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Caldeirão da Bolsa

OT :: Eu não pedi um plano nacional de barragens

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Hummm....

por rufa » 12/12/2011 13:12

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por mcarvalho » 10/12/2011 16:52

opinião que vale a pena ter em conta

autarcas pacóvios??+++++

tenho a certeza ou talvez não ... que vão provar que o não são


e eolicas... 2 milhoes a arder
http://aventar.eu/
Anexos
autarcas_pacovios (1).jpg
autarcas_pacovios (1).jpg (73.27 KiB) Visualizado 4592 vezes
 
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por mcarvalho » 10/12/2011 15:01

O interesse pela eléctrica portuguesa é seguramente grande e poderá superar três grandes escolhos que afectarão o futuro imediato desta empresa:

a sua enorme dívida: mais de 16 mil milhões de euros;
os privilégios, cada vez mais contestados, de que a EDP goza em Portugal pelo seu estatuto de quase monopólio e empresa rendeira que mensalmente expropria, através dos preços exagerados que cobra e dos chamados Custos de Interesse Económico Geral (CIEG), recursos económicos desproporcionados ao potencial produtivo do país;
o Plano Nacional de Barragens, através do qual a EDP avançou para a construção de duas barragens inúteis, salvo para incrementar artificialmente o valor potencial dos seus activos: barragens do Baixo Sabor e do Tua.
Ler texto integral em O António Maria
Link: http://o-antonio-maria.blogspot.com/201 ... -para.html (via shareaholic.com)
 
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por tranks » 10/12/2011 14:51

Infelizmente esta já é irreversível...

https://coagret.wordpress.com/saborlivre/

e assim se delapida património ÚNICO em Portugal!

abraço
 
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por mcarvalho » 10/12/2011 1:25

Caros amigos

Deliciem-se com o trabalho do Engº Francisco Gouveia um dos maiores defensores do Douro e Tua e que nos honra com a sua amizade

ninguém pode ficar indiferente ... a não ser os carrascos deste povo e do património

volto a enviar o video
http://www.youtube.com/watch?v=rz1p0B1W ... e=youtu.be

e o artigo que publicou

http://www.dodouro.com/noticia.asp?idEd ... on=noticia

abraço
 
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por mcarvalho » 9/12/2011 13:41

Por Manuela Moura Guedes sobre Barragem do Tua "A meter água"



www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/opi ... meter-agua

............................


http://aventar.eu/2011/12/09/barragem-d ... ra-o-pais/

.........

Pacheco Pereira - Entendo que é um verdadeiro crime e uma asneira construir a barragem prevista para o Tua

http://jornal.publico.pt/noticia/10-12- ... 576140.htm
Editado pela última vez por mcarvalho em 10/12/2011 14:59, num total de 1 vez.
 
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por mcarvalho » 9/12/2011 11:45

http://www.canal.parlamento.pt/

a quem interessar..

Barragem do Tua ou Património Mundial

em discussão agora na AR
 
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obrigado Anibal.. e muitos outros

por mcarvalho » 9/12/2011 3:48

ainda há quem não tenha lapsos, não engane ninguém,defenda valores que os pais e avós lhe transmitiram e que apesar do seu valor ...reconhecido internacionalmente.. o que mais deseja é ser ... desconhecido... a minha homenagem a Anibal Gonçalves, transmontano de quem Miguel Torga se orgulharia

vão apreciando o seu trabalho que não é trabalho .. é apreciar a beleza da sua terra...que ele adora .. e que "alguns" querem , pura e simplesmente destruir .. alheios aos gritos de desespero dos seres vivos que querem continuar livres .. no seu meio.. recusando as "reservas"
nos guetos das grandes cidades

http://alinhaetua.blogspot.com/
 
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por mcarvalho » 9/12/2011 2:43

 
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por mcarvalho » 9/12/2011 1:44

Perda da classificação de Património Mundial não é admitida
Governo admite rever todo o processo face aos riscos da construção da barragem no Tua
08.12.2011 - 16:28 Por Inês Sequeira, José Augusto Moreira

EDP promete reduzir o impacto paisagístico da barragem do Tua (Paulo Ricca)
O Governo não descarta a hipótese de rever todo o processo de construção da barragem de Foz Tua e garante que a única coisa que neste momento não é admitida é a possibilidade de a UNESCO vir a retirar a classificação de Património Mundial do Alto Douro Vinhateiro.

"Tem que ser uma decisão muito ponderada e assumida em bloco, e o Governo pondera analisar e avaliar toda a situação." Foi com estas palavras que o secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas, se referiu ontem à possibilidade de travar o projecto de construção da polémica obra, durante uma entrevista à RTP Informação. Questionado sobre se o Governo admitia a possibilidade de fazer parar a obra, Viegas foi taxativo: "A única coisa que o Governo não admite é perder a classificação."

Deixando claro que falava em nome do Governo, o secretário de Estado da Cultura respondia assim aos diversos organismos que durante o dia de ontem pediam a suspensão das obras, reagindo à divulgação pelo PÚBLICO de um documento da UNESCO que aponta para um "impacto irreversível" com a construção do empreendimento hidroeléctrico.

Reconhecendo que o relatório – que chegou ao Governo português já em Agosto, mas que foi mantido em confidência – "aponta riscos, irregularidades e danos", Viegas deixou também que claro que a situação é melindrosa e que ele próprio já havia alertado para a mesma na Assembleia da República.

"Tudo isto se teria evitado", disse ainda, "se tivessem sido ouvidos os organismos da cultura, designadamente o Igespar e a delegação regional da Cultura do Norte." Dirigiu também duras críticas à actuação do Governo de José Sócrates. "O projecto foi aprovado quando o cimento era tudo. Foi uma decisão apressada que marcou o Governo anterior", acusou, deixando entender que está agora a ser feito um esforço para tentar adaptar o projecto para reduzir ao mínimo o impacto paisagístico.

Neste sentido, também a EDP informou que estão a ser feitas alterações, a cargo de Eduardo Souto Moura. A contratação deste prestigiado arquitecto tinha sido anunciada já no início de Novembro, deduzindo-se que terá sido já uma consequência do relatório, que era então desconhecido.

Chuva de críticas

A divulgação do documento desencadeou ontem uma chuva de críticas à barragem e ao risco que comporta para a classificação da UNESCO para a região. O partido Os Verdes agendou já para amanhã um debate parlamentar sobre a matéria, recorrendo à prerrogativa de agendamento potestativo, e exigiu também a ida ao Parlamento do secretário de Estado da Cultura.

O Bloco de Esquerda exigiu a suspensão da obra, dizendo que é "uma completa leviandade" e "um projecto ruinoso", o mesmo acontecendo com as organizações ecologistas Quercus e GEOTA. "Esperamos que o Governo procure pesar se é mais importante para o país o Douro como Património Mundial ou a barragem do Tua", disse à Lusa uma representante da Quercus, Susana Fonseca, enquanto o presidente do GEOTA, João Joanaz de Melo, reforçava a ideia de que, "do ponto de vista da política energética, a obra é perfeitamente inútil".

Também a associação dos empresários de turismo do Douro manifestou a sua preocupação face ao risco para a classificação da paisagem do Alto Douto Vinhateiro. "Nós defendemos o património, claramente", disse o presidente da associação, José António Fernandes, igualmente citado pela Lusa. A favor da obra, só mesmo presidente da Câmara de Alijó, Artur Cascarejo, para quem "agora que já estão em obra e que a paisagem está escavada é que vêm pôr em causa o empreendimento".

Objectivo é aproveitar 70% da potência hídrica nacional

A barragem da Foz do Tua, que começou a ser construída este ano e tem entrada em actividade prevista para 2015, é um dos oito empreendimentos que constam do Plano Nacional de Barragens com "elevado potencial hidroeléctrico".

Na altura em que lançou o novo plano, em 2007, o objectivo anunciado pelo Governo era elevar o aproveitamento da potência hídrica para a produção de electricidade dos actuais 46% para 70% em Portugal.
 
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por mcarvalho » 8/12/2011 23:54

Caros amigos
porque não fazer um desafio ao Prof Marcelo Rebelo de Sousa?
enviem pf um mail para
perguntasamarcelo@tvi.pt
e Perguntem


BARRAGEM DO TUA … OU PATRIMÓNIO MUNDIAL??
o que é mais importante para o país e para região?


abraço

mcarvalho
 
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por mcarvalho » 8/12/2011 13:06

http://o-antonio-maria.blogspot.com/

UM GOVERNO À NORA COM AS BARRAGENS ASSASSINAS DO MEXIA, IBERTROLA E COMPANHIA

Se a UNESCO pede o que é óbvio (a suspensão do Plano Nacional de Barragens), porque motivo se mostra Francisco José Viegas, transmontano do Pocinho e actual SE da Cultura, tão titubeante nesta matéria? Percebe-se que já foi oleado pelo Mexia de uma ponta à outra da sua integridade intelectual, ao ponto de terem inventado a cartola ridícula chamada Souto Moura, para a arquitectura, e já agora, porque não, o Batarda para a pintura do paredão da barragem (sempre completava o circo, do Tribunal Constitucional ao Paredão do Tua!)

Se um secretário de Estado só chega até aqui, é caso para recomendar a sua descida a director-geral já na próxima remodelação governamental (inevitável até ao próximo Verão)

OAM



...a UNESCO pede realmente a suspensão temporária do projecto.
"Se a cultura tivesse sido ouvida neste processo muitos problemas se poderiam ter evitado. Eu já disse isto no Parlamento. O Governo anterior ignorou os relatórios da Delegação Regional de Cultural do Norte sobre esta matéria e os alertas não foram tidos em conta", afirmou o responsável.



Link: http://sicnoticias.sapo.pt/cultura/article1051939.ece (via shareaholic.com)
 
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A culpa é do povo

por mcarvalho » 8/12/2011 10:56

a culpa dos sempre dos outros..

dos porteiros ou dos inimputáveis tipo socretinos


Douro / Património: Governo acompanha matéria herdada do anterior executivo


A ministra do Ambiente, Assunção Cristas, disse hoje em Durban, África do Sul, que o governo está a acompanhar de perto a eventual desclassificação do Douro Vinhateiro pela UNESCO como património da Humanidade, matéria que transitou do anterior executivo.

Assunção Cristas disse ter informação de que o processo em curso abrange apenas "uma pequena parte do Douro Vinhateiro", mas garantiu que, apesar disso, o governo está a acompanhar a matéria com "grande sensibilidade".

Em declarações à Lusa, à margem da cimeira COP17 dedicada às alterações climáticas, onde hoje se dirigiu ao Plenário, Assunção Cristas salientou que o Governo, apesar de ter "herdado o dossier", está a acompanhar todas as solicitações que vão sendo feitas a Portugal e a ver como elas deverão ser trabalhadas.

Fonte: Lusa
 
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nem de proposito

por mcarvalho » 8/12/2011 9:54

Barragem do Tua

Reativação do que resta da Linha do Tua não está assegurada
A reativação do que restará da linha do Tua depois da construção da barragem implicará um investimento de "dezenas de milhões de euros" que ainda não estão contemplados nas contrapartidas da EDP.

A concessionária da barragem de Foz Tua elaborou um plano multimodal de mobilidade, por imposição da Declaração de Impacto Ambiental, como contrapartida pelos 16 quilómetros da linha do Tua que a albufeira vai submergir.

A EDP tem já dez milhões de euros disponíveis para criar novos acessos na zona, mas que não contemplam o investimento necessário para incluir neste plano o que restará da linha do Tua, a montante da barragem, entre a Brunheda e Mirandela.

@ Agência Lusa
...........

Barragem do Tua

Disputa de fundo financeiro da EDP atrasa arranque da agência de desenvolvimento
A disputa entre municípios e o ICNB pelo fundo financeiro oferecido pela EDP está a repetir-se na barragem de Foz Tua e a atrasar o início de funções da agência de desenvolvimento regional, de acordo com fonte da elétrica nacional.

O mesmo impasse já tinha ocorrido com a barragem do Sabor e o ministério do Ambiente acabou por recuar na decisão de entregar a gestão do fundo ao Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade e entregar aos municípios a decisão sobre onde aplicar as verbas em parceria com aquele organismo.

As duas barragens, em construção no Nordeste Transmontano, são as primeiras a contemplarem como medida de compensação um fundo financeiro correspondente a três por cento da faturação líquida anual da produção de energia.

@ Agência Lusa
 
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por mcarvalho » 8/12/2011 1:54

http://tv3.rtp.pt/noticias/?t=Ambiental ... 07180&tm=8 (via shareaholic.com)


Realmente??!!

alguém pode levar a sério estes responsáveis???

O Paredão ... pinta-se..as águias e os morcegos..projetam-se imagens...o cantar dos passarinhos é imitado pelos cds do Paulo Gonzo... as oliveiras, as vinhas e a linha do tua ..metem-se num museu

como alternativa de mobilidade:
--- para as populações... 1 autocarro por uma estrada de montanha..onde as pessoas vomitam ao fim de meia dúzia de curvas

para os turistas:

---saiem do Porto às 7H00...de combóio (se ainda o houver).. chegam ao Tua pelas 11H00 ..apanham o combóio até ao paredão da barragem..(1000 metros)sobem num funicular o paredão da barragem)...vão a pé todo o coroamento até ao cais... na outra margem..apanham um barco que vai levar até à Brunheda..(cerca de 20Km)..aqui apanham o combóio que os vai levar a Mirandela (mais cerca de 30Km)

agora imaginem .. quem sai às 7 da manhã a que horas vai chegar a Mirandela?

Isto parece mesmo um filme de Indiana Jones

próprio não para turistas com 60, 70, ou 80 anos mas para

"Os Caçadores da Arca Perdida",



Alguém acredita nisto???

nem os próprios que o propuseram como forma de enganar o pessoal
 
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Re: A REVISÂO DA CLASSIFICAÇÂO

por bboniek33 » 7/12/2011 15:09

mcarvalho Escreveu:será em 2012

Se o Douro perder .. perde Portugal e como é costume pagamos todos...

menos os estúpidos dos responsáveis...

para eles a culpa é sempre dos outros

cono diz o artista deputado eleito por Bragança.. agora sec de estado da cultura a defender os interessses dos do costume .. menos os aqueles que o elegeram

....

se acontecer é normal ... classificar e desclassificar... como diz Clara Cabral da Unesco

Isso nunca acontecerá .. diz o bruxo das laranjas de Bragança
O Mota a andarde
http://politicos.br101.org/mota-andrade.html

..........


Francisco José Viegas … antes de ser Secretario de Estado da Cultura
Ler – Livros & Leitores, nº 97 – Dezembro de 2010, p. 27

“O IGESPAR acha que a Linha do Tua não tem relevância cultural enquanto património a classificar. Ou seja, não possui “valor arqueológico, arquitectónico, artístico, científico ou tecnológico e industrial”. Provavelmente, há alguma razão nos seus argumentos. Uma parte dela ficará debaixo de água quando a EDP construir uma barragem na foz do Tua com o Douro. O IGESPAR pode decidir e dar pareceres sobre o assunto – mas devia providenciar para que não desaparecesse uma das mais belas paisagens portuguesas – que pudesse ser vista e a comover os seus visitantes. A paisagem (a do Tua incluída) é um dos mais importantes patrimónios portugueses. O betão, as auto-estradas e as barragens têm vindo a destruí-la. Os portugueses acham que a paisagem é coisa de doidos que não vivem neste mundo; o mundo deles é uma paranóia”.

este também "parece que esqueceu"...ficou maluco com as lampadinhas da capital


O senhor Viegas diz que uns cabos enterrados e umas ideias do Souto Moura, tudo acompanhado pela "pigmentac,ao" do paredao resolveraa o assunto.

O prec,o desta gente ee bem baixo. Sao mesmo baratinhos.
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A REVISÂO DA CLASSIFICAÇÂO

por mcarvalho » 7/12/2011 14:52

será em 2012

Se o Douro perder .. perde Portugal e como é costume pagamos todos...

menos os estúpidos dos responsáveis...

para eles a culpa é sempre dos outros

cono diz o artista deputado eleito por Bragança.. agora sec de estado da cultura a defender os interessses dos do costume .. menos os aqueles que o elegeram

....

se acontecer é normal ... classificar e desclassificar... como diz Clara Cabral da Unesco

Isso nunca acontecerá .. diz o bruxo das laranjas de Bragança
O Mota a andarde
http://politicos.br101.org/mota-andrade.html

..........


Francisco José Viegas … antes de ser Secretario de Estado da Cultura
Ler – Livros & Leitores, nº 97 – Dezembro de 2010, p. 27

“O IGESPAR acha que a Linha do Tua não tem relevância cultural enquanto património a classificar. Ou seja, não possui “valor arqueológico, arquitectónico, artístico, científico ou tecnológico e industrial”. Provavelmente, há alguma razão nos seus argumentos. Uma parte dela ficará debaixo de água quando a EDP construir uma barragem na foz do Tua com o Douro. O IGESPAR pode decidir e dar pareceres sobre o assunto – mas devia providenciar para que não desaparecesse uma das mais belas paisagens portuguesas – que pudesse ser vista e a comover os seus visitantes. A paisagem (a do Tua incluída) é um dos mais importantes patrimónios portugueses. O betão, as auto-estradas e as barragens têm vindo a destruí-la. Os portugueses acham que a paisagem é coisa de doidos que não vivem neste mundo; o mundo deles é uma paranóia”.

este também "parece que esqueceu"...ficou maluco com as lampadinhas da capital
 
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Re: olá Marco

por Elias » 7/12/2011 11:57

MarcoAntonio Escreveu:
MarcoAntonio Escreveu:
Isto parece-me essencialmente ruído até porque não há mais fontes para alegação e ela foi feita por um partido durante uma campanha eleitoral e foi extremamente localizada...



Já agora, dei-me ao trabalho de ir ao site da Unesco e tem lá um indicador do nível de ameaça que curiosamente está em zero por enquanto para esta região:

http://whc.unesco.org/en/list/1046/indicators/


O que não acontece neste caso por exemplo:

http://whc.unesco.org/en/list/211/indicators/


A situação começa a alterar-se, em termos de ameaça.



Barragem do Tua põe em risco Património Mundial no Douro
07.12.2011 - 09:07 Por José Augusto Moreira

O Comité do Património Mundial da UNESCO considera que a construção da barragem de Foz Tua tem um "impacto irreversível e ameaça os valores" que estão na base da classificação do Alto Douro Vinhateiro como Património Mundial. Esta é uma das conclusões do relatório da missão consultiva que, a solicitação do Governo português, visitou o local no início de Abril e que aponta ainda para outros impactos negativos e graves do empreendimento. O documento foi produzido pelo Icomos, uma associação de profissionais da conservação do património que é o órgão consultivo daquele comité da UNESCO.

O relatório, a que o PÚBLICO teve acesso, foi concluído em finais de Junho e remetido ao comité, que o enviou depois para as autoridades portuguesas já em Agosto, por protocolo diplomático, via Ministério dos Negócios Estrangeiros, mas permanece ainda no segredo os gabinetes, não sendo conhecida qualquer reacção ou resposta do Governo. Além de analisar os impactos e as consequências do avanço da obra para a área de paisagem classificada como património da humanidade, o relatório critica também duramente o comportamento das autoridades portuguesas.

Nos últimos anos registaram-se dois casos em que a Unesco retirou a classificação de Património Mundial: na cidade de Dresden e em Omã.
 
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por titopingas » 23/11/2011 11:29

Entrevista de João Joanaz de Melo,ao Canal Q sobre energia.

http://videos.sapo.pt/hAsZyJjSQJIClvO37mqG
(a entrevista começa aos 12m 40s)
 
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por mcarvalho » 22/11/2011 22:49

O Vale do Elba demorou 4 anos a ser desclassificado: anunciou-se a construção da ponte em 2005, em 2006 a UNESCO colocou o sítio na lista de Património Ameaçado, e em 2009, cansada de dar abébias à Alemanha, desclassificou o sítio sem apelo nem agravo.

http://aeiou.expresso.pt/vale-do-elba-d ... us=f522823

Vale do Elba: Dresden perde 6,3 milhões de euros de fundos europeus
Berlim, 25 Jun (Lusa) - A cidade de Dresden perdeu o direito a uma verba de 6,3 milhões de euros, em consequência de o Vale do Elba ter perdido o estatuto de Património da Humanidade.
19:37 Quinta feira, 25 de junho de 2009
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Berlim, 25 Jun (Lusa) - A cidade de Dresden perdeu o direito a uma verba de 6,3 milhões de euros, em consequência de o Vale do Elba ter perdido o estatuto de Património da Humanidade.

O ministro federal alemão dos Transportes, Construções e Reconstrução do Leste anunciou que Dresden não receberá mais verbas do fundo europeu destinado à conservação dos locais considerados Património da Humanidade.

O Vale do Elba estava classificado desde 2004 e perdeu hoje o estatuto, numa decisão do Comité do Património da UNESCO reunido em Sevilha, em consequência da construção de uma nova ponte rodoviária, a Waldschloesschenbruecke, que altera significativamente a paisagem.

Apesar das tentativas legais dos ambientalistas para impedir a construção da ponte, derrotadas em tribunal em todas as instâncias, a obra foi iniciada em 2007.

Em referendo então realizado, a população de Dresden manifestou-se maioritariamente a favor da nova ponte, orçada em 125 milhões de euros.

Vários intelectuais alemães, como os escritores Günther Grass e Maretin Walser, pediram a intervenção da chanceler Angela Merkel para evitar a desclassificação do Vale do Elba, mas o federalismo alemão impede uma interferência directa da federação em assuntos estaduais relacionados com planeamento urbano.

Logo que a decisão do Comité do Património da Unesco foi conhecida, o ministro federal da Cultura lamentou que os envolvidos no processo não tenham chegado a um compromisso.

A Alemanha, que até hoje tinha 33 locais considerados pela UNESCO herança cultural da humanidade, espera agora que o Comité reunido em Sevilha confira o mesmo título ao chamado "Mar de Algodão", na costa do Mar do Norte.

O Comité do Património Mundial da UNESCO é composto por representantes de 21 países, sem incluir a Alemanha.

A decisão de retirar o estatuto de Património Cultural da Humanidade ao Vale do Elba, inicialmente prevista para quarta-feira, foi tomada hoje hoje em Sevilha por 14 votos a favor e cinco votos contra, registando-se ainda dois votos nulos.

FA/ASD.

Lusa/fim


Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/vale-do-elba-d ... z1eTMz1pGp
 
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por mcarvalho » 22/11/2011 22:21

a nossa ministra do farmville
---
http://artigosediscussao.blogspot.com/2 ... ue-ja.html

Será muito difícil, se não mesmo impossível, voltar atrás com estes contratos pela simples razão de que o encaixe financeiro já aconteceu todo”, diz Assunção Cristas.

Voltar atrás com as obras na barragem do Tua não é opção. A ministra da Agricultura e do Ambiente é que o diz e explica que “para voltar atrás nesta altura, como noutras barragens, teríamos de ter largas centenas de milhões de euros para desembolsar”.

Assunção Cristas está no Parlamento a debater o Orçamento do Estado para 2012 na especialidade e detalha que este empreendimento conjunto entre o seu Ministério e do da Economia já não tem travões.



“Aquilo que de factor foi visto é que será muito difícil, se não mesmo impossível, voltar atrás com estes contratos pela simples razão de que o encaixe financeiro já aconteceu todo”, diz a ministra.




“Aconteceu no OE 2008, todos os processos administrativos foram concluídos ao nível de declarações de impacto ambiental e de recaps. A verdade é que para voltar atrás teríamos de ter largas centenas de milhões de euros para desembolsar. Não temos esse dinheiro”, afirma.

Em relação à reduzida mas existente possibilidade de impacto ambiental em área protegida, a ministra da Agricultura diz estar “preocupada”. “A inserção pode ter impacto na paisagem protegida do Douro e essa é uma matéria que estamos a acompanhar muito de perto”, garante Assunção Cristas.

Procuramos saber exactamente qual é a sensibilidade por parte da UNESCO. É uma acção que muito limitadamente interfere na paisagem, no sentido em que a subestação só está muito parcialmente dentro da paisagem protegida. De toda a maneira, ela pode existir”, finaliza.
 
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MINISTRA DO AMBIENTE FEZ O MESMO QUE A EDP bloqueou o facebo

por mcarvalho » 22/11/2011 21:06

ministra do ambiente impede os cidadãos de colocarem post's no seu facebook desde esta tarde e sumiu com os outros, os meus até eram bastante informativos :D !!!

Começou a censura o Tua incomoda-a !!

Sugiro que coloquem comentário sem serem ofensivos ( nós precisamos dela...) , mas de forma a mostrar o descontentamento face ao Tua e ao resto...



Quando falta argumentação começa a ser difícil justificar o injustificável!
Que nenhuma mentira fique sem resposta!
 
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O caso Westrags

por carf2007 » 19/11/2011 20:20

Mais um Caso :

"os últimos tempos parece que todas as semanas há uma empresa que descobre (violentamente) como não se deve estar nas redes sociais.
A EDP foi vitima do poder da rede e acabou por fechar a sua página de Facebook, um desfecho incrível que mostra a fragilidade de uma grande marca perante uma massa de consumidores em fúria.
É sabido que os portugueses adoram ver acidentes e são capazes de parar o trânsito para ver as tripas em mais detalhe e tirar uma foto com o telemóvel. Mesmo assim há marcas que insistem em provocar choques em cadeia.
O caso Westrags

O caso mais recente de uma gestão completamente desastrada de uma marca no Facebook aconteceu com a Westrags portuguesa.
A Westrags decidiu fazer algo muito comum nesta época do ano – uma campanha de vendas com parte dos lucros a reverter para uma instituição de solidariedade. Foi lançada uma colecção especial em que 50% do lucro será doado. Até aqui a ideia não era muito original, mas sempre de louvar. Junta-se o interesse da empresa à solidariedade e ficamos todos a ganhar.
Quando a Westrags decidiu que seriam os fãs no Facebook a escolher a instituição que vai receber o donativo, devia ter logo pensado em todas as implicações de um tema tão sensível, que envolve dinheiro, solidariedade social e uma votação pública. Mas não pensaram nos potenciais problemas e deixaram os fãs escolher a instituição através do seu voto.
O que aconteceu foi que a União Zoófila venceu esta votação, ficando o IPO em segundo lugar e a Ajuda de Berço na terceira posição. A Westrags comunicou à UZ o resultado e o assunto deveria ter ficado por aqui.
Mas, como a Westrags se colocou nesta posição delicada de fazer uma competição pública entre instituições, a história não acabou assim. Algumas pessoas, entre as quais funcionários da Westrags, manifestaram-se contra o resultado da votação, por considerarem mais importante ajudar pessoas do que animais.
Perante estas queixas, que eram evitáveis se não tivessem posto instituições a competir pelo prémio, a Westrags teve a pior atitude possível. Pôs em causa as regras que tinha criado, o resultado da votação dos seus fãs e o vencedor que já tinha contactado. A sondagem original continuou aberta e a Westrags assumiu perante os fãs que estava perante o dilema de escolher uma associação de apoio a animais ou a pessoas.
Ao por em questão a vontade da maioria dos fãs só porque uma minoria protestou e ao não legitimar imediatamente o resultado da votação que decorreu normalmente, a Westrags estava claramente a pedir problemas. Se antes houve uma minoria descontente, perante isto, a conclusão lógica seria uma maioria revoltada.
A cereja no topo deste bolo foi o conjunto imagem+frase que a Westrags escolheu para ilustrar o seu dilema. E aqui incompetência não é uma palavra suficientemente forte para descrever a categoria da pessoa que decidiu publicar este post. Vejam e avaliem.

É claro que isto despertou uma onda de indignação, que nada tem a ver com defender ou não a UZ. A imagem e a pergunta são de muito mau gosto, as instituições que não pediram para entrar nesta guerra ficam expostas a um suposto dilema absurdo, é um desastre total.
A UZ explicou na sua página de fãs o que se passou, repudiou e afastou-se desta iniciativa. “Posto isto prescindimos da posição de vitória que conquistámos respeitando as regras da votação estabelecidas pela Westrags PT. Damos os parabens ao IPO caso este aceite o donativo que lhe é transmitido visto ter ficado na 2ª posição.”
Foi nesta altura que eu tomei conhecimento de toda esta situação e deparei-me com centenas de pessoas revoltadas com a atitude da Westrags. As horas que se seguiram foram aquilo que já conhecemos, uma chuva de comentários negativos e muitas promessas de nunca mais comprar nada à Westrags.
Perante a revolta dos fãs na página da Westrags, provocada exclusivamente pelas acções da própria marca no Facebook, a direcção da Westrags sentiu necessidade de emitir um comunicado para acalmar as hostes.
Nesta altura, já em cenário de crise, esperava-se um pedido de desculpas e uma solução consensual, mesmo que isso significasse abrir mais os cordões à bolsa e apoiar duas instituições em vez de uma. Em vez disso, a Westrags publicou um comunicado em que conseguiu justificar tudo o que foi feito, culpar os fãs das instituições envolvidas pelos problemas e chegou ao cúmulo de voltar a mudar as regras do jogo – retirou da votação os 2 primeiros classificados e atribuiu o prémio ao terceiro.
Este texto já foi entretanto removido, mas quem viu não se esquece facilmente. A melhor solução que a Westrags encontrou foi por as culpas em toda a gente menos em si mesma. Foram colaboradores que agiram pela sua própria cabeça, foram instituições que criaram teorias da conspiração e foram fãs arruaceiros que estragam tudo. Conclusão: desqualificam-se as duas instituições mais votadas e atribui-se o prémio à terceira! Inacreditável…
E assim se transforma uma campanha solidária num ataque à reputação da empresa por parte dos seus próprios consumidores. Os dias que se seguiram foram de guerra constante entre Westrags e consumidores e a marca chegou à comunicação social pelas piores razões.
Conclusão

Eu não apoio nenhuma instituição em particular, qualquer uma que ganhasse com os votos de milhares de pessoas com certeza que merecia ser apoiada. A Westrags, que teve tempo para pensar esta acção, os métodos e as consequências, devia ter respeitado a vontade dos seus fãs e evitado uma situação muito triste.
Caso a Westrags sentisse uma grande necessidade de apoiar também qualquer outra instituição, além da que ganhou, ninguém impedia uma doação adicional. Custaria com certeza muito menos à empresa do que ter que lidar com esta crise, beneficiaria quem precisa e deixaria todos os seguidores da marca satisfeitos e com muito mais vontade de gastar dinheiro nesta colecção especial.
Durante esta semana a Westrags fez uma operação de limpeza no seu Facebook e apagou todos os seus posts desta polémica e milhares de comentários dos fãs. Neste momento, nem sequer existe qualquer referência a qual foi a instituição escolhida para receber o donativo. Foi a única forma da Westrags tentar ultrapassar o problema, apagar tudo e esperar que as pessoas se esqueçam, ou pelo menos, que não se continue a espalhar a mensagem. Com este apagão, a Westrags voltou a recuar, desta vez totalmente.
Até quando é que empresas com dezenas de milhares de seguidores nas redes sociais vão continuar a entregar a gestão dessas comunidades a pessoas claramente incompetentes para uma função tão importante?…"

http://www.webmilionario.com/redes-soci ... s-sociais/
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por mcarvalho » 17/11/2011 23:44

DENÚNCIA À UNESCO - PATRIMÓNIO DA HUMANIDADE DO ALTO DOURO VINHATEIRO FERIDO DE MORTE



A Quercus - ANCN formalizou uma segunda denúncia à UNESCO relativa à construção da barragem de Foz Tua a denunciar o imenso estaleiro em que se transformou aquela região classificada do Alto Douro Vinhateiro.


Relembramos que a UNESCO classificou em 2001 o Douro como Património da Humanidade incluindo a Foz do rio Tua, sendo esta zona e todo o Vale do Tua um cartaz turístico relevante da região classificada.

A ferida que se rasga na foz do rio Tua, com os trabalhos de construção da Barragem do Tua em curso, é visível a quilómetros de distância, em diferentes locais de ambas as margens do Rio Douro.
Pretende a queixa agora apresentada impedir a consumação de um verdadeiro atentado a um património ambiental e cultural insubstituível.


Objecto de denúncia na queixa agora apresentada foi, também, a instalação de uma vasta rede de linhas de alta tensão em toda a região do Alto Douro desde Foz Tua até Armamar, com significativos impactos paisagísticos negativos.


Apelamos a todos os cidadãos e associações, nacionais e internacionais, que façam chegar o seu apelo à UNESCO no sentido de pressionar o governo português a parar com estas obras. Poderão faze-lo através do e-mail (cnu@unesco.pt).

Para mais informação: João Branco 96 453 47 61
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