BCP - Tópico Geral
Re: Chineses
Figueiraa1 Escreveu:Penso que os chineses serão bem recebidos no BCP.
E depois quem sabe se o nome do banco não muda para "Banco China Portugal"

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Esta capa do público acho que é a maior especulação de sempre... Os problemas do BCP é que tem muitos taxistas, camionistas, donos de tasca e barbeiros como accionistas. E pronto entra na conversa de café, ouvem um bitaite e vão logo comprar e vender acções...
Na minha opinião o que se passou foi o seguinte, meia dúzia de gatos pingados mandaram uns bitaites sobre a china em Portugal nos forums da bolsa e alguém do Público como está em falência técnica lê a notícia num deste fóruns e exclama "Epah isto amanhã dava uma granda capa". Atenção o BCP até pode vir a ser comprado por chineses, só que notícias destas são uma irresponsabilidade, isto foi pegar em informações que já se sabiam (o facto dos chineses estarem a analisar as contas do bcp) e aproveitar o timing para vender meia dúzia de jornais... Mais uma vez o Público mostra que deixou do jornal mais sério de Portugal para tentar ser um 24 horas com notícias...
Na minha opinião o que se passou foi o seguinte, meia dúzia de gatos pingados mandaram uns bitaites sobre a china em Portugal nos forums da bolsa e alguém do Público como está em falência técnica lê a notícia num deste fóruns e exclama "Epah isto amanhã dava uma granda capa". Atenção o BCP até pode vir a ser comprado por chineses, só que notícias destas são uma irresponsabilidade, isto foi pegar em informações que já se sabiam (o facto dos chineses estarem a analisar as contas do bcp) e aproveitar o timing para vender meia dúzia de jornais... Mais uma vez o Público mostra que deixou do jornal mais sério de Portugal para tentar ser um 24 horas com notícias...
Editado pela última vez por FerroPT em 23/12/2011 11:40, num total de 1 vez.
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Chineses
Bom dia
Penso que os chineses serão bem recebidos no BCP.
Eles estão a utilizar a sua posição em Angola, onde estão presentes em vários sectores designadamente (petróleo, mineração, cimentos, obras públicas, construção, telecomunicações, comércio geral, etc.), além duma rede privilegiada de contactos com as mais altas figuras angolanas do poder e do mundo empresarial. Essas relações, dão-lhes acesso directo aos banqueiros lusos e grandes empresas presentes em Angola.
Penso que os chineses serão bem recebidos no BCP.
Eles estão a utilizar a sua posição em Angola, onde estão presentes em vários sectores designadamente (petróleo, mineração, cimentos, obras públicas, construção, telecomunicações, comércio geral, etc.), além duma rede privilegiada de contactos com as mais altas figuras angolanas do poder e do mundo empresarial. Essas relações, dão-lhes acesso directo aos banqueiros lusos e grandes empresas presentes em Angola.
A Woman is the most valuable asset a man will ever own, it's only a shame that some of us only realise that when she is gone..
Afinal vamos ser uma província....chinesa. Eles vão comprar Portugal!!! E quem nos vai vender não é um governo eleito p+or nós mas sim uns senhores que de vez em qyuando aparecem por cá para dizerem àqueles que elegemos o que devem fazer. Pobre Portugal.
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Por acaso....
estava a estranhar ela ainda estar Paradinha.
Quando li a capa do Publico logo de manhã, vi que hoje o BCP ia BAILAR, e não esitei em comprar um camião delas ao melhor.
Abraços
Quando li a capa do Publico logo de manhã, vi que hoje o BCP ia BAILAR, e não esitei em comprar um camião delas ao melhor.
Abraços
rfm73 Escreveu:Portugal e Pequim discutem entrada de banco chinês no capital do BCP
23 Dezembro 2011 | 09:09
Andreia Major - amajor@negocios.pt
Na sequência da privatização da EDP, um dos assuntos que têm sido mais abordados informalmente entre as autoridades portuguesas e de Pequim tem sido a entrada de um banco chinês no capital do BCP.
O negócio iria seguir-se às manifestações de interesse realizadas no último ano por bancos chineses, como é exemplo o China Development Bank, e iria também ajudar o BCP a solucionar os problemas de capital, de acordo com o “Público”.
Após a venda da participação estatal na EDP de 21,35% à China Three Gorges, Carlos Santos Ferreira voltou a estabelecer contactos com entidades financeiras asiáticas no sentido de acordar a entrada de um banco chinês no maior grupo privado português.
Esta solução poderá concretizar-se através do aumento de capital que está a ser preparado para recapitalizar o BCP, e que permitirá também diversificar a actual estrutura accionista. Dado que a Sonangol é o maior investidor da instituição, a entrada de capitais chineses iria ajudar a equilibrar e moderar o peso angolano.
Caso os chineses entrem também no BCP, a instituição portuguesa passará a ser “suportada” por dois países emergentes.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=527343
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Portugal e Pequim discutem entrada de banco chinês no capital do BCP
23 Dezembro 2011 | 09:09
Andreia Major - amajor@negocios.pt
Na sequência da privatização da EDP, um dos assuntos que têm sido mais abordados informalmente entre as autoridades portuguesas e de Pequim tem sido a entrada de um banco chinês no capital do BCP.
O negócio iria seguir-se às manifestações de interesse realizadas no último ano por bancos chineses, como é exemplo o China Development Bank, e iria também ajudar o BCP a solucionar os problemas de capital, de acordo com o “Público”.
Após a venda da participação estatal na EDP de 21,35% à China Three Gorges, Carlos Santos Ferreira voltou a estabelecer contactos com entidades financeiras asiáticas no sentido de acordar a entrada de um banco chinês no maior grupo privado português.
Esta solução poderá concretizar-se através do aumento de capital que está a ser preparado para recapitalizar o BCP, e que permitirá também diversificar a actual estrutura accionista. Dado que a Sonangol é o maior investidor da instituição, a entrada de capitais chineses iria ajudar a equilibrar e moderar o peso angolano.
Caso os chineses entrem também no BCP, a instituição portuguesa passará a ser “suportada” por dois países emergentes.
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23 Dezembro 2011 | 09:09
Andreia Major - amajor@negocios.pt
Na sequência da privatização da EDP, um dos assuntos que têm sido mais abordados informalmente entre as autoridades portuguesas e de Pequim tem sido a entrada de um banco chinês no capital do BCP.
O negócio iria seguir-se às manifestações de interesse realizadas no último ano por bancos chineses, como é exemplo o China Development Bank, e iria também ajudar o BCP a solucionar os problemas de capital, de acordo com o “Público”.
Após a venda da participação estatal na EDP de 21,35% à China Three Gorges, Carlos Santos Ferreira voltou a estabelecer contactos com entidades financeiras asiáticas no sentido de acordar a entrada de um banco chinês no maior grupo privado português.
Esta solução poderá concretizar-se através do aumento de capital que está a ser preparado para recapitalizar o BCP, e que permitirá também diversificar a actual estrutura accionista. Dado que a Sonangol é o maior investidor da instituição, a entrada de capitais chineses iria ajudar a equilibrar e moderar o peso angolano.
Caso os chineses entrem também no BCP, a instituição portuguesa passará a ser “suportada” por dois países emergentes.
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Final do Ano!!! É Natal primeiro!!!
Será que ainda vamos ter alguma surpresas nesta cotada até ao último dia útil do ano?
Bem a minha opinião é simples. Em 2008 com a crise da Lehman percebemos que podiam existir longos períodos de "Bear Market". Com a crise da divida europeia verificamos na "pele" o que havia acontecido no outro lado do Atlântico. Em ambos os casos os analistas falharam na previsão atempadamente. Salvo muito raras excepções.
Os próprios analistas tiveram que rasgar o livrinho com os ensinamentos de uma década e escrever um novo capitulo na sua experiência.
Mas as boas noticias existem e a melhor que tenho para 2011 é que na minha opinião o que aconteceu na Europa e está a acontecer não se compara com o que aconteceu nos E.U.A. Vários factores um deles a surpresa, o outro a incerteza na tomada de resoluções, a grandiosidade e espetacularidade que tomou a nível de "media" e o impacto que criou estrondosamente nos mercados americanos e no mundo.
Na Europa, a coisa foi diferente. Por incapacidade política ainda não se conseguiu resolver a coisa. Mas já foram tomadas uma serie de medidas que se percebe que davam para estancar a ferida. O perigo surgiu quando se começou a falar da Espanha e da Itália.
Mas o antidoto existe, o que não se sabia aquando da crise americana. Aqui sabe-se que se existir uma emergência europeia que com 999 mil milhões de euros a coisa fica resolvida. E em último caso BCE FEEF e FMI teriam que abrir os cordões á bolsa.
Foi o ano Espanhol e Italiano, quando se pensava que ia rebentar lá vieram as boas noticias. As taxas de juro a baixar, mudanças politicas, aplicação de planos de austeridade. Ainda haviam soluções, ligar as rotativas, ir-se ao tema que os alemães tanto temem "eurobonds".
Nos EUA os dados económicos começam a parecer mais satisfatórios e o optimismo tem tudo para poder voltar em 2012 aos mercados.
Estamos numa altura natalicia. Cabe-me além de desejar um Bom Natal a todos e dar a minha única prenda possível a todos os utilizadores do "forum" que é o desejo que 2012 seja repleto de variações percentuais positivas nas vossas carteiras.
Quanto á minha opinião, espero em Dezembro de 2012 poder desejar-vos um Bom Natal, cheio de € nos vossos sapatinhos. É sinal que estamos vivos.
Deixando as lamechices do Natal. Temos que pensar nesta época que infelizmente é prioritário que as empresas sobrevivam, que a economia mexa, que o emprego seja criado em vez de ser destruído. Que Portugal seja com capitais Angolanos, Chineses, Brasileiros ou Alemães volte á normalidade e de preferência melhor do que era. Temos que pensar que o que escrevi é fundamental para muitos possam passar um Natal melhor para o ano. Infelizmente nem todos este ano vão passar um Natal como passaram em anos anteriores.
Os mercados refletem aquilo que vai no país e no mundo e quem melhor do que nós para discuti-los durante mais um ano.
Bom Natal
Hallo
Bem a minha opinião é simples. Em 2008 com a crise da Lehman percebemos que podiam existir longos períodos de "Bear Market". Com a crise da divida europeia verificamos na "pele" o que havia acontecido no outro lado do Atlântico. Em ambos os casos os analistas falharam na previsão atempadamente. Salvo muito raras excepções.
Os próprios analistas tiveram que rasgar o livrinho com os ensinamentos de uma década e escrever um novo capitulo na sua experiência.
Mas as boas noticias existem e a melhor que tenho para 2011 é que na minha opinião o que aconteceu na Europa e está a acontecer não se compara com o que aconteceu nos E.U.A. Vários factores um deles a surpresa, o outro a incerteza na tomada de resoluções, a grandiosidade e espetacularidade que tomou a nível de "media" e o impacto que criou estrondosamente nos mercados americanos e no mundo.
Na Europa, a coisa foi diferente. Por incapacidade política ainda não se conseguiu resolver a coisa. Mas já foram tomadas uma serie de medidas que se percebe que davam para estancar a ferida. O perigo surgiu quando se começou a falar da Espanha e da Itália.
Mas o antidoto existe, o que não se sabia aquando da crise americana. Aqui sabe-se que se existir uma emergência europeia que com 999 mil milhões de euros a coisa fica resolvida. E em último caso BCE FEEF e FMI teriam que abrir os cordões á bolsa.
Foi o ano Espanhol e Italiano, quando se pensava que ia rebentar lá vieram as boas noticias. As taxas de juro a baixar, mudanças politicas, aplicação de planos de austeridade. Ainda haviam soluções, ligar as rotativas, ir-se ao tema que os alemães tanto temem "eurobonds".
Nos EUA os dados económicos começam a parecer mais satisfatórios e o optimismo tem tudo para poder voltar em 2012 aos mercados.
Estamos numa altura natalicia. Cabe-me além de desejar um Bom Natal a todos e dar a minha única prenda possível a todos os utilizadores do "forum" que é o desejo que 2012 seja repleto de variações percentuais positivas nas vossas carteiras.
Quanto á minha opinião, espero em Dezembro de 2012 poder desejar-vos um Bom Natal, cheio de € nos vossos sapatinhos. É sinal que estamos vivos.
Deixando as lamechices do Natal. Temos que pensar nesta época que infelizmente é prioritário que as empresas sobrevivam, que a economia mexa, que o emprego seja criado em vez de ser destruído. Que Portugal seja com capitais Angolanos, Chineses, Brasileiros ou Alemães volte á normalidade e de preferência melhor do que era. Temos que pensar que o que escrevi é fundamental para muitos possam passar um Natal melhor para o ano. Infelizmente nem todos este ano vão passar um Natal como passaram em anos anteriores.
Os mercados refletem aquilo que vai no país e no mundo e quem melhor do que nós para discuti-los durante mais um ano.
Bom Natal
Hallo
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Lição em Mandarim!!!!!!!
Caro Pikas,
Independentemente da côr politica, futebolistica ou crença relegiosa, se aponta para cima ou para baixo. Gostei de o ouvir!!!!
Gosto de aprender quando a informação é exposta da forma que o fez. Raciocínios lógicos, sustentados e inteligentes.
Em Portugal temos um problema. Gostamos de pôr a carroça á frente dos "bois". Falou de cenários prováveis.
Relativamente a mais um cenário gostaria de ouvir a sua opinião.
Imaginemos que o BCE cria regras próprias para a recapitalização dos bancos. Imaginemos que o BCE e o estado vão ter um comportamento de favorecimento á banca. Não interessa o porquê!!!
Imaginemos que existem presumíveis interessados em serem accionistas de peso no BCP.
Acha que é possivel outro cenário diferente daquele que estava aqui a ser falado no "forum", com base nos pressupostos inumerados anteriormente?
Em caso de recapitalização da banca e através de acções preferenciais ou outra forma.
Imagina outra forma de os bancos se recapitalizarem?
Desde já grato pela informação prestada anteriormente.
Com os melhores cumprimentos
Hallo
Independentemente da côr politica, futebolistica ou crença relegiosa, se aponta para cima ou para baixo. Gostei de o ouvir!!!!
Gosto de aprender quando a informação é exposta da forma que o fez. Raciocínios lógicos, sustentados e inteligentes.
Em Portugal temos um problema. Gostamos de pôr a carroça á frente dos "bois". Falou de cenários prováveis.
Relativamente a mais um cenário gostaria de ouvir a sua opinião.
Imaginemos que o BCE cria regras próprias para a recapitalização dos bancos. Imaginemos que o BCE e o estado vão ter um comportamento de favorecimento á banca. Não interessa o porquê!!!
Imaginemos que existem presumíveis interessados em serem accionistas de peso no BCP.
Acha que é possivel outro cenário diferente daquele que estava aqui a ser falado no "forum", com base nos pressupostos inumerados anteriormente?
Em caso de recapitalização da banca e através de acções preferenciais ou outra forma.
Imagina outra forma de os bancos se recapitalizarem?
Desde já grato pela informação prestada anteriormente.
Com os melhores cumprimentos
Hallo
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PIKAS
A minha pergunta :
"Tudo errado??"
Como bem entendeu referia-se ao facto de no seu 1º comentário ter considerado tudo errado o que eu tinha dito.
Quanto ao resto que escreve é despropositado.
Manda umas tiradas para dar nas vistas.
Não vale a pena exaltar-se e chamar-me ignorante a torto e a direito.
Segundo afirma, eu não sei do que falo mas depois arranja ai uns links dispersos na net para fundamentar a sua sabedoria mas no fundo são assim uns tiros ao lado.
Sabe que há poucos dias foi aprovada legislação que regulamenta a forma como o estado estará presente no capital dos bancos ?
Informe-se melhor.
Veja a legislação sobre o assunto
Quanto a OPA dou lhe uma dica:
Código dos Valores Mobiliários
Estatutos do BCP
Cumprimentos
A minha pergunta :
"Tudo errado??"
Como bem entendeu referia-se ao facto de no seu 1º comentário ter considerado tudo errado o que eu tinha dito.
Quanto ao resto que escreve é despropositado.
Manda umas tiradas para dar nas vistas.
Não vale a pena exaltar-se e chamar-me ignorante a torto e a direito.
Segundo afirma, eu não sei do que falo mas depois arranja ai uns links dispersos na net para fundamentar a sua sabedoria mas no fundo são assim uns tiros ao lado.
Sabe que há poucos dias foi aprovada legislação que regulamenta a forma como o estado estará presente no capital dos bancos ?
Informe-se melhor.
Veja a legislação sobre o assunto
Quanto a OPA dou lhe uma dica:
Código dos Valores Mobiliários
Estatutos do BCP
Cumprimentos
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Storgoff Escreveu:PIKAS
Temos professor Marcelo ??
Ai é? olha que bom. Porra detesto esse gajo.
Storgoff Escreveu:Tudo errado??
Explique lá como e porquê?
Storgoff Escreveu:Por definição o estado representa os contribuintes como tal seja qual for a via que obtenha dinheiro para capitalizar os bancos é sempre dinheiro dos contribuintes.
Que bela tirada.
Contudo, sem sentido, ôca e absurda.
O estado tem interesses e o estado é sério quando esses interesses são os do contribuinte.
Todos sabemos que este estado está refém de outros interesses: corporativos, da maçonaria e do opus dei.
Logo o estado não representa mais senão estes interesses.
A capitalização dos bancos é um negócio.
Informe-se:
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/eco ... -1730.html
Storgoff Escreveu:Depois o acesso ao fundo de capitalização dos bancos terá regras e uma delas é a passividade do accionista estado na gestão do banco durante os 1ºs 5 anos.
Ai é?
http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Economi ... id=2140001
Citando: " O documento prevê ainda que o Estado fique nas instituições no máximo cinco anos,findo o qual a participação nos bancos tem de ser eliminada"
Então em que é que ficamos? qual passividade nos primeiros 5 anos, qual carapuça. Informe-se, prof. Marcelo.
No entanto, passados três anos, ou a qualquer momento caso os bancos não cumpram os planos de recapitalização, o Estado pode assumir «a totalidade dos direitos de voto»
O chamado estado passivo, não é? e quem determina se os bancos se estão a cumprir o plano? o estado, óbviamente.
Já agora:
http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Economi ... id=2098994
Só o título:
Estado fica nos bancos no máximo» cinco anos em caso de recurso ao fundo de capitalização
quando você escreve:
gestão do banco durante os 1ºs 5 anos
Já concluíu que não há os 1ºs 5 anos. Só há 5 anos.
Storgoff Escreveu:Quanto a OPA não sei onde é que foi buscar essas regras.
O estado quando quiser alienar a sua parte pode fazer um concurso como fez neste momento com a EDP
NÂO PODE.
Tome lá 200 páginas para se esclarecer
http://www.cmvm.pt/CMVM/Publicacoes/Cad ... Camara.pdf
Para lhe dar oportunidade de mais rápidamente considerar que não sabe do que fala, veja este site:
http://mobile.economico.pt/noticias/ban ... 32778.html
Transcrevo só esta parte:
A lei prevê a obrigatoriedade de lançamento de OPA quando um accionista ultrapassa os 33% dos direitos de voto numa sociedade.
Qual chinês, qual carapuça. Quem comprar a posição em bloco que o estado vier a deter vai obrigatóriamente lançar uma OPA ao restante capital daqui a 5 anos.
Informe-se melhor,
é o que lhe digo.
Cumprimentos,
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PIKAS Escreveu:Storgoff Escreveu:Como o estado não tem qualquer interesse em chegar a esta situação limite quer ter garantias de recuperação do capital la metido, parece me muito plausível que bem antes dos 5 anos os chineses possam adquirir a posição maioritária do estado numa venda directa sem qualquer OPA.
Errado. Por lei, participações relevantes acima de determinada percentagem ( e a posição do estado será acima de 50% ) aceitam-se mas é obrigado a lançar oferta para o restante capital. Nada a fazer: tem que fazer a OPA.
Cumprimentos,
Se o que pretende dizer é que seria o próprio estado ou privados que, na fase de recapitalização, teria de lançar uma OPA obrigatória por ultrapassar os limites impostos por lei, não se esqueça da blindagem dos estatutos do BCP.
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artista Escreveu:Storgoff Escreveu:Como o estado não tem qualquer interesse em chegar a esta situação limite quer ter garantias de recuperação do capital la metido, parece me muito plausível que bem antes dos 5 anos os chineses possam adquirir a posição maioritária do estado numa venda directa sem qualquer OPA ( espécie de acordo de cavalheiros, tipo troca de favores).
Hummm, se assim fosse porque é que não entram agora? Agora é arriscado não é?! Mas daqui a alguns anos se já não for arriscado porque é que o estado vai vender aos chineses? só se eles pagarem muito bem e mesmo assim não sei se interessa!?
Bem uma coisa é certa se não houver investidores que queiram entrar no aumento de capital do banco terá de ser o estado a avançar.
Ora para bem dos contribuintes, o estado não tem qualquer interesse em chegar ao final dos 5 anos e ter que nacionalizar o banco.
O estado será sempre um accionista a contra gosto.
Portanto fará tudo para que alguém lhe compre a sua parte muito antes dos 5 anos.
Podem ser chineses, angolanos, brasileiros, etc..
Quanto às suas perguntas parece-me que para um investidor será sempre melhor entrar comprando a parte do estado porque aí a situação do banco já estará estabilizada em termos de solvabilidade e o mercado tambe´m já descontou todo o efeito de diluição de capital e de prespectivas de crescimento futuro.
Será um cenário mais claro para um investidor.
Neste momento os riscos são muitos, quando até se fala da própria saida de Portugal do euro...
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PIKAS
Temos professor Marcelo ??
Tudo errado??
Por definição o estado representa os contribuintes como tal seja qual for a via que obtenha dinheiro para capitalizar os bancos é sempre dinheiro dos contribuintes
Depois o acesso ao fundo de capitalização dos bancos terá regras e uma delas é a passividade do accionista estado na gestão do banco durante os 1ºs 5 anos.
Quanto a OPA não sei onde é que foi buscar essas regras.
O estado quando quiser alienar a sua parte pode fazer um concurso como fez neste momento com a EDP
Informe-se melhor
Cumprimentos
Temos professor Marcelo ??

Tudo errado??

Por definição o estado representa os contribuintes como tal seja qual for a via que obtenha dinheiro para capitalizar os bancos é sempre dinheiro dos contribuintes
Depois o acesso ao fundo de capitalização dos bancos terá regras e uma delas é a passividade do accionista estado na gestão do banco durante os 1ºs 5 anos.
Quanto a OPA não sei onde é que foi buscar essas regras.
O estado quando quiser alienar a sua parte pode fazer um concurso como fez neste momento com a EDP
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PIKAS Escreveu:Não é à custa do dinheiro do contribuinte. É por via do endividamento e o custo dessa dívida é pago pelos próprios bancos e não pelo estado. Resultado zero, excepto em caso de falência.
Ou no caso de os bancos não conseguirem devolver o dinheiro do estado em 5 anos...
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
Storgoff Escreveu:Como o estado não tem qualquer interesse em chegar a esta situação limite quer ter garantias de recuperação do capital la metido, parece me muito plausível que bem antes dos 5 anos os chineses possam adquirir a posição maioritária do estado numa venda directa sem qualquer OPA ( espécie de acordo de cavalheiros, tipo troca de favores).
Hummm, se assim fosse porque é que não entram agora? Agora é arriscado não é?! Mas daqui a alguns anos se já não for arriscado porque é que o estado vai vender aos chineses? só se eles pagarem muito bem e mesmo assim não sei se interessa!?
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
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Storgoff Escreveu:
... então o estado fica com um verdadeiro problema nas mão porque passa a deter uma posição provavelmente superior a 50% do capital do banco.
Participação esta à custa do dinheiro do contribuinte que lá vai ser metido.
Errado. Não é à custa do dinheiro do contribuinte. É por via do endividamento e o custo dessa dívida é pago pelos próprios bancos e não pelo estado. Resultado zero, excepto em caso de falência.
Storgoff Escreveu:
O estado da 5 anos ao banco para lhe comprar a sua parte
Errado. Em lado nenhum, até hoje, alguém disse que o estado venderia a sua posição ao banco. Aliás é " muita areia " para o banco ou até mesmo para os seus actuais accionistas, tanto que estes procuram escapar ao cepo mas com a intervenção é lá que irão parar.
Storgoff Escreveu:
ou findo este prazo passa a fazer uso de todos os seus poderes como accionista ou seja temos então a dita nacionalização.
Errado. O estado passa, desde o primeiro minuto, a deter todos os poderes como accionista e só não o fará se não quiser. O Prof. Gaspar é que disse que nos 3 primeiros anos o estado será um accionista não interventivo mas isso vale o que vale. Vale até à AG seguinte.
Storgoff Escreveu:Como o estado não tem qualquer interesse em chegar a esta situação limite quer ter garantias de recuperação do capital la metido, parece me muito plausível que bem antes dos 5 anos os chineses possam adquirir a posição maioritária do estado numa venda directa sem qualquer OPA.
Errado. Por lei, participações relevantes acima de determinada percentagem ( e a posição do estado será acima de 50% ) aceitam-se mas é obrigado a lançar oferta para o restante capital. Nada a fazer: tem que fazer a OPA.
Cumprimentos,
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artista Escreveu:PIKAS Escreveu:Storgoff Escreveu:
A acontecer, vejo-a no entanto numa fase futura, quando o estado quiser alienar a sua parte no capital de bancos como o BCP e BPI que vier a assumir com a operação de recapitalização no inicio do próximo ano.
O quer dizer que a tão propalada OPA ao BCP está à distância de 5 anos, pelo menos.
5 anos é muito tempo, não tenho paciência para tanto.
Cumprimentos,
Essa OPA é o mito mais antigo dos foruns de bolsa... e também o mais recorrente!!![]()
Eu não estou a falar em OPA´s
Concordo que isso não passa de um mito.
Se o estado tiver que entrar com a totalidade das necessidades de capital do BCP e caso não surjam os tão famosos angolanos e chineses que segundo alguns andam por ai escondidos, prontos para entrar no aumento de capital mas que na pratica, ao fim de todo este tempo, ainda não os via dar o passo em frente, então o estado fica com um verdadeiro problema nas mão porque passa a deter uma posição provavelmente superior a 50% do capital do banco.
Participação esta à custa do dinheiro do contribuinte que lá vai ser metido.
O estado da 5 anos ao banco para lhe comprar a sua parte ou findo este prazo passa a fazer uso de todos os seus poderes como accionista ou seja temos então a dita nacionalização.
Como o estado não tem qualquer interesse em chegar a esta situação limite quer ter garantias de recuperação do capital la metido, parece me muito plausível que bem antes dos 5 anos os chineses possam adquirir a posição maioritária do estado numa venda directa sem qualquer OPA ( espécie de acordo de cavalheiros, tipo troca de favores).
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PIKAS Escreveu:Storgoff Escreveu:
A acontecer, vejo-a no entanto numa fase futura, quando o estado quiser alienar a sua parte no capital de bancos como o BCP e BPI que vier a assumir com a operação de recapitalização no inicio do próximo ano.
O quer dizer que a tão propalada OPA ao BCP está à distância de 5 anos, pelo menos.
5 anos é muito tempo, não tenho paciência para tanto.
Cumprimentos,
Essa OPA é o mito mais antigo dos foruns de bolsa... e também o mais recorrente!!


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Storgoff Escreveu:
A acontecer, vejo-a no entanto numa fase futura, quando o estado quiser alienar a sua parte no capital de bancos como o BCP e BPI que vier a assumir com a operação de recapitalização no inicio do próximo ano.
O quer dizer que a tão propalada OPA ao BCP está à distância de 5 anos, pelo menos.
5 anos é muito tempo, não tenho paciência para tanto.
Cumprimentos,
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Soft power
Hoje é com soft power que se ganham posições estratégicas e não como nas Pax's romanas, britãnicas e americanas que utilizaram o Hard power
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Re: Capital Chinês e Atendimento Chinês!!! Natal
Hallo Escreveu:Não percebi os "posts" anteriores.
O que tem a ver a possibilidade de entrada de capital chinês. Ou um accionista de peso, com a operacionalidade do banco.
Em Portugal os funcionários atendem em Português, na Polónia em Polaco, na Grécia em Grego, nos E.U.A. era em Inglês, e noutros países de lingua materna Potuguesa em Português. Se o BCP abrisse agências na China aí sim compreenderia.
Caso contrário, acho que é uma grande confusão.
Com os melhores cumprimentos
Hallo
Meus caros,
Infelizmente devido á época natalícia não tenho tempo para ir ao computador. Ando nas compras e estou a escrever no iPhone.
Mas sempre dá para desejar um Bom Natal a todos e felicidades para as respectivas famílias.
Quanto á EDP e Chineses já tinha posto esse cenário e já o havia descrito.
Quanto ao resto, todos sabem que tëm estado chineses do ICBC a analisar as contas do BCP faz tempo. Tudo o resto é acessório.
Penso que foi óptimo para Portugal. E será excelente para a banca portuguesa.
Bom Natal
Hallo
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migluso Escreveu:migluso Escreveu:Bem, isto é pura engenharia financeira. Cosmética de balanço. Isto é alavancagem sobre alavancagem sem qualquer activo real a sustentar a operação. Diria que é perigoso, mas...
Uma coisa deste tipo só é possível com o BCE como contraparte. No mercado privado seria impensável. Digo eu que sou leigo.migluso Escreveu:Uma coisa parece-me óbvia - se isto fosse uma operação normal, jamais os bancos teriam problemas de liquidez e em último caso de solvabilidade.migluso Escreveu:E cria um problema "circular"...It helps the banks manage their balance sheet and is a clear sign that the ECB takes its role of lender of last resort to banks very seriously.So these banks didn’t have any other collateral they could post?I’m still somewhat constructive about what the ECB is doing, but this idea of banks issuing bonds to themselves, getting a government guarantee, and posting it as collateral at the ECB to pay for the purchase, is worrisome.It is so circular, that I may be overreacting, but it certainly doesn’t pass a smell test.
http://www.zerohedge.com/news/funny-thi ... d-way-ltro
Pelo menos não sou só eu a achar toda esta operação muito estranha. Apenas lamento não haver especialistas em Portugal que se debrucem sobre este assunto.
O contribuinte tem lá a sua assinatura e merecia estar mais informado sobre o significado, as implicações e os riscos destas operações.
Basicamente o que se passa, com estas operações de ilusionismo financeiro,é que os bancos se substituem na prática ao estado na emissão de autenticas OT´s.
Ou seja, passam a ter um colateral para descontar no BCE, mas os garantes desse colateral é o contribuinte.
O mais caricato disto é que depois utilizam esse dinheiro para voltar a comprar títulos de divida publica e fazerem o famoso Carry Trading
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