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Caldeirão da Bolsa

off tópic.,.DOURO... património IMATERIAL ou MATERIAL

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por mcarvalho » 19/1/2012 16:35

ARTIGO DO DIÁRIO DE NOTÍCIAS


LER A RAZÃO PORQUE A CIDADE DE DRESDEN PERDEU A CLASSIFICAÇÃO DA UNESCO

No caso da Barragem do Tua é muito mais grave que Dresden. Ainda por cima, o Governo português nunca informou a UNESCO que ía ser construída uma barragem na Foz do Tua. Em Dresden, foi tudo feito de forma transparente.
Anexos
barragemtuaunesco.JPG
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A Liga dos amigos do Douro... já se preocupa com o Tua

por mcarvalho » 19/1/2012 15:34

Fonte: Agência Lusa
Douro: Liga dos Amigos quer que UNESCO seja informada da construção de linhas de muito alta tensão
Vila Real, 18 jan (Lusa) -- A Liga dos Amigos Douro Património Mundial (LADPM) quer que a UNESCO seja informada sobre a construção de linhas de muito alta tensão no Alto Douro Vinhateiro, cujo projeto de impacto ambiental se encontra em consulta pública.
A LADPM manifestou hoje, em comunicado, a sua "inquietação e reserva" quanto ao projeto das linhas que muito alta tensão, que ligará a barragem de Foz Tua, atualmente em construção, a Armamar.
Este projeto, que se encontra em fase de consulta pública, prevê que as linhas de transporte de eletricidade a implantar sejam suportadas em postes (torres) de 44 metros e 64 metros de altura, atravessando vários quilómetros do Alto Douro Vinhateiro (ADV), classificado como Património Mundial há 10 anos, e da sua bacia visual.
Porque, o que "não pode estar em causa, nunca", é o património classificado, a liga quer que, antes de uma tomada de decisão final, se dê conhecimento à UNESCO, através da respetiva Comissão Nacional, do conteúdo do parecer, colhendo assim, se for caso, a sua concordância.
A LADPM defendeu ainda que seja solicitado às entidades públicas responsáveis pelo licenciamento que tenham em conta os pareceres técnicos, quer do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR), quer das direções regionais do Ambiente.
A liga lembrou que as linhas que hoje atravessam o vale do Douro e que "são bem visíveis" na paisagem, "já dão uma ideia da agressão que pode constituir o atravessamento por novas linhas que, como se anuncia, serão de muito maiores dimensões".
A estrutura diz que nunca se pronunciou nem pronunciará "como contrária ao progresso da região e muito menos ao aproveitamento das potencialidades energéticas" que ainda existem neste território.
No entanto, acrescentou que "também entende que se deve preservar o valor paisagístico, que a UNESCO consagrou como Património da Humanidade".
O que, na sua opinião, requer que se encontrem "soluções técnicas ajustadas que permitam salvaguardar quer os valores ambientais, quer a produção de energia elétrica, seja a partir de fontes hídricas, eólicas ou outras".
A construção destas linhas vem juntar-se à Barragem de Foz Tua. Um relatório elaborado pela associação Icomos e divulgado em dezembro alertou que a construção dessa barragem terá "um impacto irreversível" e constituirá uma "ameaça ao valor excecional universal".
A divulgação deste documento marcou as comemorações do décimo aniversário da classificação do ADV que decorreram no dia 14, no Peso da Régua.
A associação ambientalista Quercus já tinha alertado para esta "nova atrocidade" para o Douro decorrente das linhas de muito alta tensão e anunciou que está a preparar um documento como forma de alertar a UNESCO, em Paris.
PLI.
Lusa/Fim
 
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por mcarvalho » 16/1/2012 23:28

http://aventar.eu/2012/01/16/todos-cont ... -monteiro/


Para os interessado(a)s, aqui vai um belíssimo texto de Miguel Torga,
aquando da sua despedida de Vilarinho da Furna.
Numa altura em que tantas outras barragens se anunciam, talvez este texto demova/comova quem não se tem deixado impressionar nem com acções e petições populares, nem com processos judiciais, nem com custos económicos, nem com o mais elementar bom senso...

"Gerês, 6 de Agosto de 1968 - Derradeira visita à aldeia de Vilarinho da
Furna, em vésperas de ser alagada, como tantas da região. Primeiro, o
Estado, através dos Serviços Florestais, espoliou estes povos pastoris do
espaço montanhês de que necessitavam para manter os rebanhos, de onde
tiravam o melhor da alimentação - o leite, o queijo e a carne - e
alicerçavam a economia - a lã, as crias e as peles; depois, o super-Estado,
o capitalismo, transformou-lhes as várzeas de cultivo em albufeiras - ponto
final das suas possibilidades de vida. E assim, progressivamente, foram
riscados do mapa alguns dos últimos núcleos comunitários do país.
Conhecê-los, era rememorar todo um caminho penoso de esforço gregário do
bicho antropóide, desde que ergueu as mãos do chão e chegou a pessoa, os
instintos agressivos transformados paulatinamente em boas maneiras de trato
e colaboração. Talvez que o testemunho de uma urbanidade tão dignamente
conseguida, com a correspondente cultura que ela implica, não interesse a
uma época que prefere convívios de arregimentação embrutecida e produtiva, e
dispõe de meios rápidos e eficientes para os conseguir, desde a lavagem do
cérebro aos campos de concentração. Mas eu ainda sou pela ordem voluntária
no ócio e no trabalho, por uma disciplina cívica consentida e prestante, a
que os heréticos chamam democracia de rosto humano. De maneira que gostava
de ir de vez em quando até Vilarinho presenciar a harmonia social em pleno
funcionamento, sem polícias fardados ou à paisana. Dava-me contentamento ver
a lei moral a pulsar quente e consciente nos corações, e a entreajuda
espontânea a produzir os seus frutos. Regressava de lá com um pouco mais de
esperança nos outros e em mim.
Do esfacelamento interior que vai sofrer aquela gente, desenraizada no
mundo, com todas as amarras afectivas cortadas, sem mortos no cemitério para
chorar e lajes afeiçoadas aos pés para caminhar, já nem falo. Quem me
entenderia?"
(Miguel Torga, Diário XI)
 
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para quem diz ser da terra de TORGA

por mcarvalho » 16/1/2012 23:11

NÃO FALEM EM TORGA
vocês pequeninos que afogam as torgas..

tenham VERGONHA

LAVEM ESSA BOCA CHEIA DE MERDà…

mcarvalho

O grande Miguel Torga registou em palavras o absurdo de um país que coloca o valor de um muro de cimento acima do valor das suas gentes:

Viam a luz nas palhas de um curral,
Criavam-se na serra a guardar gado.
À rabiça do arado,
A perseguir a sombra nas lavras,
aprendiam a ler
O alfabeto do suor honrado.
Até que se cansavam
De tudo o que sabiam,
E, gratos, recebiam
Sete palmos de paz num cemitério
E visitas e flores no dia de finados.
Mas, de repente, um muro de cimento
Interrompeu o canto
De um rio que corria
Nos ouvidos de todos.
E um Letes de silêncio represado
Cobre de esquecimento
Esse mundo sagrado
Onde a vida era um rito demorado
E a morte um segundo nascimento.

Miguel Torga
Barragem de Vilarinho das Furnas, 18 de Julho de 1976


http://inevitavelinsatisfacao.blogspot. ... urnas.html
 
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por mcarvalho » 16/1/2012 0:39

http://aventar.eu/2011/12/30/barragem-d ... -esconder/

para quem quiser conhecer a realidade
 
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por mcarvalho » 21/12/2011 16:28

EDP China: O teu novo futuro


http://www.youtube.com/watch?v=SB31gEB4qh8
 
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até Manuel Maria Carrilho avisou Socrates e Mexia

por mcarvalho » 21/12/2011 16:25

Quando estava na Unesco


um depoimento desassombrado do Manuel Maria Carrilho, na TVI 24, não só frontalmente contra o avanço da construção da Barragem do Tua, como proclamando abertamente que quanto mais tarde o Governo arrepiar caminho, pior, como denunciando a política do facto consumado e das almofadas financeiras que o Plano Nacional de Barragens visou cegamente e com resultados irrisórios no plano da factura energética.

Antes da Barragem do Tua avançar, Carrilho avisou Sócrates e Mexia e o Min dos Negócios Estrangeiros das possíveis consequências relativamente à UNESCO


VER VÍDEO APÓS MIN 42)



www.tvi24.iol.pt/programa/4322/94 (Mover botão na horizontal até ao minuto 42)
 
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já há 4anos

por mcarvalho » 21/12/2011 15:58

que se alerta para o risco que o Douro corre de perder a classificação de património mundial

http://noticias.sapo.pt/infolocal/artigo/1169900

aumento do nº de camas

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedad ... id=1055861

douro destino turistico por excelencia


http://aeiou.expresso.pt/douro-vinhatei ... os=f544484

http://www.youtube.com/watch?v=7mAmiFmjlWQ

3º destino turistico nacional

...............

não interressa o património .. atrapalha a barragem e os tascos a vender cocacola

.........


o que interessa e que orgulho nacional ... é o FADO





enganar os tolos

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=526483

http://www.tribunadouro.com/artigo/1697



Obra de Souto Moura atrairá turistas de todo o mundo // NOVO TUA JÁ MEXE COM O TURISMO

Novo pólo de atracção turística na Região
Com a assinatura do Arquitecto Souto Moura, Pritzker Architecture Prize, distinção considerada o "Prémio Nobel da Arquitectura", a nova Barragem do TUA criará novas dinâmicas na Região do Douro, apresentando-se como uma obra notável da humanidade e promete desde já atrair turistas de todo o mundo.
A Agência de Viagens Três Vitórias, uma das mais dinâmicas empresas turísticas de Trás-os-Montes e Alto Douro, com espaços em Vila Real e no Porto, está já a receber propostas de parceiros internacionais para organizar desde já visitas à nova barragem do Tua, nomeadamente de países nórdicos e dos países do Oriente, principalmente do Japão, reconhecidamente apaixonados por grandes obras de arquitectura.
A Agência Três Vitórias afirma ainda que está já a trabalhar com uma empresa de turismo fluvial para a criação de novos pacotes turísticos que integrarão passeios de barco no "Novo TUA", anunciando dois barcos que irão surpreender pela beleza e sustentabilidade, pois segundo a Agência o Tua será um lugar ímpar para uma nova dinâmica turístca regional, visto os actuais passeios de barco no Douro apenas "permitirem" que os turistas subam o Rio e não entrem no interior da Região.
Com esta nova atractividade turística preparam-se também novas unidades de Turismo Rural para a zona da Barragem, pois segundo Jaime Lopes, que prepara a reconstrução de duas casas antigas para Turismo Rural, o novo espelho de água do Tua irá trazer magia à Região e muita dinâmica. Apaixonado pela pesca desportiva, afirma também que no novo espelho de água do Tua, tal como no Alqueva, a pesca desportiva poderá trazer dinâmicas bem positivas para as épocas baixas.
A Garça Editores prepara também um encontro anual entre escritores regionais para o novo Tua e anuncia para 2012 o lançamento de um livro com fotografias de vários autores e poemas de poetas de Trás-os-Montes e Alto Douro, que perpetuarão o "velho" Tua.
Em época de crise profunda a Região promete assim uma nova agressividade na oferta turística e mostra-se disponível para aproveitar as novas potencialidades que as grandes obras realizadas em território transmontano proporcionam, desde as barragens às auto-estradas. O aeródromo de Vila Real estará também a preparar uma melhoria das condições existentes, visto o grande objectivo será poder receber voos low-cost o que traria com certeza uma enorme mais-valia ao turismo do Douro.

...............

agencia de viagens 3 vitórias .. a tal muito prestigiada

http://www.1629.netmeios.com/

(pesquisem na net)... :(

........

e atá já aparecem advogados a dizer que a classificação não interessa

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... 26597&pn=1

Só nos faltava a Unesco!
20 Dezembro 2011 | 23:30
Manuel Castelo Branco



.........

nós provamos que não rebemos 1 tostão
de ninguém .. trabalhamoss por convicção, não remunerados e ainda pagamos tudo

.. estes senhores que provem o mesmo


ah ! o rio tua é formado pela união do tuela e do rabaçal , que nascem em Espanha .. Basta eles cortarem água.. são argumentos de desespero . assim como o amarelo tipo diarreia com que borram os paredões das barragens... só se for para o figueiredo impressionar os chineses
se estes
 
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por mcarvalho » 18/12/2011 1:31

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Nacional ... id=1248922

"Se eu mandasse nunca permitiria que se construísse a barragem do Tua", afirmou.

Miguel Cadilhe acusou ainda os políticos de serem "tacanhos e mesquinhos" por não perceberem o valor histórico, cultural e social deste património e defendeu que estas vias ferroviárias deveriam ser candidatadas a Património Mundial da Humanidade.





http://hardmusica.pt/noticia_detalhe.ph ... icia=11098



agora na Régua



http://hardmusica.pt/noticia_detalhe.ph ... icia=11098



Barragem de Foz Tua dominou o 10.º aniversário da classificação do Alto Douro Vinhateiro

A construção da Barragem de Foz Tua dominou o décimo aniversário do Alto Douro Vinhateiro (ADV) Património Mundial da UNESCO, celebrado no dia 14 de Dezembro, um território despovoado que precisa de apostar no turismo e na viticultura para se desenvolver.

No dia em que assinalaram os 10 anos da classificação, arrancou o ciclo “Que Douro na Próxima Década?”. Arlindo Cunha, Miguel Cadilhe, Luís Braga da Cruz e Paulo Gomes falaram sobre a economia e desenvolvimento.

O dia começou com uma acção de protesto contra a construção da barragem na Foz do Tua, que vai abranger 0,00012 por cento da área classificada, e com o secretário de Estado, Francisco José Viegas, a reafirmar que a única coisa que não admite é a “desclassificação” deste património.

O economista Miguel Cadilhe foi opositor à construção do empreendimento, mas aguarda agora com “expectativa positiva” que Francisco Viegas e o arquitecto Souto Moura “consigam dar o salto por cima” e “com genialidade”.

O antigo ministro da Finanças espera para ver nascer um “projecto distinto a que todo o mundo tire o chapéu” e que se compatibilize com o Património Mundial.
Miguel Cadilhe pede que não se levantem “bandeiras negras” à barragem mas reconhece que não consegue “engolir” a submersão de 20 quilómetros da Linha do Tua.
Por isso avançou com a ideia de, em alguns meses do ano, se “deixar a descoberto” esta via-férrea. O responsável é também defensor da Linha do Douro numa altura em que se fala no seu “encolhimento” e, por isso, lembrou os “efeitos intangíveis” que esta via tem sobre a região.
E, porque considera que o Douro não se esgota com a barragem, Francisco Viegas frisou que, nos próximos 10 anos, este território tem grandes desafios pela frente e que estão relacionados com o desenvolvimento regional, a protecção da paisagem e sobretudo a consciencialização dos durienses em relação ao valor inestimável que aqui têm.
“Quando nós desprezamos a organização da paisagem, essa dimensão cultural da paisagem, estamos a desprezar um valor económico de primeira grandeza que traz turismo e visitantes”, frisou.
Este Douro classificado que perdeu mais de 12 mil habitantes em 10 anos, tem agora, na opinião de Miguel Cadilhe, criar condições para aumentar a população residente.

Também Paulo Gomes, vice-presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN), salientou a necessidade de se criarem meios para fixar os jovens.

Arlindo Cunha, que coordenou o arranque da elaboração do Plano de Desenvolvimento Turístico do Vale do Douro, referiu que, nos últimos anos, os sucessivos governos “não olharam a sério” para o interior.
E, numa altura que a principal base económica da região está em crise, este responsável salientou a necessidade de se descobrir uma forma de esbater, atenuar a conflitualidade que se vive no mundo da viticultura, se não, sentenciou, “não se consegue valorizar o vinho”.
“Poderes públicos e privados têm todos de encontrar forma de gerir a conflitualidade”, frisou.

O ciclo de debates, que decorrem no âmbito das comemorações do Douro Património Mundial, vai prolongar-se durante o ano de 2012. A 27 de Janeiro decorre a segunda conferência dedicada ao tema “Paisagens e Cultura”.
 
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por mcarvalho » 17/12/2011 16:25

http://www.agroportal.pt/a/2011/jdinis6.htm

Alto Douro Vinhateiro Património Mundial


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João Dinis



A 14 de Dezembro fez dez anos que a UNESCO consagrou o Alto Douro Vinhateiro como Património Mundial.

O Alto Douro Vinhateiro deve continuar a ser Património Mundial mas em primeiro lugar também deve ser património dos Durienses e de Portugal.

Assim, os principais construtores do Alto Douro Vinhateiro - os pequenos e médios Vitivinicultores Durienses (e os assalariados agrícolas) - também devem obter benefícios concretos com a classificação da UNESCO.

Porém, só nos últimos 10 anos - afinal tantos anos quantos tem o Património Mundial - acontece que os rendimentos dos Vitivinicultores Durienses baixaram muito, muito mesmo, e baixando os rendimentos dos Vitivinicultores é toda a Região Demarcada do Douro que perde e que baixa de nível de vida.

Ora, é esta tendência que é urgente inverter.

Para isso, é necessário que aumentem os preços à Produção dos Vinhos do Douro e do Generoso/Porto. É necessário que os pequenos e médios Vitivinicultores tenham mais "Benefício" - quantidade de Mosto de Uvas do Douro que cada Lavrador ou empresa pode anualmente transformar em Vinho Fino ou Generoso/Porto. E, entre mais coisas, é também necessário que a Casa do Douro - a histórica instituição da Lavoura Duriense - seja respeitada e apoiada pelos Órgãos de Soberania, e não continue a ser vítima de destruição oficial e oficializada, o que só tem contribuído para abandonar e sujeitar a Produção à "ditadura" de interesses das grandes casas exportadoras do Vinho do Porto.

Ora, há organizações representativas como a AVIDOURO, Associação dos Vitivinicultores Independentes do Douro, e a CNA que têm reclamado isso mesmo e que continuam a reclamar ao Governo um Plano de Emergência para acudir à Região Demarcada do Douro e à Vitivinicultura em especial.

Outras organizações há que falam sobre o Douro mas, aí, uma vez de dez em dez anos; que como pouco ou nada percebem sobre o Douro em resumo dizem aquilo que outros interesses ( os das empresas exportadoras) lhes sugerem que digam. Aliás como infelizmente têm feito os principais governantes de há já alguns anos para cá…e como tendem para fazer os actuais governantes.

Quanto ao programa já divulgado para se assinalar institucionalmente os 10 anos do Alto Douro Vinhateiro como Património Mundial, apontamos duas grandes contradições:

- A primeira é que vão participar algumas entidades e alguns intervenientes, tais como antigos e actuais governantes, que têm pesadas responsabilidades pela situação de grave crise em que se encontra mergulhada a Região Demarcada do Douro.

- A segunda é que os Vitivinicultores e suas organizações mais activas estão a ser excluídos desse programa.

Ora, isso é muito mau sinal. É sinal de que, assim, não se defende ou promove nem o Alto Douro Vinhateiro nem toda a Região Demarcada do Douro. E que, tal como está concebido, o programa das "comemorações" dos 10 anos do Alto Douro Vinhateiro como Património Mundial, pode vir a ser um desfile de conversas floreadas mas, as mais das vezes, em torno do "sexo dos anjos" ...

BARRAGEM DO FOZ TUA

Compete ao Estado e ao Governo tudo fazerem para salvaguardar os vários interesses em presença:- o ambiente, a paisagem, a produção de energia e de regadios, o património mundial, a linha de caminho de ferro do Tua e a Vitivinicultura da região. E isso é possível caso o Governo não ceda aos interesses económicos da grande indústria hidro-eléctrica.

16 Dezembro 2011

João Dinis
 
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por mcarvalho » 17/12/2011 14:00

"A maior necessidade do mundo é a de homens;
homens que não se vendam;
homens que no íntimo da alma sejam verdadeiros e honestos;
homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato;
homens cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao pólo;
homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus."


Ellen White
Livro Educação, pág. 57
 
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caros amigos

por mcarvalho » 17/12/2011 0:23

todos , principalmente os que se sentem mais abandonados , enganados, e explorados( nada tem a ver com politica) gostariam de obter a vossa opinião

Património.. IMaterial .. ou Material

Património de Lisboa .. ou do Interior



SERÁ NECESSESÁRIO DESTRUIR O PATRIMÓNIO MATERIAL PARA ILUMINAR O PATRIMÓNIO IMATERIAL???

este o tema para debate se considerarem de interesse


ps

nada tenho contra as pessoas de Lisboa .. onde tenho grandes amigos..

tenho é contra os parolos de outras zonas do país e nomeadamente transmntanos que quando chegan a Lisboa esquecem as suas origens , quem neles votou e orgulhosamente confiou, renegam-nas, ficam embasbacados com as casas muito altas, com os carros que fazem bruuum, com as lampadinhas, trocam a mulher que os ajudou por uma badalhoca a cheirar a chanel 5 empenham-se.. e quando lhes perguntam de onde são .. respondo disfarçando o sotaque.. de CASCAIS.. e depois .. destroiem e matam.. se necessário só para manter a sua estúpida parolice,,

QUANTOS CONHECEM..??

abraço
mcarvalho
 
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por mcarvalho » 17/12/2011 0:17

http://escritosdodouro.blogspot.com/201 ... douro.html

FADO é PATRIMÓNIO! E o ALTO DOURO VINHATEIRO ameaçado?...


http://www.dodouro.com/noticia.asp?idEd ... on=noticia

http://www.dodouro.com/noticia.asp?idEd ... on=noticia

QUE ESTRANHA FORMA DE VIDA!

(Foi com alegria que o país recebeu a notícia da elevação do Fado a Património Imaterial da Humanidade. Ainda bem que assim foi. A nossa auto-estima colectiva andava muito em baixo, e tudo o que a faça elevar, é bem-vindo.
Mas somos um estranho país, que ao mesmo tempo que tenta conquistar mais um lugar de referência no mundo, deixa cair outro, aos bocadinhos, por desleixo.
O Douro, com os atentados que tem sido vítima, nomeadamente a falta de coesão no seu sistema produtivo, e com as cedências a planos suicidas de barragens, está a um passo de perder o galardão de Património da Humanidade)
Só há dois tipos de
património que o Homem pode preservar a muito longo prazo: o imaterial e o
ambiental. O património imobiliário, como sejam as cidades, acabarão um dia. Por exemplo, Veneza está condenada há muitos anos. É gozá-la enquanto está de pé. Outros pólos históricos, o tempo se encarregará de os fazer ruir, apesar de todos os esforços do Homem. Contudo, o património Imaterial, pode ser conservado porque esse está muito mais dependente da atitude do Homem e muito menos do tempo. Assim como o património Natural. Queira o Homem preservá-lo, e a Natureza não o defraudará.
Há cidades e partes de cidades no nosso país, bem como monumentos, que já são património mundial: Os centros históricos de Angra do Heroísmo, Évora, Guimarães e Porto. O Mosteiro dos Jerónimos, a Torre de Belém, o Convento de Cristo, o Mosteiro de Alcobaça, ou ainda a arte rupestre do Vale do Côa, a floresta Laurissilva da Madeira e a Paisagem da Vinha na Ilha do Pico.
Mas os Centros Históricos e Edifícios, sê-lo-ão, enquanto o tempo o permitir. Por muitos esforços que o Homem faça, ainda está longe de ter remédio para o avanço do tempo.
Por outro lado, o património natural é algo que sobrevive quase eternamente, bastando só que o Homem não o agrida. Ou melhor: que o Homem não atrapalhe. E é a este ponto que queria chegar. Vivemos tempos de grande dificuldade, mas também tempos de grande corrupção, onde se jogam grandes interesses, interesses de tal maneira poderosos que nada respeitam. A voragem do vil metal distorce a mente de muitos. O mal é quando os Governos alinham pela mesma bitola e abrem caminho a que esses interesses avancem sem problemas. E eu digo que, hoje em dia é mais difícil um cidadão conseguir uma licença para construir um galinheiro com 4 metros quadrados, do que um lobie conseguir construir uma abantesma de betão que irá destruir toda uma região, com todos os avales e mesinhas do Estado.
A região do Douro, que já era emblemática muito antes de ser considerada Património Mundial, pois foi a primeira região demarcada vinhateira do mundo, foi recentemente galardoada com o tal título da UNESCO que a consagrou definitivamente perante o mundo. Todos lucramos com isso, especialmente a região, que passou a ter publicidade gratuita, que passou a ser falada em todos os sítios onde se aconselhavam paisagens, que passou a andar em todos os roteiros da net, que começou a ser apetecida por turistas que a desconheciam.
O turismo no Douro deve a este facto o seu crescimento. E a mais nenhum. Tudo o que se fez depois, foi um enorme zero, dinheiro mal gasto por quem percebia pouco do assunto e tirou um curso acelerado nos corredores dos partidos. Foi o DOURO PATRIMÓNIO MUNDIAL, que arrastou para cá a curiosidade dos estrangeiros. Mas como tudo o que é belo e grandioso, é cobiçado.
E logo as empresas que necessitam deste tipo de relevo e hidrografia, para instalarem as suas centrais de produção, começaram a olhar o Douro com os olhos do Tio Patinhas. E não tinham dúvidas de que era neste Douro, nesta região, que tinham as condições naturais de excelência, que não encontravam em mais nenhuma parte do território.
Foi assim que o Plano Nacional de Barragens Com Elevado Potencial estipulou para o Douro a maior fatia e, consequentemente, a sua maior destruição. A Bacia Hidrográfica do Douro, para que se saiba, já possuía mais de 50 barragens antes deste Plano! Sendo que muitas são de terra e de enrocamento. As de gravidade (aquelas que habitualmente designamos como sendo de betão) são as maiores.
Mas não só. Este Plano Nacional de Barragens, prevê a devastação do Tâmega com inúmeras barragens, algumas dentro de um circulo de 10 Km, bem como a do Baixo Sabor (em construção) e polémica barragem do Tua, esta última que será, talvez, a razão próxima para a perde do título que o Douro ostenta de património mundial.
A barragem do Tua, para além de ser um monstro de betão à saída do Tua com vistas para o Douro, e a que nem a arte do arquitecto Souto Moura (inexplicável, ou explicavelmente envolvido neste processo) conseguirá amenizar, será também o caixão onde repousará parte de uma região de beleza sublime. Ainda por cima, com uma Barragem que será a desgraça das nossas Finanças Públicas, pois o que o Governo anterior contratualizou com a EDP e a IBERDROLA (relativamente às barragens do Tua e Sabor), equivale ao pagamento a estas empresas, de uma quantia que é três vezes superior ao nosso défice, pelo prazo de 70 anos!!!!!!!!!!
E o que é mais grave, é que estas barragens apenas vão contribuir com 0,5% da energia que consumimos!!!!!!!!!!
Tratou-se, evidentemente, de um mau negócio para o Estado, negociata que todos temos, vais uma vez, que pagar. Ou talvez não! Depende em muito do que este novo Governo entenda como sendo um mau negócio para o Estado.
Mas depois de ouvirmos a Snra Ministra dizer que, parar a obra do Tua daria mais prejuízo do que avançar com ela, ficamos esclarecidos: a grande máquina dos interesses também já sensibilizou o novo Governo!
Da mesma forma como parece que este Governo (ou faz tudo para o dar a entender), veio para continuar a pagar as PPPs, a sustentar as Empresas Públicas, a agraciar os gestores públicos com todas as mordomias e mais algumas etc., etc.
Para já, ficamos também esclarecidos de que o Sr. Ministro que andava de lambreta, já se cansou da modesta viatura que o celebrizou, e já a trocou por um AUDI A6, todo equipadinho, coisa para cerca de 80 mil! Diz o homem que o contrato vinha do Governo anterior. Pois sim, a gente acredita. Mas será que os contratos não se podem desfazer? Como o contrato de trabalho que o Estado tinha com os seus trabalhadores, a quem cortou já metade do subsídio de Natal, e se prepara para cortar todos os subsídios nos próximos anos? Então os contratos, podem ou não anular-se?
Mas, dizia eu, as barragens do Tua e o Sabor vão de vento em poupa. E com elas vai-se aos bocadinhos, este Douro.
Se for retirado ao Douro o galardão de Património Mundial, será uma vergonha tal para o país, que nem a classificação de património Imaterial da Humanidade do Fado, do Vira, do Malhão, de Camões, de Eça e do Infante D. Henrique, poderá superar.
É assim este país, que vive uma estranha forma de vida – como diz o fado – onde dá uma no cravo, outra na ferradura, que constrói num lado e destrói no outro.
Triste sina, triste fado.

Por Francisco Gouveia, Eng.º
(o autor escreve pela ortografia antiga)
gouveiafrancisco@hotmail.com
 
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por mcarvalho » 17/12/2011 0:09

http://aeiou.expresso.pt/fado-e-patrimo ... eo=f690692


Fado é Património Imaterial da Humanidade (vídeo)
A UNESCO reconheceu o Fado como Património Imaterial da Humanidade, numa candidatura "exemplar" que teve Mariza e Carlos do Carmo como embaixadores. (Vídeo SIC no fim do texto)


Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/fado-e-patrimo ... z1gk4NdDcR
 
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por mcarvalho » 17/12/2011 0:08

http://www.publico.pt/Cultura/o-fado-ja ... al-1522758

Decisão aprovada
O fado já é património mundial
27.11.2011 - 12:21 Por Lucinda Canelas

em Cultura« anteriorseguinte »
Camané durante um concerto nas Festas de Lisboa, no Castelo de S. Jorge, em 2008 (Pedro Elias)

«»A notícia chegou via SMS: “O Fado já é património imaterial da humanidade”. Sara Pereira, directora do Museu do Fado, estava sentada na sala onde o comité intergovernamental da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) esteve a votar as candidaturas a património cultural imaterial da humanidade, em Bali, na Indonésia, quando o resultado da votação foi anunciado e enviou a mensagem.
 
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por mcarvalho » 17/12/2011 0:03

obrigado Elias e Marco

Tudo isso faz parte de um trabalho isento e gratuito , uma forma de colaboração e de agradecimento aos amigoa do Caldeirao e do Sicbolsa

não sou economista, nem analista de mercados mas gosto de bolsa e do convivio dos amigos.. a minha formação é em gestão e Marketing por isso agradeço a ajuda e forma como me têm "aceite"

No Caldeirão e em mais um ou blogues está todo o histórico de de 10 anos de politica suja deste país
que levou aos caos são noticias e tamb+em alguma opiniões pessoais que infelizmente se vieram a confirmar..

Quem , um dia mais tarde , se preocupar e conhecer a fundo todo o processo do tua .. poderá encontrar nos links que o Marco e o Elias referiram..


BEM .. EM RESUMO

Marco .. o objectivo deste off tópic era a discussão da diferença de preocupações e tratamento dos responsáveis e as manipulações,,,

O FADO é uma vitória ..

o Douro,, como há grandes interesses . se se perder.. ainda bem

abraço

se não houver aceitação .. passo tudo para o outro tópico do plano nacional de barragens.. que . não foi aberto mim

agradeço a todos a paciencia de me aturarem ..

mas cada um é como é e não deve tentar ser quem não é

abraço marco e Elias e todos :wink:

mcarvalho
Editado pela última vez por mcarvalho em 17/12/2011 0:31, num total de 1 vez.
 
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por Elias » 16/12/2011 23:47

 
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por MarcoAntonio » 16/12/2011 23:46

Tua, EDP, barragens, Unesco... são precisamente as mesmas coisas (temas) que tens colocado neste tópico que tem andado pelas primeiras páginas:

http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... hp?t=78276

(para não falar de um sem número de outros tópicos onde o tema já está metido também, desde o tópico da GALP ao da EDP, passando por um sobre os custos de produção da energia eléctrica, etc, etc)
Editado pela última vez por MarcoAntonio em 16/12/2011 23:48, num total de 1 vez.
Imagem

FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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marco

por mcarvalho » 16/12/2011 23:43

a ideia não é ser sobre o tua

a ideia é ser a mensagem que se quer passar . sobre tudo..

património mundial ou património nacional.. é importante ou não a discussão??

Ou neste pais só FADO é que tem honras de 1ª página??

para disfarçar o resto?

mas Marco fica ao teu critério e dos outros amigos

se ninguém quizer discutir.. bloqueia por favor

um abraço

mcarvalho
 
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agora

por mcarvalho » 16/12/2011 23:39

começam a empurrar e a maltratar os que alertam..



“OS VERDES” DENUNCIAM MÉTODOS DA EDP NAS COMEMORAÇÕES LEMBRAM TEMPOS ANTIGOS O Partido Ecologista “Os Verdes” não pode deixar de denunciar e de protestar quanto à forma como a EDP assombrou as comemorações do 10º aniversário da classificação do Alto Douro Vinhateiro, que decorreram ontem no Museu do Douro, na Régua. Um assombramento que se caracterizou, não só pelo facto de estar implicitamente em cima da mesa a ameaça de desclassificação deste património na sequência da Barragem de Foz Tua, da responsabilidade da EDP, mas também pela inadmissível e escandalosa “marcação cerrada” que vários funcionários da EDP e da Fundação EDP fizeram aos activistas e dirigentes de “Os Verdes” presentes e junto da comunicação social.

..........


Começam a responsabilizar todos os que alertaram para o risco de desclassificação... como os verdadeiros responsáveis ,,, porque alertaram a Unesco e a eles (MANUEL MARIA CARRILHO é um deles)

e começam a mentalizar o pobre povo que exploraram ..

levantando a dúvida.. se perdermos o património.. também que é que ganhámos cos com isso.. ao menos ficamos com uma barragem.. e com a luz.. mais ..


abraço

mcarvalho

ONDE VAMOS PARA???

VALE A PENA ACREDITAR EM ALGUMA COISA OU EM ALGUÉM''??

JÁ NEM O REINO DE deus
 
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por MarcoAntonio » 16/12/2011 23:35

Outro tópico sobre o Tua?

Haja paciência, mcarvalho. Eu consigo perceber que seja uma região que para ti tenha especial interesse mas não faz sentido nenhum para o Caldeirão abrir vários tópicos para discutir o Tua...
Imagem

FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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off tópic.,.DOURO... património IMATERIAL ou MATERIAL

por mcarvalho » 16/12/2011 23:27

[list=]SERÁ NECESSESÁRIO DESTRUIR O PATRIMÓNIO MATERIAL PARA ILUMINAR O PATRIMÓNIO IMATERIAL???[/list]


quando uns comem tudo e outros esperam pacientemente que as migalhas caiam...

Que interessa o mundo ao seu alcance.. se não conseguir alcançar um pão para satisfazer o filho faminto

Que interessa o mundo ao seu alcance , num simples click.. se depois de muito procurar e lutar não consegue satisfazer as necessidades básicas da sua familia.. que lhe suplica... tenho fome!!!!

.....

Eu já ultrapassei o prazo de validade e só cá estou por castigo.. por isso sinto-me livre e isento..

não há pior tormento do que ser obrigado a viver no meio deste vespeiro...

.............

caros amigos

este documento é a conclusão do ICOMOS
sobre o impacto da barragem de foz tua na classificação do Douro Património Mundial..

a partir daqui e do que vier a suceder .. cada um tire as devidas conclusões..

quem não se preocupa com nada .. vai chegar a um ponto em que quando precisar que alguém se preocupe com ele .. já não há ninguém



......

The Foz Tua Dam Project - ICOMOS
. Summary and conclusions
Regarding the proposal of the State Party as regards the creation of the Foz Tua Dam Development (FTDD) set in the cultural landscape of the Alto Douro Wine Region (ADWR), we can only but conclude that this will have an irreversible impact and threaten the OUV of the property.
1) The State Party’s statement that the transformation of the landscape proposed is identical to that which has already been experienced along the Douro valley, although evidently of a much smaller dimension
25 , cannot to be taken into account for past doings can in no way justify present actions.
2) The FTDD intervention area lies outside the WH property26: we have demonstrated above that this is not so, but that the area intervened affects fully the WH property.

3) The FTDD is not considered to be visually intrusive because the valley morphology will remain, whilst the “elegant shape of the Dam itself of broad/monumental scale, will create an impressive mark on the visual horizon of the observer, exposing land
uses that outline the scenery27 ”, that will attenuate all visual negative impact. We have demonstrated above that the building of the FTDD would mean a major impact on the ADWR which would imply a loss of its OUV, and serious threats to its authenticity and integrity.

4) The FTDD is considered to be “quite visually contained due to the physiographic and morphologic characteristics of this section of land in the Tua valley, thus granting a relatively restricted visual basin without causing any changes to the current land use in the largest proximity of the Douro River28 ”. Even if we might agree that this is so with the dam, all the other structures, including the lines for energy transportation that are still not represented in the plans, do impact most negatively on a wide area of the WH property, as demonstrated in the photomontages presented above.

5) The project contemplates a high number of mitigation and compensatory measures expected to compensate the environmental impacts of the FTDD, which aim to maintain environment in the Tua valley in good conditions and boost opportunities, namely in what concerns sustainable development in the region. Compensatory and potentiating measures for the region include the creation of projects that can maintain the memory of the cultural and natural heritage affected by the dam as well
as develop equipment to influence the economic development at local level (a museum in Foz Tua, a Regional Development Agency, and a Regional Natural Park). Compensatory measures, even if they have to be revised in the light of the Management Plan, are not the point, but rather if the FTDD should be built at all, as even The State Party says that “according to the results of the ecological and visual analysis the landscape presents a high value29
”.
It is acknowledged that the State Party, together with EDP, has changed several times the
project presented regarding the FTDD so as to reduce the impact detected in the Environmental
Impact Assessment. However, as the Impact Assessment did not consider impact on cultural
heritage assets or on the attributes of OUV, the revised plans cannot, for all the reasons
aforementioned, be considered to respect the landscape of the Alto Douro that has been
inscribed on the World Heritage List. This section of the Tua Valley “has high scenic and
ecological values in relation to the cultural and biophysical parameters that characterize its
structure and dynamics30
”, all of which contribute towards OUV and the construction of the
FTDD will impact adversely and irreversibly on the values of authenticity and integrity and OUV
of the property.
On the other hand, though we note the efforts made by the State Party in drafting a project to
minimize the impacts of the FTDD, we believe that UNESCO Guidelines regarding “specific
reports and impact studies each time exceptional circumstances occur” (par. 169 of the
Operational Guidelines), has not been followed as “notice should be given as soon as possible
(for instance, before drafting basic documents for specific projects), and before making any
decisions that would be difficult to reverse, so that the Committee may assist in seeking
appropriate solutions to ensure that the OUV of the property is fully preserved” (par. 172).
Furthermore an impact assessment should be carried out to assess the potential impact of
projects on the OUV of the property, in line with Guidance on Cultural Heritage Impact
Assessments for World Heritage properties, 2011.

We consider that the State Party needs to review its National Programme of Dams for High
Hydroelectric Power Potential taking into consideration when evaluating the possible 25 projects
the heritage issues at stake, and any potential impact on a World Heritage site. Any other
future dam development in the Douro basin included in this National Programme that might
impact on the WH property should be equally revised.
b) A Retrospective Statement of OUV
This statement for the property should be prepared that can act as the basis for any futureimpact assessments.

c) Management Plan
The Management Plan handed in for the nomination of the property (2000) is not being put into
action, because it is “a tool that hardly connects the public entities, as its guidelines to increase
efficacy lack transposition to the Municipal Director Plans in the scope of their revision
procedures which has been revealed as a particular slow procedure
31
30
As stated in the “The Foz Tua Hydrolectric Project and the Alto Douro Wine Region Cultural Landscape”, November
2010, handed in by the State Party.
”. Furthermore, in the specific case of the FTDD, it did not foresee the return to the projects of the dams especially
after the events associated to the Coa dam that caused the suspension of work as a result of great archaeological discoveries. Therefore, the guidelines established in it are not being followed as it is considered non-operative and outdated. This means that, though the overall state of conservation is fine, this is so thanks to the guidance of other government bodies, to the
private owners who are conscious of their heritage and by a sort of “conservation inertia”. As
long as there is no operative Management Plan and an agency enabled to put this into action,
the conservation of the site is not effectively guaranteed. Therefore,
the revision of the
Management Plan
(bringing it up to date so that it really becomes a management tool) should
be a priority, as well as creating a managerial office with competencies to direct it.
In this Management Plan,
special provisions should be made for the protection of the
setting
, as was already stated in the ICOMOS’ nomination evaluation regarding the
Management Plan as it “refers only to the core zone nominated for inscription and makes no
provision for protection and management of the buffer zone […] this address the issues of
controlling development in the buffer zone”.
um abraço amigos
Editado pela última vez por mcarvalho em 21/1/2012 14:29, num total de 3 vezes.
 
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