Ao minuto: EUA atacam Irão. Trump fala em "sucesso militar" e MNE iraniano em "guerra perigosa"

[migluso]

E o mais aterrador é que, mesmo com uma medida brutal e extraordinária destas, a ambição é termos um défice de 5.9%!
E se agora é este coro de protestos, esperem até as corporações começarem a ser atingidas (espero que haja coragem).

Estão a começar ao contrário. Exactamente como os socialistas. Pela via mais fácil, os impostos. Estes, para além de funcionarem como um sinal de facilitismo transmitido aos gestores e directores públicos que têm que reduzir a despesa pública, prejudicam seriamente o crescimento.

kpt,

Distribuir o 13º e o 14º pelos doze meses não era a mesma coisa.

Ao empregador permitiria uma maior facilidade na gestão da tesouraria.

Para o empregado significaria uma subida no vencimento correspondente a metade da taxa de juro dos depósitos a prazo, pressupondo que aplicaria (poupança) o montante dos dois subsídios num DP e apenas os gastaria (consumo) nas férias e no Natal.

[artista_]

Sim, tens razão Elias, ainda assim é um imposto extraordinário... supostamente!

Não quero dar a idéia de que o estou a defender, de certa forma estou, mas a minha posição, por enquanto, é mais a de lhe dar o benefício da dúvida... e ter fé que corra bem! Isto já chegou à "fé"!

[bboniek33]

Não tenho subsidio de férias nem de natal.
Não tenho direito a subsidio de desemprego.
Vou pagar 4.000 € de IRS.
E ainda querem que pague mais por não receber subsidio de natal ?

A medida não tem nada a ver com o Subsídio de Natal. Este subsídio está a ser usado como referência para dourar a pílula fazendo com que incida numa altura em que a maioria das pessoas têm um rendimento extra disponível.

Acho é piada aos comentários que agora aparecem que não vi quando as medidas a doer eram só sobre os funcionários públicos e os reformados como se estes tivessem sido os únicos a "viver acima das suas possibilidades". Agora que a medida é justa e toca a todos, ai Jesus!...

oscar

Tal e Qual !!!

[oscar.coelho]

Não tenho subsidio de férias nem de natal.
Não tenho direito a subsidio de desemprego.
Vou pagar 4.000 € de IRS.
E ainda querem que pague mais por não receber subsidio de natal ?

A medida não tem nada a ver com o Subsídio de Natal. Este subsídio está a ser usado como referência para dourar a pílula fazendo com que incida numa altura em que a maioria das pessoas têm um rendimento extra disponível.

Acho é piada aos comentários que agora aparecem que não vi quando as medidas a doer eram só sobre os funcionários públicos e os reformados como se estes tivessem sido os únicos a "viver acima das suas possibilidades". Agora que a medida é justa e toca a todos, ai Jesus!...

oscar

[marcoj]

Estranho as tuas palavras.

Efectivamente abstive-me. Dou a cara por isso (coisa que, diga-se, muito poucos fazem entre os cerca de 4 milhões de abstencionistas deste país). E se para a semana houvesse eleições com novos protagonistas abster-me-ia outra vez. Já fui muito criticado neste forum (e fora dele) devido ao facto de me assumir como abstencionista, por uma data de gente que considera que eu faço mal, etc.. Abstenho-me e assumo porque é que o faço. Recordo-te que escrevi neste forum, muito antes das eleições, que não iria votar, e expus as minhas razões, que nada têm a ver com discordar do partido A, B ou C. Têm a ver com o facto de não me rever neste sistema político (se tiveres muita, mas mesmo muita curiosidade, posso ir recuperar o post para o poderes ler).

Não pretendo ter qualquer superioridade moral relativamente a este assunto. Mas nota que não me revejo nas palavras do Cavaco Silva, que disse recentemente que quem não vota depois não tem autoridade moral para criticar. Discordo. Tenho direito à minha opinião e esse direito não me pode ser negado ou retirado por ninguém.

Relativamente ao caso em apreço: temos um primeiro-ministro recém-eleito que quebrou hoje uma promessa, de forma que até considero descarada, à boa maneira do Sócrates - mas a memória dos portugueses é curta, tão curta que já nem tu, aparentemente, te lembravas do que o homem tinha prometido em matéria de impostos.

Diz-me honestamente, Quico: achas que eu não posso comentar, ou sequer alertar, para o facto de ele estar a quebrar uma promessa? Tenho de ficar calado só porque me abstive? Porventura quem se absteve é cidadão de segunda e tem menos direitos? Achas que devemos amordaçar todos os abstencionistas até às próximas eleições, proibindo-os de emitir qualquer opinião sobre o governo do país, até às próximas eleições?

E já agora: porque será que deixamos de ouvir falar da abstenção decorridos dois dias sobre as eleições e só se volta a ouvir falar dele quando se aproximam as eleições seguintes?

1 abraço[/quote]

Acho que tens todo o direito de ter opinião e alertar para o que achas importante, mas posso saber qual é a tua opinião relativamente á medida em si e não em relação á quebra da promessa.

[migluso]

Apenas escrevi - e mantenho - que na campanha o PPC prometeu o contrário. Nada mais.

Falam demais os políticos. Por isso é que o pouco à vontade do ministro das finanças a mim ainda me deu mais confiança que teremos homem para domar os vendedores ambulantes e peixeiras que parecem os políticos profissionais quando querem vender as suas ideias. Publicidade enganosa.

Já o ministro da economia a primeira impressão que me deu foi que gosta de falar aos microfones. Deve estudar os dossiers e falar menos.

Umas palavras para o discurso proteccionista do Cavaco. É vergonhoso para alguém que é economista e que assinou tratados europeus. Se tivesse votado nele sentir-me-ia revoltado, assim é apenas envergonhado.

O ministro das finanças defendeu precisamente o contrário hoje no parlamento.

[tava3]

Não se deixem eludir com esta treta do défice estar pior, o programa da troika já tinha uma folga para esta situação e duvido muito que esta medida já não estivesse pensada. Me engana que eu gosto.

[kpt]

Não tenho subsidio de férias nem de natal.
Não tenho direito a subsidio de desemprego.
Vou pagar 4.000 € de IRS.
E ainda querem que pague mais por não receber subsidio de natal ?

Mas e lá por que não recebes os teus rendimentos por conta de outrem (isto é, não tens parte dos teus rendimentos meramente classificados a título de subsídio de natal) não deves contribuir tal como os outros?

A existência de um subsídio de natal ou de férias é uma mera ilusão. Não é subsídio nenhum, é uma componente da remuneração tal como as outras.

Bem que podiam eliminar os subsídios de férias e de natal, desde que o valor desses subsídios fossem repartidos pelos salários de todos os meses.

Não se ganhava o mesmo? Ganhava-se. Havia subsídio de natal e de férias? Não.

Esqueçam a ideia de que se perderá 50% do subsídio de natal.

O que vai haver é um aumento de imposto incidente sobre TODOS os rendimentos sujeitos a IRS (independentemente de ser o subsídio de natal, de férias, dividendos, juros, etc etc) que será EQUIVALENTE a 50% do subsídio de natal médio português.

Tudo o resto que se diga é pura demagogia.

Portanto, é para todos, independentemente de ser trabalhador dependente ou independente.

O facto de não teres direito a subsídio de desemprego é a única diferença relativamente aos demais.

Mas essa questão vem do passado e não é chamada para o caso.

Tu pagas € 4.000 de IRS mas quem paga € 40.000 também vai levar cacetada.

[Elias]

[quote="artista]
Mas continuo a achar que ele apenas disse que "preferia" tributar o consumo do que o rendimento... eu acho que é um bocado diferente, de dizer que não ia tributar o rendimento. O consumo acho que vai acabar o aumentar o IVA.. o problema é que com tanta austeridade quase não se vêm melhorias nas contas públicas! [/quote]

artista,

Cito:

"Até haver um conhecimento completo da situação financeira portuguesa, não é possível a nenhum responsável dizer que não será necessário mexer nos impostos. Mas se ainda vier a ser necessário algum ajustamento, a minha garantia é de que seria canalizado para os impostos sobre o consumo, e não para impostos sobre o rendimento das pessoas", disse.

Fonte: http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=475483

isto é o que a notícia transcreve. Agora quais foram as palavras exactas, eu não sei...

[Automech]

Este governo só é um engano se não cumprir o acordo com a troika, tal como o anterior nunca cumpriu nenhum PEC. Cumprir o acordo com a troika significa cortar nas despesas.

De resto, engano foi o outro governo. Até ao último suspiro de vida. Mentiram até ao fim sobre a verdade das contas públicas. Deviam estar sentados no banco dos réus.

E o mais aterrador é que, mesmo com uma medida brutal e extraordinária destas, a ambição é termos um défice de 5.9%!
E se agora é este coro de protestos, esperem até as corporações começarem a ser atingidas (espero que haja coragem).

[marcoj]

Mas ai não contava para o défice de 2011;

Bem visto Marco. Não sei como é que irão fazer então.

Na sicn estava um fiscalista a dizer que deve ser por retenção na fonte e/ou um pagamento (género especial por conta) por estimativo sendo o acerto feito no irs em 2012

[artista_]

artista, não me interpretes mal: eu em lado nenhum escrevi que estava contra a medida.

Apenas escrevi - e mantenho - que na campanha o PPC prometeu o contrário. Nada mais.

o Segundo parágrafo já não era uma resposta à tua mensagem, era apenas um resumo da minha opinião sobre o assunto!

Mas continuo a achar que ele apenas disse que "preferia" tributar o consumo do que o rendimento... eu acho que é um bocado diferente, de dizer que não ia tributar o rendimento. O consumo acho que vai acabar o aumentar o IVA.. o problema é que com tanta austeridade quase não se vêm melhorias nas contas públicas!

[Automech]

Mas ai não contava para o défice de 2011;

Bem visto Marco. Não sei como é que irão fazer então.

[MatildeSerrano]

Não tenho subsidio de férias nem de natal.
Não tenho direito a subsidio de desemprego.
Vou pagar 4.000 € de IRS.
E ainda querem que pague mais por não receber subsidio de natal ?

[Elias]

Eu não sou omnisciente por isso não posso ser cabal no que vou dizer, mas sempre ouvi o PPC a dizer que se aproximavam tempos muito difíceis. Inclusive, ouvi-o a dizer, a um popular que o abordou durante a campanha acerca do assunto "impostos", que dada a dificuldade da situação do país, não podia nunca garantir que não haveria aumentos.

Andas distraído. O PPC afirmou e está transcrito em várias notícias que dava a garantia de que a haver aumento de impostos seriam sobre o consumo e não sobre o rendimento.

Por acaso tenho a idéia que ele utilizou a expressão "preferível", uma coisa à outra... mas no ponto em que estamos terão de ir a tudo e muito mais! Eu sinceramente já só quero que alguém (neste momento é o governo PSD/CDS) consiga controlar as contas do país, seja a que custo for... ou seja, concordo com o Quico!

Não tenho qualquer partido, se o Sócrates tivesse ganho ficaria desiludido mas estaria a torcer para ele conseguir dar a volta a isto (acho que não tinha condições para o fazer mas é apenas a minha opinião), estando o PSD e o CDS no governo é por eles que estou a torcer... ainda acho cedo para tirar grandes conclusões sobre a sua prestação, mas até agora não vi nada que me surpreenda!

artista, não me interpretes mal: eu em lado nenhum escrevi que estava contra a medida.

Apenas escrevi - e mantenho - que na campanha o PPC prometeu o contrário. Nada mais.

[marcoj]

A ideia era ter um debate sério já que isto tem impacto na vida das pessoas:

Se vão considerar todos os rendimentos que são englobados no irs , com vão cobrar em relação ao rendimentos de categoria B, F etc já que estes não tem subsidio.
Será uma especie de pagamento por conta tendo em conta os rendimentos de 2010

O mais certo é fazerem-no na declaração de IRS de 2011 que será entregue em Maio de 2012 ou seja, a pessoa receberá menos de reembolso ou pagará mais de imposto.

Mas ai não contava para o défice de 2011;

[Automech]

A ideia era ter um debate sério já que isto tem impacto na vida das pessoas:

Se vão considerar todos os rendimentos que são englobados no irs , com vão cobrar em relação ao rendimentos de categoria B, F etc já que estes não tem subsidio.
Será uma especie de pagamento por conta tendo em conta os rendimentos de 2010

O mais certo é fazerem-no na declaração de IRS de 2011 que será entregue em Maio de 2012 ou seja, a pessoa receberá menos de reembolso ou pagará mais de imposto.

[artista_]

Eu não sou omnisciente por isso não posso ser cabal no que vou dizer, mas sempre ouvi o PPC a dizer que se aproximavam tempos muito difíceis. Inclusive, ouvi-o a dizer, a um popular que o abordou durante a campanha acerca do assunto "impostos", que dada a dificuldade da situação do país, não podia nunca garantir que não haveria aumentos.

Andas distraído. O PPC afirmou e está transcrito em várias notícias que dava a garantia de que a haver aumento de impostos seriam sobre o consumo e não sobre o rendimento.

Por acaso tenho a idéia que ele utilizou a expressão "preferível", uma coisa à outra... mas no ponto em que estamos terão de ir a tudo e muito mais! Eu sinceramente já só quero que alguém (neste momento é o governo PSD/CDS) consiga controlar as contas do país, seja a que custo for... ou seja, concordo com o Quico!

Não tenho qualquer partido, se o Sócrates tivesse ganho ficaria desiludido mas estaria a torcer para ele conseguir dar a volta a isto (acho que não tinha condições para o fazer mas é apenas a minha opinião), estando o PSD e o CDS no governo é por eles que estou a torcer... ainda acho cedo para tirar grandes conclusões sobre a sua prestação, mas até agora não vi nada que me surpreenda!

[migluso]

Dizer que este governo é outro engano como o anterior é absolutamente prematuro e só deixa clara a orientação política dos membros do fórum, por mais que tentem disfarçar.

O défice já fugiu ao acordado com a troika, portanto há que arrepiar caminho rapidamente. Retórica estou eu cheio.

Discordo profundamente com a solução para colmatar a derrapagem orçamental que já se verifica. Já apresentei a minha - trabalhar o mesmo número de horas que se trabalhou na República Checa em 2009.

Chamaram-me explorador. De pobres ainda por cima, pois supostamente é uma medida que só afecta as classes mais baixas. Fico sem argumentos perante tal argumento.

A solução que apresentei é pró crescimento, dado que aumenta a produção e não tem o efeito de retracção do consumo.

Para além disso, dava margem ao governo para em Outubro analisar a execução orçamental e, caso esta não estivesse conforme o memorando, aí sim aplicar a medida que agora anunciou.

Este governo só é um engano se não cumprir o acordo com a troika, tal como o anterior nunca cumpriu nenhum PEC. Cumprir o acordo com a troika significa cortar nas despesas.

De resto, engano foi o outro governo. Até ao último suspiro de vida. Mentiram até ao fim sobre a verdade das contas públicas. Deviam estar sentados no banco dos réus.

[marcoj]

Ainda não percebi é como é que vão cobrar este imposto de modo a reflectir-se no défice de 2011

Faz-se bicha para pagar na CGD ou atravees de Telex-transfer para Berlin.

A ideia era ter um debate sério já que isto tem impacto na vida das pessoas:

Se vão considerar todos os rendimentos que são englobados no irs , com vão cobrar em relação ao rendimentos de categoria B, F etc já que estes não tem subsidio.
Será uma especie de pagamento por conta tendo em conta os rendimentos de 2010

[Lion_Heart]

Passos Coelho garante que não vai subir taxas de IVA

"Iria desiludir se não fizesse o que prometi"

(Pedro Passos Coelho, citado no Negócios Online de hoje.)

Hum... esta afirmação não se aplica aos impostos sobre o rendimento, pois não?

politico é politico.

[bboniek33]

Ainda não percebi é como é que vão cobrar este imposto de modo a reflectir-se no défice de 2011

Faz-se bicha para pagar na CGD ou atravees de Telex-transfer para Berlin.

[Elias]

Passos Coelho garante que não vai subir taxas de IVA

"Iria desiludir se não fizesse o que prometi"

(Pedro Passos Coelho, citado no Negócios Online de hoje.)

Hum... esta afirmação não se aplica aos impostos sobre o rendimento, pois não?

[Lion_Heart]

Medina Carreira ja a seguir na sic noticias

[marcoj]

Ainda não percebi é como é que vão cobrar este imposto de modo a reflectir-se no défice de 2011