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Caldeirão da Bolsa

EDP Renováveis - Tópico Geral

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

leilão de loucos

por onitnamaid » 31/5/2012 18:17

No leilão de fecho deu tudo uma grande volta e esta menina não fugiu à regra mas pelo lado negativo com bastante volume. O que é que se terá passado? Saída de investidores institucionais? Alguém que possa ajudar com uma explicação.
 
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por mfsr1980 » 27/5/2012 11:08

Acho uma óptima noticia para a EDP que vai sem dúvida ficar com um activo a muito baixo preço, pago essêncialmente pelos que acorreram ao IPO!
Falta legislação consistente sobre "shorts", assim o beneficiado é quem têm a posição dominante...
 
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por nook » 25/5/2012 13:30

BPI dá potencial de valorização de 88% à EDP Renováveis
24 Maio 2012 | 12:28
Diogo Cavaleiro - diogocavaleiro@negocios.pt


O "preço-alvo" do BPI Equity Research para a subsidiária de energias verdes do Grupo EDP foi revisto em alta para 5,80 euros. Mas, na melhor das hipóteses, as acções da EDP Renováveis podem subir até aos 6,13 euros no final de 2013. Um preço que permanece abaixo dos 8 euros a que os títulos foram vendidos na estreia em bolsa.


A unidade de investimento do BPI reviu em alta a avaliação para as acções da EDP Renováveis. A empresa poderá, até, superar os 6 euros no final de 2013. Mas ainda ficará longe dos 8 euros a que e estreou em bolsa.

Os títulos da empresa sob o comando de Manso Neto podem, no cenário base, alcançar os 5,80 euros na opinião do BPI Equity Research, o que confere um potencial de valorização de 88% face aos 3,092 euros a que estão a negociar na bolsa de Lisboa.

A explicar esta subida de 7% do “target” para a cotada energética (até aqui, era de 5,40 euros) estão as melhores estimativas para a EDP Renováveis, segundo os analistas Flora Trindade, Bruno Silva e Teresa Correia. Isto depois de a EDP Renováveis ter anunciado, no Dia do Investidor, que prevê acrescentar 2,3 gigawatts à capacidade instalada entre 2012 e 2015. “Isto compara com a nossa estimativa de 1,9 gigawatts, já que não estamos a incluir novas tecnologias e assumindo apenas 0,2 gigawatts nos EUA”, escrevem os especialistas.

Para a equipa de “research” do BPI, a EDP Renováveis “negoceia a desconto do preço justo dos seus activos”, isto depois de ter resvalado para o mínimo histórico de 2,932 euros.

Melhor cenário não leva acções ao preço de estreia em bolsa

Apesar de o preço-alvo definido para a EDP Renováveis ser de 5,80 euros, a casa de investimento avança com mais dois cenários: o pior e o melhor. Em qualquer deles, a valorização é expectável.

Por um lado, as acções podem só subir aos 4,87 euros, o que ainda confere uma valorização de 25%.

Contudo, na melhor das hipóteses, incluindo uma capacidade total instalada de 9,80 gigawatts, a análise do BPI Equity Research aponta para os 6,13 euros. Os títulos poderão subir, assim, 98% face ao preço de hoje mas ficando, ainda, distantes dos 8 euros a que se estrearam em bolsa.

O BPI olha com bons olhos para a conclusão do negócio com a China Three Gorges, que adquiriu 21,35% da EDP, empresa que controla a Renováveis, já que acredita que poderá ser “o ponto de viragem” para a acção. Mais financiamento e desalavancagem do balanço são aspectos positivos desse negócio, na opinião dos especialistas da unidade de investimento, para quem a a potencial recompra pela EDP continua em cima da mesa.

O BPI Equity Research, na sua nota intitulada "Regresso ao crescimento", continua a recomendar “comprar” os títulos da EDP Renováveis.


http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... 58711&pn=1




Citigroup desce avaliação do grupo EDP e reafirma preferência eólica
25 Maio 2012 | 12:14
Hugo Paula - hugopaula@negocios.pt


O banco de investimento norte-americano cortou o preço alvo da EDP e sua participada para as Renováveis, mas reafirmou a preferência pela cotada liderada por Manso Neto.


O Citigroup Global Markets revisitou as suas estimativas para o Grupo EDP, depois de este ter actulizado a sua estratégia para o futuro.

O preço-alvo para a EDP desceu de 2,05 euros para 1,82 euros por acção e a recomendação continua a ser “neutral”. Já a avaliação da EDP Renováveis desceu de 5,10 para 4,60 euros, mas os analistas confirmaram a recomendação de “comprar” e a sua preferência pelas acções da cotada liderada por João Manso Neto.


A EDP Renováveis é “a melhor opção dentro do grupo EDP”, defende a o analista Manuel Palomo em nota de análise publicada hoje. Por outro lado, a eólica portuguesa também tem o estatuto de “preferência” (“top pick”) entre as pares do sector.

"A actualização da estratégia não incluiu muitas coisas novas, na nossa perspectiva", disse o analista Manuel Palomo na nota de análise. “Apesar de reduzirmos o nosso preço-alvo devido ao ambiente financeiro mais adverso e uma abordagem mais conservadora às despesas de capital no período entre 2012 e 2015, a avaliação da EDP Renováveis permanece muito atractiva”, sublinha a nota de análise ao grupo EDP.

No futuro, a eólica portuguesa deverá beneficiar do suporte da venda de participações minoritárias em parques eólicos à China Three Gorges, “demonstrando o valor real da empresa”. Por outro lado, a empresa está a reduzir o endividamento e apresenta um crescimento sólido, enumera o analista.

Já a EDP não apresenta uma relação de risco face ao retorno esperado tão favorável. O analista diz que a Energias do Brasil e da própria EDP Renováveis penalizaram a avaliação da eléctrica.

As acções da EDP estão a valorizar 0,58% para 1,747 euros e as a EDP Renováveis depreciam 0,8% para 2,961 euros. O potencial de valorização da cotada liderada por António Mexia face ao preço-alvo do Citi é de 4,60% e o da Renováveis é de 55,35%.


http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=558931
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por Storgoff » 25/5/2012 2:43

Ulisses Pereira Escreveu:Storgoff, de acordo. Mas, independentemente disso, há sempre um prémio nessas condições. E o que eu digo é que nenhum comprador avisa que o vai fazer. Por isso, duvido muito das intenções hoje manifestadas...

Um abraço,
Ulisses


Quer dizer...
A EDP não manifestou propriamente a intensão.

Como o burburinho anda na imprensa eles simplesmente disseram que em 2012 estava fora de questão tirar a EDP Renováveis de bolsa.
Com isto alimentam o boato e não se comprometem.

Quem sabe se não temos aqui um alimentar de historias um bocado ao estilo BCP( com os famosos grandes investidores internacionais) para tentar criar um ambiente que impulsione a cotação da EDPR.

De resto concordo contigo de facto ninguém anuncia uma coisa destas sabendo que depois terá de lançar uma OPA.

O caso da Brisa por exemplo . Posso estar mal informado, mas penso que apenas se tornou publico a intenção de a retirarem de bolsa quando lançaram a OPA.
 
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por Blue Epsilon » 25/5/2012 2:29

Bem, o que acontece neste momento e que a edpr esta quase em minimos historicos, apesar destas historias de saida da bolsa, opa etc.

Continuo curto.
Segue a tendência e não te armes em herói ao tentar contrariá-la.
Podes tentar, mas o Mercado é um monstro selvagem que provavelmente te irá engolir.
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por Ulisses Pereira » 25/5/2012 2:13

Storgoff, de acordo. Mas, independentemente disso, há sempre um prémio nessas condições. E o que eu digo é que nenhum comprador avisa que o vai fazer. Por isso, duvido muito das intenções hoje manifestadas...

Um abraço,
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por Storgoff » 25/5/2012 2:01

Obrigado Ulisses .
Penso que o tema está mais ou menos claro.
Vou dar uma leitura no CVM pode ser que se consiga sacar mais alguma informação.

A relevância de toda esta questão, como deves ter calculado, é saber se o facto de a EDP querer tirar a EDP renovaveis de bolsa se pode tornar num catalisador para a subida da cotação.
Principalmente se tal vontade exigir o lançamento duma OPA.
 
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por El junior » 25/5/2012 0:09

Eu penso que se se controlar 90% de uma empresa, numa AG se possa decidir pela sua saída de bolsa.

É até por isso que penso que a OPA lançada na Brisa, onde a Abertis detém cerca de 15%, não vai resultar nem em saída de bolsa nem em OPA potestativa, pois a José de Mello juntamente com a Arcus não vão conseguir alcançar esse valor.

Abraço
 
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por Ulisses Pereira » 24/5/2012 22:56

Storgoff, não sei. É uma questão já demasiado "jurídica" para mim. O que sempre soube é que era necessários os 90%. Agora se com 90% de votos na AG isso é ou não possível, confesso que não sei.

Um abraço,
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por Storgoff » 24/5/2012 18:49

Ulisses Pereira Escreveu:sasajojo, não é nada disso. :)

Se é preciso uma OPA potestativa ou não para a retirarem da Bolsa, será uma discussão jurídica. Uma OPA terá sempre que haver. E quem não quiser vender, fica com acções que não são transaccionáveis em Bolsa, o que é uma chatice.

Mas eu volto a repetir o que disse: Ninguém anuncia que vai retirar uma empresa da Bolsa antes de o fazer. Ninguém.

Um abraço,
Ulisses



Caro Ulisses,

Tendo em conta o meu comentário/pedido de esclarecimento anterior, talvez me possas esclarecer
melhor as seguintes questões.

A EDP, para retirar a EDP Renovaveis de bolsa, terá de reunir pelo menos 90% do capital.
É correcta esta afirmação?

Se assim for e como só controla 78% da empresa, terá forçosamente de conseguir o que lhe falta
através duma OPA, ou basta lhe acordos com institucionais que detem o Free Float para garantir
os ditos 90%, sendo depois a decisão tomada em AG sem qualquer lançamento de OPA ?
Atenção, não me estou a referir à OPA potestativa.

Agradeço algumas dicas.

cumprimentos
 
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por sasajojo » 24/5/2012 13:12

Ulisses obrigado pelo esclarecimento.

Pelo que percebi, e era a ideia que tinha, é necessário mesmo uma OPA....mas como tu dizes para já é só conversa de "café"...
Mais uma vez obrigado e cumprimentos
 
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por Ulisses Pereira » 24/5/2012 12:02

sasajojo, não é nada disso. :)

Se é preciso uma OPA potestativa ou não para a retirarem da Bolsa, será uma discussão jurídica. Uma OPA terá sempre que haver. E quem não quiser vender, fica com acções que não são transaccionáveis em Bolsa, o que é uma chatice.

Mas eu volto a repetir o que disse: Ninguém anuncia que vai retirar uma empresa da Bolsa antes de o fazer. Ninguém.

Um abraço,
Ulisses
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por sasajojo » 24/5/2012 11:56

Mas se sai da bolsa deixa de estar cotada na mesma, logo não podemos negociar acções...para que servem as acções então?...não pode ser...tem de existir uma opa, e passamos a deter acções da empresa que ficou com a edpr neste caso, ou seja, por cada acção da edpr passamos a deter x acções da edp. No fundo as acções são trocadas por outras por correlação do valor da acção na altura.
Estou certo ou não é nada disto?...
 
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por MERCW125 » 24/5/2012 9:58

Agora têm o desejo de a retirar na bolsa, é sempre assim, uma OPA potestativa, e lá se vão as acçoes, não é possivel, não as vendermos ou seja, a EDPr sair da bolsa e ficarmos com as nossas acçoes na mesma??
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por sasajojo » 24/5/2012 9:54

Olá a todos:

Também detenho uma posição na EdpR e gostava também de ser esclarecido relativamente a esta questão. Pelo que andei a pesquisar aparentemente só com uma OPA como disse o Ulisses. Mas juridicamente "parece" (e comenta-se) que não será necessário uma OPA...
Alguem entendido na matéria poderia dar uma explicação mais detalhada sobre o assunto.
Obrigado
 
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por mfsr1980 » 24/5/2012 8:19

Quico Escreveu:
mfsr1980 Escreveu:A EDF Renouvables foi adquirida pela mãe EDF a 40Euros a acção (um prémio de 10.4%) ou 13 EDF's por 11 EDF EN detidas.
Algo me diz que estou tramado... :|


Ora explica lá melhor. Não estou a perceber... O que é que isto tem a ver com a EDP Renováveis? :?


Quico,
Não me parece que a OPA que a EDP irá fazer, mais ano menos ano, seja por valores que compense o investimento.
A EDP só precisa de comprar uns 12% da EDPR e se lançar uma OPA mesmo com um preço 23% acima do mercado não cobre a queda deste último mês.
Ora, eu comprei as minhas EDPR a 3.86 e já estou a imaginar que dificilmente irei recuperar o investimento. :oh:
Abraço mfsr1980
 
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Saída de Bolsa -- Como vai ser ???

por Storgoff » 24/5/2012 0:47

Storgoff Escreveu:
Eldred Escreveu:
Ulisses Pereira Escreveu:Drecksack, numa OPA potestativa (que a acontecer seria só depois da OPA normal e se a empresa tiver mais de 90%) não és obrigado a vender as acções. O problema é ficares com acções que não são negociadas em Bolsa, o que depois - quando as quiseres vender - te cria bastantes complicações.

Um abraço,
Ulisses


A não ser que a lei tenha mudado, numa OPA protestativa és obrigado a vender. Eu sei diso porque tive acções da Efacec, não aceitei a OPA normal e depois como os ofertantes ficaram com mais de 90% desencadearam a OPA protestiva e as minhas acções foram automaticamente adquiridas ao preço da OPA normal.
O que pode acontecer é retirar a empresa da bolsa sem OPA protestativa se numa assembleia geral 90% dos accionistas votarem favoravelmente. Foi o que aconteceu na Lisnave em que a Thyssen tem cerca de 75% a administração 15 a 20% e os pequenos accionistas uns 5%. A Thyssen não pode fazer uma OPA protestativa mas em conjunto com a administração tinham mais de 90% para fazer passar a proposta de retirada da bolsa. De resto os pequenos accionistas não tem sido prejudicados. Perderam a possibilidade de transacção em bolsa mas nestes ultimos 10 anos tem recebido bons dividendos que em muitos casos já terá dado para cobrir o investimento inicial várias vezes.



Caríssimos,

Como é que isto se pode adaptar à EDPR ?

A própria administração ja fala na possibilidade de retirar a empresa de Bolsa quem sabe em 2013.

Estive a ver e a EDPR tem basicamente a EDP como accionista de referencia com quase 79%.

EDP directamente 62% e indirectamente via Hidroelectrica del Cantabrico 15.5 %

Ou seja temos cerca de 22,5% de free float.

Como é que se pode operar aqui uma retirada de bolsa sem lançar uma OPA??

Gostava de saber a vossa opinião

Obrigado


Ulisses Pereira Escreveu:Sem lançar uma OPA não me parece possível.

Um abraço,
Ulisses


Pois eu ainda não me dei ao trabalho de ler exaustivamente o que diz o CVM. Provavelmente deve haver por lá alguma resposta a esta questão.

Mas como não sou jurista, não me sinto la muito à vontade para entrar por esses campos.

A EDP de facto controla quase 80% portanto se conseguir convencer alguns institucionais que somados dê os 90 %, pelos vistos bastaria lhe então uma AG para decidir o tema.

De qualquer forma não sei qual a viabilidade desta hipótese tanto no plano legal como no plano dos interesses dos institucionais.


Partindo da hipótese da OPA, para atingir os 90%, significaria que a decisão de retirar a EDP renováveis de bolsa seria sempre um catalisador para a subida da cotação.
Ora para meu espanto, ja li, penso que no JdN, que as quedas recentes da EDP Renováveis também se deviam ao facto da EDP ter admitido a possibilidade de a tirar de bolsa.

Enfim, alguém que me faça luz !!



:wink:
 
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por Quico » 23/5/2012 23:43

mfsr1980 Escreveu:A EDF Renouvables foi adquirida pela mãe EDF a 40Euros a acção (um prémio de 10.4%) ou 13 EDF's por 11 EDF EN detidas.
Algo me diz que estou tramado... :|


Ora explica lá melhor. Não estou a perceber... O que é que isto tem a ver com a EDP Renováveis? :?
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por mfsr1980 » 23/5/2012 23:40

A EDF Renouvables foi adquirida pela mãe EDF a 40Euros a acção (um prémio de 10.4%) ou 13 EDF's por 11 EDF EN detidas.
Algo me diz que estou tramado... :|
 
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por Ulisses Pereira » 23/5/2012 22:52

Sem lançar uma OPA não me parece possível.

Um abraço,
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por Storgoff » 23/5/2012 22:28

Eldred Escreveu:
Ulisses Pereira Escreveu:Drecksack, numa OPA potestativa (que a acontecer seria só depois da OPA normal e se a empresa tiver mais de 90%) não és obrigado a vender as acções. O problema é ficares com acções que não são negociadas em Bolsa, o que depois - quando as quiseres vender - te cria bastantes complicações.

Um abraço,
Ulisses


A não ser que a lei tenha mudado, numa OPA protestativa és obrigado a vender. Eu sei diso porque tive acções da Efacec, não aceitei a OPA normal e depois como os ofertantes ficaram com mais de 90% desencadearam a OPA protestiva e as minhas acções foram automaticamente adquiridas ao preço da OPA normal.
O que pode acontecer é retirar a empresa da bolsa sem OPA protestativa se numa assembleia geral 90% dos accionistas votarem favoravelmente. Foi o que aconteceu na Lisnave em que a Thyssen tem cerca de 75% a administração 15 a 20% e os pequenos accionistas uns 5%. A Thyssen não pode fazer uma OPA protestativa mas em conjunto com a administração tinham mais de 90% para fazer passar a proposta de retirada da bolsa. De resto os pequenos accionistas não tem sido prejudicados. Perderam a possibilidade de transacção em bolsa mas nestes ultimos 10 anos tem recebido bons dividendos que em muitos casos já terá dado para cobrir o investimento inicial várias vezes.



Caríssimos,

Como é que isto se pode adaptar à EDPR ?

A própria administração ja fala na possibilidade de retirar a empresa de Bolsa quem sabe em 2013.

Estive a ver e a EDPR tem basicamente a EDP como accionista de referencia com quase 79%.

EDP directamente 62% e indirectamente via Hidroelectrica del Cantabrico 15.5 %

Ou seja temos cerca de 22,5% de free float.

Como é que se pode operar aqui uma retirada de bolsa sem lançar uma OPA??

Gostava de saber a vossa opinião

Obrigado
 
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por Ulisses Pereira » 16/5/2012 12:15

goncarj, não coloques essa hipótese porque isso parece mais um desejo do que uma constatação. Os duplos fundos precisam de ser activados e um dos problemas de muitos investidores é mal vêem as cotações chegarem aos anteriores mínimos começam logo a pensar em duplos fundos.

Um abraço,
Ulisses
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por goncarj2 » 16/5/2012 11:58

Será que podemos assistir a um duplo fundo?
 
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LTD

por sergiopedro79 » 8/5/2012 10:20

Parece ter batido na LTD de médio prazo e já está a recuar.
Anexos
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por Blue Epsilon » 27/4/2012 1:04

Forte queda de quase 5%. Continuo curto e sem fecho de posição à vista.

A subida de ontem de 3% foi com pouco volume, ao contrário da queda brutal de hoje, que teve volume maior. É a força do Grande Urso.

Estamos em terra de ninguém, mínimos de sempre.
A tendência é clara.

NOTA: Este Urso, para quem se lembra, apareceu três dias depois da OPA em 2008 e massacrou a cotação desde os 8,00 até aos 3.40 em dois meses!
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