BCP - Tópico Geral
Se fechar abaixo dos €0,318 será o fecho semanal mais baixo de sempre.
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"We can confidently predict yesterdays price. Everything else is unknown."
"Every trade is a test"
"Price is the aggregation of everyone's expectations"
"I don't define a good trade as a trade that makes money. I define a good trade as a trade where I did the right thing". (Trend Follower Kevin Bruce, $5000 to $100.000.000 in 25 years).
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Caso isso aconteça parece-me que 3, 4 meses será o suficiente para que a figura ganhe forma.
Os tempos estão conturbados e á procura de um rumo, o qual ontem começou a ser tracejado.
Como já foi dito pelo director do expresso o Brasil já está demasiado caro e o comboio está em pleno andamento para entrar neste momento.Mas quer o Mundal quer os Jogos Olimpicos ainda devem ser um bom catalizador...
Os tempos estão conturbados e á procura de um rumo, o qual ontem começou a ser tracejado.
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dDuplo fundo de curto prazo sim, mas para se confirmar um duplo fundo em termos de tendência dominante de médio/longo prazo ainda muito terá de suceder e isso só será garantido muito mais tarde...
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Entar no titulo 0,30
começa ficar interessante vender activos no leste para investir em emergentes como Angola, comprando ao BPI entaladinho e no Brasil - bom rumo. Depois de ter vendido as ultimas a 4,20€ X 50 000= 210 000€ que hoje valem 15 500€
A granda Joe Agarrardo
.



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jjgustavo Escreveu:Com este climax de pessimismo relativamente ao BCP, só me resta entar curto com 80% da carteira..
Cumps
JG
Se achas que há um climax de pessimismo deves entrar longo e não curto, na minha opinião. E certamente com muito menos de 80% da tua carteira.
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Figueiraa1 Escreveu:"Se isto não é beneficiar determinados accionistas, então não sei o que isso é!!!"
Quem controla pode definir a estratégia.
Cumprimentos
Figueira
Sim isso não é novidade, mas então este Sr Carlinhos para que é que vem com estes comentarios??
Somo todos ceguinhos?? Ou andam-nos a fazer de parvos??
Estás a sentir????
O 50 Cent, looooooool
O 50 Cent, looooooool
PIKAS Escreveu:.
O Pedro Santos Guerreiro têm, ultimamente apenas, acertado algumas. Esta é uma delas:venda da Polónia é o fim do projecto BCP tal como o conhecemos.
As acções, primeiro, até vão subir. Mas é um erro estratégico para o banco. E uma tragédia para o País. A Sonangol assim o quis: amputou o futuro. Teria sido melhor pedir capital ao Estado. Este jogo tem um nome: fracasso.
Faz hoje um ano que a PT comprou a Oi. Fê-lo depois da venda fabulosa da Vivo. É daí a expressão do parágrafo anterior: "Amputar o futuro." A PT fez então o negócio da sua vida. O BCP pode estar a fazer o negócio da sua morte: vende o que tem de melhor; não está em condições de negociar bem; promete uma nova vida no Brasil que ninguém conhece.
A Sonangol tem todo o direito de cometer este erro, mas não deixa de ser um erro. É o maior accionista do BCP, o maior financiador dos últimos anos, lá acumula prejuízos e sempre defendeu a estratégia África-Brasil-China. É o que vai fazer agora. Mas não é fácil entrar bem no Brasil. E pode até já ser tarde (ou seja: caro) de mais. Pode ser que o novo BCP cresça e reapareça. Para já, o BCP fica um banco de paróquia: um banco em Portugal, com uma actividade interessante em Moçambique, outra ainda pouco relevante em Angola. Para trás fica o rasto de um sonho de internacionalização: EUA, Roménia, Turquia e agora essa jóia que é a Polónia e esse activo tóxico em que se tornou a Grécia.
Em Portugal, o BCP é um banco sólido e sem risco para os depositantes. Mas este mercado não interessa. Os resultados do BPI de há dois dias mostram-no: rentabilidade dos capitais em Portugal de 3% (que sobe para 7% quando se inclui Angola). No BCP, pior: resultados pobres; um rácio de crédito com incumprimento de 5,4% - talvez o mais alto desde que há banca cotada (depois das reprivatizações); e apesar da máquina comercial invejável que o BCP continua a ser (400 milhões de margem financeira "pura", 200 milhões em comissões), o banco teria tido prejuízos se não fosse um crédito fiscal.
A Polónia traz lucros ao BCP. Mas a Polónia será vendida. Muitos bancos alemães vão adorar a notícia. Tem dúvidas? Então vá aos resultados da Jerónimo Martins. Esses, sim, são colossais. Mérito próprio.
Não é por acaso que Alexandre Soares dos Santos é agora o segundo homem mais rico de Portugal na lista da "Exame". Se a lista retirasse aos activos o valor dos passivos, o segundo lugar seria ainda mais sólido. Mas a Jerónimo é caso raro. Nesta edição, contamos como a Cimpor, que já tem dois donos brasileiros, vai passar a ter só um; ou como a TAP e os Estaleiros Navais de Viana do Castelo procuram dono. É a história deste Verão: os falidos vendem os seus haveres para saldar os seus deveres.
Em retrospectiva, a pior coisa que podia ter acontecido ao BCP teria sido comprar em 2007 o BPI na OPA, hoje não restaria nada. Mas o melhor que poderia ter acontecido passou à mesma porta também em 2007: quando o BPI reverteu a OPA com uma proposta de fusão. Nem todos os accionistas teriam gostado (menos ainda o Governo PS), mas hoje haveria um "Millennium BPI" mais sólido e rentável.
Quando Ulrich propôs a fusão com o BCP, disseram-lhe que ela jamais poderia levar ao desmantelamento do BCP. É um desgosto ver o BCP apequenar-se. Mas é também mau para o País, que perde uma fonte de entrada de capitais (os lucros polacos) e um acesso à internacionalização de empresas.
Os accionistas do BCP têm todo o direito de fazê-lo. Mas é lamentável que ponham os seus interesses à frente dos do País - só que este País não é o deles. Havia alternativa, mas menos rentável: pedir capital ao Estado. Bem vistas as coisas, o Estado até está a ajudar: afinal, o BCP só teve lucros este semestre por causa de um crédito fiscal. Se o dinheiro dos contribuintes patrocina lucros no presente, mais valia que fosse usado para garantir o futuro.
psg@negocios.pt
in:
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=498527
Cumprimentos,
Shevet Escreveu:.
Para mim, e ao contrario do que diz o Carlos, isto é favorecimento de um determinado acionista!!!
Sair da Grecia, tudo bem, ou mais ou menos bem.............vão sair a perder, talvez acreditando numa possivel resolução do caso Grecia pudessem vender melhor daqui a uns anos!! No caso Polonia, acho mal............um mercado consistente e em expanção, vão vender uma boa unidade produtiva!!! A questão que se coloca, é para quê???
Porque entrar na china, porquê o brasil, quando já se fala que daqui a 5/6 anos o brasil poderá ser uma bomba nas mãos????
Por acaso, os angolanos têm relações comerciais tanto com o brasil como com a china!!!
Não pode isto ser um veiculo para a circulação de divisas entre estes países?????
Esta é a minha grande questão!!!
Já o dinha referido logo pela manha!!!
Acho que só não vê quem não quer!!!!
BCP caminha a paços largos para a destruição de valor, está tudo formatado para um controlo total dos angolanos!!
Se isto não é beneficiar determinados accionistas, então não sei o que isso é!!!
Estás a sentir????
O 50 Cent, looooooool
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O Pedro Santos Guerreiro têm, ultimamente apenas, acertado algumas. Esta é uma delas:
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Cumprimentos,
O Pedro Santos Guerreiro têm, ultimamente apenas, acertado algumas. Esta é uma delas:
venda da Polónia é o fim do projecto BCP tal como o conhecemos.
As acções, primeiro, até vão subir. Mas é um erro estratégico para o banco. E uma tragédia para o País. A Sonangol assim o quis: amputou o futuro. Teria sido melhor pedir capital ao Estado. Este jogo tem um nome: fracasso.
Faz hoje um ano que a PT comprou a Oi. Fê-lo depois da venda fabulosa da Vivo. É daí a expressão do parágrafo anterior: "Amputar o futuro." A PT fez então o negócio da sua vida. O BCP pode estar a fazer o negócio da sua morte: vende o que tem de melhor; não está em condições de negociar bem; promete uma nova vida no Brasil que ninguém conhece.
A Sonangol tem todo o direito de cometer este erro, mas não deixa de ser um erro. É o maior accionista do BCP, o maior financiador dos últimos anos, lá acumula prejuízos e sempre defendeu a estratégia África-Brasil-China. É o que vai fazer agora. Mas não é fácil entrar bem no Brasil. E pode até já ser tarde (ou seja: caro) de mais. Pode ser que o novo BCP cresça e reapareça. Para já, o BCP fica um banco de paróquia: um banco em Portugal, com uma actividade interessante em Moçambique, outra ainda pouco relevante em Angola. Para trás fica o rasto de um sonho de internacionalização: EUA, Roménia, Turquia e agora essa jóia que é a Polónia e esse activo tóxico em que se tornou a Grécia.
Em Portugal, o BCP é um banco sólido e sem risco para os depositantes. Mas este mercado não interessa. Os resultados do BPI de há dois dias mostram-no: rentabilidade dos capitais em Portugal de 3% (que sobe para 7% quando se inclui Angola). No BCP, pior: resultados pobres; um rácio de crédito com incumprimento de 5,4% - talvez o mais alto desde que há banca cotada (depois das reprivatizações); e apesar da máquina comercial invejável que o BCP continua a ser (400 milhões de margem financeira "pura", 200 milhões em comissões), o banco teria tido prejuízos se não fosse um crédito fiscal.
A Polónia traz lucros ao BCP. Mas a Polónia será vendida. Muitos bancos alemães vão adorar a notícia. Tem dúvidas? Então vá aos resultados da Jerónimo Martins. Esses, sim, são colossais. Mérito próprio.
Não é por acaso que Alexandre Soares dos Santos é agora o segundo homem mais rico de Portugal na lista da "Exame". Se a lista retirasse aos activos o valor dos passivos, o segundo lugar seria ainda mais sólido. Mas a Jerónimo é caso raro. Nesta edição, contamos como a Cimpor, que já tem dois donos brasileiros, vai passar a ter só um; ou como a TAP e os Estaleiros Navais de Viana do Castelo procuram dono. É a história deste Verão: os falidos vendem os seus haveres para saldar os seus deveres.
Em retrospectiva, a pior coisa que podia ter acontecido ao BCP teria sido comprar em 2007 o BPI na OPA, hoje não restaria nada. Mas o melhor que poderia ter acontecido passou à mesma porta também em 2007: quando o BPI reverteu a OPA com uma proposta de fusão. Nem todos os accionistas teriam gostado (menos ainda o Governo PS), mas hoje haveria um "Millennium BPI" mais sólido e rentável.
Quando Ulrich propôs a fusão com o BCP, disseram-lhe que ela jamais poderia levar ao desmantelamento do BCP. É um desgosto ver o BCP apequenar-se. Mas é também mau para o País, que perde uma fonte de entrada de capitais (os lucros polacos) e um acesso à internacionalização de empresas.
Os accionistas do BCP têm todo o direito de fazê-lo. Mas é lamentável que ponham os seus interesses à frente dos do País - só que este País não é o deles. Havia alternativa, mas menos rentável: pedir capital ao Estado. Bem vistas as coisas, o Estado até está a ajudar: afinal, o BCP só teve lucros este semestre por causa de um crédito fiscal. Se o dinheiro dos contribuintes patrocina lucros no presente, mais valia que fosse usado para garantir o futuro.
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jromeira Escreveu:Acredito mais nessa reacção pontual, desprovida de bom-senso e carregada de emoção. Mais acredito q hj vai fazer novo mínimo histórico.
Qual emoção? se fosse pela emoção cairia de certeza!
Presumo que não chegaste a entrar nos 0,305?!
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Re: A ANÁLISE DE MR. PONTES
Figueiraa1 Escreveu:Mr Pontes 28 Julho 2011 - 08:37
BCP: Mau resultado, 4 pontos criticos. Reestruração cria beneficio fiscal, preanunciando prejuizo para vendas da Grecia, Polonia, Roménia. Target 0,24 Eur (antes 0,474 Eur). Vender FORTE e RÁPIDO.
Foram criticamente maus os resultados do BCP.
Apesar de boas indicações ao nível da Margem Financeira, com mais 14,6%, ou sejam cerca de mais 102,7 M de Eur, tudo o restante foi desastroso.
Encontro 4 pontos criticos, todos profundamente negativos:
1º Imparidade de crédito elevadissima, com registo de imparidade de -562,1 M de Eur (face a -384,2 M de Eur no semestre homologo de 2010), devido a fortes desvalorizações dos colaterais de garantia;
2º Resultados de aplicações financeiras negativos de -9 M de Eur, face a lucros de 320 M de Eur neste item no semestre homologo de 2010;
3º Fortissimo valor de Imposto Diferido Activo de 221,5 M de Eur, positivo e que acresceu aos lucros (ao contrario do habitual, em que o Imposto IRC é negativo e diminui os lucros); sem este benefício fiscal, o BCP teria prejuizo no 1º semestre de 2011 de -63,8 M de Eur (em vez do lucro de 88,4 M de Eur que anunciou); mas então qual a origem deste beneficio fiscal? O Banco explica com a reestruturação de participações, o que conjugando com outra informação publicada tambem hoje, em comunicado, de que as operações na Europa, Romenia, Polonia, e Grecia, passaram para não "core", ou sejam passaram para disponiveis para venda, então como são operações que irão dar previsivelmente prejuizo contabilistico, então registou-se já o beneficio fiscal de 221,5 M de Eur de poupança de IRC que essas vendas irão proporcionar, o que quer dizer que o BCP está a assumir perdas contabilisticas de Yx0,25=221,5 M de Eur, pelo que essas perdas são de Y=886 M de Eur que aí virão, mais um drama;
4º O lucro em Portugal foi assustadoramente mau: apenas 24 M de Eur no 1S2011, uma queda abrupta de -82,6% face aos 137,9 M de Eur no 1S2010;
Assim, o BCP teve prejuizo de -63,8 M de Eur sem contar com o beneficio fiscal que planeia ter com o registo contabilistico do prejuizo da venda das operações conjuntas na Europa.
Avaliação: Na base de lucros brutos anuais de 112 M de Eur, sem beneficio fiscal, com crescimento anual de 6%, o meu modelo de discounted cash flow, dá um target de cada uma das actuais 7,2 mil milhões de acções, de 0,24 Eur.
E assim, com este meu novo target de 0,24 Eur (em forte desvalorização dos meus anteriores 0,474 Eur), recomendo: vendam tudo, o mais rápido possível. Ou seja, sell-off no BCP, pois tem potencial de desvalorização de 21,3% face á cotação de fecho de hoje.
Nada de novo portanto.
Viu o mesmo que eu... impostos diferidos e reajustamentos derivados do justo valor do passivo.
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pc05 Escreveu:yabadoo Escreveu:Na minha opinião, após o folego matinal está a voltar ao 'normal'. O Psi, a Europa e sector bancário também não ajudam nada a que suba mais. Rentrei curto a .305
stop a .326
Acho muito arriscado, basta os EU aprovarem o teto da dívida e ....
Tudo é arriscado, claro. Por mim, tento decidir com base no que se está a passar agora e não no que pode vir a acontecer.
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Mr Pontes 28 Julho 2011 - 09:39
BCP: Mau resultado, 4 pontos criticos. Reestruração cria beneficio fiscal, preanunciando prejuizo para vendas da Grecia, Polonia, Roménia. Target 0,24 Eur (antes 0,474 Eur). Vender FORTE e RÁPIDO.
Foram criticamente maus os resultados do BCP.
Apesar de boas indicações ao nível da Margem Financeira, com mais 14,6%, ou sejam cerca de mais 102,7 M de Eur, tudo o restante foi desastroso.
Encontro 4 pontos criticos, todos profundamente negativos:
1º Imparidade de crédito elevadissima, com registo de imparidade de -562,1 M de Eur (face a -384,2 M de Eur no semestre homologo de 2010), devido a fortes desvalorizações dos colaterais de garantia;
2º Resultados de aplicações ...
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Foram criticamente maus os resultados do BCP.
Apesar de boas indicações ao nível da Margem Financeira, com mais 14,6%, ou sejam cerca de mais 102,7 M de Eur, tudo o restante foi desastroso.
Encontro 4 pontos criticos, todos profundamente negativos:
1º Imparidade de crédito elevadissima, com registo de imparidade de -562,1 M de Eur (face a -384,2 M de Eur no semestre homologo de 2010), devido a fortes desvalorizações dos colaterais de garantia;
2º Resultados de aplicações financeiras negativos de -9 M de Eur, face a lucros de 320 M de Eur neste item no semestre homologo de 2010;
3º Fortissimo valor de Imposto Diferido Activo de 221,5 M de Eur, positivo e que acresceu aos lucros (ao contrario do habitual, em que o Imposto IRC é negativo e diminui os lucros); sem este benefício fiscal, o BCP teria prejuizo no 1º semestre de 2011 de -63,8 M de Eur (em vez do lucro de 88,4 M de Eur que anunciou); mas então qual a origem deste beneficio fiscal? O Banco explica com a reestruturação de participações, o que conjugando com outra informação publicada tambem hoje, em comunicado, de que as operações na Europa, Romenia, Polonia, e Grecia, passaram para não "core", ou sejam passaram para disponiveis para venda, então como são operações que irão dar previsivelmente prejuizo contabilistico, então registou-se já o beneficio fiscal de 221,5 M de Eur de poupança de IRC que essas vendas irão proporcionar, o que quer dizer que o BCP está a assumir perdas contabilisticas de Yx0,25=221,5 M de Eur, pelo que essas perdas são de Y=886 M de Eur que aí virão, mais um drama;
4º O lucro em Portugal foi assustadoramente mau: apenas 24 M de Eur no 1S2011, uma queda abrupta de -82,6% face aos 137,9 M de Eur no 1S2010;
Assim, o BCP teve prejuizo de -63,8 M de Eur sem contar com o beneficio fiscal que planeia ter com o registo contabilistico do prejuizo da venda das operações conjuntas na Europa.
Avaliação: Na base de lucros brutos anuais de 112 M de Eur, sem beneficio fiscal, com crescimento anual de 6%, o meu modelo de discounted cash flow, dá um target de cada uma das actuais 7,2 mil milhões de acções, de 0,24 Eur.
E assim, com este meu novo target de 0,24 Eur (em forte desvalorização dos meus anteriores 0,474 Eur), recomendo: vendam tudo, o mais rápido possível. Ou seja, sell-off no BCP, pois tem potencial de desvalorização de 21,3% face á cotação de fecho de hoje.
BCP: Mau resultado, 4 pontos criticos. Reestruração cria beneficio fiscal, preanunciando prejuizo para vendas da Grecia, Polonia, Roménia. Target 0,24 Eur (antes 0,474 Eur). Vender FORTE e RÁPIDO.
Foram criticamente maus os resultados do BCP.
Apesar de boas indicações ao nível da Margem Financeira, com mais 14,6%, ou sejam cerca de mais 102,7 M de Eur, tudo o restante foi desastroso.
Encontro 4 pontos criticos, todos profundamente negativos:
1º Imparidade de crédito elevadissima, com registo de imparidade de -562,1 M de Eur (face a -384,2 M de Eur no semestre homologo de 2010), devido a fortes desvalorizações dos colaterais de garantia;
2º Resultados de aplicações ...
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Foram criticamente maus os resultados do BCP.
Apesar de boas indicações ao nível da Margem Financeira, com mais 14,6%, ou sejam cerca de mais 102,7 M de Eur, tudo o restante foi desastroso.
Encontro 4 pontos criticos, todos profundamente negativos:
1º Imparidade de crédito elevadissima, com registo de imparidade de -562,1 M de Eur (face a -384,2 M de Eur no semestre homologo de 2010), devido a fortes desvalorizações dos colaterais de garantia;
2º Resultados de aplicações financeiras negativos de -9 M de Eur, face a lucros de 320 M de Eur neste item no semestre homologo de 2010;
3º Fortissimo valor de Imposto Diferido Activo de 221,5 M de Eur, positivo e que acresceu aos lucros (ao contrario do habitual, em que o Imposto IRC é negativo e diminui os lucros); sem este benefício fiscal, o BCP teria prejuizo no 1º semestre de 2011 de -63,8 M de Eur (em vez do lucro de 88,4 M de Eur que anunciou); mas então qual a origem deste beneficio fiscal? O Banco explica com a reestruturação de participações, o que conjugando com outra informação publicada tambem hoje, em comunicado, de que as operações na Europa, Romenia, Polonia, e Grecia, passaram para não "core", ou sejam passaram para disponiveis para venda, então como são operações que irão dar previsivelmente prejuizo contabilistico, então registou-se já o beneficio fiscal de 221,5 M de Eur de poupança de IRC que essas vendas irão proporcionar, o que quer dizer que o BCP está a assumir perdas contabilisticas de Yx0,25=221,5 M de Eur, pelo que essas perdas são de Y=886 M de Eur que aí virão, mais um drama;
4º O lucro em Portugal foi assustadoramente mau: apenas 24 M de Eur no 1S2011, uma queda abrupta de -82,6% face aos 137,9 M de Eur no 1S2010;
Assim, o BCP teve prejuizo de -63,8 M de Eur sem contar com o beneficio fiscal que planeia ter com o registo contabilistico do prejuizo da venda das operações conjuntas na Europa.
Avaliação: Na base de lucros brutos anuais de 112 M de Eur, sem beneficio fiscal, com crescimento anual de 6%, o meu modelo de discounted cash flow, dá um target de cada uma das actuais 7,2 mil milhões de acções, de 0,24 Eur.
E assim, com este meu novo target de 0,24 Eur (em forte desvalorização dos meus anteriores 0,474 Eur), recomendo: vendam tudo, o mais rápido possível. Ou seja, sell-off no BCP, pois tem potencial de desvalorização de 21,3% face á cotação de fecho de hoje.
Lose your opinion, not your money
pc05 Escreveu:yabadoo Escreveu:Na minha opinião, após o folego matinal está a voltar ao 'normal'. O Psi, a Europa e sector bancário também não ajudam nada a que suba mais. Rentrei curto a .305
stop a .326
Acho muito arriscado, basta os EU aprovarem o teto da dívida e ....
Hj ainda ñ vão aprovar. Sabem que têm tempo... até 2 Agosto
"Para venceres nos mercados, como na vida, terás de vencer primeiro a tua angústia."
Na minha opinião, após o folego matinal está a voltar ao 'normal'. O Psi, a Europa e sector bancário também não ajudam nada a que suba mais. Reentrei curto a .305
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