço uma análise idêntica à tua!
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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Elias Escreveu:Em complemento ao post anterior, a minha abordagem actual aos mercados pode ser resumida da seguinte forma:
- se um título está bull de longo prazo (tendência primária ascendente), procuro identificar um sinal de compra de médio prazo com vista a uma possível entrada longa; em caso algum entro curto nesse título;
- se um título está bear de longo prazo (tendência primária descendente), procuro identificar um sinal de venda de médio prazo com vista a uma possível entrada curta; em caso algum entro longo nesse título;
- se um título está com uma tendência de longo prazo indefinida (tendência primária lateral), esqueço esse activo e vou procurar outras coisas.
[isto ficava bem era no tópico do trend following]
esses dizeres ficam bem em qualquer parte
mas sim, tudo isto é TF, tudo isto é fado
lembro-me de um sistema do semStops que usava unicamente MMs, umas para definir tendências, outras pontos de entrada; mas o mais curioso é que aproveitava as retracções para entrar longo, e simetricamente para os shorts, guiando-se pelo são princípio de não ir nunca contra a tendência principal
vou ver se encontro um exemplo
Em complemento ao post anterior, a minha abordagem actual aos mercados pode ser resumida da seguinte forma:
- se um título está bull de longo prazo (tendência primária ascendente), procuro identificar um sinal de compra de médio prazo com vista a uma possível entrada longa; em caso algum entro curto nesse título;
- se um título está bear de longo prazo (tendência primária descendente), procuro identificar um sinal de venda de médio prazo com vista a uma possível entrada curta; em caso algum entro longo nesse título;
- se um título está com uma tendência de longo prazo indefinida (tendência primária lateral), esqueço esse activo e vou procurar outras coisas.
[isto ficava bem era no tópico do trend following]
- se um título está bull de longo prazo (tendência primária ascendente), procuro identificar um sinal de compra de médio prazo com vista a uma possível entrada longa; em caso algum entro curto nesse título;
- se um título está bear de longo prazo (tendência primária descendente), procuro identificar um sinal de venda de médio prazo com vista a uma possível entrada curta; em caso algum entro longo nesse título;
- se um título está com uma tendência de longo prazo indefinida (tendência primária lateral), esqueço esse activo e vou procurar outras coisas.
[isto ficava bem era no tópico do trend following]
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lol, rsacramento, sabes que eu cada vez mais tento ver a big picture e procuro não investir contra a tendência dominante. A chamada tendência primária.
Quando falo de tendência primária estou a referir-me a tendência de vários anos.
Pode haver movimentos contrários com um ano de duração ou mesmo mais, sem que isso ponha em causa a tendência primária.
Mas há aqui alguma carga de subjectividade, sem dúvida.
Quando falo de tendência primária estou a referir-me a tendência de vários anos.
Pode haver movimentos contrários com um ano de duração ou mesmo mais, sem que isso ponha em causa a tendência primária.
Mas há aqui alguma carga de subjectividade, sem dúvida.
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Elias Escreveu:A pedido do rsacramento...
Quando olho para um gráfico começo por tentar perceber qual é a tendência primária. Tenho como regra não tomar qualquer posição contra a tendência primária.
No caso da GALP, mercê do seu curto histórico e das flutuações dos últimos anos, essa determinação não é muito fácil, ainda assim o que vejo é uma tendência primária descendente, a qual é justificada em vários critérios:
- mm 100 semanas (azul) descendente
- mm 50 semanas (vermelha) descendente e abaixo da azul
- pico de 2011 abaixo do pico de 2008, dando origem a uma diz-que-é-uma-espécie-de-LTD descendente
Em termos de curto e médio prazo a tendência é igualmente descendente.
Considerarei que a tendência de médio prazo se inverteu para alta se houver um fecho semanal acima de 13,80. Em termos de longo prazo, só se os máximos de 2011 forem superados.
Não tenho qualquer posição no título mas se tivesse era curto. Quanto a longos, não está nos meus planos nos próximos meses. Ou, como eu costumo dizer, "há coisas mais interessantes no mercado".
obrigado pelas análises, elias
com MMs dessa extensão compreendo perfeitamente que te queixes da falta de histórico
A pedido do rsacramento...
Quando olho para um gráfico começo por tentar perceber qual é a tendência primária. Tenho como regra não tomar qualquer posição contra a tendência primária.
No caso da GALP, mercê do seu curto histórico e das flutuações dos últimos anos, essa determinação não é muito fácil, ainda assim o que vejo é uma tendência primária descendente, a qual é justificada em vários critérios:
- mm 100 semanas (azul) descendente
- mm 50 semanas (vermelha) descendente e abaixo da azul
- pico de 2011 abaixo do pico de 2008, dando origem a uma diz-que-é-uma-espécie-de-LTD descendente
Em termos de curto e médio prazo a tendência é igualmente descendente.
Considerarei que a tendência de médio prazo se inverteu para alta se houver um fecho semanal acima de 13,80. Em termos de longo prazo, só se os máximos de 2011 forem superados.
Não tenho qualquer posição no título mas se tivesse era curto. Quanto a longos, não está nos meus planos nos próximos meses. Ou, como eu costumo dizer, "há coisas mais interessantes no mercado".
Quando olho para um gráfico começo por tentar perceber qual é a tendência primária. Tenho como regra não tomar qualquer posição contra a tendência primária.
No caso da GALP, mercê do seu curto histórico e das flutuações dos últimos anos, essa determinação não é muito fácil, ainda assim o que vejo é uma tendência primária descendente, a qual é justificada em vários critérios:
- mm 100 semanas (azul) descendente
- mm 50 semanas (vermelha) descendente e abaixo da azul
- pico de 2011 abaixo do pico de 2008, dando origem a uma diz-que-é-uma-espécie-de-LTD descendente
Em termos de curto e médio prazo a tendência é igualmente descendente.
Considerarei que a tendência de médio prazo se inverteu para alta se houver um fecho semanal acima de 13,80. Em termos de longo prazo, só se os máximos de 2011 forem superados.
Não tenho qualquer posição no título mas se tivesse era curto. Quanto a longos, não está nos meus planos nos próximos meses. Ou, como eu costumo dizer, "há coisas mais interessantes no mercado".
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Sr_SNiper Escreveu:Pois... visões profundas sobre mercados petroliferos e grandes fundamentais não percebo nada, mas admiro quem perceba
Não é preciso ter uma visão profunda dos mercados petrolíferos, até porque esses também andam completamente subvertidos. É surreal as margens de refinação estarem negativas num trimestre, e ficarem positivas no outro sem que o consumo dispare ou a capacidade de refinação se reduza.
A questão aqui é saber quanto valem as coisas, e qual é o potencial de valor das coisas. E isso é algo que me parece que a maioria dos que comentam a Galp não fazem a mínima ideia sobre o que estão a falar.
Falam de linhas de tendência, de suportes, de resistências e mais uma parafernália de previsões técnicas, mas na verdade deveriam era olhar para um produto que é extraido do subsolo, transformado e vendido, porque na verdade é isso que a Galp faz. E no fim avaliavam isso.
Agora vir dizer que a Galp não vale 14.25 por acção porque a linha de tendência XPTO é para baixo e que os 11 tem uma resistência... Uma resistência porque? Porque os gráficos de quem negoceia a a descobriram, ou porque a Galp não vai ser capaz de gerar resultados que façam a empresa valer mais que 11 euros por acção?
O mundo financeiro anda a desviar-se em demasia do mundo real.
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Visitante57 Escreveu:Carissimos, quem investe nas empresas como investidor e não como especulador, não está minimamente preocupado com a visão técnica de um título. A preocupação assenta nas questões fundamentais, e ai tenho sérias duvidas que haja no PSI 20 alguma empresa que se compare à Galp.
O Amorim é um investidor na Galp, tem uma estratégia a meias com os angolanos que visa controlar a Galp e obter valias a partir daí. Portanto é natural que os tecnicistas das linhas e tendências fiquem admirados com esta compra a 14.25 Euros.
Mas olharem um bocadinho "out of the box" vão perceber que este negócio foi fechado em março quando a cotação estava acima dos 13 Euros. Foi um negócio com um prémio de 10%, e não de 32% como alguém alheado da realidade escreveu. Mas foi um prémio de 10% um pouco falacioso, pois a cotação andava pelos 14-15 uns meses antes.
Podem alertar-me que o mercado se tem deteriorado e como tal a acção perde valor, mas isso é uma ilusão. Uma visão mais profunda do mercado petrolífero e de refinados, mostra uma realidade bem diferente dessa.
Complementando:
Esta compra tem várias componentes:
Poder comprar mais 10% no prazo de 2 anos.
Nomear todos os administradores executivos.
Terminar o acordo anterior com o Estado e ENI de controlo tripartido.
Evita uma OPA, para ter o controlo. Já vi OPAS que para tomar o controlo tiveram de dar um prémio de 100%. Esta até o merecia! Também já vi Price targets de perto de € 20,00 para a Galp.
É o maior negócio em Portugal dos últimos anos: um investidor português controlar a maior empresa portuguesa e com o maior potencial de crescimento.
As surpresas serão sempre positivas, nomeadamente a descoberta de GN e petróleo em Portugal, Timor, Moçambique e Brasil. Em termos de valor futuro, a Galp vale na Ibéria apenas 20%. Este ano estão previstos uma vintena de furos. Um furo vai começar a ser feito em Alcobaça. As boas noticias vão começar a aparecer. Uma delas é a melhoria das margens de refinação e o spread acrescido do upgraded das refinarias. O terceiro trimestre será relevante.
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Visitante57 Escreveu:Carissimos, quem investe nas empresas como investidor e não como especulador, não está minimamente preocupado com a visão técnica de um título. A preocupação assenta nas questões fundamentais, e ai tenho sérias duvidas que haja no PSI 20 alguma empresa que se compare à Galp.
O Amorim é um investidor na Galp, tem uma estratégia a meias com os angolanos que visa controlar a Galp e obter valias a partir daí. Portanto é natural que os tecnicistas das linhas e tendências fiquem admirados com esta compra a 14.25 Euros.
Mas olharem um bocadinho "out of the box" vão perceber que este negócio foi fechado em março quando a cotação estava acima dos 13 Euros. Foi um negócio com um prémio de 10%, e não de 32% como alguém alheado da realidade escreveu. Mas foi um prémio de 10% um pouco falacioso, pois a cotação andava pelos 14-15 uns meses antes.
Podem alertar-me que o mercado se tem deteriorado e como tal a acção perde valor, mas isso é uma ilusão. Uma visão mais profunda do mercado petrolífero e de refinados, mostra uma realidade bem diferente dessa.
Pois... visões profundas sobre mercados petroliferos e grandes fundamentais não percebo nada, mas admiro quem perceba
Lose your opinion, not your money
Carissimos, quem investe nas empresas como investidor e não como especulador, não está minimamente preocupado com a visão técnica de um título. A preocupação assenta nas questões fundamentais, e ai tenho sérias duvidas que haja no PSI 20 alguma empresa que se compare à Galp.
O Amorim é um investidor na Galp, tem uma estratégia a meias com os angolanos que visa controlar a Galp e obter valias a partir daí. Portanto é natural que os tecnicistas das linhas e tendências fiquem admirados com esta compra a 14.25 Euros.
Mas olharem um bocadinho "out of the box" vão perceber que este negócio foi fechado em março quando a cotação estava acima dos 13 Euros. Foi um negócio com um prémio de 10%, e não de 32% como alguém alheado da realidade escreveu. Mas foi um prémio de 10% um pouco falacioso, pois a cotação andava pelos 14-15 uns meses antes.
Podem alertar-me que o mercado se tem deteriorado e como tal a acção perde valor, mas isso é uma ilusão. Uma visão mais profunda do mercado petrolífero e de refinados, mostra uma realidade bem diferente dessa.
O Amorim é um investidor na Galp, tem uma estratégia a meias com os angolanos que visa controlar a Galp e obter valias a partir daí. Portanto é natural que os tecnicistas das linhas e tendências fiquem admirados com esta compra a 14.25 Euros.
Mas olharem um bocadinho "out of the box" vão perceber que este negócio foi fechado em março quando a cotação estava acima dos 13 Euros. Foi um negócio com um prémio de 10%, e não de 32% como alguém alheado da realidade escreveu. Mas foi um prémio de 10% um pouco falacioso, pois a cotação andava pelos 14-15 uns meses antes.
Podem alertar-me que o mercado se tem deteriorado e como tal a acção perde valor, mas isso é uma ilusão. Uma visão mais profunda do mercado petrolífero e de refinados, mostra uma realidade bem diferente dessa.
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A coisa esta em 10,78.
O Luis Tavares falou num video que ia descer de euro em euro até aos 6 o amorim acredita que vale 14,25.
Ou desce 44% ou sobe 32, eu aposto no amorim, fezadas,
As eleições Americanas e Alemãs em Outubro, é que vão jogar as cartas todas do Poker.
Os 11 euros estão duros de roer,,,, não ha marreta que parta aquela linha.
_X_
John Maynard Keynes
The capitalist economy is not real, it is simply a delusion that keeps the masses enchained to their social bondage.
É sempre muito falível projetar cenários não acontecidos.
John Maynard Keynes
The capitalist economy is not real, it is simply a delusion that keeps the masses enchained to their social bondage.
É sempre muito falível projetar cenários não acontecidos.
SMALL1969 Escreveu:Sr_SNiper Escreveu:Custa-me perceber o porquê de pagar um prémio de 32% para comprar a posição à ENI..
Porque quer comprar um lote de 5%, reduzindo ao mesmo tenmpo a posição da ENI.
Podia comprar no mercado, mas se o fizesse tinha 3 problemas:
1: ninguém lhe emprestava massa para ir comprando no mercado 5% da GALP
2: Ao começar a comprar mais agressivamente e aos bocados, se calhar em média ia custar-lhe o mesmo.
3: pode ser que esteja com pressa, porque podem sair (ou não) notícias muito boas relativas à GALP, e o caro de hoje pode ser o barato de amanhã
A mim também me custa imenso a descodificar esta situação.
O Amorim ou não tem amor ao dinheiro ou está a querer ser menos rico no futuro.
Será que ele que iludir com estas compras e evitar o inevitável? 6?
Sr_SNiper Escreveu:Custa-me perceber o porquê de pagar um prémio de 32% para comprar a posição à ENI..
Porque quer comprar um lote de 5%, reduzindo ao mesmo tenmpo a posição da ENI.
Podia comprar no mercado, mas se o fizesse tinha 3 problemas:
1: ninguém lhe emprestava massa para ir comprando no mercado 5% da GALP
2: Ao começar a comprar mais agressivamente e aos bocados, se calhar em média ia custar-lhe o mesmo.
3: pode ser que esteja com pressa, porque podem sair (ou não) notícias muito boas relativas à GALP, e o caro de hoje pode ser o barato de amanhã
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Estou "comprado" nesta cotada.Fico com a ideia que a Galp energia está a empancar na mm100.Se saltar para cima dela temos um novo "folgo" de energia.A linha de tendência ascendente tem uma inclinação muito acentuada.Parece um «fogacho»!
De qualquer forma, a cotação está a ser aparentemente esmagada entre a linha de tendência ascendente e a mm100.Ou seja, temos decisões para breve?Aguardemos.
De qualquer forma, a cotação está a ser aparentemente esmagada entre a linha de tendência ascendente e a mm100.Ou seja, temos decisões para breve?Aguardemos.
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“Successful trading is really very simple. Buy a stock at the right time and sell it at
the right time.”«Mel Raiman»
the right time.”«Mel Raiman»
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