BCP - Tópico Geral
Hallo Escreveu:
Vamos ver o que pode dar a força dos pagamentos de algumas dividas do estado. Já nem vou somar o possível reforço de investidores para não dizerem que é especulação e vou dar esta semana e a próxima para ver mos onde mora a tendência.
E vou assumir as criticas caso o que se verifique no final da próxima semana vá contra o que escrevi nos passados 2 meses. Mas também vou focar a tendência caso o que referi ao longo deste tempo se verifique.
Se o escreves há tanto tempo, porque só na próxima semana o mercado te vai dar razão? Porquê agora e não antes ou depois?
O acordo "é positivissimo para a banca", palavras tuas, eu não pretendo colocar isso em causa, mas a noticia saiu e a cotação caiu. Como, quando e onde se deve negociar uma noticia destas?
Há 2 meses que percebeste que o mercado estava errado, que a cotação não reflectia o real valor do banco. Muito bem, não duvido, mas nessa altura cotava a 19 centimos, agora está a 12 e já andou pelos 10. Muito tempo para alguém entrar verificando-se uma mudança de tendência, sem stress´s!

Na 2ª feira passada esperavas nova subida de 30%, com o acordo esperavas disparos e no fim da próxima semana estás certo que a cotação vai estar muito acima do valor desta 4ª feira.
Ninguém sabe o vai acontecer amanhã e muito menos uma semana depois. Independentemente do que acontecer, não passará de adivinhação, para mim estarás sempre errado.
Se ou quando a tendência alterar, cá estaremos para ver, mesmo quando tens o azar de entrar a favor de uma tendência e ela é alterada de seguida não é por isso que deixaste de estar certo, os argumentos que te levaram a entrar são os mesmos que te vão ajudar a cortar as perdas.
Não vale a pena estarmos a carregar o "forum" com uma serie de informação que já foi explicada mas que muitos não compreendem.
Nem que isso fosse verdade (muitos serem limitados), o correcto seria dizer "mas que temo não me ter explicado bem", ficava melhor!
Abraço,
Carrancho
Abraço,
Carrancho
Carrancho
Subscrição do Negocios
P.S. - para os que não conseguem ler a noticia. Toca a subscrever o excelente serviço de informação do jornal de negócios.
Quem sabe a muitos poderia ajudar a poupar uns trocos!!
Com os melhores cumprimentos
Hallomeine
Quem sabe a muitos poderia ajudar a poupar uns trocos!!
Com os melhores cumprimentos
Hallomeine
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Informação a mais!!!
sonybravia Escreveu:O Governo vai aplicar uma parte do dinheiro dos fundos de pensões dos bancos para pagar a fornecedores do Ministério da Saúde, designadamente dos hospitais, sabe o Negócios. Além disso, o Estado pretende adquirir uma parte das dívidas bancárias de quatro grandes empresas públicas - Estradas de Portugal, Metro de Lisboa, Metro do Porto e Refer - além de créditos dos bancos à Administração Central, autarquias e regiões autónomas.
Cara Sony,
Não vale a pena estarmos a carregar o "forum" com uma serie de informação que já foi explicada mas que muitos não compreendem. Já nem me vou dar ao trabalho de fazer copy paste de textos integrais que só vão consumir páginas no forum. Caso haja interessados nos comentários, abrem os links!!
Para os críticos que postaram muita informação a mal informar sobre o fundo de pensões. Cá vai um artigo, até que enfim que explica a realidade das coisas.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... 23205&pn=1
Com os melhores cumprimentos
Hallo
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O Governo vai aplicar uma parte do dinheiro dos fundos de pensões dos bancos para pagar a fornecedores do Ministério da Saúde, designadamente dos hospitais, sabe o Negócios. Além disso, o Estado pretende adquirir uma parte das dívidas bancárias de quatro grandes empresas públicas - Estradas de Portugal, Metro de Lisboa, Metro do Porto e Refer - além de créditos dos bancos à Administração Central, autarquias e regiões autónomas.
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A forca da banca vs forca das dividas do estado!!!
Para não estar a carregar o caldeirao com "copy paste"!!!
Cá vai.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... 23191&pn=1
Meus caros,
Se calhar se não fosse a força da banca o estado estava entalado com a saúde. Mas tudo tem um preço, e a banca nunca se fez rogada no que toca a spreads, comissões ou interesses!!
E para os que sempre disseram que o estado cumpria nos pagamentos á banca que não estava em atraso, que as suas empresas não deviam.
Vamos ver o que pode dar a força dos pagamentos de algumas dividas do estado. Já nem vou somar o possível reforço de investidores para não dizerem que é especulação e vou dar esta semana e a próxima para ver mos onde mora a tendência.
E vou assumir as criticas caso o que se verifique no final da próxima semana vá contra o que escrevi nos passados 2 meses. Mas também vou focar a tendência caso o que referi ao longo deste tempo se verifique.
Com os melhores cumprimentos
Hallo
Cá vai.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... 23191&pn=1
Meus caros,
Se calhar se não fosse a força da banca o estado estava entalado com a saúde. Mas tudo tem um preço, e a banca nunca se fez rogada no que toca a spreads, comissões ou interesses!!
E para os que sempre disseram que o estado cumpria nos pagamentos á banca que não estava em atraso, que as suas empresas não deviam.
Vamos ver o que pode dar a força dos pagamentos de algumas dividas do estado. Já nem vou somar o possível reforço de investidores para não dizerem que é especulação e vou dar esta semana e a próxima para ver mos onde mora a tendência.
E vou assumir as criticas caso o que se verifique no final da próxima semana vá contra o que escrevi nos passados 2 meses. Mas também vou focar a tendência caso o que referi ao longo deste tempo se verifique.
Com os melhores cumprimentos
Hallo
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O BCP e a banca em geral continua sem qualquer força, a tendência está lá, mantêm-se claramente definida. O BCP é um bom exemplo da força que tem uma tendência!
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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Fgd
alvim Escreveu:p3droPT Escreveu:Um pouco Off Topic mas não sabia onde colocar. O Fundo de Garantia de Depósitos mantém-se em vigor apenas até 31 de Dezembro correcto? Se não for prolongado não temem um pouco mais de receio das pessoas na constituição de depósitos a prazo?
O problema nao é para 31 de Dezembro; o problema é para o dia de hoje!!!
A pergunta que faço é: Quanto dinheiro tem esse fundo agora???
E se um banco falir, onde vão buscar dinheiro para por nesse fundo?
Para quem se quiser entreter!!!
http://www.fgd.pt/pt-PT/Legislacao/Paginas/default.aspx
Cumprimentos Hallo
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alvim Escreveu:p3droPT Escreveu:Um pouco Off Topic mas não sabia onde colocar. O Fundo de Garantia de Depósitos mantém-se em vigor apenas até 31 de Dezembro correcto? Se não for prolongado não temem um pouco mais de receio das pessoas na constituição de depósitos a prazo?
O problema nao é para 31 de Dezembro; o problema é para o dia de hoje!!!
A pergunta que faço é: Quanto dinheiro tem esse fundo agora???
E se um banco falir, onde vão buscar dinheiro para por nesse fundo?
Onde essa informação sobre o prazo do fundo de garantia dos depósitos?






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p3droPT Escreveu:Um pouco Off Topic mas não sabia onde colocar. O Fundo de Garantia de Depósitos mantém-se em vigor apenas até 31 de Dezembro correcto? Se não for prolongado não temem um pouco mais de receio das pessoas na constituição de depósitos a prazo?
O problema nao é para 31 de Dezembro; o problema é para o dia de hoje!!!
A pergunta que faço é: Quanto dinheiro tem esse fundo agora???
E se um banco falir, onde vão buscar dinheiro para por nesse fundo?
Comentário Anterior!!
P.S. - já agora, recuso-me a comentar sobre obras de arte!!!!
Com os melhores cumprimentos
Hallo

Com os melhores cumprimentos
Hallo
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Berardo e Sonangol
Se a Sonangol apenas puder reforçar até aos 20%!!!
O Berardo poderia reforçar até quanto?
A Sonangol poderia ter interesse em existir um Berardo com dinheiro, que não é o caso. Mas a Sonangol tem dinheiro.
O estado português, onde poderia estar metido tendo pelos vistos chegado a compromissos com Eduardo dos Santos!!!
Não sei, mas poderá algo inesperado estar para acontecer!!!
http://www.dn.pt/inicio/economia/interi ... 500&page=1
Com os melhores cumprimentos
Hallo
O Berardo poderia reforçar até quanto?
A Sonangol poderia ter interesse em existir um Berardo com dinheiro, que não é o caso. Mas a Sonangol tem dinheiro.
O estado português, onde poderia estar metido tendo pelos vistos chegado a compromissos com Eduardo dos Santos!!!
Não sei, mas poderá algo inesperado estar para acontecer!!!
http://www.dn.pt/inicio/economia/interi ... 500&page=1
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Hallo
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Bruxelas estabelece regras de apoio à banca para assegurar retorno adequado aos Estados
01 Dezembro 2011 | 15:13
Sara Antunes - saraantunes@negocios.pt
O recurso às ajudas estatais por parte da banca terão novas regras, a partir de Janeiro. O objectivo é "assegurar uma remuneração adequada do Estado" caso os bancos recorram a este mecanismo.
Um banco que recorra às garantias estatais para se financiar no mercado paga, habitualmente, uma remuneração ao Estado. Mas a forma de calcular essa comissão vai mudar.
A partir de Janeiro, os prémios que as instituições pagam aos Estados terão de “reflectir o seu risco intrínseco, e não o risco relacionado com o Estado-Membro em questão ou com o mercado no seu conjunto”, explica a Comissão Europeia num documento hoje publicado.
Bruxelas assume que “parece ser cada mais provável, os Estados-Membros decidirem recapitalizar os seus bancos recorrendo a instrumentos”, isto numa altura em que o acesso aos mercados de financiamento está mais difícil para a maioria dos bancos.
Mas não será apenas desta forma que os bancos poderão recorrer ao apoio dos Estados. Para atingirem as regras de rácios de capital e, numa altura em que as tensões do mercado estão a aumentar, os Estados poderão injectar capital nos bancos.
“Tendo em conta as alterações regulamentares e a evolução constante dos mercados, a Comissão prevê que, no futuro, as injecções de capital público irão assumir cada vez mais a forma de acções com rendimento variável.” E por isso, definiu também regras para estes instrumentos.
Assim, “as acções devem ser subscritas pelo Estado com um desconto suficiente em relação ao último preço da acção, cujo montante dependerá, entre outros, da dimensão da injecção de capital em função do capital existente e de as acções facultarem ou não o direito de voto”, explica a mesma fonte.
“A Comissão reexaminou igualmente as orientações sobre a remuneração das garantias concedidas aos bancos, a fim de assegurar que os auxílios se limitam ao mínimo necessário e reflectem o risco para as finanças públicas".
"As novas modalidades definem a remuneração mínima aplicável, sempre que as garantias sejam concedidas numa base nacional. As novas regras aplicam-se às garantias sobre as dívidas com um prazo de vencimento entre um e cinco anos (sete anos no caso das obrigações cobertas por garantia)”, adianta o comunicado.
Fonte: Jornal de Negocios
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=523115
01 Dezembro 2011 | 15:13
Sara Antunes - saraantunes@negocios.pt
O recurso às ajudas estatais por parte da banca terão novas regras, a partir de Janeiro. O objectivo é "assegurar uma remuneração adequada do Estado" caso os bancos recorram a este mecanismo.
Um banco que recorra às garantias estatais para se financiar no mercado paga, habitualmente, uma remuneração ao Estado. Mas a forma de calcular essa comissão vai mudar.
A partir de Janeiro, os prémios que as instituições pagam aos Estados terão de “reflectir o seu risco intrínseco, e não o risco relacionado com o Estado-Membro em questão ou com o mercado no seu conjunto”, explica a Comissão Europeia num documento hoje publicado.
Bruxelas assume que “parece ser cada mais provável, os Estados-Membros decidirem recapitalizar os seus bancos recorrendo a instrumentos”, isto numa altura em que o acesso aos mercados de financiamento está mais difícil para a maioria dos bancos.
Mas não será apenas desta forma que os bancos poderão recorrer ao apoio dos Estados. Para atingirem as regras de rácios de capital e, numa altura em que as tensões do mercado estão a aumentar, os Estados poderão injectar capital nos bancos.
“Tendo em conta as alterações regulamentares e a evolução constante dos mercados, a Comissão prevê que, no futuro, as injecções de capital público irão assumir cada vez mais a forma de acções com rendimento variável.” E por isso, definiu também regras para estes instrumentos.
Assim, “as acções devem ser subscritas pelo Estado com um desconto suficiente em relação ao último preço da acção, cujo montante dependerá, entre outros, da dimensão da injecção de capital em função do capital existente e de as acções facultarem ou não o direito de voto”, explica a mesma fonte.
“A Comissão reexaminou igualmente as orientações sobre a remuneração das garantias concedidas aos bancos, a fim de assegurar que os auxílios se limitam ao mínimo necessário e reflectem o risco para as finanças públicas".
"As novas modalidades definem a remuneração mínima aplicável, sempre que as garantias sejam concedidas numa base nacional. As novas regras aplicam-se às garantias sobre as dívidas com um prazo de vencimento entre um e cinco anos (sete anos no caso das obrigações cobertas por garantia)”, adianta o comunicado.
Fonte: Jornal de Negocios
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Lol

Logo tendo sido dada legitimidade agora não há nada a fazer.

Isto hoje parece que vai ficar em águas de bacalhau!!!
Abraço
Hallo
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Re: Noticia em falta!!!
Hallo Escreveu:
Gostaria só de perguntar o seguinte :
Qual foi a única parte que não teve hipótese de negociação ?
Respostas possíveis: bancos , estado, contribuintes ?????
Já repararam que sobre o mesmo assunto surgem noticias contraditorias!!!!!
Se metes o estado e contribuintes como partes distintas então deves também acrescentar às possibilidades de resposta pequenos acionistas e funcionários bancários.
Abraço,
Carrancho
Abraço,
Carrancho
Carrancho
Re: Noticia em falta!!!
Hallo Escreveu:Gostaria só de perguntar o seguinte :
Qual foi a única parte que não teve hipótese de negociação ?
será isto ? é comunicado oficial.
Sendo assim e depois das palavras do sr.ministro, continuamos a viver num clima de total descredibilidade dos politicos:
in sbsi.pt
Os Sindicatos da Febase-Federação do Setor Financeiro – SBSI, SBN e SBC – estiveram esta tarde reunidos com o Governo e a banca, sem que tenham dado o seu acordo a uma eventual transferência dos fundos de pensões dos bancários para a Segurança Social.
Os sindicatos desmentem assim as notícias que dão conta de um acordo tripartido sobre esta matéria, esclarecendo que desconhecem os termos e os moldes em que a banca e Governo terão chegado a entendimento.
Na reunião desta tarde, o Governo, representado pelo secretário de Estado da Administração Pública, não apresentou qualquer documento aos sindicatos, apenas garantindo que o fará brevemente.
Os sindicatos da Febase pronunciar-se-ão na altura certa e sobre documentos concretos.
2011-11-30
APB defende suspensão da obrigação de lançar uma OPA em caso de recapitalização
30 Novembro 2011 | 20:02
Lusa
"Se na entrada do Estado no capital dos bancos os accionistas também quiserem reforçar o capital ao mesmo tempo, pode pôr-se aí a necessidade de uma OPA", disse António de Sousa.
O presidente da APB defendeu hoje uma suspensão da lei das Ofertas Públicas de Aquisição (OPA) na recapitalização dos bancos para que os accionistas privados possam acompanhar a entrada do Estado sem que seja necessário lançar uma operação destas.
"Se na entrada do Estado no capital dos bancos os accionistas também quiserem reforçar o capital ao mesmo tempo, pode pôr-se aí a necessidade de uma OPA", disse António de Sousa, à margem da audição no Parlamento, na Comissão de Orçamento e Finanças.
O responsável defende assim a suspensão da obrigação de lançar uma OPA neste caso (obrigatória quando o accionista ultrapassa o limiar de 33% do capital social) tal como já existe para o Estado na proposta de lei que enquadra o recurso dos bancos aos 12 mil milhões de euros acordados com a 'troika'.
"Se ao Estado não se impõe a obrigatoriedade de uma OPA, não se deve impor aos privados", já tinha dito António de Sousa na audição.
Esta audição acontece depois de a Associação Portuguesa de Bancos (APB) ter enviado um parecer aos deputados a defender algumas alterações à proposta de lei do Governo.
António de Sousa defendeu hoje, na audição, um alargamento do prazo de investimento inicial do Estado, antes de este accionar os seus direitos de voto, de três para cinco anos, assim como a referência na lei aos modos de entrada do Estado no capital dos bancos (de acordo com o que for definido pela Autoridade Bancária Europeia).
Fonte: Jornal de Negocios
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=523033
30 Novembro 2011 | 20:02
Lusa
"Se na entrada do Estado no capital dos bancos os accionistas também quiserem reforçar o capital ao mesmo tempo, pode pôr-se aí a necessidade de uma OPA", disse António de Sousa.
O presidente da APB defendeu hoje uma suspensão da lei das Ofertas Públicas de Aquisição (OPA) na recapitalização dos bancos para que os accionistas privados possam acompanhar a entrada do Estado sem que seja necessário lançar uma operação destas.
"Se na entrada do Estado no capital dos bancos os accionistas também quiserem reforçar o capital ao mesmo tempo, pode pôr-se aí a necessidade de uma OPA", disse António de Sousa, à margem da audição no Parlamento, na Comissão de Orçamento e Finanças.
O responsável defende assim a suspensão da obrigação de lançar uma OPA neste caso (obrigatória quando o accionista ultrapassa o limiar de 33% do capital social) tal como já existe para o Estado na proposta de lei que enquadra o recurso dos bancos aos 12 mil milhões de euros acordados com a 'troika'.
"Se ao Estado não se impõe a obrigatoriedade de uma OPA, não se deve impor aos privados", já tinha dito António de Sousa na audição.
Esta audição acontece depois de a Associação Portuguesa de Bancos (APB) ter enviado um parecer aos deputados a defender algumas alterações à proposta de lei do Governo.
António de Sousa defendeu hoje, na audição, um alargamento do prazo de investimento inicial do Estado, antes de este accionar os seus direitos de voto, de três para cinco anos, assim como a referência na lei aos modos de entrada do Estado no capital dos bancos (de acordo com o que for definido pela Autoridade Bancária Europeia).
Fonte: Jornal de Negocios
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CMVM contra suspensão da obrigação de lançar uma OPA em caso de recapitalização
30 Novembro 2011 | 20:19
Lusa
O presidente da CMVM, Carlos Tavares, considera que essa solução poria em causa as regras do mercado.
O presidente da CMVM, Carlos Tavares, manifestou-se hoje contra a suspensão da obrigação de os accionistas privados lançarem uma OPA caso queiram acompanhar a entrada do Estado nos bancos.
Esta ideia tinha sido hoje defendida, num documento entregue aos deputados da Comissão de Orçamento e Finanças, pelo presidente da Associação Portuguesa de Bancos.
"Se na entrada do Estado no capital dos bancos os accionistas também quiserem reforçar o capital ao mesmo tempo, pode pôr-se aí a necessidade de uma OPA", disse António de Sousa, à margem da audição no Parlamento, na Comissão de Orçamento e Finanças.
O responsável defende assim a suspensão da Lei da OPA neste caso (obrigatória quando o accionista ultrapassa o limiar de 33 por cento do capital social) tal como já existe para o Estado na proposta de lei que enquadra o recurso dos bancos aos 12 mil milhões de euros acordados com a troika.
Ouvido na mesma audição, Carlos Tavares disse à margem aos jornalistas que essa solução poria em causa as regras do mercado. "Uma coisa é em relação ao Estado que tendo em conta que numa primeira fase não é um accionista de pleno poder não faz sentido ter de lançar uma OPA, ou nesse caso poderíamos ter uma nacionalização dessas instituições. Já num accionista privado não deve haver excepção ou criaria uma situação injusta para os outros accionistas", afirmou.
Perante os deputados, durante a audição, o responsável pelo supervisor dos mercados financeiros disse que a recapitalização não é uma "situação de normalidade" mas referiu que é feita em "favor bem muito importante, que é a estabilidade do sistema financeiro".
Carlos Tavares apresentou ainda as recomendações de alteração à lei apresentadas já aos deputados num parecer da CMVM. "Se forem feitas melhorias, algumas quais propomos, o regime ficará mais proporcional, mais de acordo com a filosofia do mercado de capitais", disse Carlos Tavares.
A CMVM quer que seja dada preferência aos accionistas dos bancos que recorram ao fundo de recapitalização antes que o capital do Estado seja alienado a outras entidades, mesmo que isso aconteça no prazo previsto para o desinvestimento público (quarto e quinto anos).
O supervisor dos mercados financeiros defende ainda uma clarificação da nomeação de um representante do Estado para as instituições de crédito que recorram ao fundo de recapitalização e pede uma melhor formulação legislativa das condições de remuneração do Estado.
Depois destas audições da APB e da CMVM, na sexta-feira, pelas 15:00, será ouvido o Governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, cuja instituição também já apresentou recomendações ao diploma.
Fonte: Jornal de negocios
Link:
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=523037
30 Novembro 2011 | 20:19
Lusa
O presidente da CMVM, Carlos Tavares, considera que essa solução poria em causa as regras do mercado.
O presidente da CMVM, Carlos Tavares, manifestou-se hoje contra a suspensão da obrigação de os accionistas privados lançarem uma OPA caso queiram acompanhar a entrada do Estado nos bancos.
Esta ideia tinha sido hoje defendida, num documento entregue aos deputados da Comissão de Orçamento e Finanças, pelo presidente da Associação Portuguesa de Bancos.
"Se na entrada do Estado no capital dos bancos os accionistas também quiserem reforçar o capital ao mesmo tempo, pode pôr-se aí a necessidade de uma OPA", disse António de Sousa, à margem da audição no Parlamento, na Comissão de Orçamento e Finanças.
O responsável defende assim a suspensão da Lei da OPA neste caso (obrigatória quando o accionista ultrapassa o limiar de 33 por cento do capital social) tal como já existe para o Estado na proposta de lei que enquadra o recurso dos bancos aos 12 mil milhões de euros acordados com a troika.
Ouvido na mesma audição, Carlos Tavares disse à margem aos jornalistas que essa solução poria em causa as regras do mercado. "Uma coisa é em relação ao Estado que tendo em conta que numa primeira fase não é um accionista de pleno poder não faz sentido ter de lançar uma OPA, ou nesse caso poderíamos ter uma nacionalização dessas instituições. Já num accionista privado não deve haver excepção ou criaria uma situação injusta para os outros accionistas", afirmou.
Perante os deputados, durante a audição, o responsável pelo supervisor dos mercados financeiros disse que a recapitalização não é uma "situação de normalidade" mas referiu que é feita em "favor bem muito importante, que é a estabilidade do sistema financeiro".
Carlos Tavares apresentou ainda as recomendações de alteração à lei apresentadas já aos deputados num parecer da CMVM. "Se forem feitas melhorias, algumas quais propomos, o regime ficará mais proporcional, mais de acordo com a filosofia do mercado de capitais", disse Carlos Tavares.
A CMVM quer que seja dada preferência aos accionistas dos bancos que recorram ao fundo de recapitalização antes que o capital do Estado seja alienado a outras entidades, mesmo que isso aconteça no prazo previsto para o desinvestimento público (quarto e quinto anos).
O supervisor dos mercados financeiros defende ainda uma clarificação da nomeação de um representante do Estado para as instituições de crédito que recorram ao fundo de recapitalização e pede uma melhor formulação legislativa das condições de remuneração do Estado.
Depois destas audições da APB e da CMVM, na sexta-feira, pelas 15:00, será ouvido o Governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, cuja instituição também já apresentou recomendações ao diploma.
Fonte: Jornal de negocios
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Noticia em falta!!!
Apesar de já terem sido aqui apresentadas todas as noticias negativas para a Banca. Vou só postar a parte de uma noticia, porque não vale a pena postar o resto. Mas é de fácil acesso no jornal de negócios.
A transferência é “actuarialmente equilibrada, protegendo os interesses dos contribuintes. A operação, de carácter extraordinário, tem alguns benefícios substanciais que vão para além do cumprimento do objectivo do défice orçamental. Permite mobilizar montantes consideráveis de activos, num momento de grande dificuldade de acesso ao financiamento. De forma mais genérica, este encaixe vai permitir o pagamento de dívidas de administrações públicas, contribuindo assim para o processo de diminuição do rácio de transformação dos bancos portugueses e o financiamento da economia."
Gostaria só de perguntar o seguinte :
Qual foi a única parte que não teve hipótese de negociação ?
Respostas possíveis: bancos , estado, contribuintes ?????
Já repararam que sobre o mesmo assunto surgem noticias contraditorias!!!!!
Com os melhores cumprimentos
Hallo
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=522907
[/i]
A transferência é “actuarialmente equilibrada, protegendo os interesses dos contribuintes. A operação, de carácter extraordinário, tem alguns benefícios substanciais que vão para além do cumprimento do objectivo do défice orçamental. Permite mobilizar montantes consideráveis de activos, num momento de grande dificuldade de acesso ao financiamento. De forma mais genérica, este encaixe vai permitir o pagamento de dívidas de administrações públicas, contribuindo assim para o processo de diminuição do rácio de transformação dos bancos portugueses e o financiamento da economia."
Gostaria só de perguntar o seguinte :
Qual foi a única parte que não teve hipótese de negociação ?
Respostas possíveis: bancos , estado, contribuintes ?????
Já repararam que sobre o mesmo assunto surgem noticias contraditorias!!!!!
Com os melhores cumprimentos
Hallo
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[/i]
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Re: Nada de concreto................
ocart Escreveu:Apesar de tanta má noticia mantêm-se um optimismo colectivo daqueles que querem que a cotação suba. As noticias são contraditórias e a especulação sobre a Sonangol e Ocidental vão alimentando as notícias....
Meu caro,
Numa altura de negociação sobre a possível recapitalizacao e regras bem como sobre fundo de pensões e activos integrantes para o estado. Queria que o presidente da APB, dissesse que os bancos estavam satisfeitos e que iam passar a perna aos contribuintes?
Isso não pode ser dito. Por isso disse, tudo a seu tempo!!!!
Mas garanto lhe uma coisa o que se passou hoje sobre o fundo de pensões não é negativo para a banca.
Outra coisa lhe garanto vai existir uma posição forte de um investidor internacional, porque já vários demonstraram interesse e porque o BCP não é um banco qualquer!!!
Com os melhores cumprimentos
Hallomeine
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Banco Comercial Português informa sobre redução de interesse a descoberto relevante
2011/11/29
Em cumprimento do disposto no Artigo 5º do Regulamento 4/2010 da CMVM, vem o Banco Comercial Português, S.A. (BCP) informar ter recebido uma comunicação da Marshall Wace LLP, com o seguinte teor:
"Redução de interesse a descoberto relevante no Banco Comercial Português, S.A.
Em cumprimento do disposto no Artigo 3º do Regulamento 4/2008 da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, vimos informar que, em resultado de transacções de compra, em 25 de Novembro de 2011, pela Marshall Wace LLP ("Sociedade Gestora"), actuando como sociedade gestora dos fundos abaixo discriminados (os "Fundos"), de acções do Banco Comercial Português, S.A. (a "Companhia") representativas de 0,111% do capital social, os referidos Fundos passaram a deter uma posição a descoberto relevante de 0,402% no capital social da Companhia, de acordo com tabela1 em anexo.
Mais se informa que a Sociedade Gestora não tem relação de domínio ou de grupo com quaisquer das entidades detentoras das posições a descoberto acima indicadas.
Banco Comercial Português
http://www.millenniumbcp.pt/pubs/pt/inv ... eID=727357
Nada de concreto................
Apesar de tanta má noticia mantêm-se um optimismo colectivo daqueles que querem que a cotação suba. As noticias são contraditórias e a especulação sobre a Sonangol e Ocidental vão alimentando as notícias....
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Re: Leilão
jcms Escreveu:Hallo Escreveu:Meus caros,
Por outras palavras o que penso é que caso o movimento seja de subida, e esta possa seja forte durante uma ou duas sessões, vai originar subidas como nunca vistas e até possivelmente iguais ou superiores aos 37% verificados há uns dias atrás.
Com os melhores cumprimentos
Hallo
O presidente da Associação Portuguesa de Bancos falava na Comissão de Orçamento e Finanças sobre a recapitalização da banca António de Sousa:
"É provável que a banca dê prejuízos" até 2014
António de Sousa
Leonardo Negrão
30/11/2011 | 16:22 | Dinheiro Vivo O presidente da Associação Portuguesa de Bancos (APB) afirmou que "é provável que a banca nos próximos três anos dê prejuízos".
António de Sousa lembrou que, já em 2010 a banca vinha a registar prejuízos na banca de retalho e só não apresentou resultados negativos porque "deu lucros nas outras actividades", disse o presidente da APB na Comissão de Orçamento e Finanças sobre a recapitalização da banca.
Já olhando para os resultados deste ano, sobretudo no terceiro trimestre, verifica-se um "prejuízo puro", e é expectável, segundo o responsável da APB este cenário se mantenha nos próximos tempos.
Para António de Sousa é, por isso, essencial definir e esclarecer bem as regras de modo a que os accionistas tomem as decisões que acharem mais convenientes. "É fundamental que seja claro para os investidores as regras e depois eles lá decidem se investem ou não investem", frisou.
A crise das dívidas soberanas, a contracção económica, a par dos critérios mais exigentes de capital sobre a banca portuguesa poderão ser alguns dos factores a pressionar os resultados da banca, conforme já alguns especialistas e analistas tinham reconhecido.
Fonte : Dinheiro Vivo
Link:
http://www.dinheirovivo.pt/Mercados/Art ... 24568.html
Transferência dos fundos de pensões irá ter "impacto negativo substancial" nas contas dos bancos
30 Novembro 2011 | 16:37
Lusa
O presidente da APB, António de Sousa, disse hoje que a transferência dos fundos de pensões dos bancos para a Segurança Social irá "criar um impacto negativo substancial" nos balanços das instituições bancárias.
"O processo da transferência dos fundos de pensões do sistema bancário para a Segurança Social irá criar um impacto negativo substancial nos bancos portugueses", disse hoje o presidente da APB, que está a ser ouvido na Comissão parlamentar de Orçamento e Finanças sobre a proposta de lei que rege o recurso dos bancos ao fundo de recapitalização de 12 mil milhões de euros.
O responsável disse ainda que este processo de transferência dos fundos de pensões poderá ser uma das razões a levar os bancos a recorrer ao fundo de capitalização público para reforçar os seus rácios de capital.
O ministro das Finanças anunciou hoje que terminaram com sucesso as negociações da transferência dos fundos de pensões da banca para a Segurança Social, que permitirá atingir a meta do défice, mas também pagar dívidas das Administrações Públicas.
António de Sousa afirmou ainda que a transferência para o Estado (destinada a atingir a meta de défice de 5,9% do PIB este ano) dos fundos de pensões referentes aos trabalhadores já reformados dos principais bancos privados significa que as instituições terão de amortizar mais rapidamente esse valor, quando a nível internacional se andava a negociar um prazo de quase dez anos.
"Em Basileia III havia uma progressiva amortização dos fundos de pensões, dos limites não enquadrados no corredor, o que podia ser feito até 2018 e andávamos ate a negociar mais três ou quatro anos. Neste momento, com a transferência substancial do montante, a negociação perde sentido", afirmou.
António de Sousa: Três anos para reembolsar o Estado "é objectivamente curto"
30 Novembro 2011 | 16:04
Sara Antunes - saraantunes@negocios.pt
O presidente da Associação Portuguesa de Bancos (APB), António de Sousa, voltou a defender hoje que se os bancos recorrerem ao Estado para se recapitalizarem deveriam ter cinco anos para conseguirem repor esse dinheiro sem que o Estado tivesse poderes nas entidades. Isto porque dificilmente os bancos conseguirão aceder aos mercados em três anos.
António de Sousa realçou que as necessidades de recapitalização da banca resultam essencialmente de “problemas de pagamento com que se confrontou o Estado português” e não de um problema do próprio sistema bancário, segundo declarações feitas na comissão de Orçamento e Finanças. O presidente da APB defende que a legislação que será feita para estas operações deve ser transparente e muito clara. E questionou, tal como outras entidades, o “prazo dessa intervenção”.
Em causa está o período durante o qual o Estado estará no capital dos bancos caso estes decidam recorrer à linha de recapitalização de 12 mil milhões de euros, no âmbito da ajuda externa. O Estado poderá permanecer no capital do banco durante cinco anos, contudo nos últimos dois o Estado passa a ter poderes mais efectivos. E é esta questão que está a gerar discussão entre a banca.
“O prazo de três anos, que não é bem de três anos porque pode ser antecipado por portaria, é objectivamente curto, dado que nos leva para o fim do período de intervenção do programa de assistência financeira” e “durante esse prazo a situação não melhorará e a ida aos mercados será ténue. E mesmo que se consiga será dívida e não capital”, salientou o responsável. “Daí defendermos ser de cinco anos” o período durante o qual o Estado pode estar no capital dos bancos, mas sem grandes poderes de intervenção.
António Sousa defende que será essencial que a lei contenha “três aspectos fundamentais: valor de entrada, valor de saída e remuneração.”
No que respeita à remuneração, “dado que será feita com fundos emprestados ao Estado, deverá ter por base os custos desses fundos”, até porque o próprio Estado não poderá ficar a perder dinheiro, afirmou.
E “o valor de aquisição e de venda são fundamentais serem definidos sob pena de se tornar impossível” que essas instituições consigam obter financiamento. “Se não se souber” as condições de aquisição e de venda “muito dificilmente haverá investidores”, sublinhou.
Outra medida defendida esta tarde pelo presidente da APB é a “não participação” do Estado” na gestão da instituição”. António de Sousa defende que deveria ser criado “algum tipo de órgão fiscalizador, de auditoria” e não “um administrador não executivo, que na prática muito pouca actividade poderá ter”.
O responsável diz que o propósito da APB é ajudar a que a “lei fique mais clara” e que sejam excluídas “atitudes que possam impedir os bancos de se continuarem a capitalizar como o têm feito com sucesso nos últimos anos e preservar a confiança no sistema”. Confiança essa que se tem mantido, “o que é verificável pelo aumento dos depósitos.”
“Se assim não for” poderão ser criados elementos que criam “incerteza” o que “é sempre negativo”.
Fonte: Jornal de Negocios
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