Um Europeu que foi roubado
Qualquer homem de negócios sabe que o seu negócio não depende apenas da minha insolvencia, depende também da potencial insolvencia de todos os seus clientes.
Obviamente que se eu der uma abébia a Portugal os outros que estão mal também querem essa abébia, e obviamente quem está bem deixa de se esforçar para bem estar para também se aproveitar dessa mesma abébia.
Qual a motivação para estar bem? Vamos premiar as falcatruas da Grécia? Vamos premiar o desgoverno português? Vamos premiar a alavancagem Irlandesa?
E já agora, experiemente deixar de pagar a sua casa, ou o seu carro ao banco para ver se lhe perdoam a dívida já que o negócio dos bancos dependem da sua solvencia...
Obviamente que se eu der uma abébia a Portugal os outros que estão mal também querem essa abébia, e obviamente quem está bem deixa de se esforçar para bem estar para também se aproveitar dessa mesma abébia.
Qual a motivação para estar bem? Vamos premiar as falcatruas da Grécia? Vamos premiar o desgoverno português? Vamos premiar a alavancagem Irlandesa?
E já agora, experiemente deixar de pagar a sua casa, ou o seu carro ao banco para ver se lhe perdoam a dívida já que o negócio dos bancos dependem da sua solvencia...
http://marketapprentice.wordpress.com
Para muito errar e muito mais aprender!
"who loses best will win in the end!" - Phantom of the Pits
Nota: As análises apresentadas constituem artigos de opinião do autor, não devendo ser entendidos como recomendações de compra e venda ou aconselhamento financeiro.
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K. Escreveu:Se o meu negócio depender da sua solvência vou ter de lhe perdoar parte da dívida. Qualquer homem de negócios sabe isso.
Por exemplo:
Sou dono de uma tasca de bairro, que só tem 10 clientes . Se eles são os unicos clientes, então o meu negócio depende da disponibilidade financeira deles. Logo, em alturas difíceis, vou ser obrigado a perdoar algumas dívidas, pois é mais vantajoso para mim fazê-lo (afinal de contas o meu rendimento depende desses clientes, logo não os posso perder).
É esta a posição da Alemanha, Holenda, Austria e Finlândia. Dependem dos países do sul para escoar os seus produtos, logo têm de garantir a sua solvência destes (de outro modo têm de competir com a China nos mercados globais).
Atenção que, na minha história, o narrador é um Alemão (o último a quem levam tudo).
Não há nenhum ladrão aqui: é simplesmente a passagem de um jogo em que todos ganham, para outro em que todos perdem.
Pois é, mas se alguém pedir emprestada uma quantia que sabe quenão vai conseguir pagar, passamos para o domínio da má-fé...

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Se o meu negócio depender da sua solvência vou ter de lhe perdoar parte da dívida. Qualquer homem de negócios sabe isso.
Por exemplo:
Sou dono de uma tasca de bairro, que só tem 10 clientes . Se eles são os unicos clientes, então o meu negócio depende da disponibilidade financeira deles. Logo, em alturas difíceis, vou ser obrigado a perdoar algumas dívidas, pois é mais vantajoso para mim fazê-lo (afinal de contas o meu rendimento depende desses clientes, logo não os posso perder).
É esta a posição da Alemanha, Holenda, Austria e Finlândia. Dependem dos países do sul para escoar os seus produtos, logo têm de garantir a sua solvência destes (de outro modo têm de competir com a China nos mercados globais).
Atenção que, na minha história, o narrador é um Alemão (o último a quem levam tudo).
Não há nenhum ladrão aqui: é simplesmente a passagem de um jogo em que todos ganham, para outro em que todos perdem.
Por exemplo:
Sou dono de uma tasca de bairro, que só tem 10 clientes . Se eles são os unicos clientes, então o meu negócio depende da disponibilidade financeira deles. Logo, em alturas difíceis, vou ser obrigado a perdoar algumas dívidas, pois é mais vantajoso para mim fazê-lo (afinal de contas o meu rendimento depende desses clientes, logo não os posso perder).
É esta a posição da Alemanha, Holenda, Austria e Finlândia. Dependem dos países do sul para escoar os seus produtos, logo têm de garantir a sua solvência destes (de outro modo têm de competir com a China nos mercados globais).
Atenção que, na minha história, o narrador é um Alemão (o último a quem levam tudo).
Não há nenhum ladrão aqui: é simplesmente a passagem de um jogo em que todos ganham, para outro em que todos perdem.
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- Registado: 28/5/2008 1:17
Ah, esses egoístas...
Andaram a trabalhar, a estudar e a juntar dinheiro com malévolas intenções premeditadas.
Meteram-nos uma arma na cabeça para aceitarmos o dinheiro deles emprestado e depois ainda tiveram a arrogância de nos venderem bens de luxo que nós coitadinhos nem imaginamos que eram supérfluos...
Quando a nossa dívida chegou a um montante tal que ninguém mais queria nos emprestar dinheiro, vieram em nosso auxílio sim senhor, mas, imaginem só, ainda querem cobrar juros pelo privilégio de nos salvar!
Vieram cá sem mais nem menos e em um par de semanas desenharam um plano de reformas que em décadas não tínhamos conseguido gizar. E tudo isso sem sequer nos chamar para um grupozito de estudo, uma missão interdisciplinar especial, uma comissão parlamentar. Sem uma jantarada que fosse!
Egoístas! Porcos, feios e maus!
Haja paciência...
Andaram a trabalhar, a estudar e a juntar dinheiro com malévolas intenções premeditadas.
Meteram-nos uma arma na cabeça para aceitarmos o dinheiro deles emprestado e depois ainda tiveram a arrogância de nos venderem bens de luxo que nós coitadinhos nem imaginamos que eram supérfluos...
Quando a nossa dívida chegou a um montante tal que ninguém mais queria nos emprestar dinheiro, vieram em nosso auxílio sim senhor, mas, imaginem só, ainda querem cobrar juros pelo privilégio de nos salvar!
Vieram cá sem mais nem menos e em um par de semanas desenharam um plano de reformas que em décadas não tínhamos conseguido gizar. E tudo isso sem sequer nos chamar para um grupozito de estudo, uma missão interdisciplinar especial, uma comissão parlamentar. Sem uma jantarada que fosse!
Egoístas! Porcos, feios e maus!
Haja paciência...

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- Registado: 29/11/2007 9:30
- Localização: 14
Pela mesma lógica vou pedir dinheiro emprestado ao K, o qual ele empresta-me pois tenho bens suficientes para cumprir as dívidas.
Mais tarde deixo de poder pagar, o K tenta reaver o seu dinheiro renegociando a minha dívida e aproveito para dizer que fui roubado e que sois todos uns egoistas!
Mais tarde deixo de poder pagar, o K tenta reaver o seu dinheiro renegociando a minha dívida e aproveito para dizer que fui roubado e que sois todos uns egoistas!
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Nota: As análises apresentadas constituem artigos de opinião do autor, não devendo ser entendidos como recomendações de compra e venda ou aconselhamento financeiro.
Para muito errar e muito mais aprender!
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Nota: As análises apresentadas constituem artigos de opinião do autor, não devendo ser entendidos como recomendações de compra e venda ou aconselhamento financeiro.
epa, desculpem lá, mas está-se a entrar no campo da loucura!
nós e os gregos é que fomos roubados?
um credor pedir o pagamento da dívida livremente acordada entre as partes é um roubo?
nós pedimos emprestado, não pagamos e os ladrões são os outros????
nós e os gregos é que fomos roubados?
um credor pedir o pagamento da dívida livremente acordada entre as partes é um roubo?
nós pedimos emprestado, não pagamos e os ladrões são os outros????

Free Minds and Free Markets
... forecasting exchange rates has a success rate no better than that of forecasting the outcome of a coin toss - Alan Greenspan (2004)
Um Europeu que foi roubado
UM EUROPEU QUE FOI ROUBADO
Um dia vieram e levaram tudo ao meu vizinho que era Grego.
Como não sou Grego, não me incomodei.
No dia seguinte, vieram e levaram tudo
ao meu outro vizinho que era Irlandês.
Como não sou Irlandês, não me incomodei.
No terceiro dia vieram e levaram a casa do meu vizinho Portugês.
Como não sou Português, não me incomodei.
Mais tarde, levaram o que restava aos outros latinos. Mas eu não sou Italiano nem Espanhol. Sou dos que trabalham e pagam impostos. Por isso não me preocupei.
Agora, levaram-me tudo o que tinha. E não tenho a quem pedir ajuda para o reaver.
19 de Julho de 2011,
K.
Um dia vieram e levaram tudo ao meu vizinho que era Grego.
Como não sou Grego, não me incomodei.
No dia seguinte, vieram e levaram tudo
ao meu outro vizinho que era Irlandês.
Como não sou Irlandês, não me incomodei.
No terceiro dia vieram e levaram a casa do meu vizinho Portugês.
Como não sou Português, não me incomodei.
Mais tarde, levaram o que restava aos outros latinos. Mas eu não sou Italiano nem Espanhol. Sou dos que trabalham e pagam impostos. Por isso não me preocupei.
Agora, levaram-me tudo o que tinha. E não tenho a quem pedir ajuda para o reaver.
19 de Julho de 2011,
K.
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