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Caldeirão da Bolsa

NVDA em local importante

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por MarcoAntonio » 30/10/2003 13:14

Ertai, as Fuel Cell não são novidade e são estudadas pelo menos desde o início da década de 90. Actualmente têm ainda um grave problema que é o de não existir uma forma barata de produzir ou extrair o hidrogénio de que ela necessitam da natureza.

O Futuro tanto poderá passar pelas Fuel Cell como por qq outra tecnologia que o Homem ainda não abordou...

Por vezes ocorre o Homem andar uns 10 ou 20 anos a tentar aperfeiçoar uma tecnologia para a tornar viável e útil e depois... 'num repente' encontra algo melhor que acaba por substituir essa tecnologia falhada...

Há imensos exemplos: eu dou um recente - o CD. Existiram uma data de tentativas para um suporte alternativo ao vinil (lembram-se do D.A.T. por exemplo?). O CD chegou e arrasou com tudo (até extravasou, como muito bem sabemos o domínio da música). E já agora aproveito para pegar novamente na questão da estagnação... Quando usei esse termo, volto a frizar, foi em termos relativos. E mais uma vez, usando o caso do CD, irei exemplificar: o salto do Vinil para o CD é muito maior, tecnologicamente falando, do que do CD para o DVD (apesar do enorme aumento de capacidade). Tecnologicamente falando estamos a falar, no caso do CD e do DVD, praticamente da mesma coisa. O DVD é a apenas na essência, uma melhoría do CD, com maior densidade de informação, vários layers e até o uso das duas faces do disco... O salto do vinil para o CD foi estraordinariamente maior pois saltou-se do analogico para o digital além, é claro, de todas as outras diferenças visíveis como tamanho, peso, densidade de informação, robustez e durabilidade do média, etc...

Em relação aos meios de armazenamente, volto a reiterar o que disse. Há muitas formas alternativas de armazenamento, teoricas, que não têm sido exploradas. Os pen disk são lentos e caros por giga. Os discos rígidos, muito embora em termos quantitativos (quantidade de informação armazenada) tenham vindo a crescer de forma justa, em termos qualitativos a evolução tem sido ao compasso do caracol pois a tecnologia está sempre próxima dos limites mecanicos da arquitectura usada. É claro, os fabricantes fazem um grande festival quando lançam um novo interface com uma largura de banda de 2x a anterior... Mas também é claro que qualquer teste pratico permitirá verificar que o real aumento de performance foi de 5 ou 10%.
:wink:

Bem, mas como este off-topic já vai muito longo, fico por aqui...
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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Da NVIDIA até à ficção científica...

por Profitaker » 30/10/2003 10:37

MarcoAntonio Escreveu:Não... essa evolução terminou, esgotou-se!... Os telemóveis são nalguns casos é pequenos e leves demais que é para os perdermos com facilidade e termos necessidade de comprar outro... :mrgreen:


:lol: :lol: :lol: LOLÃO! :lol: :lol: :lol:


MarcoAntonio Escreveu:Enfim: metem-lhes jogos, camaras, radios... coisas que a maior parte dos utilizadores, passado o efeito novidade, nem vai utilizar. Mas lá vai tudo atrás do novo modelo que tem isto e mais aquilo...


Verdade! e explorando assim, a tendência consumista e supérfula da natureza humana, mas que tem o efeito benéfico de fazer o comércio e a economia funcionarem perpétuamente: Sem a existência do consumo [supérfulo] estaríamos todos perdidos; tudo estagnaria (vide Japão nos últimos 20 anos). Até o progresso científico e tecnológico para criar novos "brinquedos" para vender depende dessa procura. Será o consumo, à luz deste facto, o verdadeiro motor do progresso científico humano? Talvez... o outro é, como foi sempre, a guerra! :shock: - até podemos dizer assim, que o progresso nunca pára, tanto em tempos de guerra como em tempos de paz, apenas orientado para objectivos diferentes! : Sendo assim... viva o consumismo...! :)

Queria só acrescentar que concordo contigo quando dizes que faz falta um novo salto gigantesco nos meios de suporte e armanezamento de dados, no sentido de os tornarem mais capazes, com maior capacidade, menor tamanho e maior velocidade de acesso e escrita. Talvez isso passe pela necessidade de "enterrar" finalmente o disco rígido. Sabes... eu desconfio que isso ainda não aconteceu porque existe uma conspiração das produtoras de discos-rígidos para não desenvolver novos meios, por forma a tentarem "esticar" durante o máximo tempo possível esta refeição fácil (cada novo PC leva um novo disco, e as pessoas também têm o hábito de fazer upgrades periódicos dos seus antigos e pequenos discos), que não é mais do que uma fonte de rendimento estável, como as portagens da Brisa ou da venda de electricidade da EDP, estás a ver a ideia?... é um pouco como o boicote inexplicável à emergência de energias alternativas ao Petróleo - existem muitos "gordos" que dependem do 'status quo' e são adversos a mudanças bruscas e drásticas, e conseguem, por caminhos misteriosos, realmente atrasar esses progressos!... Sabes, em relação aos meios de armanezamento de dados do futuro, há já imenso tempo que eu oiço falar por exemplo, do armanezamento de dados recorrendo à excitação de cristais especiais por via de micro-lasers, o que conseguiria colocar Terabytes num cristal do tamanho de um cubo de açúcar, acessíveis à velocidade da luz... mas... onde está essa tecnologia? Porque não saíram ainda dos laboratórios nem sequer uns míseros protótipos? Talvez porque isso não seria muito bom para a cotação das acções da Seagate, da Western Digital, ou da IBM... e isso não é do interesse de MUITOS. O mercado até não se importa de ajustar as cotações das empresas a certas alterações graduais dos fundamentais das empresas, o problema é que não interessa a muitos, que isso seja feito de um modo abrupto, como aconteceria com o lançamento destas tecnologias totalmente revolucionárias e potencialmente extintoras dos padronizados discos-rígidos. Mas chega de teorias conspirativas... :mrgreen:

Também faz falta um aumento da velocidade de processamento dos dados por parte de novos processadores (e isso tem estado estagnado!), quando um dia houver esse aumento brutal da capacidade de armazenamento, senão, pouco será o avanço real se ele acontecer em apenas um dos campos. Mas digo e repito que eu penso que a verdadeira revolução informática, pensando em termos evolutivos de benefícios para a humanidade, será ao nível do desenvolvimento "emocional" do software, que essas novas tecnologias de hardware poderão permitir. Mas recriar artificialmente uma verdadeira inteligência humana perfeita [ou superior a perfeita?], vai, na minha opinião, requerer um verdadeiro esforço genial, e a acontecer, será tão significativo para a humanidade, como foi a descoberta do fogo, ou da roda! - mas caramba!, reparo que, se essa inteligência for criada um dia à semelhança do homem, terá de ser condicionada ao respeito absoluto das ordens dos seus congêneres biológicos, senão... dar-se-á fácilmente uma usurpação do domínio da Terra da máquina sobre o homem, tal como já foi anunciado pela Ficção Científica, ao estilo de "Terminator" :wink: . É perfeitamente possivel, sim. Porque se uma inteligência for criada com capacidade igual à humana (também ao nível das emoções e instintos entenda-se), vai herdar também todos os nossos defeitos, porque não admitir que ela poderá ainda evoluir para um estádio ainda superior ao da inteligência humana e concluir nessa altura que tem a necessidade de eliminar o "parasita inútil" humano?!...Aterrador!... OK, vamos terminar estes devaneios off-topic por aqui!... :wink:

Sabem... acho que quem precisa mesmo de evoluir é o actual cérebro humano, para se libertar de certos instintos primários e "animalescos" que tanto contribuem para a desgraça do nosso mundo... E se essa evolução for deixada à evolução natural, e nós não interferirmos na nossa própria engenharia genética por forma a acelerarmos o desenvolvimento cognitivo dos nossos descendentes, então talvez apenas daqui a 1 milhãozinho de anos, teremos uma sociedade com seres MAIS humanos, como estamos necessitados! :wink:

Gosto de estar aqui à conversa connvosco, mas agora acabou mesmo, porque passei a noite a escrever nestes fóruns e preciso de dormir! :wink:


Abraços e bons negócios! 8-)
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por Ertai » 30/10/2003 9:53

Quanto ao Descent e o Doom não acho que são assim tão diferentes..
No Descent temos mapas onde podemos andar em todas as direcções e enimigos em 3d, o Doom está limitado a monstros de pixels e mapas 3d onde não pode haver patamares sobrepostos.

Por questões técnicas o Doom tinha esse limite nos Mapas embora já tivesse mesmo um motor convencional 3D

Quanto as novidades de armazenamento... hoje já temos nos laboratórios Pen Disks de 80Gb. Na verdade não á nenhum outro campo como o armazenamento em termos de velocidade de evolução (espaço/capacidade)

Em breve terá o seu novo Nokia a cores com MP3,fotografias, 3geração, ser um Pocket PC ao mesmo tempo onde poderá aceder as cotações em tempo real, fazer ATs em tempo real e fazer trading em tempo real :wink: . E navegar em páginas sem ser no formato WAP mas sim no original.
(e apesar de parecerem inúteis as novidades, em pouco tempo se tornaram standards e ninguem vai passar sem eles :mrgreen: )

Quanto ás baterias é verdade que andou estagnado mas já temos algumas empresas a trabalhar na Fuel Cell
Para já para os portáteis... que irá permitir a um portátil aguentar 6 a 10 horas de funcionamento salvo erro, e no futuro ainda mais.

Ainda estão com problemas em criar pequenas Fuel Cell para telemóveis mas uma vez ultrapassado o problema técnico um telemóvel apenas precisara de uma muda de bateria de mês a mês (se apenas for usado o essencial e não for um telemóvel a usar MP3, televisão,jogos,etc..)

Até nos ecrãs temos os OLEDs (Organic Light Emission Diods) que cortam ainda mais no consumo eléctrico, e tem uma taxa de refrescamento e um brilho equivalentes aos CRTs

Agora sem dúvida a curto prazo o maior avanço vai para os telemóveis que se tornarão pequenos brinquedos que irão fazer quase tudo! Veja só os modelos projectados para 2004 para imaginar o que sairá lá para 2006...

Abraços
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por MarcoAntonio » 30/10/2003 2:11

Volto só a frizar um aspecto: o Wolfenstein é um falso 3D (praticamente só usa 2D e depois dois ou três truques para dar um realista).

Não existiam níveis (passava-se tudo no plano) e os «bonecos» (os monstros) era tb elas «figuras planas». Claro está que na altura era espetacular... enfim, era o que havia e era sensacional...
:mrgreen:

Mas de 3D não tinha praticamente nada...

Foi, é claro, o motor de arranque para se fazer coisas melhores e mais perfeitas como o Doom, e mesmo este de 3D tinha muito pouco, e mais tarde o Quake e similares...

E o jogo que referi (o Descent) foi dos primeiros realmente totalmente 3D (não confundir 3D com simulação de 3D como é o caso do Doom, por exemplo).
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por MarcoAntonio » 30/10/2003 2:00

Ertai,

quanto às datas provavelmente tens razão porque eu referi-me às datas de memória usando «marcadores de memória» como a compra do meu primeiro PC, o ano em que entrei para a Faculdade, o ano em que abri a empresa e outros marcadores de memória identicos... e só agora me dei conta que estava a fazer as contas com dois anos de erro... portanto... tirem dois anos a tudo o que eu disse... :D

Por exemplo, onde eu falava de 93... estava a querer referir-me a 91 na realidade... enfim, erros de cálculo.
:mrgreen:

Quanto à estagnação, eu não falei de uma estagnação do 3D mas da tecnologia em geral em que não saiem coisas relativamente inovadoras (em grande parte porque já não há muito para inventar ou o que há já não tem grande impacto). Se formos falar dos 3D, é óbvio que de xis em xis meses sai uma placa com mais não sei qnts FPS e com mais não sei qnts efeitos...

Mas isso não é nada comparado com a revolução que se deu em meados da década de 90...

O profitaker tocou em vários pontos sensíveis e que estão na base da minha opinião (mas não só, pois não me refiro só aos limites humanos... por exemplo, a nível de hardware ainda continuamos presos a arquitecturas das motherboards muito convencionais, os discos rígidos continuam a usar praticamente a mesma tecnologia e a performance não deu um grande salto apesar dos muitos nomes que os interfaces já receberam por minusculas melhorias tecnologicas sem qq impacto... o que é preciso mesmo é uma <b>nova tecnologia de armazenamente</b>... isto só para citar um simples exemplo).

A informatica em termos de software está a chegar a um limite que tem a ver com o ser humano (ainda há pouco tempo postaram aqui, penso que o Ulisses, sobre um analista americano que num seu comentário off-topic comentou a nova versão do software de imagem que, na dificuldade de colocar coisas novas, acabaram por estragar a consistente versão anterior... enfim, é um caso paradigmático e nada único).

A informatica em termos de hardware, as arquitecturas actuais estão-se a esgotar sendo necessário procurar novos caminhos, novas ferramentas, novos materiais... que realmente revolucionem o PC e permitam à informatica dar novo salto.

É claro que quando falei em estagnação foi em termos relativos...

Por exemplo: eu digo o mesmo dos telemóveis (cuja grande evolução deu-se em minha opinião nos finais dos anos 90... um pouco mais tarde que na informatica).

É claro que todos os meses lançam telemóveis novos: mais mais pequenos? mais leves? com baterías que duram mais?

Não... essa evolução terminou, esgotou-se!... Os telemóveis são nalguns casos é pequenos e leves demais que é para os perdermos com facilidade e termos necessidade de comprar outro... :mrgreen:

Enfim: metem-lhes jogos, camaras, radios... coisas que a maior parte dos utilizadores, passado o efeito novidade, nem vai utilizar. Mas lá vai tudo atrás do novo modelo que tem isto e mais aquilo...
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por Ertai » 30/10/2003 1:34

Vi este tópico e reparei que tinha MESMO que dizer algo :twisted:

A principal razão pela qual começei a interessar-me por bolsa foi a Nvidia... já desde o inicio dos lançamentos das Geforces que fui prestando atenção á cotação e desde então nesses 3 aninhos acertei em cheio nos melhores momentos de entrada e saída, sem perceber patavina de mercados até muito recentemente

Em tempos já vivi e respirei Doom, Quake, Nvidia, 3d, OpenGL, etc.. :roll:

Vou por algumas correcções quanto ao post do Marco António..

-O primeiro Doom, versão Shareware saiu em 1993

-O Wolfenstein foi em 1991!!! Por isso já em 91 tinhamos o nascer dos FPS 3D que hoje são tão populares.

-Por isso quando vi aqui a dizerem que em 95 saiu o Doom... muito errados, em 1996 Saiu Já o primeiro QUAKE!

-Em 1997 o Quake2... ou seja, na verdade a primeira explosão de efeitos 3d e a primeira placa 3dfx surge em 1996 embora ainda bastante primitivos..

Diria que em 1998 com o lançamento da "explosiva" Riva TNT da Nvidia foi o verdadeiro catapultar da empresa para a Nº1 atingindo e ultrapassando a Rival Voodoo 2 da 3dfx que fazia maravilhas na altura.

A 3dfx rapidamente foi atingida pois andou um par de anos sem introduzir novidades tecnológicas e até limitar-se aos 16bits com as placas que lança até 1999. :P

Ao contrário do que vi aqui escrito na verdade a evolução 3d dos jogos NÃO estagnou de grosso modo..
Só nestes últimos anos (2002/2003) os efeitos especiais, shaders, etc.. 3D estão neste momento a atingir perto do nível de detalhe oferecido por grandes produções cinematográficas da Pixar, entre outras..

Não falo de potência bruta de cálculo mas sim de aspecto visual, e diria que não demorará mais que 3 anos para atingirmos o nível de detalhe em jogos de computador que vemos hoje em dia nos filmes de hollywood.

Por exemplo entre 1999 e 2003 a capacidade dos CPUs e inovação dos PCs pode não ter sido fenomenal, mas na parte que toca a Placas gráficas foram saltos "quânticos" na performance 3D e efeitos especiais aplicados aos polígonos.

E agora parando de falar da indústria de software de entretenimento, gostaria aqui de dar relevo á ATI, a concorrente da NVIDIA que também está cotada no NASDAQ: ATYT

Que desde Abril teve uma valorização de 300% +- :mrgreen:

Se querem investimentos "fáceis" e com bom lucro basta prestar atenção aos fundamentais, lançamentos de placas 3d, e as notícias da NVDA e da ATYT para encaixar uns bons €

Isto aliado á mais básica das ATs tanto a NVDA como a ATYT são autênticas "Market Beaters" se uma pessoa dedicar com calma e a médio prazo o Portfolio apenas a estas duas acções (Intel e AMD também são outras boas opções para juntar ao Portfolio)

Para quem anda bem dentro da industria de jogos e hardware de PCs estas 4 acções são realmente o sonho de qualquer investidor :wink:

Abraços,

Ertai
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por Profitaker » 29/10/2003 21:26

MarcoAntonio Escreveu:Em poucos anos demos uma grande salto... depois, estagnamos, grosso modo.


Toda esta conversa trouxe-me grande nostalgia, e ao abrigo do facto de o proprio moderador estar a incentivar este off-topic, eu vou ousar meter a minha colherada e dar a minha prespectiva tanto do passado e da presente evolução do par software/hardware que o Marco apontou. De facto, o grande salto deu-se na primeira metade da década de 90, tanto a nível do software como do hardware. É importante não esquecer o surgimento da família Pentium, que coincidiu com o final desse período, e ainda não foi referido. É um facto que apartir daí poucos mais avanços notórios se deram, tanto ao nível do Hardware como do Software, mas nós estamos a esquecer-nos de colocar as coisas em prespectiva: por exemplo, um avanço nas placas gráficas de 2 ou 4 cores (CGA) para 256 cores simultaneas no ecran (VGA), é muito mais notório para o utilizador do que um avanço de 256 cores para 16 milhões. Simplesmente é um avanço que passa mais despercebido para o utilizador comum. O mesmo se passou a nível do SOM, com o avanço das capacidades sonoras do PC, do simples tweeter interno, para as placas de som de 8 e 16 bits, a evolução foi brutal para o ouvinte, ao contrário do passo seguinte às primeiras placas sonoras de 16 bits para o presente, que não foi e não é, ainda notório! Na prática, o que se passa, é que apartir de certo ponto, por mais qualidade e pormenor acrescentado tanto a nível sonoro como a nível gráfico, esses acréscimos já não são tão perceptíveis para os órgãos sensoriais do ser Humano, ou pelo menos não o são tanto como foram na revolução técnica destas máquinas na primeira metade da década de 90, e é nesse sentido que eu interpreto a aparente "estagnação" do desenvolvimento informático que o Marco fala em relação ao passado recente.

Mas há um grande e revolucionário avanço que se deu principalmente na segunda metade da década de 90, e que também foi esquecido nesta conversa e não pode sê-lo de maneira nenhuma: foi ela, a disseminação da Internet por entre os utilizadores de computadores pessoais! De facto, eu considero que a NET, esta "rede" mundial que interconecta todos os computadores e por conseguinte, virtualmente todas as pessoas do mundo desenvolvido, foi talvez a maior conquista da informática com vista ao contributo para o progresso humano. Sim, para o progresso humano não só a nível da disseminação da informação e da cultura, como também para o progresso humano ao nível do agregar das sinergias críticas ao nível da opinião pública mundial, para os problemas do mundo em que vivemos, passando pois, assim, a par e passo, a existir gradualmente, a emergência de uma verdadeira comunidade mundial unida, sempre interligada, como se fosse uma grande família, trans-continental, multiracial e multicultural. Sinceramente, a Internet e esta era da informação por ela criada, foram a maior conquista da informática de todos os tempos - e isso vai ser demonstrado cada vez mais no futuro...

Quanto ao futuro da informática, eu não vou fazer previsões porque é muito arriscado fazê-lo neste domínio, mas quero dizer que reconheço que há um limite físico nas capacidades sensoriais do ser humano, que neste momento já estão a ser quase totalmente exploradas pelas máquinas (não obstante, e não excluo o imponderável de, quem sabe, talvez inventarem um PC que liberte "cheiros" ou interactividade ao nível do sentido do "toque" - o que seria um grande sucesso em sites eroticos! :lol: ), pelo que, não obstante algumas surpresas incríveis que este domínio nos poderá trazer, eu acredito que o caminho mais provável de evolução das capacidades da máquina, não se dê ao nível dos estímulos físicos que ela proporciona, mas ao nível da sua capacidade de interactividade emocional com o utilizador, e é claro que estou a falar, como já podem ter adivinhado, do desenvolvimento da inteligência artificial do Software! Mas para tal, terá de existir, como não vai concerteza deixar de existir, uma maior evolução ao nível do Hardware... e neste campo, reconheço que os avanços obtidos no presente não estão ainda a ser suficientes para produzir uma base de desenvolvimento de software inteligente e "emocional" notórios.

E a pergunta fica: será que esta limitação do engenho humano se deve à ainda presente insuficiencia de meios técnicos para dotar a máquina de software com capacidade pensante e emocional, ou será que o engenho humano não consegue outrossim, codificar em linguagem de programação (ou em fórmulas matemáticas, se assim quisermos), o mecanismo do pensamento e dos sentimentos humanos, ainda tão misteriosos para todas as àreas científicas. Teremos finalmente chegado a uma barreira intransponível ou de dificil transposição por parte do desenvolvimento informático? Vamos aguardar. Só o futuro o dirá. :wink: Mas garanto que compro acções da primeira empresa que o conseguir! :wink:

Abraços e Bons negócios. :)
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por MarcoAntonio » 29/10/2003 18:02

Lembrei-me... era o Descent (refiro-me ao Descent «um», claro... depois houve várias versões e evoluções).

Já agora, acerca dos «truques», nessa época usavam-se muitos truques para simular ambientes 3D. Lembro-me tb de outro que fez grande sensação e que parecia muito realista no ambiente 3D que era o Comanche (um simulador de helicopteros)... A superfície 3D que parecia tão realística não era mais do que o mapeamento de um fractal que se repetia infinitamente (quem andasse sempre no mesmo sentido vería a paisagem a repetir-se ao fim de algum tempo). O relevo, em vez de ser definido por mão humana, era gerado por um fractal com cálculos bastante simples (só dessa forma se conseguia um jogo tão rápido e fluído, naquela época, como aquele era).

Hoje não precisamos de nada disso e temos placas gráficas carregadas de RAM encarregues de tratar de praticamente tudo o que é 3D...

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por MarcoAntonio » 29/10/2003 17:56

Camisa, o Wolfenstein (que é o antecessor do Doom) surgiu em 93 ou 94 (e mesmo esse utilizava ainda tecnologia 2D... embora com alguns truques para «parecer» que se tratava de 3D). De qq das formas, fora esses truques, não era muito diferente da tecnologia utilizada nos simuladores (basicos) de automoveis (como o indianapolis 500 ou o primeiro grand prix) ou de aviões que havia na época (que muito embora simulassem um ambiente tridimensional, na pratica e em termos de programação era tudo basicamente 2D).

No Wolfenstein, por exemplo, não existiam níveis (passava-se tudo num só nível... não havia escadas ou elevadores). Esses avanços só foram introduzidos no DOOM (que mesmo nas versões iniciais, que utilizavam o motor do wolfenstein, continuavam a ser basicamente 2D).

Mas mesmo estes jogos são de 92, 93, 94... Dois anos antes não havia nada disso. Foi a partir de 93/94 que se deram os grandes avanços...

Dos primeiros jogos a usar tecnologia verdadeiramente 3D (e inovador) era um jogo de naves que agora me escapa o nome (se me lembra digo, entretanto) que era realmente formidável... dava para jogar em rede (até 8 jogadores) e podia-se andar de pernas para o ar e em qq sentido num ambiente virtual realmente 3D... Esse jogo foi grande sensação na época mas estavamos em 95 ou 96 talvez...

PS: A título de curiosidade, o meu primeiro PC foi também um 286 e salvo erro tb com um disco de 40MB.
:mrgreen:
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por Camisa Roxa » 29/10/2003 17:44

Marco, é só pa dizer que comprei o meu 1º pc em 90, um 286 com 40mb de disco e já nessa altura era VGA com 256 cores! Quanto a 3d havia o Indianapolis 500, o Castle Wolfenstein, e outros do género

Em 93 já haviam 486 e surgiu realmente o Netscape

Em 95 saiu o Doom e foi o marco que ditou o salto dos videojogos para a modernidade e para a necessidade de gráficas com componentes específicos para acelerar gráficos 3D que ficou patente no Quake e respectivos seguidores
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por MarcoAntonio » 29/10/2003 17:30

Já agora, aproveitando esta deixa sobre as placas que não trazem nada de realmente novo (a grande vantagem é tornar as que já estão no mercado mais baratas), a minha opinião é que a informatica já não está a avançar tão rapidamente quanto avançou em meados da década de 90, por exemplo...

Nos finais da década de 90 já se começou a sentir um certo abrandamento apenas disfarçado pela propagação da internet que vivia então a sua fase de democratização e «no final da era dourada» disfarçado ainda pelo pseudo-bug do ano 2000 (que na prática nunca existiu realmente e quem estava por dentro sabia que não iriam existir problemas relevantes com a viragem).

A verdadeira explosão tecnológica deu-se a partir de 93/94 em que realmente apareceram coisas verdadeiramente novas e a uma velocidade alucinante...

Entretanto entrou-se em velocidade cruzeiro e/ou começou-se a criar no consumidor a necessidade de exigir mais... um pouco como acontece hoje nos telemóveis em que as pessoas hoje adquirem um telemóvel novo não pela necessidade do telemovel em si ou porque o anterior deixou de funcionar mas pela necessidade de se manter na moda, de ter o último modelo que trás rádio, leitor de cassetes e gira-discos... e que por acaso, tal como o antigo... também dá para telefonar!
:mrgreen:

Quem fala das Placas Gráficas, fala dos CPU's, fala da arquitectura das motherboards, etc, etc... Quem está atento e tem acompanhado este mercado nos últimos 10/15 anos poderá constatar que estamos a avançar agora muito lentamente quando comparados com os meados da década de 90.
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por Vítor » 29/10/2003 17:13

NVIDIA Puts Its (New) Cards on the Table

NVIDIA tries to hit back at ATi's launch lead with its news enthusiast and mid-range graphics cards: the GeForce FX 5950 Ultra and the FX 5700, respectively. Does NVIDIA raise the bar for highend and mid-range graphics performance? Do incremental performance gains that both ATi and NVIDIA's new cards offer really matter in game play? Not that much really, but the very good news is that some really great graphics cards out there will become that much cheaper.
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por Incognitus » 29/10/2003 11:23

surfer, fica a dúvida de como é que num sector que tanto pode mudar em 3 anos, alguém se predispõe a pagar um múltiplo que implica estabilidade e crescimento durante 50.

Não há dúvida que as mesmas pessoas que compram pequenas partes de negócios que não controlam a múltiplos incríveis, jamais fariam o mesmo a comprar a totalidade de um negócios que controlassem.

Ou seja, ninguém compra estas acções por elas representarem uma parte do capital de uma empresa.
 
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por Surfer » 29/10/2003 11:06

«Só uma correcção ao que o Surfer referiu, penso que ele se equivocou nas datas, a 3DFX é dos finais dos anos 90...»

«É que isto da informatica evoluiu tão rapidamente que somos levados a pensar que as coisas se passaram há mais tempo do que se passaram na realidade.»

É isso mesmo Marco enganei nas datas, neste sector tudo passa a grande velocidade, aqui 2 ou 3 anos de tecnologia parecem uma década.

Já agora Incognitus, a Asus (rival da MSI em desevonvimento de hardware de entretendimento, multimédia) que até á pouco tempo só vendia produtos com chipset da NVIDIA, vende agora também produtos com chipset da...ATI e correm rumores que a MSI avance no mesmo sentido.

Abraço!
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por Incognitus » 29/10/2003 10:47

Já agora, a NVDA tb perdeu a sua aliada MSFT, já que a próxima X-Box vai ser equipada com hardware da ATI.

A NVDA (acção) aguenta-se bastante bem porque é uma tech bem conhecida. Se não fosse uma tech já se tinha despenhado para 10-20% do preço actual, tais as ameaças que enfrenta da ATI, isto MESMO que ela depois eventualmente vencesse a guerra.
 
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por MarcoAntonio » 29/10/2003 2:52

A título de curiosidade, a NVIDIA foi pioneira (e creio mesmo que as 3DFX só surgiram depois). Eu tive em meados dos anos 90 (1995 ou por aí) a primeira placa gráfica equipada com um chip da NVIDIA (o NV1) isto ainda antes das 3DFX proliferarem...

A placa era vendida pela extinta (mais uma) Diamond e a tecnologia 3D era inovadora e performante (não havia na altura nada que se lhe comparasse). Tinha no entanto um grave problema: usava tecnologia proprietária e não era compatível com o DirectX (que estaría ainda para vir). Ou seja, faltava-lhe a compatibilidade e os produtores de jogos tinham de desenhar os jogos especialmente para aquela VGA (como se de uma consola se tratasse).

Só uma correcção ao que o Surfer referiu, penso que ele se equivocou nas datas, a 3DFX é dos finais dos anos 90... No início da década de 90 os browsers de internet eram em modo de texto - o Mosaic era a sensação da altura... permitia ver imagens nos sites de internet, imaginem só! - e os jogos de PC... bem, os jogos de PC, era tudo 2D... e fraquinho.

É que isto da informatica evoluiu tão rapidamente que somos levados a pensar que as coisas se passaram há mais tempo do que se passaram na realidade. Em 1993 (há 10 anos, portanto) não se falava do Internet Explorer (creio que o Netscape apareceu nessa altura) e os jogos de PC eram incrivelmente basicos (claro está que na altura eram uma sensação) pois regra geral eram 2D, tinham umas 16 cores e não tinham outro som que não fosse uns tic-tic-tic emitidos pelo speaker do PC (que hoje em dia só se ouve quando o PC arranca e ele faz um 'solitário e nostálgico'... <i>BIP</i> :mrgreen: ).
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por Ulisses Pereira » 29/10/2003 2:49

Tinha acabado de passar pela NVDA, na minha ronda nocturna de gráficos americanos, quando li o teu post. Não podia concordar mais. Belíssimo "breakout".... :)

Um abraço,
Ulisses
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Ulisses, não achas que...

por u2u » 29/10/2003 2:30

... hoje a NVDA quebrou de forma muito consistente a sua linha de tendência decrescente?

Entrei nela há duas cerca de duas semanas nos 16,5 e parece que hoje finalmente conseguiu voar.

Obrigado pelos comentários.

Um abraço

u2u
 
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Ulisses....

por Surfer » 19/9/2003 15:25

Já agora um comentário sobre a Nvidia.

A Nvidia está neste momento a passar pela fase mais complicada desde a sua existência (relativamente curta)e o desafio é deveras complicado uma vez que é o futuro da empresa que está em causa.

Apôs a criação da empresa desde meado do inicio dos anos noventa o mercado era dominado pela extinta 3DFX nomeadamente na área dos jogos para PC, a Nvidia rapidamente dominou o mercado com o surgimento dos famosos chipsets gráficos «Geforce".A 3DFX revelou-se impotente para ombrear com uma tecnologia tão inovadora e muito superior ás caracteristicas que as suas placas ofereciam.

A 3DFX perdeu mercado rapidamente e numa industria em que só existe trono para um só "Rei", a empresa começou rapidamente a revelar problemas financeiros e uns poucos anos mais tarde a Nvidia adquiriu a 3DFX.

Agora a Nvidia está na mesma posição da 3DFX no passado, dominou o mercado até ao ano passado, perdeu a liderança do chipset mais potente do mercado e está progressivamente a perder nas vendas dos seus produtos para a..... ATI.

A ATI com as suas placas gráficas da série 9000 (geforces-killers) está na frente e a ganhar terreno no mercado gráfico 3D à....velocidade da luz!!!

No entanto a Nvidia tem hoje trunfos que a 3DFX no inicio da década de noventa não tinha porque a industria gráfica 3D e o mercado ainda estavam num periodo "embrionário". A Nvidia hoje tem várias e fortes parceirias nomeadamente com a Intel, Microsoft(X-box), MSI (maior produtor mundial de hardware de entretendimento), mas enesta industria só "toca" quem tem unhas ou seja só um pode ser Rei.

O ano passado quando a ATI lançou as suas «geforce-killers» destronou a Nvidia em termos de performance e qualidade dos seus produtos, a Nvidia respondeu com dois lançamentos de chipsets que revelaram-se insuficientes, o 1º foi simplesmente desastroso (limitou a produção a 100.000 exemplares) ao ponto de que passado 1 mês do lançamento que supostamente iria ultrapassar a sua rival, anunciou o lançamento de um 2º chipset reconhecendo o erro.

Actualmente o ultimo chipset da Nvidia ainda revela-se inferior ao seu rival e aguarda-se até ao final deste ano uma nova tentativa da Nvidia à altura ou ultrapassar a ATI. O problema é que a ATI também vai ter novidades para breve e promete segundo a empresa, supreender o mercado.

Estará a Nvidia preparada para o desafio?!

Abraço
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NVDA em local importante

por Ulisses Pereira » 19/9/2003 14:29

Deixo aqui os gráficos da NVDA, uma das mais voláteis acções do Nasdaq, pois está muito próxima da sua linha de tendência descendente. Se quebrar, em fecho, esta linha (que actualmente se encontra nos 20,06 dólares), poderá dar um belo sinal para as posições longas.

Ulisses
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