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Caldeirão da Bolsa

O gajo está mesmo metido, não está?

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Lion_Heart » 9/7/2012 16:57

O tuga não aprende mesmo. Nem mesmo por estar na falência não consegue culpar os politicos por gestão danosa e fraude com o seu dinheiro.

Basta ver as pessoas entrevistadas no caso Macario Correia , foram todas do genero : boa pessoa, fez obra , defendeu a terra.

Enquanto se continuar a pensar assim não saimos do buraco onde estamos.

Ja agora aposto que se fizerem um inquerito a culpa da situação actual é de certez do PPC e não dos anteriores a começar no JS.
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por artista_ » 9/7/2012 16:52

tavaverquenao2 Escreveu:Epa, que chatice, afinal parece que o pinoquio era outro, um contabilista qualquer. Lá vai a campanha da direita pelo cano, e a probabilidade do socras chegar a presidente é maior agora, embrulhem. 8-)


Pois, por causa de gente ferranha com tu, seja de que partido for, é que o país está e estará na situação financeira que está!

Os teus comentários são mais indicados para uns tópicos que não costumam durar muito tempo sem serem bloqueados! :roll: :roll:
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por tava3 » 9/7/2012 13:47

Epa, que chatice, afinal parece que o pinoquio era outro, um contabilista qualquer. Lá vai a campanha da direita pelo cano, e a probabilidade do socras chegar a presidente é maior agora, embrulhem. 8-)
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por alexandre7ias » 9/7/2012 13:18

Domingos Silva, gestor que conhecia Charles Smith do algarve, afirmou esta segunda-feira em tribunal que viu uma carta de uns advogados que pediam 4 milhões de libras para aprovar o outlet de Alcochete.
Segundo o gestor, foi Charles Smith que lhe mostrou. Terá sido, aliás, por sua sugestão que foram os dois falar com Júlio Monteiro, tio do ex-primeiro-ministro, para pedir uma reunião com José Sócrates, o então ministro do ambiente.

Como as relações entre tio e sobrinho não eram boas, este acabou por não conseguir a reunião. Terá sido o presidentede Alcochete a conseguir agendá-la.

A testemunha falou perante o colectivo de juízes que está a julgar no Tribunal do Barreiro Charles Smith e Manuel Pedro por tentativa de extorsão no processo de aprovação do Freeport.
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por alexandre7ias » 5/7/2012 17:19

Freeport: Antigo gestor admitiu pedido de dois milhões de libras para viabilização do projecto
Lusa
05/07/2012 16:37

O antigo gestor do projecto do Freeport de Alcochete Rik Dattani admitiu hoje, perante o Tribunal do Barreiro, a existência de um pedido de dois milhões de libras para a viabilização daquele espaço comercial.

Esta testemunha do processo Freeport, no qual são arguidos os ex-sócios da empresa de consultoria Smith&Pedro - Charles Smith e Manuel Pedro -, acrescentou ter tido conhecimento daquele pedido num telefonema de Charles Smith, a 05 de Dezembro de 2001, véspera do segundo chumbo ao Estudo de Impacto Ambiental (EIA) do espaço comercial.

Apesar de inicialmente ter alegado não se recordar se Charles Smith lhe teria mencionado quem pedira a verba, depois de muito questionado pelo procurador da República e pelo colectivo de juízes, Rik Dattani admitiu que Charles Smith lhe disse que tinha sido feito por Albertino Antunes, e que este teria dito a Smith que fora solicitado por ministros.

Rik Dattani admitiu ainda que o telefonema foi feito em alta voz e presenciado por Jonatham Rawnsley, diretor do Freeport.

Quando questionado pelo presidente do colectivo, Afonso Andrade, sobre se nessa conversa telefónica com Charles Smith este lhe dera a entender que o pedido daquela verba "era uma brincadeira de mau gosto ou algo que podia ser levado a sério", a testemunha respondeu:

"Não me lembro de alguma vez ter sido encarada como uma brincadeira de mau gosto; lembro-me que, ao longo do processo, foi encarado como algo que pudesse ser descartado, mas nunca como uma brincadeira de mau gosto".

A 13 de abril, Jonathan Rawnsley foi confrontado pelo Tribunal sobre um documento escrito pelo próprio no qual se lia que "o sucesso do Freeport depende de quanto pagarmos ao partido".

Na altura, esta testemunha negou que a empresa tenha tido conhecimento do pedido de dinheiro, contrariando o testemunho prestado dias antes àquele tribunal pelo director comercial do Freeport entre 1998 e 2007, Gary Russel, que disse saber daquele pedido e que tinha sido efetuado por um escritório de advogados.

O colectivo de juízes questionou ainda Rik Dattani sobre se no telefonema de dia 05 de Dezembro de 2001 fora mencionada uma espécie de "organograma" que envolvia três governantes da altura, ao que a testemunha referiu "não se recordar da relação directa" entre aquelas pessoas e a viabilização do Freeport de Alcochete, admitindo, no entanto, tratarem-se de pessoas "ligadas à viabilização do projecto".

"A informação foi-me transmitida por Charles Smith, que me disse tê-la recebido do Dr. Albertino e posso até dizer que a origem eram ministros", disse mais tarde, depois das insistentes perguntas do Tribunal.

Rik Dattani foi ainda confrontado pelo procurador da República sobre se Charles Smith o informou da existência de uma conta no BES -- Banco Espírito Santo, referindo que sim e que Charles Smith lhe dissera que "serviria para eventuais pagamentos".

Questionado por uma das juízas do colectivo sobre se nunca tinha relacionado essas conversas com o chumbo do "outlet" (06 de Dezembro de 2001), Dattani disse que não, alegando que o pedido de verbas e o chumbo foram "encarados como coisas diferentes".

"Para nós não tinha havido qualquer crime, tinha havido um pedido de verbas, mas não tinha havido qualquer crime", disse, acrescentando que as instruções do presidente da Freeport da altura, Sean Collidge, foram no sentido da realização de um novo EIA.

Quando questionado pela mesma juíza sobre se não tinham ponderado uma participação criminal face a um documento da K. Consult, em que aparece o termo "bribe" (suborno), que é considerado crime na lei inglesa, não ponderou que também o fosse em Portugal, Rik Dattani argumentou que o pedido se "reportava a uma conversa telefónica", invocando ainda desconhecimento da lei portuguesa.

A juíza referia-se a um fax elaborado por Keith Payne, diretor executivo da K. Consult que, a 26 de Abril, admitiu perante o tribunal do Barreiro que a viabilização do Freeport de Alcochete passava pelo "pagamento a um partido político".

Em causa, no processo Freeport, estão alegadas ilegalidades na alteração da Zona de Protecção Especial do Estuário do Tejo. O caso tem como arguidos Charles Smith e Manuel Pedro, acusados de tentativa de extorsão.
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por PMACS » 30/6/2012 21:37

tavaverquenao2 Escreveu:O que nao falta por a´i sao "meninos" a viver as custas dos pa´is, ou do nome dos pa´is. E quando nao ´e dos pa´is ´e dos padrinhos. Eu acho que conheço alguem que viveu a vida toda assim mas n~ao me lembro quem. :wink:


Este?
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por tava3 » 30/6/2012 21:26

O que nao falta por a´i sao "meninos" a viver as custas dos pa´is, ou do nome dos pa´is. E quando nao ´e dos pa´is ´e dos padrinhos. Eu acho que conheço alguem que viveu a vida toda assim mas n~ao me lembro quem. :wink:
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por alexandre7ias » 30/6/2012 17:53

PMACS Escreveu:
Lion_Heart Escreveu:Imagem



Remuneração declarada por Sócrates não dá para viver em Paris



O rendimento declarado por José Sócrates em 2011 só dá para viver três meses em Paris, diz o jornal "Correio da Manhã".

José Sócrates declarou às Finanças 44 mil euros de rendimentos em 2011, o que lhe daria para manter o estilo de vida que tem em Paris por apenas tês meses, noticia hoje o jornal "Correio da Manhã".

O diário calcula que o ex-primeiro-ministro está a viver gastando uma média de 15 mil euros mensais. Na declaração de rendimentos de Sócrates constará apenas o vencimento dos seis meses de 2011 em que esteve no Governo, fazendo um total de 44 mil euros, o que não dá para viver mais de três meses na capital francesa.

http://clix.expresso.pt/remuneracao-dec ... is=f736660



Segundo dizem alguns socialistas, ele vive de um empréstimo bancário que paga a mãezinha!
.

Também quero....

:mrgreen:
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por PMACS » 30/6/2012 17:23

Lion_Heart Escreveu:Imagem



Remuneração declarada por Sócrates não dá para viver em Paris



O rendimento declarado por José Sócrates em 2011 só dá para viver três meses em Paris, diz o jornal "Correio da Manhã".

José Sócrates declarou às Finanças 44 mil euros de rendimentos em 2011, o que lhe daria para manter o estilo de vida que tem em Paris por apenas tês meses, noticia hoje o jornal "Correio da Manhã".

O diário calcula que o ex-primeiro-ministro está a viver gastando uma média de 15 mil euros mensais. Na declaração de rendimentos de Sócrates constará apenas o vencimento dos seis meses de 2011 em que esteve no Governo, fazendo um total de 44 mil euros, o que não dá para viver mais de três meses na capital francesa.

http://clix.expresso.pt/remuneracao-dec ... is=f736660



Segundo dizem alguns socialistas, ele vive de um empréstimo bancário que paga a mãezinha!
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por Lion_Heart » 30/6/2012 17:07

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por Opcard » 30/6/2012 7:45

Para ser justo e eu gosto de pessoas com principios . deve aqui juntar o "Curriculum Vitae" de todos os politicos que estiveram no comando de Portugal nos ultimos anos .
Porque nao o do actual presidente françes e de muitos outros ,vai notar que eles nunca passaram por uma empresa.



tugadaytrader Escreveu:
tavaverquenao2 Escreveu:O relvas pode tudo, ate comprar a licenciatura no supermercado, voces nao percebem nada.


Terá este gajo capacidade de nos tirar do Buraco onde o delinquente politico que fugiu para Paris nos meteu?

Curriculum Vitae de: Passos Coelho .

Nome: Pedro Passos Coelho
Morada: Rua da Milharada - Massamá
Data de nascimento: 24 de Julho de 1964
Formação Académica: Licenciatura em Economia - Universidade Lusíada
(concluída em 2001, com 37 anos de idade)

Percurso profissional: Até 2004, apenas actividade partidária na JSD e PSD;
a partir de 2004 (com 40 anos de idade) passou a desempenhar vários cargos em empresas do amigo e companheiro de Partido, Engº Ângelo Correia, de quem foi diligente e dedicado 'moço-de-fretes',
tais como:

(2007-2009) Administrador Executivo da Fomentinvest, SGPS, SA;
(2007-2009) Presidente da HLC Tejo,SA;
(2007-2009) Administrador Executivo da Fomentinvest;
(2007-2009) Administrador Não Executivo da Ecoambiente,SA;
(2005-2009) Presidente da Ribtejo, SA;
(2005-2007) Administrador Não Executivo da Tecnidata SGPS;
(2005-2007) Administrador Não Executivo da Adtech, SA;
(2004-2006) Director Financeiro da Fomentinvest,SGPS,SA;
(2004-2009) Administrador Delegado da Tejo Ambiente, SA;
(2004-2006) Administrador Financeiro da HLC Tejo,SA.

Este é o "magnífico" CV do homem que 'teoricamente' governa este País! Um homem que nunca soube o que era trabalhar até aos 37 anos de idade! Um homem que, mesmo sem ocupação profissional, só conseguiu terminar a Licenciatura (numa Universidade privada...) com 37 anos de idade!

Mais: um homem que, mesmo sem experiência de vida e de trabalho, conseguiu logo obter emprego como ADMINISTRADOR... em empresas de Ângelo Correia, "barão" do PSD e seu tutor e patrão político!... E que nesse universo continua a exercer funções!...

É ESTE O HOMEM QUE FALA DE "ESFORÇO" NA VIDA E DE "MÉRITO"!
É ESTE O HOMEM QUE PRETENDE DAR LIÇÕES DE VIDA A MILHARES DE TRABALHADORES DESTE PAÍS QUE NUNCA CHEGARÃO A ADMINISTRADORES DE EMPRESA ALGUMA, MAS QUE LABUTAM ARDUAMENTE HÁ MUITOS E MUITOS ANOS NAS SUAS EMPRESAS, GANHANDO ORDENADOS DE MISÉRIA!

É ESTE O HOMEM QUE, EM TOM MORALISTA, FALA DE "BOYS" E DE "COMPADRIOS", LOGO ELE QUE, COMO SE COMPROVA, NÃO PRECISOU DE "FAVORES" DE NINGUÉM... PARA ARRANJAR EMPREGO!...
EDIFICANTE... NÃO É?...
DIGA LÁ... DAVA EMPREGO (QUE NÃO FOSSE O DE 'MOÇO-DE-RECADOS') A ALGUÉM COM ESTA 'FOLHA DE SERVIÇOS'?
POIS É...
DEPOIS DO SEU BRILHANTE E QUASE IGUAL ANTECESSOR,
PORTUGAL DEPRESSA SE ENTERRÁ NO 'GUANO'!...
ALIÁS,
ESTE PORTUGAL TEM SIDO MESMO UM "GUANO"
Algum de vós dava emprego (não estou a falar de trabalho...) a alguém com esta"Carreira de Vida" (Curriculum Vitae [CV])!?...
 
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por L.S.S » 29/6/2012 16:53

tavaverquenao2 Escreveu:O relvas pode tudo, ate comprar a licenciatura no supermercado, voces nao percebem nada.


Terá este gajo capacidade de nos tirar do Buraco onde o delinquente politico que fugiu para Paris nos meteu?

Curriculum Vitae de: Passos Coelho .

Nome: Pedro Passos Coelho
Morada: Rua da Milharada - Massamá
Data de nascimento: 24 de Julho de 1964
Formação Académica: Licenciatura em Economia - Universidade Lusíada
(concluída em 2001, com 37 anos de idade)

Percurso profissional: Até 2004, apenas actividade partidária na JSD e PSD;
a partir de 2004 (com 40 anos de idade) passou a desempenhar vários cargos em empresas do amigo e companheiro de Partido, Engº Ângelo Correia, de quem foi diligente e dedicado 'moço-de-fretes',
tais como:

(2007-2009) Administrador Executivo da Fomentinvest, SGPS, SA;
(2007-2009) Presidente da HLC Tejo,SA;
(2007-2009) Administrador Executivo da Fomentinvest;
(2007-2009) Administrador Não Executivo da Ecoambiente,SA;
(2005-2009) Presidente da Ribtejo, SA;
(2005-2007) Administrador Não Executivo da Tecnidata SGPS;
(2005-2007) Administrador Não Executivo da Adtech, SA;
(2004-2006) Director Financeiro da Fomentinvest,SGPS,SA;
(2004-2009) Administrador Delegado da Tejo Ambiente, SA;
(2004-2006) Administrador Financeiro da HLC Tejo,SA.

Este é o "magnífico" CV do homem que 'teoricamente' governa este País! Um homem que nunca soube o que era trabalhar até aos 37 anos de idade! Um homem que, mesmo sem ocupação profissional, só conseguiu terminar a Licenciatura (numa Universidade privada...) com 37 anos de idade!

Mais: um homem que, mesmo sem experiência de vida e de trabalho, conseguiu logo obter emprego como ADMINISTRADOR... em empresas de Ângelo Correia, "barão" do PSD e seu tutor e patrão político!... E que nesse universo continua a exercer funções!...

É ESTE O HOMEM QUE FALA DE "ESFORÇO" NA VIDA E DE "MÉRITO"!
É ESTE O HOMEM QUE PRETENDE DAR LIÇÕES DE VIDA A MILHARES DE TRABALHADORES DESTE PAÍS QUE NUNCA CHEGARÃO A ADMINISTRADORES DE EMPRESA ALGUMA, MAS QUE LABUTAM ARDUAMENTE HÁ MUITOS E MUITOS ANOS NAS SUAS EMPRESAS, GANHANDO ORDENADOS DE MISÉRIA!

É ESTE O HOMEM QUE, EM TOM MORALISTA, FALA DE "BOYS" E DE "COMPADRIOS", LOGO ELE QUE, COMO SE COMPROVA, NÃO PRECISOU DE "FAVORES" DE NINGUÉM... PARA ARRANJAR EMPREGO!...
EDIFICANTE... NÃO É?...
DIGA LÁ... DAVA EMPREGO (QUE NÃO FOSSE O DE 'MOÇO-DE-RECADOS') A ALGUÉM COM ESTA 'FOLHA DE SERVIÇOS'?
POIS É...
DEPOIS DO SEU BRILHANTE E QUASE IGUAL ANTECESSOR,
PORTUGAL DEPRESSA SE ENTERRÁ NO 'GUANO'!...
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por tava3 » 29/6/2012 15:30

O relvas pode tudo, ate comprar a licenciatura no supermercado, voces nao percebem nada.
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por L.S.S » 29/6/2012 13:08

Não é que se sabe muito pouco acerca da licenciatura do Miguel Relvas?
Pois é.... andam por aí uns rumores, mas o homem parece ter muitos amigos na CS e está a conseguir abafar a coisa, mas talvez não seja por muito mais tempo.



Miguel Relvas não revela o seu percurso académico



Miguel Relvas não revela o seu percurso académico

quinta-feira, 07-06-2012
Crime


Carlos Tomás

Várias consultas aos documentos existentes publicamente não permitiram descobrir a forma como o ministro mais polémico de Passos Coelho tirou a licenciatura.

Em que universidades estudou? Que cursos frequentou? Com que média tirou a licenciatura? Teve equivalências em algumas cadeiras universitárias? Perguntas que, ao fim de uma semana, permanecem ser resposta, apesar dos esforços desenvolvidos pelo “O Crime” para as tentar obter. O ministro simplesmente escondeu as suas habilitações académicas e tudo que se conseguiu descobrir foi uma série de factos mal explicados no percurso académico do ministro, a fazer lembrar a polémica gerada em torno da licenciatura do engenheiro José Sócrates, ex-primeiro-ministro de Portugal.
Os dados constantes na conhecida Wikipédia, um site onde são disponibilizados os perfis de inúmeras figuras públicas e de actualização permanente, embora não seja totalmente fiável, dizem que Miguel Fernando Cassola de Miranda Relvas nasceu em Lisboa em 1961, tendo vivido em Angola até 1974. De novo em Portugal, frequentou o Colégio Nun’Álvares, em Tomar, e a Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, acabando por se licenciar em Ciência Política e Relações Internacionais em 2007, na Universidade Lusófona.
Na biografia que é apresentada no site do Governo, não é feita qualquer alusão à formação académica de Miguel Relvas e no seu perfil na Assembleia da República apenas se refere que é licenciado em Ciência Política e Relações Internacionais pela Universidade Lusófona.

Direito?
Recuando ao ano de 1987 e à ficha então preenchida, ainda de forma manuscrita na Assembleia da República, é possível descobrir que Miguel Relvas disse ter o 2° Ano de Direito, mas não se refere em que universidade os frequentou. Como na Wikipedia se refere a Faculdade de Direito de Lisboa e tratando-se de uma figura pública, sendo plausível que o ministro tenha assessores atentos à sua imagem e às informações que são tomadas públicas — o próprio ministro pode corrigir as informações naquele site — “o Crime” tentou saber qual o percurso académico de Relvas naquele estabelecimento de ensino. A resposta daquela faculdade foi lacónica: “Vimos a informar que não se encontra, nos arquivos académicos da Reitoria e da Faculdade de Direito, qualquer processo académico em nome de Miguel Fernando Cassola de Miranda Relvas.”
Face a isto, só havia uma solução, pedir ao ministro informações sobre o seu percurso académico. Porém, apesar de vários e-mails enviados na passada e nesta semana e dos inúmeros telefonemas para o seu assessor, António Valle - só um foi atendido -, que prometeu fornecer tais dados na tarde de sexta-feira, ou na manhã da passada segunda-feira, a verdade é que não foi dada qualquer informação. O ministro ou o seu assessor (ou ambos) esconderam clara e deliberadamente o percurso académico do governante que, como titular de um cargo público, está abrangido pela denominada “lei da transparência”.
Apesar da pouca colaboração de Miguel Relvas, que teve muitos minutos para nos dar uma resposta e não o fez, “o Crime apurou que o ministro esteve matriculado num curso de Direito na Universidade Lusíada, no ano lectivo de 1984/85. No ano seguinte, não terá gostado do curso, e mudou para História. O seu nome só voltou a ser notado na Lusíada em 1995/96, quando se inscreveu no curso de Relações Internacionais.
Perante este percurso, ficam por explicar os dois anos de Direito que disse ter em 1987 quando fez parte da X Legislatura, num dos governos de Cavaco Silva. Importava saber quando é que o ministro se inscreveu na Universidade Lusófona, mas deste estabelecimento de ensino e após cinco dias, apenas se conseguiu obter a seguinte informação: “Em resposta ao pedido de documentos relativos ao ex-aluno desta Universidade, Sr. Dr. Miguel Relvas, vimos comunicar que já demos seguimento ao pedido, estando a ser cumpridas as exigências legais aplicáveis, nomeadamente as impostas pela Lei n° 46/2007, de 24 de Agosto. Logo que possível entraremos de novo em contacto.”
Segundo o jornal “O Mirante” divulgou numa crónica alusiva à licenciatura, na Lusófona, do ministro, que concorre pelo círculo de Santarém, “Miguel Relvas era acusado por alguns detratores de nunca ter trabalhado na vida, nem sequer como estudante, e também diziam que se sentia deprimido quando o tratavam por Dr. sem que ele o fosse realmente”. Em Portugal
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por mcarvalho » 26/6/2012 22:21

Quero lá saber !!!.

Eu quero lá saber
Da roubalheira e da alta corrupção
Que o Djaló esteja no Benfica ou no Casaquistão
Que não se consiga controlar a inflação

Eu quero lá saber
Que haja cada vez mais desempregados
Que dêem diplomas e haja cursos aldrabados
Que me considerem reformado ou um excedentário?
Que se financie cada vez mais a fundação do Mário
Que se ilibe o Sócrates do processo
Que não haja na democracia um só sucesso

Eu quero lá saber
Que o sócrates já não finja que namora a Câncio
Que o BCE se livre do pavão armado do Constâncio
Que roubem multibancos com retroescavadora
Que o Nascimento esburaque os processos à tesoura
Que deixe até de haver o feriado do 1º de Maio
Que a tuberculose seja mesmo um tacho pró Sampaio
Que em Bruxelas mamem muitos deputados
Que o Guterres trate apenas dos refugiados
Que a nós nos deixou bem entalados

Eu quero lá saber
Que ele vá a cento e sessenta e não preguem uma multa
Que amanhã ilibem os aldrabões da face oculta
Que o Godinho pese a sucata e abata a tara
Que pra compensar mande uns robalos ao Vara
Que o buraco da Madeira sobre também para mim
Que a Merkl se esteja borrifando pró Jardim

Eu quero lá saber
Que a corja dos deputados só se levante ao meio-dia
Que a "justiça" indemenize os pedófilos da Casa Pia
Que não haja aumentos de salários nem digna concertação social
Que os ministros e gestores ganhem muito e façam mal
Que Guimarães este ano se mantenha a capital
Que alguem compre gasolina na cidade de Elvas
Que só abasteça o condutor do Dr. Relvas
Que na Assembleia continuem 230 cretinos
Que nas autarquias haja muitos Isaltinos
Que o Álvaro por tu ai esse sim hei-de eu vir a tratar
Que se lixe o falar doce do grande actor Gaspar
Que morram os pobres e os velhos portugueses
Que eles querem é que fiquem só os alemães e os franceses

Eu quero lá saber
Que o Zé seja montado quer por baixo quer por cima
Que a justiça safe bem depressa o influente Duarte Lima
Que o bancário Costa não volte a dormir na prisão
Que o Cavaco chegue ao fim do mês sem um tostão
Que na Procuradoria continue o Pinto Monteiro
Que prós aldrabões tem sido um gajo porreiro
Que os offsores andem a lavar dinheiro
Que o BPN tenha sido gamado pelo Loureiro
Que no BPP prescrevam os processos do Rendeiro
Que à CEE presida um ex-maoista sacana e manhoso
Que agora é o snob democrata Zé Manel Barroso
Tudo isto já nada pra mim tem de anormal

Mas o que eu quero mesmo saber
é onde está o meu país chamado PORTUGAL
que isto aqui é vilanagem pura, roubalheira, corrupção
Meu Deus manda de novo o Marquês de Pombal
antes que este povo inerte permita a destruição !!!

Maria (pseudonimo, claro!)
Funcionária Pública
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por alexandre7ias » 26/6/2012 21:30

João Cabral, o engenheiro que trabalhou para a empresa de consultoria Smith e Pedro, foi pela segunda vez presente a tribunal no caso Freeport. Depois de advertido pelo Ministério Público, confirmou ter ouvido falar de pagamentos ilícitos durante o licenciamento do Freeport. 

João Cabral começou por dizer, esta terça-feira de manhã, que nunca tinha ouvido falar de tais pagamentos, mas, depois de ter sido recordado de que incorria em pena de multa ou prisão se prestasse declarações falsas, acabou por se recordar. 

Em relação a José Sócrates, confessou não saber se os pagamentos ilícitos eram destinados ao então ministro do Ambiente, mas afirmou que seriam para “alguém importante”. 

O caso Freeport foi originado por suspeitas de corrupção, tráfico de influências e financiamento de partidos políticos para que fosse alterada a zona de protecção especial do Estuário do Tejo, com vista ao licenciamento do empreendimento comercial em Alcochete. 

O licenciamento do projecto data de 2002, quando o ministro do Ambiente era José Sócrates, que mais tarde veio a ser primeiro-ministro
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por alexandre7ias » 8/6/2012 13:49

Testemunha confirma reunião com Sócrates antes da viabilização do Freeport
Publicado hoje às 12:44

Maria Fernanda Vara Castor confirmou, esta sexta-feira, perante o Tribunal do Barreiro que o ex-ministro do Ambiente José Sócrates se reuniu com um dos arguidos do "caso Freeport" entre o segundo chumbo da construção e a viabilização do "outlet".
A antiga diretora regional do Ambiente e do Ordenamento do Território, que foi ouvida no Tribunal do Barreiro a 20 de março último, voltou hoje devido a problemas técnicos relacionados com a gravação do seu testemunho.

O caso "Freeport" tem como arguidos os ex-sócios da empresa de consultoria Smith & Pedro - Charles Smith e Manuel Pedro -,que são acusados de tentativa de extorsão.

Hoje, depois dos juízes terem confrontado Maria Fernanda Castor com o que esta dissera em fase de inquérito, em que admitira ter estado presente numa reunião entre o então ministro do Ambiente, o coarguido no processo Freeport Manuel Pedro, o então presidente da Câmara de Alcochete, José Inocêncio, o ex-presidente do Instituto da Conservação da Natureza Carlos Guerra, o arquiteto Capinha Lopes e Rui Gonçalves, secretário de Estado do Ambiente na altura, a testemunha confirmou tudo o que disse em fase de inquérito.

Maria Fernanda Castor foi ainda confrontada sobre a data dessa reunião, uma vez que na fase de inquérito dissera que tinha ocorrido "entre finais de dezembro de 2001 e 18 de janeiro de 2002", reiterando hoje as afirmações proferidas nessa altura.

O segundo chumbo de viabilização ambiental do "outlet` de Alchochete data de 06 de dezembro de 2001 e o licenciamento para construir aquele espaço comercial foi obtido em março de 2002.

Na audiência de 20 de março, Maria Fernanda Vara Castor disse não se recordar de quem tinha estado presente naquela reunião, alegando falta de memória.

Só depois de confrontada com as contradições é que a testemunha acabou por confirmar as afirmações proferidas durante a investigação.

A 20 de março, a testemunha acabou por ter dito que tinha estado presente numa reunião com José Sócrates, na qual foram discutidas diversas formas de ultrapassar os obstáculos do parecer negativo da avaliação de impacto ambiental, de forma a alterar o projeto para que este fosse aprovado e executado.

Nessa data, admitiu ainda que estiveram presentes na reunião o então ministro e secretário de Estado do Ambiente - José Sócrates e Rui Gonçalves, respetivamente - o arquiteto Capinha Lopes e o arguido Manuel Pedro.

O processo Freeport começou com suspeitas de corrupção, tráfico de influências e financiamento de partidos políticos para que fosse alterada a Zona de Proteção Especial do Estuário do Tejo com vista ao licenciamento daquele empreendimento comercial em Alcochete.

O licenciamento do Freeport data de 2002, quando o ministro do Ambiente era José Sócrates.

Poderão ter que voltar a tribunal Fernanda Guerreiro, uma antiga funcionária da Direção-Geral do Ambiente, e Mónica Mendes, ex-funcionária da consultora Smith & Pedro, também devido a problemas técnicos, disse à Lusa fonte de Tribunal do Barreiro.

Na fase de inquérito e quando ouvidas pelo tribunal, as duas testemunhas de acusação afirmaram ter ouvido Manuel Pedro dizer que José Sócrates tinha recebido uma quantia de 500 mil, sem conseguirem precisar tratar-se de escudos ou euros.

O julgamento deveria prosseguir no dia 11, com a audição através de videoconferência de Sean Collidge, presidente da Freeport, mas tal não é possivel, devendo este ser ouvido antes do final do mês, disse à Lusa fonte do Tribunal do Barreiro.
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por alexandre7ias » 7/6/2012 16:40

Corrupção e Crise
Portugal entre os que menos se esforçam para combater a corrupção

06.06.2012 - 16:08 André Arede Sebastião

Pedro Cunha

Relatório pede revogação da nova lei de financiamento dos partidos

A corrupção está a minar a confiança nas instituições e os conceitos crise e corrupção andam cada vez mais a par, revela um relatório da Organização Transparência Internacional, hoje divulgado, que aponta Portugal, Espanha, Grécia e Itália como os países na Europa que menos se esforçam para combater a corrupção.

O relatório, que diz ter encontrado uma “forte correlação entra a corrupção e os défices fiscais”, conclui que as estreitas ligações entre as empresas e os governos favorecem o abuso de poder, o desvio de fundos e a fraude, minando a estabilidade económica. Adianta ainda que os processos de corrupção em tribunais gregos e portugueses têm baixas taxas de condenação, 2% e 5%, respectivamente.

A par do relatório principal, a organização produziu no seu site relatórios específicos para cada país. Em relação a Portugal são apontadas as fraquezas de vários sectores, quanto à sua permeabilidade à corrupção, sendo que a organização destaca como ponto mais negativo o facto de não existir uma agência de combate à corrupção em território nacional.

A Organização Transparência faz ainda uma série de recomendações a Portugal, que incluem a adopção de um sistema de anticorrupção e a concepção de novas leis sobre conflitos de interesses e que simplifiquem as declarações de activos.

O relatório apela ainda a que se "revogue a última alteração à lei do financiamento político" e que se "adopte um código de conduta para membros e gabinetes do governo de acordo com o artigo 117.2 da Constituição que aborda o estatuto dos titulares de cargos políticos, os seus deveres, responsabilidades e incompatibilidades"

Um dos principais problemas

O documento, intitulado “Dinheiro, Política e Poder: Riscos de Corrupção na Europa” estende-se ao longo de 60 páginas, citando por exemplo, inquéritos realizados na Europa, que constatam que 74% dos europeus consideram que a corrupção é um grande problema nos seus países.

Durante dois anos foram analisados dados de trezentas instituições em 25 países da Europa. “Nós medimos a capacidade e eficácia de combate à corrupção de uma série de instituições, desde partidos políticos, sistema judiciário, políicia, empresas de comunicação social e sociedade civil.”, afirma o site da organização, que cita também o seu Director, Cobus de Swardt , que avisa que “ a luta contra a corrupção tem que começar pelo topo, e é aí que a Europa falha o teste.”
© Público Comunicação Social SA
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por alexandre7ias » 30/5/2012 21:50

Ministério Público quer destruição de escutas a Sócrates

O Ministério Público (MP) pediu hoje a destruição das escutas telefónicas feitas no âmbito do processo Face Oculta envolvendo o ex-primeiro-ministro José Sócrates, que escaparam à ordem de destruição do presidente do Supremo Tribunal de Justiça (STJ).

A medida foi defendida pelo procurador do MP, Carlos Filipe, no último dia do prazo dado pelo tribunal de Aveiro para as partes se pronunciarem sobre um requerimento apresentado pelo arguido Paulo Penedos, na sessão do passado dia 15.

No requerimento, o arguido pedia que o colectivo de juízes, dirigido por Raul Cordeiro, o informasse se subsistem cópias de escutas a José Sócrates e, nessa eventualidade, se as vai destruir ou facultar aos arguidos.

O procurador do MP, que falava durante a 62.ª sessão do julgamento, que está a decorrer no tribunal de Aveiro, começou por lembrar que os referidos produtos «foram objecto de decisão pelo presidente do STJ, transitado em julgado, ordenando a sua destruição».

«Assim sendo, não só não devem aqueles produtos ser disponibilizados para consulta, como também atempadamente destruídos», defendeu.

O juiz-presidente Raul Cordeiro remeteu uma decisão para a próxima terça-feira, após deslocar-se ao tribunal de Ovar para conferir o que está guardado no cofre.

Ao que a Lusa apurou junto de fonte judicial, são cinco as cópias de escutas envolvendo o ex-primeiro-ministro José Sócrates que escaparam à ordem de destruição do presidente do STJ.

Em declarações à Lusa, o juiz-presidente da Comarca do Baixo Vouga, Paulo Brandão, disse que os referidos produtos encontram-se dentro de um envelope lacrado, juntamente com 26 SMS envolvendo também o ex-primeiro ministro socialista.

Segundo Paulo Brandão, os produtos foram detectados «ao fazer a conferência final dos autos, para enviar o processo [Face Oculta] para o Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC), em Lisboa».

«O juiz de instrução criminal de Aveiro expôs esta situação ao presidente do STJ que mandou destruir estas novas escutas», acrescentou.

Entretanto, o processo passou para as mãos do juiz do TCIC, Carlos Alexandre, que decidiu não destruir as escutas sem primeiro notificar os arguidos e assistentes da decisão do presidente do STJ de eliminar as gravações.

Quando o processo regressou à Comarca do Baixo Vouga, o juiz Carlos Alexandre enviou também o envelope contendo as escutas e os SMS, que se encontra, até hoje, guardado no cofre do tribunal de Ovar.
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por Automech » 22/5/2012 15:22

Adamhedge Escreveu:... cuidado muito cuidado com o bom nome da pessoa...


Epá, tenho de ir rever e edita alguns posts. :mrgreen:
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por Adam hedge » 22/5/2012 14:06

... cuidado muito cuidado com o bom nome da pessoa...
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socras.PNG (295.67 KiB) Visualizado 9140 vezes
Volta teu rosto sempre na direção do sol e então as sombras
ficarão para trás.

Lembra-te : se não tivesses lido e ouvido falar em aumento de capital tinhas entrado no bes... portanto...
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Gestor do Freeport diz que Sócrates recebeu dinheiro

por PMACS » 22/5/2012 13:51

Gestor do Freeport diz que Sócrates recebeu dinheiro

Alan Perkins disse hoje, perante o Tribunal do Barreiro, que o então ministro do Ambiente terá recebido "pagamentos ilegais" para a viabilização do outlet.

A revelação foi feita por Alan Perkins, administrador da Freeport entre 2005 e 2006, que disse que o arguido Charles Smith o informou que, numa primeira reunião, realizada no Mònaco em janeiro de 2006, o então ministro do Ambiente recebeu pagamentos ilegais para a obtenção da licença ambiental para o outlet de Alcochete.

No seu depoimento, Perkins nunca referiu o nome de José Sócrates, mas apenas o cargo que este ocupava de ministro do Ambiente.

Adiantou também que a licença ambiental que viabilizou a construção do Freeport, em março de 2002, foi obtida mediante "o pagamento de 150 mil libras esterlinas, o equivalente a 200/220 mil euros".

Segundo a testemunha, estas informações foram-lhe fornecidas por Charles Smith numa reunião realizada no Mónaco em janeiro de 2006, na qual estiveram presentes o presidente do Conselho de Administração do Freeport, Sean Collidge, o diretor comercial, Garry Russel, e o diretor financeiro, Peter Wooley.

A testemunha de acusação, que foi ouvida por vídeo-conferência, referiu que estas verbas eram depositadas diretamente pela Freeport na conta do arguido Charles Smith, que depois eram levantadas e pagas em dinheiro a outras pessoas.

Sem conseguir ou querer concretizar, Alan Perkins falou em "primos e altos representes políticos".

http://economico.sapo.pt/noticias/gesto ... 45067.html
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38 milhoes.. no ultimo dia.. grande sócrates .. fp

por mcarvalho » 7/5/2012 0:11

http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Inte ... t_id=48657

Governo socialista liderado por José Sócrates autorizou o pagamento de 38,4 milhões de euros relativos à construção da linha de alta velocidade ferroviária Poceirão-Caia, no último dia de mandato.
O então secretário de Estado Adjunto e do Orçamento, Emanuel dos Santos, assinou no dia 20 de Junho de 2011, véspera do actual Executivo tomar posse, um despacho «a permitir que o Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações (MOPTC) possa executar a reprogramação prevista no ponto 4 da Portaria 360/2011», cita o acórdão do Tribunal de Contas (TC) sobre o TGV.

O ponto da portaria em questão diz respeito à reafectação de verbas do Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC) para pagar a anuidade de 2011 ao agrupamento de empresas ELOS, liderado pela construtora Soares da Costa e pela concessionária Brisa. O montante inscrito na portaria é de 76,25 milhões de euros. Mas fonte oficial do actual Ministério da Economia, contactada pelo SOL, refere que o valor indicado por Emanuel dos Santos foi de 38,4 milhões de euros.

Contactado pelo_SOL, o ex-governante argumenta que «o despacho não autoriza qualquer pagamento, apenas indica a forma do MOPTC obter as dotações necessárias para a execução do projecto». Mas esta indicação já estava dada na portaria 360/2011, de 18 de Fevereiro de 2011. O despacho liberta as verbas para o pagamento ser efectuado.

Pagamento vai contra a lei

Segundo Emanuel dos Santos, o despacho assinado por si teve uma intenção preventiva. «O meu despacho permitira poupar ao Estado eventuais despesas de indemnização por incumprimento de contratos celebrados», defende-se.

No entanto, o TC argumenta, no acórdão sobre o contrato do TGV, que o artigo 45 da Lei de Organização e Processo do Tribunal de Contas proíbe o Estado de efectuar qualquer pagamento antes de ser concedido o visto prévio. Quando o despacho foi assinado, a 20 de Junho de 2011, o Tribunal de Contas ainda estava a avaliar a concessão da ‘luz verde’. A decisão final, divulgada no final de Março, foi negativa.

No acordão, o TC considera ainda que nenhum pagamento poderia ser efectuado, pois tal não estava previsto no Orçamento do_Estado. Foi esta objecção do_TC, aliás, que levou a Refer a remeter à instituição liderada por Guilherme d’Oliveira Martins o despacho de Emanuel dos Santos. O_TC considerou a diligência do ex-secretário de Estado inválida, pois não substituía a inscrição nas contas do pagamento.

Nem o facto de o actual Governo ter anunciado que pretendia «renegociar o projecto à luz dos novos condicionalismos, incluindo o seu conteúdo e calendário», tal como se lê no programa eleitoral do PSD de 2011, impediu Emanuel dos Santos de autorizar o pagamento. O actual funcionário do Banco de Portugal refere que «teve presente» uma posição de Passos Coelho «no dia 20 de Janeiro de 2009», quando ainda não era líder do PSD. O primeiro-ministro disse «sem qualquer hesitação ser a favor da construção da linha de TGV Lisboa -Madrid», refere.

O ministro das Obras Públicas de então, António Mendonça, disse ao SOL não se lembrar do processo. «Não tenho isso presente, já foi há bastante tempo, mas o processo teve uma sequência normal», refere o ministro que assinou o contrato de adjudicação da obra de 1,7 mil milhões de euros.

Por seu lado, Paulo Campos, ex-secretário das Obras Públicas, garantiu «não ter tido a responsabilidade do dossier do TGV
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por alexandre7ias » 6/5/2012 16:20

Governo socialista liderado por José Sócrates autorizou o pagamento de 38,4 milhões de euros relativos à construção da linha de alta velocidade ferroviária Poceirão-Caia, no último dia de mandato.

O então secretário de Estado Adjunto e do Orçamento, Emanuel dos Santos, assinou no dia 20 de Junho de 2011, véspera do actual Executivo tomar posse, um despacho «a permitir que o Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações (MOPTC) possa executar a reprogramação prevista no ponto 4 da Portaria 360/2011», cita o acórdão do Tribunal de Contas (TC) sobre o TGV.

O ponto da portaria em questão diz respeito à reafectação de verbas do Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC) para pagar a anuidade de 2011 ao agrupamento de empresas ELOS, liderado pela construtora Soares da Costa e pela concessionária Brisa. O montante inscrito na portaria é de 76,25 milhões de euros. Mas fonte oficial do actual Ministério da Economia, contactada pelo SOL, refere que o valor indicado por Emanuel dos Santos foi de 38,4 milhões de euros.

Contactado pelo_SOL, o ex-governante argumenta que «o despacho não autoriza qualquer pagamento, apenas indica a forma do MOPTC obter as dotações necessárias para a execução do projecto». Mas esta indicação já estava dada na portaria 360/2011, de 18 de Fevereiro de 2011. O despacho liberta as verbas para o pagamento ser efectuado.

Pagamento vai contra a lei

Segundo Emanuel dos Santos, o despacho assinado por si teve uma intenção preventiva. «O meu despacho permitira poupar ao Estado eventuais despesas de indemnização por incumprimento de contratos celebrados», defende-se.

No entanto, o TC argumenta, no acórdão sobre o contrato do TGV, que o artigo 45 da Lei de Organização e Processo do Tribunal de Contas proíbe o Estado de efectuar qualquer pagamento antes de ser concedido o visto prévio. Quando o despacho foi assinado, a 20 de Junho de 2011, o Tribunal de Contas ainda estava a avaliar a concessão da ‘luz verde’. A decisão final, divulgada no final de Março, foi negativa.

No acordão, o TC considera ainda que nenhum pagamento poderia ser efectuado, pois tal não estava previsto no Orçamento do_Estado. Foi esta objecção do_TC, aliás, que levou a Refer a remeter à instituição liderada por Guilherme d’Oliveira Martins o despacho de Emanuel dos Santos. O_TC considerou a diligência do ex-secretário de Estado inválida, pois não substituía a inscrição nas contas do pagamento.

Nem o facto de o actual Governo ter anunciado que pretendia «renegociar o projecto à luz dos novos condicionalismos, incluindo o seu conteúdo e calendário», tal como se lê no programa eleitoral do PSD de 2011, impediu Emanuel dos Santos de autorizar o pagamento. O actual funcionário do Banco de Portugal refere que «teve presente» uma posição de Passos Coelho «no dia 20 de Janeiro de 2009», quando ainda não era líder do PSD. O primeiro-ministro disse «sem qualquer hesitação ser a favor da construção da linha de TGV Lisboa -Madrid», refere.

O ministro das Obras Públicas de então, António Mendonça, disse ao SOL não se lembrar do processo. «Não tenho isso presente, já foi há bastante tempo, mas o processo teve uma sequência normal», refere o ministro que assinou o contrato de adjudicação da obra de 1,7 mil milhões de euros.

Por seu lado, Paulo Campos, ex-secretário das Obras Públicas, garantiu «não ter tido a responsabilidade do dossier do TGV».
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por mcarvalho » 29/4/2012 13:40

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