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Caldeirão da Bolsa

Cimpor - Tópico Geral

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Dukco » 8/3/2012 0:10

 
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por Dukco » 7/3/2012 22:25

Boa noite! Alguém me pode dizer o montante total de dividendos distribuídos pela Cimpor nos anos de 2006, 2007, 2008, 2009 e 2010? Não consigo encontrar esta informação e precisava mesmo de a obter!
 
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Obrigado

por COFRES » 7/3/2012 15:49

Ulisses Pereira Escreveu:Cofres, a acção está ainda na sua zona de suporte. Para já, tudo calmo com uma das acções que sempre que tem caído tem atraído compradores.

Um abraço,
Ulisses


Simples e pratico

Cofres
 
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por Ulisses Pereira » 7/3/2012 13:24

Cofres, a acção está ainda na sua zona de suporte. Para já, tudo calmo com uma das acções que sempre que tem caído tem atraído compradores.

Um abraço,
Ulisses
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Grafico

por COFRES » 7/3/2012 12:07

Ulisses Pereira Escreveu:fnabais, a resposta a essa questão não sei. O que sei é que o gráfico da Cimpor é completamente diferente da maioria dos da nossa praça e, nos últimos meses, tem mostrado muito pouca vontade de cair.

Um abraço,
Ulisses


Ja agora Ulisses sera que podes aplicar aqui um dos teus graficos com os "bonecos" :cry: para ver melhor a partir de onde fico preocupado(como fizeste ontem no BES)

Muito Obrigado

COFRES
 
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por tiopatinhas » 5/3/2012 23:11

Lá vai ela à procura dos 4,80 e quiçá dos 4,60 :roll:
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por L.S.S » 28/2/2012 17:52

Jorge Tomé deixa administração da Cimpor
28 Fevereiro 2012 | 16:22
Jornal de Negócios Online - negocios@negocios.pt

Jorge Humberto Correia Tomé renunciou ao cargo de administrador da Cimpor, anunciou a cimenteira em comunicado à CMVM.

O futuro presidente executivo do Banif SGPS, que deixa amanhã o cargo de administrador da Caixa Geral de Depósitos, ainda esteve presente ontem na aprovação das contas da Cimpor – que hoje reportou os seus resultados de 2011.

Jorge Tomé era administrador não-executivo da Cimpor, pela parte da Caixa Geral de Depósitos, que detém 9,6% da cimenteira, não tendo ainda o banco público indicado o novo nome que o substituirá na administração da cimenteira.
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por nook » 28/2/2012 10:16

Lucros da Cimpor caem 18,1% em 2011
28 Fevereiro 2012 | 07:06
Maria João Babo - mbabo@negocios.pt


Volume de negócios da cimenteira cresceu para quase 2,3 mil milhões de euros, suportado pelo comportamento favorável dos preços de venda na maioria dos mercados.

A Cimpor registou em 2011 um resultado líquido de 198,1 milhões de euros, o que corresponde a uma queda de 18,1% face ao ano anterior.

De acordo com a cimenteira, o registo de imparidades em Espanha, o reforço de provisões fiscais no Brasil e a subida dos encargos financeiros (essencialmente spreads) penalizaram o resultado líquido do grupo.

Já o volume de negócios cresceu 1,6%, atingindo os 2.275,3 milhões de euros, suportado pelo comportamento favorável dos preços de venda na maioria dos mercados. A cimenteira refere ainda que apenas em três dos países onde está presente (Portugal, Espanha e Egipto) diminuiu os seus volumes de negócios em 2011, precisamente nos que foram mais afectados pelas contingências do ano (crise da zona euro e “Primavera Árabe”).

O EBITDA do grupo diminuiu 2,2% no ano passado para 616 milhões de euros.

“Na maioria dos países o comportamento do EBITDA foi positivo, com destaque para os incrementos já referenciados oriundos do Brasil, de Moçambique, da Turquia e da China. Estes aumentos resultaram, na maioria dos casos, de um dinamismo económico apreciável (sobretudo Brasil, Turquia e China) aliado a uma melhoria substancial da performance (particularmente Moçambique e China) em função das várias medidas de gestão que têm vindo a ser implementadas”, explica o grupo.

Contudo, acrescenta, “o impacto do programa de auxílio a Portugal e da “Primavera Árabe”, resultando em quedas do EBITDA de quase 30% em Portugal e de mais de 40% no Egipto, acabou por absorver os resultados adicionais gerados nos restantes países”.

Segundo a Cimpor, a influência destes acontecimentos foi de tal forma significativa, que, excluindo os contributos provenientes da Península Ibérica e do Egipto, o EBITDA teria crescido mais de 15% em relação a 2010”.

Os resultados financeiros da Cimpor foram de 80,9 milhões de euros negativos, que comparam desfavoravelmente em cerca de 20 milhões de euros com o valor do ano anterior.

Em 31 de Dezembro, a dívida financeira líquida da cimenteira era de 1.623 milhões de euros, aumentando cerca de 61 milhões de euros em relação à mesma data de 2010. O incremento da dívida é explicado “sobretudo pelo maior nível de investimento, sendo que o rácio de dívida líquida/EBITDA atingiu 2,63”, avança.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=540971


Brasil continua a ser motor de crescimento da Cimpor
28 Fevereiro 2012 | 07:08
Maria João Babo - mbabo@negocios.pt


Volume de negócios em Moçambique aumentou mais de 30% e na China mais de 20%. Portugal, Espanha e Egipto foram os únicos mercados em queda.

O volume de negócios da Cimpor no Brasil cresceu 13,1% em 2011, atingindo os 688,9 milhões de euros.

“Pelo dinamismo económico que apresentou e pela dimensão da presença naquele mercado, o Brasil continuou a ser o principal motor de crescimento no portfolio da Cimpor”. No ano passado, o as vendas de cimento e clínquer neste mercado aumentaram 5,6% e as de betão quase 14% em relação a 2010. “O comportamento favorável do preço de venda, a melhoria do desempenho industrial alavancado pelas acções no âmbito do programa de redução de custos e o aumento da contribuição do negócio do betão foram decisivos para a subida de mais de 10% do EBITDA em comparação com o ano anterior”, refere a cimenteira.

Taxas superiores de crescimento registaram-se apenas em Moçambique, onde o volume de negócios do grupo aumentou 30,2%, para 114,6 milhões de euros, e China, onde a subida foi de 20,3%, para 127,6 milhões.

Já a maior queda em termos de volume de negócios foi protagonizada pelo mercado egípcio, que recuou 26,9%. Neste país, a cimenteira reconhece que as suas operações “foram consideravelmente afectadas pelos acontecimentos sociais e políticos despoletados no início de 2011 pela “Primavera Árabe”. Não só pelo impacto na redução da procura de cimento no país, como à paragem da fábrica durante vários dias em Fevereiro e Maio, aos incrementos extraordinários dos custos com pessoal e à escassez de combustível para a produção de clínquer, o que levou à necessidade de compra de alguma quantidade deste produto intermediário a terceiros.

Já em Portugal, o volume de negócios do grupo caiu 13,7%, para 378,2 milhões, e em Espanha registou um recuo de 8,3%, para 249,8 milhões.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=540967


Investimento da Cimpor aumentou 80% em 2011
28 Fevereiro 2012 | 07:07
Maria João Babo - mbabo@negocios.pt


Resultados do programa de redução de custos atenuaram aumentos com factores de produção.

Os investimentos líquidos operacionais da Cimpor no ano passado totalizaram 294,5 milhões de euros, o que corresponde a cerca de 80% mais que o valor investido no ano anterior.

“O acréscimo do investimento visou fundamentalmente aumentar a capacidade de produção nos mercados com maior potencial de crescimento, como são exemplos a aquisição de 100% do capital da CINAC e um novo moinho de cimento na Matola, em Moçambique ou as ampliações e renovações em Cezarina e em Campo Formoso, no Brasil”, refere a cimenteira no anúncio de resultados consolidados de 2011.

O grupo destaca ainda os investimentos relacionados com a melhoria da eficiência operacional, como a instalação de geração de electricidade através da recuperação da energia dos gases provenientes do processo produtivo na India, ou de optimização logística como a substituição do navio “Niebla” (vendido em 2010) pelo “Temara”.

Essenciais para contrabalançar os significativos aumentos que sofreram grande parte dos factores de produção, acrescenta a Cimpor, foram as medidas implementadas no âmbito do programa de redução de custos “BEST”, cujos resultados superaram os 40 milhões de euros anuais de poupança, refere a empresa.

Em termos médios, os custos com combustíveis e electricidade do grupo subiram 16% e 8%, respectivamente.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=540969
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por nook » 27/2/2012 13:05

Millennium IB desce preço-alvo da Cimpor para 6,05 euros
27 Fevereiro 2012 | 10:47
Hugo Paula - hugopaula@negocios.pt


Os analistas actualizaram o preço-alvo da cimenteira para o final de 2012 e o facto de estarem "menos optimistas" para o Brasil levou-os a reduzir o preço-alvo em cinco cêntimos por acção. A recomendação continua a ser de "comprar".


O preço-alvo do Millennium IB para a Cimpor desceu de 6,10 euros para 6,05 euros por acção, com os analistas a actualizarem a avaliação para o final de 2012 e a reverem as estimativas para o final de 2012. O banco de investimento mantém a recomendação de “comprar” os títulos da cimenteira.

A revisão das estimativas para a Cimpor implicava uma redução do seu preço-alvo em 20 cêntimos por acção, que foi parcialmente compensada pelo impacto positivo da alteração dos pressupostos para o cálculo da taxa de desconto e para a inflação.

“Estamos agora menos optimistas para o Brasil, admitimos que as exportações continuem a suportar a capacidade instalada nacional, antecipamos melhorias da margem das reestruturações operacionais implementadas em Espanha e confirmamos a recuperação em Espanha e Moçambique”, lê-se na nota de análise com data de 24 de Fevereiro.

“Actualizámos os parâmetros de risco para o cálculo da taxa de desconto [aplicada aos resultados futuros], nomeadamente a estimativa da taxa de juro da dívida portuguesa de 10% para 11%, em conjunto com a redução da taxa sem risco (alemã) de 3% para 2,5%”, diz o Millennium IB.

O banco de investimento estima que a cimenteira vai divulgar, amanhã, uma quebra de 12% do EBITDA do quarto trimestre face ao mesmo período do ano anterior. A descida deve-se “principalmente ao maior enfraquecimento das margens em Portugal e devido ao impacto das vendas para exportação, aos maiores custos energéticos no Egipto, problemas operacionais na China e Tunísia e importações de cimento no Brasil.”

Por outro lado, a “melhoria das margens em Espanha, Moçambique, África do Sul e Turquia” compensaram apenas parcialmente a deterioração noutros mercados.

Este ano, prevê o Millennium IB, o dividendo pago aos accionistas deverá ser de 0,20 euros por acção. Já o endividamento líquido de 2011 será de 2,6 vezes o EBITDA, mas a cimenteira vai “muito provavelmente reduzir o endividamento para duas vezes o EBITDA” até 2014.

Hoje, as acções da Cimpor estão praticamente inalteradas ao valorizarem 0,08% para 5,048 euros. Um preço face ao qual as acções encerram um potencial de valorização de 19,1% dado o preço-alvo do Millennium IB e que justifica a recomendação de “comprar”.

Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de “research” emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de “research” na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=540711
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Re: cimpor

por Blue Epsilon » 26/2/2012 23:24

anas Escreveu:Será que faz sentido a caixa a precisar tanto de dinheiro e ter em sua posse uma posicao numa empresa (cimpor)muito boa claro mas ter 30 por cento e com 2 entressados compradores não seria melhor a caixa vender essa posição do que ir mexer no dinheiro da troika?


Acho que liquidez é sempre benvinda a qualquer banco. Mas agora com maiores abertura a nível de garantias do BCE para emprestar aos bancos a 1%, não sei se se justifica. A Cimpor é uma empresa com uma luta accionista ainda em curso, que infelizmente não se reflecte na cotação.

PS: Posso-te pedir para utilizares virgulas, por favor? É que hoje é domingo e custou-me um pouco perceber o teu português com frases tão longas sem pontuação...
PS2: entressados?
Segue a tendência e não te armes em herói ao tentar contrariá-la.
Podes tentar, mas o Mercado é um monstro selvagem que provavelmente te irá engolir.
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cimpor

por anas » 26/2/2012 19:11

Será que faz sentido a caixa a precisar tanto de dinheiro e ter em sua posse uma posicao numa empresa (cimpor)muito boa claro mas ter 30 por cento e com 2 entressados compradores não seria melhor a caixa vender essa posição do que ir mexer no dinheiro da troika?
 
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por L.S.S » 21/2/2012 3:14

Bolsa: CGD controla 31 por cento da Cimpor

Lisboa, 21 fev (Lusa) -- A Caixa Geral de Depósitos (CGD) tem 30,8420 por cento dos direitos de voto na Cimpor, anunciou esta em comunicado divulgado na segunda-feira pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), no seu sítio na internet.
A comunicação desta participação qualificada decorre "de não se ter verificado o exercício da opção de compra pela Investifino relativamente às ações adquiridas pela CGD em 16 de fevereiro de 2009, nem se ter verificado qualquer prorrogação do prazo para o exercício daquele direito", indica a instituição financeira, na missiva enviada à cimenteira.
Naquela data, a CGD comprou 9,584 por cento do capital da Cimpor à sociedade de Manuel Fino, que ficou com opção de recompra durante três anos.
http://aeiou.visao.pt/bolsa-cgd-controla-31-por-cento-da-cimpor=f647642
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por Storgoff » 19/2/2012 21:23

SMALL1969 Escreveu:A CGD por um lado diz que se vai desfazer de posições não estratégicas (leia-se não ligadas ao negócio da banca). Por outro lado diz que vai manter acções da CIMPOR numa estatégia de defesa dos centros nacionais de decisão.

O que vai fazer é arranjar um comprador, se possível nacional. Como na prática é o "Estado" que está a vender, e normalmente quem tem que vender baixa as calças....não estou a ver um grande poder de evolução da cotação.

Mas também não vejo razão para grandes quedas, excepto a que tenho vindo a alertar (possibilidade de uma mega multa por parte das autoridades brasileiras). Assim sendo, se calhar até pode dar brevenente um saltito de 10% ou coisa do género.
Tenho o dedo no gatino.

disclosure: neste momento não possuo acções Cimpor



A CGD tem um acordo parassocial com a Votaratim e portanto tem de lhes dar preferência no caso de querer vender a parte que comprou ao Manuel Fino.
O não cumprimento do acordo implica elevadas penalizações.
A Semapa já está em campo a mostrar bastante interesse.

Isto pode criar aqui uma disputa por esta parte de capital.
Parece-me que se começam a lançar as sementes para a dita OPA o que só pode levar a cotação para voos mais altos
 
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por L.S.S » 19/2/2012 18:15

Pedro Queiroz Pereira, o último dos industriais

Antes de ser um empresário reconhecido, Pedro Queiroz Pereira era famoso pelo nome de guerra nas corridas de automóveis, PQP. Apesar de ter nascido numa das famílias mais ricas do período anterior à Revolução dos Cravos - o pai foi um dos dez empresários desafiados por Salazar a construírem o primeiro hotel de luxo em Lisboa (Ritz) -, não recebeu formação para gerir. Hoje está à frente de um dos mais importantes grupos industriais do País. A holding Semapa está nos cimentos (Secil) e na pasta de papel (Portucel Soporcel) e os negócios da família chegam ao imobiliário e ao turismo.

Como muitos herdeiros dos grandes industriais cujas empresas foram nacionalizadas, Queiroz Pereira ruma ao Brasil depois da revolução. Vive uma vida descontraída, entre a gestão de alguns negócios da família e a paixão pela competição automóvel, tornando-se amigo do piloto brasileiro Ayrton Senna.
A morte do pai, Manuel Queiroz Pereira, e do irmão mais velho acabam por colocá-lo à frente dos negócios, em Portugal, já perto dos 40 anos. Sem formação superior - frequentou a faculdade, mas não terminou - PQP prova o ditado que diz que filho de peixe sabe nadar. Aproveitou a onda de privatizações da década de 90 para criar a cimenteira Secil, a partir da qual construiu um grupo industrial de referência - não sem percalços.
Queiroz Pereira entrou na mitologia dos grandes empresários quando, em julho de 2000, lançou uma OPA (oferta pública de aquisição) hostil sobre a Cimpor. Uma operação arrojada, ao estilo BCP, que custava 550 milhões de contos (mais de 2500 milhões de euros). Mas tinha um calcanhar de Aquiles. A Cimpor já era uma multinacional demasiado grande para o capital nacional. Queiroz Pereira aliou-se aos suíços da Holcim para comprar e dividir a empresa. A Semapa ficava apenas com a operação internacional. "Temos muita pena de dividir a Cimpor, mas se não me antecipasse haveria uma OPA de uma empresa estrangeira", disse na altura. A história veio dar-lhe razão uma década depois, quando, em 2010, os brasileiros da CSN lançaram a OPA sobre a Cimpor. Mas voltemos a 2000.[/url]http://www.dinheirovivo.pt/Empresas/Artigo/CIECO035312.html[url]

Imagem[/url][url][/url]
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por SMALL1969 » 17/2/2012 13:54

A CGD por um lado diz que se vai desfazer de posições não estratégicas (leia-se não ligadas ao negócio da banca). Por outro lado diz que vai manter acções da CIMPOR numa estatégia de defesa dos centros nacionais de decisão.

O que vai fazer é arranjar um comprador, se possível nacional. Como na prática é o "Estado" que está a vender, e normalmente quem tem que vender baixa as calças....não estou a ver um grande poder de evolução da cotação.

Mas também não vejo razão para grandes quedas, excepto a que tenho vindo a alertar (possibilidade de uma mega multa por parte das autoridades brasileiras). Assim sendo, se calhar até pode dar brevenente um saltito de 10% ou coisa do género.
Tenho o dedo no gatino.

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por L.S.S » 17/2/2012 9:33

anas Escreveu:e isso que eu estou a pensar tambem e vai ser o mais certo.e hoje a cimpor ja vai mexer de certeza. :wink: chama-se especulaçao.


Tem estado muito parada ultimamente e um bocado de especulação não lhe fazia nada mal... sempre podia acordar do marasmo em que tem andado... ;)
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por anas » 17/2/2012 9:16

e isso que eu estou a pensar tambem e vai ser o mais certo.e hoje a cimpor ja vai mexer de certeza. :wink: chama-se especulaçao.
 
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por L.S.S » 17/2/2012 8:46

anas Escreveu:Engano,a caixa antes nao podia vender porque quem tinha opcao de compra era manuel fino,mas agora que terminou o prazo e o fino nao as recomprou a caixa ja as pode vender a quem quiser.certo?


Pode vender mas não vai vender, se o que esta no artigo é verdade... mas como anda tudo com as calças nas mãos são bem capaz de vender para tapar mais um buraco.
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por anas » 17/2/2012 0:44

Engano,a caixa antes nao podia vender porque quem tinha opcao de compra era manuel fino,mas agora que terminou o prazo e o fino nao as recomprou a caixa ja as pode vender a quem quiser.certo?
 
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por L.S.S » 16/2/2012 22:04

Vai ficar tudo como esta!

A CGD não vende a posição que passou a ter (e já tinha) e o Manuel fino dá sinal que tem os bolsos rotos.

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cimpor

por anas » 16/2/2012 21:56

uiui,leam esta noticia e comentem :wink: ------------
Cimentos
Fino perde direito a recomprar 9,6% da Cimpor
16 Fevereiro 2012 | 20:30
Maria João Babo - mbabo@negocios.pt

Maria João Gago - mjgago@negocios.pt
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Empresário não exerceu opção e Caixa recusou pedido de prorrogação do prazo.
Manuel Fino deixou hoje de ter direito a recomprar os 9,6% da Cimpor que entregou há três anos à Caixa Geral de Depósitos (CGD) no âmbito de um acordo de reestruturação da dívida. O empresário não exerceu esta opção e o banco do Estado recusou o pedido de prorrogação desse direito, sabe o Negócios.

Para já, a CGD fica com plenos direitos sobre aquela participação na cimenteira portuguesa. No entanto, pela sua importância no equilíbrio accionista da Cimpor, aquelas acções têm sido e continuarão a ser cobiçadas quer pelos investidores brasileiros Votorantim e Camargo Corrêa, quer por empresários portugueses como Pedro Queiroz Pereira.

O dono da Semapa, como avançou o Negócios esta semana, manteve já conversações com o Governo no sentido de passar a ter uma posição relevante na cimenteira, onde hoje detém uma participação residual. Queiroz Pereira, que em 2000 tentou comprar a Cimpor, quer agora ser parte da solução, em nome da manutenção do centro de decisão nacional do maior grupo industrial português.

Sem condições financeiras para recomprar os 9,6%, Manuel Fino tentou ganhar tempo junto do banco público. Como o Negócios avançou, o empresário pediu um adiamento de 18 meses da opção de recompra, invocando designadamente o interesse nacional e da Cimpor. Fino teme que, com a extinção desse direito, a Caixa venha a vender esta posição e os accionistas brasileiros cheguem a acordo para a divisão de activos da cimenteira.

No entanto, a CGD entendeu que ao assumir pleno direito sobre a titularidade daquelas acções a sua posição sai valorizada, pelo que um adiamento seria difícil de justificar. Sobretudo depois da polémica que o acordo feito com Manuel Fino suscitou há três anos.

Por outro lado, a Caixa pretende manter esta participação na Cimpor, até por causa do acordo parassocial com a Votorantim, celebrado há dois anos e visando a estabilidade accionista e do universo empresarial do grupo português. Foi por isso mesmo que a troika aceitou que a CGD mantivesse a sua posição na cimenteira, apesar de estar obrigada a vender outros investimentos em empresas cotadas.

Ainda assim, os 9,6% têm vindo a ser cobiçados. Há uns meses, a Votorantim tentou adquirir aquelas acções. No entanto, a CGD recusou a proposta do grupo brasileiro por considerar que a venda desta participação implica o pagamento de um prémio de controle, algo que a segunda maior accionista da Cimpor não se mostrou disposta a fazer. Também a Camargo manteve contactos nesse sentido.

Com o fim do direito de recompra de Manuel Fino, aguarda-se uma clarificação das ambições dos dois grupos brasileiros. Nos últimos meses têm sido várias as notícias que dão conta de movimentações da Camargo e da Votorantim no sentido de chegarem a um acordo para a partilha de activos da cimenteira, o que obrigaria ao lançamento de uma oferta pública de aquisição sobre a Cimpor.
 
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por Storgoff » 14/2/2012 3:25

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... 38031&pn=1

Queiroz Pereira em conversações com o Governo sobre a Cimpor


14 Fevereiro 2012 | 00:01
Pedro Santos Guerreiro - psg@negocios.pt
Maria João Babo - mbabo@negocios.pt

Empresário gostaria de manter parte da cimenteira em Portugal, mas precisa de crédito - da Caixa.



Isto pode começar a ficar interessante :wink:
 
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por Storgoff » 14/2/2012 2:36

http://economico.sapo.pt/noticias/manue ... 38165.html
Empresário
Manuel Fino vai continuar a ser accionista da Cimpor


Nuno Miguel Silva
14/02/12 00:05

Empresário quer manter-se como accionista da cimenteira mesmo que não consiga recomprar os 9,6% que cedeu à Caixa há três anos.


...
O Diário Económico sabe que, mais do que um trunfo negocial que Manuel Fino quer usar em qualquer dos cenários que se prefigura para o futuro da cimenteira portuguesa - e que poderá render-lhe mais-valias a curto prazo, sobretudo num cenário de Oferta Pública de Aquisição (OPA) -, a posição de 10% da Investifino é vista pelo empresário como um dos últimos obstáculos ao desmantelamento da Cimpor pelos seus dois principais accionistas brasileiros: Camargo Corrêa (32,9%) e a Votorantim (21,2%).



Será que a desejada OPA estara proxima?
Se calhar o marasmo dos 5€ tem os dias contados.
 
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por AmigosdaBolsa » 9/2/2012 0:26

Isto não mexe... continua com o suporte na casa dos 5€ e uma linha lateral descendente. Mais dia menos dia vai ter de subir ou cair...
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